segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Poetas Paranaenses Participantes do volume 7 da Antologia: POETA MOSTRA A TUA CARA

Ademir Antonio Bacca • Alcione Sortica • Alson Pereira da Silva • Ana Clara Cabral de Souza Cunha • Ana Irene Moraes Silveira • Ana Luiza Conceição • Andréa Lúcia Guarçoni • Brenda Marques Pena • Carlos Reynaldo • Catulo Fernandes • Christiane Ramos Donato • Cláudia Gonçalves • Consolação Soranço Buzelin • Du Carmona • Eliana Cristina Hencklein • EstherRogessi • Evanir Alves • Francisca Fernandes • Jacqueline Bulos Aisenman • Jaime Katz • Jair Pauletto • Janete Maletich • Jucélia Maria Bastos Armos • Jussara Custódia Godinho • Karla Julia • Luiz Eduardo Gunther • Maira Knopp • Marcelo Wallau • Marcia Peçanha Martins • Maria Lenir Menezes • Marineves Rodrigues • Mario Feijó • Neida Rocha • Nelsi Ines Urnau • Oiára Bit • Paulo Rodrigues • Paulo Walbach Prestes • Regis Coimbra • Renato Gusmão • Roger Tavares • Romeu Andreazza • Sandra Almeida • Sérgio Quintian • Sonia Maria Grillo • Soninha Ferraresi • Suely de Freitas Marti • Telma Moreira • Tonha Aleixo • Vany Campos • Varenka de Fátima Araújo • Vladimir Santos • Walnélia Pederneiras •

Consolação Soranço Buzelin, nome que assina em seus trabalhos, é natural de Juiz de Fora, Minas Gerais. Recebeu o seu primeiro prêmio ainda estudante com a prosa “A Normalista” na Escola Normal de sua cidade natal. Participou de oficinas Literárias em São Paulo (Museu Lasar Segal) e em Curitiba (Centro Feminino de Cultura, Solar do Rosário, Fundação Cultural). De 2000 até 2002 ministrou oficinas de Literatura para crianças na Rua da Cidadania de Santa Felicidade, Curitiba. Em 2004 ministrou oficina para adolescentes no projeto “Agente Jovem” no Campo Comprido, Curitiba. Em 2005 orientou crianças e adolescentes na parte poética das letras das músicas no “Coral Sol Maior” na Universidade Federal do Paraná. Participa como voluntária, em diversos projetos de poesia para crianças nas escolas do Município de Curitiba. Em 2006, editou um livro de poesias, escritas desde a adolescência, o qual recebeu o nome de “Nó de Laço”.

Púrpura Loucura

A loucura salta além vitoriosa
segura, insolente, calma
sedutora expressão insidiosa
enlouquece o ânimo da fraca alma

Algemada na crença indolente
no abismo se afoga e se estraçalha
esquece tudo na razão ausente
cobre a mente com sua mortalha

púrpura loucura de frases recriadas
deixadas outrora, tristes, abandonadas
fala agora em moldes antes restritos

crava espinhos em feridas germinadas
sobrevive em palavras desenfreadas
sobre o papel ... rabisca versos nunca ditos

**

Luiz Eduardo Gunther, catarinense de Concórdia, está vinculado a Curitiba há muitos anos. Juiz do Trabalho, Professor e entusiasta da poesia. Participou da poesia do Brasil volume 9 de 2009. Seus poetas paranaenses preferidos são Helena Kolody e Paulo Leminski.

O Valor das Palavras

As palavras
não têm cor,
não têm cheiro,
não se pegam
com as mãos.

São as palavras,
no entanto,
que consagram
as cores das pinturas,
informam os cheiros
dos perfumes.

E são capazes de,
em qualquer língua,
transmitir pensamentos,
contar histórias.

Permitir o conhecimento
do homem pelo homem
em qualquer parte
do mundo.

**

PAULO ROBERTO WALBACH PRESTES.- Nasceu em Curitiba – Paraná em 28 de abril de 1945 é formado em direito pela Faculdade de Direito Curitiba. Associado do Centro de Letras do Paraná, onde ocupa o cargo de Vice-Presidente. Colabora na editoração da Revista do Centro de Letras, desde 2004, quando a mesma foi relançada após 20 anos de ausência. No ano de 2008, tomou posse, como primeiro ocupante, na Cadeira Patronímica número 29, de Fernando Amaro, considerado o primeiro poeta paranaense, pela Academia Paranaense da Poesia. Escreve por emoção e sentimento - a inspiração vem de DEUS - Dom dos Anjos - é apenas uma questão de momento, e tudo se passa do coração para o papel... Tem o dom da pintura e da fotografia, além da escrita - Premiado e classificado nas três modalidades por diversas vezes, em concursos nacionais, estaduais e locais. Colecionador de miniaturas do mundo inteiro. Em suas poesias, sempre coloca DEUS como o benfeitor e como o homenageado eterno!

O tempo e o Vento

O Tempo que gira na voz do ponteiro,
é o mesmo que vira uma fase lunar;
das horas, minutos de um ano inteiro
que fazem da vida um eterno esperar.

O Tempo transcende o seu próprio andar,
passado foi ontem, se foi tão ligeiro...
Futuro que vemos por trás do luar,
é o hoje que chega como um feiticeiro.

O Vento que sopra, embalado no Tempo,
que vai sorrateiro morar no infinito...
procurar sua alma tão longe perdida!

É o mesmo que vem pelas asas do vento,
que é dado por Deus como um anjo bendito,
tal qual um maestro ao reger-nos a vida!

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XVIII CONGRESSO BRASILEIRO DE POESIA
PROJETO POESIA NAS ESCOLAS - ANTOLOGIAS 2010.

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