quinta-feira, 23 de junho de 2011

Festividades de Premiação do V Concurso Literário "Cidade de Maringá"

A Academia de Letras de Maringá promove neste final de semana em Maringá, com a participação de escritores e poetas de várias partes do país, o encerramento do 5º Concurso Literário Cidade de Maringá.

Está confirmada a presença, entre outros, do escritor Laurentino Gomes, autor dos best Sellers “1808” e “1822”.

Festividades de Premiação do V Concurso Literário "Cidade de Maringá"

Programação aberta ao público:

DIA 24 / junho / 2011 (sexta-feira)
- Noite Cultural no Auditório Hélio Moreira - Paço Municipal (entrada franca)

Início: 19h30. Programação:
  • Lançamento da Coletânea 2011 da ALM.
  • Lançamento do livro com os textos premiados.
  • Lançamento do livro “Diários de Solidão”, de Carlos Brunno Barbosa (Valença – RJ).
  • Lançamento do livro “Contos do Sol Nascente”, de André Kondo (Jundiaí – SP).
  • Apresentação das crônicas premiadas.
  • Espetáculo “Da Semente à Flor”, com o Coral Adulto da Fundação Luzamor.
* O jornalista e escritor Laurentino Gomes irá falar sobre "O Brasil de hoje, o renovado interesse pela história e a necessidade do uso de uma linguagem mais acessível para atrair o novo leitor que está entrando no mercado editorial".

DIA 25 / junho / 2011 (sábado)
- Manhã Cultural no Auditório Joubert Carvalho – Biblioteca Municipal Bento Munhoz da Rocha Netto - Centro (entrada franca)
Início: 09h30. Programação:

  •  Revoada de Trovas.
  •  Apresentação do músico Júlio Enrique Gómez e da poetisa Roza de Oliveira, de Curitiba - PR.
  •  Apresentação do Coral Cocamar.
  •  Meu Amigo Guimarães - Revivendo Guimarães Rosa, com o acadêmico Nivaldo Donizete Mossato.
- 19h30 - Solenidade de Premiação, no Hotel Metrópole – Bristol. Ao término da cerimônia, será servido o jantar, com apresentação do Grupo Novo Trio. Convites à venda na recepção do hotel até 24/06. Valor: R$35,00 (com água e suco inclusos).

* 25 escritores irão receber os troféus que levam os nomes de quatro homenageados: Emilio Germani (trovas), Antonio Mestriner (soneto), Cássia Arruda (poema livre) e Laurentino Gomes (crônica).

* No domingo, às 10h30, no Hotel Metrópole Bristol, Oração Ecumênica em Trovas, de autoria do poeta Antonio Augusto de Assis.

Os vencedores:

Modalidade Trova: Troféu Emílio Germani: Arlindo Tadeu Hagen (Belo Horizonte - MG), Carolina Ramos (Santos - SP), Éderson Cardoso de Lima (Niterói - RJ), Héron Patrício (São Paulo - SP), Josafá Sobreira da Silva (Rio de Janeiro - RJ), José Ouverney (Pindamonhangaba - SP), Márcia J. de Barros Moreira (Juiz de Fora - MG), Maria Helena Oliveira Costa (Ponta Grossa - PR), Maria Lúcia Daloce (Bandeirantes - PR) e Neide Rocha Portugal (Bandeirantes - PR)

Modalidade Soneto: Troféu Antonio Mestriner: Alba Helena Corrêa (Niterói - RJ), Edmar Japiassú Maia (Rio de Janeiro - RJ), Gilson Faustino Maia (Petrópolis - RJ), José Messias Braz (Juiz de Fora - MG) e Lucília Alzira Trindade Decarli (Bandeirantes - PR)

Modalidade Poema Livre: Troféu Cássia Arruda: Antônio Rosalvo R. Accioly (Nova Friburgo - RJ), Carlos Brunno Silva Barbosa (Valença - RJ), Larí Franceschetto (Veranópolis - RS), Roberto Resende Vilela (Pouso Alegre - MG) e Rosana Dalle Leme Celidonio (Pindamonhangaba - SP)

Modalidade Crônica: Troféu Laurentino Gomes: André Telucazu Kondo (Jundiaí - SP), Élbea Priscila de Sousa e Silva (Caçapava - SP), Fábio Augusto Antea Rotilli (Maringá - PR), Renato Benvindo Frata (Paranavaí - PR) e Sebas Sundfeld (Tambaú - SP)

Programa Nossa História: Verdadeira História da Festa Junina

"A.Verdadeira História da Festa Junina" é o tema do programa "Nossa História" deste sábado dia 25 de junho, 7 da noite na rádio E- Paraná am 630.

Há milhares de anos o fogo das fogueiras fez com que os homens se aproximassem em rodas, e asim tiveram início rituais de confraternização. Esta é uma das muitas histórias inéditas contadas neste sábado, 7 da noite durante o programa "Nossa História",que também prestará outras homenagens.

"Nossa história", "a história contada por quem sabe",tem produção e apresentação e Zélia Sell e Guilherme Nascimento e ainda pode ser ouvido pela internet neste horário, acessando:
http://www.rtve.pr.gov.br/

O CINECLUBE ESPOLLETA E O MUSEU GUIDO VIARO CONVIDAM

O CINECLUBE ESPOLLETA E O MUSEU GUIDO VIARO CONVIDAM PARA A EXIBIÇÃO DO FILME

"O BANDIDO DA LUZ VERMELHA", do cineasta ROGÉRIO SGANZERLA.

APÓS A EXIBIÇÃO, COMENTÁRIOS DO CINEASTA PEDRO MEREGE SOBRE O FILME.

02 DE JULHO ( SÁBADO)
(NÃO TEREMOS EXIBIÇÃO NO DIA 25 DE JUNHO, DEVIDO AO FERIADO.)
17 E 30 HORAS.
Entrada Franca
Local: Museu Guido Viaro
Rua XV de novembro 1348 (esquina com General Carneiro )

Daiani Fagundes Faraj
Coordenadora de Eventos

Museu Guido Viaro (AMGV)
(41) 3018-6194

Curitiba - Protótipo de Uma Nova Era, por José Scalon

Fui acordado na madrugada
pela balbúrdia da passarada
e logo entrei em meditação:
Me vi naquela antiga fazenda,
trabalhando na mesma moenda,
atendendo meu senhor patrão.
***
Aqui não é aquele sertão,
mas temos o que lá há de bom:
há musica em todo alvorecer!
Toda rua bem arborizada,
facilita a nossa passarada
para reproduzir e viver.
***
Aqui se acorda de madrugada
com canto alegre da passarada;
o grande barulhento é o sabiá.
Como num verdadeiro catira,
sem ser uma casa de caipira,
ah!...como é bonito este lugar!
***
Não falo daquela minha roça,
do meu sítio da velha palhoça:
falo da mais linda capital!
Aqui nós vivemos sem intriga,
nesta cidade de Curitiba,
que não é minha terra natal.
***
Onde chamam de Boca Maldita,
concentram-se mulheres bonitas,
nossos pintores e grandes poetas.
Promovem-se ali grandes eventos,
que geram os entretenimentos,
que nos mantém em perene festa.
***
Curitiba - tu és linda cidade!
Teu povo de incomum igualdade
pelo civismo e alta educação.
És protótipo de uma Nova Era
de paz e amor que tanto se espera;
em ti, sepulto O MEU CORAÇÃO!
***
José Scalon

Notícias da UBT- Curitiba e Academia Paranaense da Poesia

Aconteceu no ultimo sábado dia 18 de junho de 2011, a terceira reunião mensal da União Brasileira de Trovadores - Seção Curitiba, na oportunidade estiveram presentes inúmeros trovadores e/ou admiradores da trova. A reunião ocorreu na mais perfeita harmonia deliciando os presentes. Além das tradicionais revoadas de trovas, os presentes puderam assistir a belissima apresentação musical do cantor, compositor e poeta Reinaldo Godinho além da magnífica apresentação da pianista Icléia Schulhe. A reunião contou ainda com a entrega de Troféu e Diploma aos classificados no Concurso interno de março/11 com o Tema Surpresa, bem como, com a divulgação dos classificados no concurso interno do mês de maio/11 com o tema Fortaleza.

Abaixo algumas imagens do evento:








Na última terça-feira, dia 21 de junho de 2011, a Academia Paranaense da Poesia reuniu-se no Auditório do Centro de Letras do Paraná, para mais uma Tarde com Música e Poesia. Aberta a reunião os presentes participaram ativamente das atividades, ora com belíssimas declamações ora com encantadoras apresentações musicais.Foi uma tarde festiva que oportunizou aos presentes momentos de intenso deleite.

Abaixo algumas imagens do evento:






quarta-feira, 22 de junho de 2011

UBT-CTBA informa o resultado do Concurso Interno do Mês de Maio de 2011

Tema: FORTALEZA


Vencedor

Desde criança a Poesia
é a minha grande riqueza:
minha fonte de alegria,
minha eterna Fortaleza!
(Roza de Oliveira)

Menção Honrosa

Teu charme, encanto e beleza,
dão aos poetas um tema,
ó encantada Fortaleza,
linda Terra de Iracema!
(Maurício N. Friedrich)

Menção Especial

Crer,amar,doar,sofrer,
verbos de sabedoria.
Só com esses vamos ter
fortaleza todo dia.
(Paulo Roberto Walbach)

Embora não seja forte
e nem possua destreza
em Deus é que busco o norte
e também a fortaleza.
(Paulo Roberto M. Gomes)

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE POESIA HOMENAGEARÁ AFFONSO ROMANO DE SANT’ANNA

A XIX edição do Congresso Brasileiro de Poesia será realizada entre os dias 3 e 8 de outubro próximo, na cidade de Bento Gonçalves e terá como homenageado o poeta Affonso Romano de Sant”Anna.

Como já é tradição, mais uma vez a Capital Brasileira da Uva e do Vinho abrirá suas portas para a caravana de poetas que participarão da décima-nona edição do Congresso Brasileiro de Poesia, um dos maiores encontros de poetas da América.

Os organizadores esperam receber mais de uma centena de poetas vindos dos mais diversos estados brasileiros e representantes de países das três Américas, além da expectativa da presença de representantes da poesia italiana, tendo-se em vista a comemoração do ano da Itália no Brasil.

A programação continuará sendo desenvolvida em sua maior parte dentro das escolas do município, mas diversas atividades deverão ser desenvolvidas no anfiteatro da Fundação Casa das Artes, principalmente o Ciclo de Palestras.

Entre os principais projetos que tradicionalmente compõem a programação oficial do evento destacam-se: “Poesia na vidraça, “Poesia numa hora dessas?, “Uma idéia tece a outra”, além das tradicionais rodas de poesia na Via del Vino.

Junto com o XIX Congresso Brasileiro também serão realizados o XIX Encontro Latino-Americano de Casas de Poetas e a XVI Mostra Internacional de Poesia Visual.

O evento é promovido pela Prefeitura Municipal de Bento Gonçalves, através da Secretaria Municipal de Cultura e é realizado pelo Proyecto Cultural Sur/Brasil, com apoio da Câmara de Vereadores e Sindilojas.

RESULTADO FINAL DOS CONCURSOS-APLA-2011

A Academia Ponta-Grossense de Letras e Artes-Apla, Através de sua presidente, tem a grata satisfação de comunicar O Resultado Final dos Concursos-Apla-2011. Todos os classificados serão comunicados também via postal.

Poesia Clássica: Vencedores:

1º Lugar: "Ainda Mais...": António José B Barroso- Parede- Portugal
2º Lugar: "Lição"- Maria Helena Oliveira Costa - Ponta Grossa - PR
3º Lugar: "Pivô" - Maria Madalena Ferreira- Magé- RJ
4º Lugar: "Roda Gigante" - Reginaldo C De Albuquerque- Campo Grande- MS
5º Lugar: “Amarras De Amor" - Sônia Mª De Faria-Paraisópolis -MG

Menções Honrosas:
- "In-Decisão”: António Dos Santos B Pinheiro-Lisboa - Portugal
- “Eu Sou Assim." - Wanderley R Moreira - Santos- Sp
- "Divina Tragédia" - André Luiz A Costa Amora- Rio de Janeiro-Rj
- “Beleza Pagã - Diamantino Ferreira- Campo Dos Goytacazes-Rj
- “Olhar Para Dentro"-António José B Barroso- Parede- Portugal

Poesia Moderna: Vencedores:

1º Lugar: “A Cor Da Lágrima "- António Dos Santos B Pinheiro -Lisboa- Portugal
2º Lugar: “A Canção De Um Tempo"- Amélia M Raposo Da Luz - Pirapetinga-Mg
3º Lugar: "Um Sentir Diferente "- António José B Barroso- Parede- Portugal
4º Lugar: “Caminhos Diversos "- Gilmar Garcia De Lima - Castro - Pr
5º Lugar: “Profê, Eu Amo Você " - Marivete Souta De Moura - Ponta Grossa -Pr

Menções Honrosas:
- "Cepa Tropeira "- Ana Mairlene M Retko - Ponta Grossa - Pr
- “Os Impressionistas "-Lina Mª Lisboa Da Silva- Belo Horizonte -Mg
- “Um Canto De Amor Nas Ruelas De Assis - Maria Helena Oliveira Costa-Ponta Grossa Pr
- " Tempo Também Chora" - Lucília Alzira T Decarli - Bandeirantes-Pr
- " Alegria De Bolhas " Rosecler A Alves Gomes- Ponta Grossa-Pr

Crônica: Vencedores:

1º Lugar: “A Liberdade Está Em Suas Mãos" - Coracy Teixeira Bessa- Salvador- Ba
2º Lugar:" Efêmero Encanto"- Sônia Mª De Faria- Paraisópolis-M G
3º Lugar: " O Castelinho Encantado"- Ernestina R Rennó - Itajubá-Mg
4º Lugar: " Cotidiano"- Tatiana A Soares Caldas - Rio De Janeiro-Rj
5º Lugar : " Por Que Passar A Vida Sem Ser Notado?"- Tânia Regina Du Bois - Itapema-Sc

Menções Honrosas:
- " Quando Os Reis Iam À Guerra"- Coracy Teixeira Bessa- Salvador-Ba
- " Recordar É Viver" - Abílio Kac - Rio De Janeiro- Rj
- " Máscaras" - Luiz Gondim De Araújo Lins - Rio De Janeiro- Rj
- " Ah! O Brasileiro"- Sônia Maria De Faria- Paraisópolis - Mg
- " Momento De Definição "- Tâia Regina Du Bois- Itapema-Sc

Conto: Vencedores:
1º Lugar : " Esperar...Ou Correr Atrás "- Sônia Mª De Faria -Paraisópolis -Mg
2º Lugar : " Orelha De Pau "- Coracy Teixeira Bessa- Salvador-Ba
3º Lugar: " Didi" - Amélia M Raposo Da Luz - Pirapetinga- Mg
4º Lugar : " O Homem Transparente" -Cecy B Campos - Luiz De Fora-Mg
5º Lugar: " Simplesmente Maria" - Marluce A Ferreira Portugaels- São Paulo-Sp

Menções Honrosas :
- " Bodas De Solidão "- Sarah De Oliveira Passarella - Campinas- Sp
- " A Ponte E O Arco Íris - Araí T Borges Dos Santos- Campo Largo-Pr
- " Meus Adoráveis Brinquedos " - Sônia Mª De Faria- Paraisópolis -Mg
- " Mundo Perdido "- Amélia M Raposo Da Luz - Pirapetinga -Mg
- " Encontro"- Maria Apparecida Coquemala - Itararé- Sp

Troféu Originalidade :
- “Ar Vore- Reginaldo C De Albuquerque - Campo Grande -Ms

Parabéns A Todos ! ... A Solenidade De Premiação Dar-Se-Á No Próximo Dia 30 De Setembro, Sexta Feira, Durante As Festividades De 18 Anos De Fundação Da Apla, Tendo Por Local O Centro De Cultura Cidade De Ponta Grossa, Sito À Rua Dr Colares , 4 3 6 , A Partir Das 1 9,3 0 Horas. No Sábado, Dia 01 De Outubro Haverá Almoço De Confraternização. Vamos Comemorar Juntos A Maioridade De Nossa Gloriosa Instituição! .

Maiores Informações:
Fones (42) 3028-1717 / (42) 3028-7681/ (42) 9975- 5234 SÔNIA Mª DITZEL MARTELO
PRESIDENTE-APLA

IV Festival Música das Esferas

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Jovem Talento: José Carlos Barbosa Neto

DO RETRATO

Vi em você uma pintura,
Um retrato de respeito e de doçura
De que só você sabe demonstrar.

Não há ninguém como você,
Nem parecida, não há como ter;
Dizem que não vai durar,
Dizem que o mundo vai acabar,
Não vai dar tempo de se amar,
Nem tempo de viver.

Vi em você a Julieta de Romeu,
A Marília de Dirceu,
A musa de um poeta.

Ninguém como você sabe tanto inspirar
Alguém que seu amor quer lhe mostrar,
Um sentimento tão verdadeiro e sensato
Que pode se resumir num simples ato,
Um ato de carinho e ternura,
De coragem e brandura.

Vi em você o meu reflexo contrário,
O relógio no sentido anti-horário,
A outra metade de um apaixonado.

E então reluziu um raio de cristal
Do seu rosto, corpo e voz angelical;
Um exemplo de luz fraternal
Que só um amor verdadeiro pode lançar,
Uma luz que se lança sem cansar,
Que mostra ainda mais minha vontade de te amar.

José Carlos: 29/12/09

Sobre o Autor: Nome: José Carlos Barbosa Neto, nasceu a 27/06/1994 (tem 16 anos), está concluindo o Ensino Médio (3º ano)no Colégio Estillo, em Pinhais- Paraná. É filho de Elaine Barbosa e Carlos Alberto Barbosa.

Machado de Assis, nasceu a 21 de Junho de 1839

Joaquim Maria Machado de Assis, é o maior escritor brasileiro de todos os tempos, o mais extraordinário contista da Língua Portuguesa e um dos raros romancistas de carácter universal, não tanto pela temática mas pela análise certeira e perene da alma humana.
O primeiro documento que pode ser chamado de Literatura Brasileira é a carta de Pêro Vaz de Caminha ao Rei Manuel I de Portugal, em que o Brasil é descrito, em 1500. Nos dois séculos seguintes, a literatura brasileira ficou resumida à descrições de viajantes e à textos religiosos. O neoclassicismo se expandiu no século XVIII na região das Minas Gerais.
Aproximadamente em 1836, o Romantismo afectou a Literatura Brasileira e nesse período, pela primeira vez, a literatura brasileira tomou formas próprias, adquirindo características diferentes da literatura europeia. O Romantismo brasileiro (possuindo uma temática indigenistas), teve como seu maior nome José de Alencar e exaltava as belezas naturais do Brasil e os indígenas brasileiros.
Após o Romantismo, o Realismo se expandiu no Brasil, principalmente pelas obras de Machado de Assis (fundador da Academia Brasileira de Letras)...
A obra de Machado de Assis abrange, praticamente, todos os géneros literários. Na poesia, inicia com o romantismo de Crisálidas (1864) e Falenas (1870), passando pelo Indianismo em Americanas (1875), e o parnasianismo em Ocidentais (1897-1880). Paralelamente, apareciam as colectâneas de Contos fluminenses (1870) e Histórias da meia-noite (1873); os romances Ressurreição (1872), A mão e a luva (1874), Helena (1876) e Iaiá Garcia (1878), considerados como pertencentes ao seu período romântico. A partir daí, Machado de Assis entrou na grande fase das obras-primas, que fogem a qualquer denominação de escola literária e que o tornaram o escritor maior das letras brasileiras e um dos maiores autores da literatura de Língua Portuguesa.

Joaquim Maria Machado de Assis era um menino pobre, neto de escravos, filho de um pintor de paredes e de uma lavadeira portuguesa. Passou a infância num sítio onde sua família trabalhava, na cidade de Ladeira Nova do Livramento, no Rio de Janeiro. Uma pessoa que muito ajudou Joaquim foi sua madrinha Dona Maria José de Mendonça Barroso, viúva do brigadeiro e senador do Império Bento Barroso Pereira, dona da fazenda.
Quando criança, Joaquim teve uma saúde muito frágil. Possuía uma doença chamada epilepsia, que afectava seus movimentos, e também era ga-ga-gago. Divertia-se empinando pipas, caçando lagartixas e ninhos de passarinho. Gostava também de observar as pessoas, ver o que elas faziam, como se comportavam e o que diziam. Assim era ele, curioso que só. Nessa época, ainda pequeno, perdeu sua única irmã e também sua mãe.
Naquela época, quando ainda havia escravidão no País, as pessoas mestiças, que tinham uma cor misturada entre o negro e o branco, sofriam muitos preconceitos. Machado de Assis, por ser neto de escravos, era mulato, e também muito discriminado. E por ser pobre, não tinha condições de estudar em cursos regulares, pois precisava trabalhar para ajudar o pai e a madrasta a sustentarem a casa.
Embora não tenha estudado durante muito tempo, adorava aprender. Em São Cristóvão, conheceu uma senhora francesa, proprietária de uma padaria; lá, o forneiro (encarregado das fornadas de pães) deu as primeiras lições de Francês ao menino.
Aos 14 anos, resolveu que já era hora de enfrentar a vida. Passou a ajudar a madrasta a vender doces. Trabalhou também como caixeiro de livraria (entregava livros nas casas), tipógrafo e revisor.
Havia muita coisa que ele queria aprender. E mesmo sobre as coisas que ele já tinha aprendido, sempre queria saber mais. Queria estudar diferentes línguas, conhecer toda a história, todos os países, ler livros de grandes escritores... Essas coisas, ninguém lhe ensinava, ele estudava e aprendia sozinho mesmo (era autodidacta). Nas horas vagas, estava sempre mergulhado na leitura. Na biblioteca Real Gabinete Português de Leitura, no Rio de Janeiro, pegava muitos livros emprestados e não só os lia, mas também tinha o cuidado de anotar os trechos que lhe traziam ensinamentos. Por esse motivo, desde muito jovem, tornou-se um dos maiores intelectuais do País. Aos 16 anos, publicou seu primeiro poema, "Ela", na revista Marmota Fluminense. E, a partir daí, tornou-se jornalista e cronista.
Naquela época, a profissão de escritor não dava dinheiro suficiente para pagar as contas; por isso, Machado de Assis entrou para o serviço público. Com o tempo, as coisas foram melhorando e sobrou mais tempo para ele escrever.
Foram grandes as dificuldades; mas mesmo assim, por meio de muito esforço, Machado conseguiu superar os desafios e se tornar um escritor talentoso e respeitado.
Em 12 de Novembro de 1869, casou-se com a portuguesa Carolina Xavier de Novaes, com quem teve um casamento feliz e harmonioso durante os 35 anos em que ficaram juntos. Não tiveram filhos. D. Carolina Novaes, mulher culta, apresentou Machado de Assis aos clássicos portugueses e a vários autores da língua inglesa. Em 29 de Setembro de 1908, quatro anos após a morte de sua esposa, Machado de Assis faleceu na cidade do Rio de Janeiro. Sua oração fúnebre foi proferida pelo académico Rui Barbosa.

Comentários a dois contos de Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas - Por Machado de Assis
A história é narrada por Brás Cubas, um defunto autor que após narrar sua morte e funeral começa a contar a sua vida. Conta a infância, as travessuras, o primeiro namoro com Marcela (interesseira e bela, fica pobre e feia), um namoro com Eugênia (que acaba pobre) e mais tarde seu noivado com Virgília. Como Virgília casa com outro eles mais tarde se tornam amantes. O romance era ajudado por Dona Plácida (que também morre pobre) e acaba quando esta vai para o Norte com o marido. Conta então seu reencontro com o amigo Quincas Borba (primeiro na miséria, depois rico, depois miserável e louco), que lhe expõem sua filosofia, o Humanitismo. Cubas passa seguir o Humanitismo. Já deputado, não se reelege ou se torna ministro e funda um jornal de oposição baseado no Humanitismo. Mais velho se volta para a caridade e morre logo após criar um emplasto que curaria a hipocondria e lhe traria fama.

Quincas Borba - Por Machado de Assis
Continuação de Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba conta a história do ex-professor primário Pedro Rubião de Alvarenga, que após cuidar do filósofo Quincas Borba até a morte, recebe dele toda a fortuna sob a condição de tomar conta do cachorro, que também tem o nome de Quincas Borba. Rubião muda-se então para o Rio. No caminho conhece o casal Sofia e Cristiano Palha. Apaixonado por Sofia e ingênuo, Rubião vai sendo explorado e aproveitado por todos os amigos, que lhe tomam dinheiro emprestado, lhe pedem favores, jantam em sua casa mesmo quando ele não está, etc. Vai envolvendo-se sem sucesso com a política e perdendo muito dinheiro com gastos exagerados e empréstimos. Cristiano e Sofia (que não corresponde o amor) vão se aproveitando dele muito mais, subtraindo-lhe a fortuna, saindo do estado original de dívidas para um de opulência no final. A medida que o tempo passa, a decadência material e o desespero de não ter correspondido seu amor leva Rubião a enlouquecer. Enquanto no começo travava "discussões" com Quincas Borba (o cão), depois começa a pensar ser Napoleão III e Sofia sua esposa Eugênia. Passa a nomear todos nobres e generais, ter visões, falar sozinho. Quando ao final é internado num manicômio, sua fortuna não é mais 1% do que antes fora. Ele foge do manicômio e volta para Barbacena, de onde saíra após enriquecer, levando apenas Quincas Borba. Enlouquecido e pobre, é recolhido pela comadre e morre louco, corando-se Napoleão III, repetindo incessantemente nos seus últimos dias a célebre frase "Ao vencedor, as batatas!" Narrado em terceira pessoa, cheio de ironia sofisticada, uma personagem feminina dissimulada, uma dúvida constante (Quincas Borba é o título por causa do cão ou do filósofo?).

Trabalho e pesquisa de Carlos Leite Ribeiro – Marinha Grande – Portugal
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Fonte: Portal CEN

Escritor Laurentino Gomes em Maringá dia 25 de junho

O escritor José Laurentino Gomes estará em Maringá neste sábado (25) para participar da programação das solenidades de encerramento do do 5ª Concurso Literário Cidade de Maringá, promovido pela Academia de Letras da cidade.

Autor dos best sellers "1808" e "1822", que recontam a história do país durante grande parte do período imperial, Gomes virá acompanhado da esposa Carmen.
O escritor, que também é membro da Academia de Letras de Maringá, será um dos homenageados do evento. Além disso, Gomes deve falar um pouco sobre os dois livros e autografar exemplares de suas obras.

Fonte:O Diário do Norte do Paraná - 20-6-11.

Prefeito recebe homenagem da União Brasileira de Trovadores


O vice-prefeito de Balneário Camboriú, Cláudio Fernando Dalvesco, em nome do prefeito Edson Renato Dias, Piriquito, recebeu na tarde desta segunda-feira, 20, a visita da vice-presidente da União Brasileira de Trovadores (UBT) – Seção de Balneário Camboriú, Gledis Tissot.

A visita foi referente ao agradecimento da diretoria do UBT pelo apoio da Prefeitura a 4ª edição dos Jogos Florais de Balneário Camboriú – Troféu Arlindo Tadeu Hagen, que aconteceu de 15 a 17 de abril deste ano. O evento, a nível internacional, acontece de dois em dois anos, reunindo trovadores de 13 países.

Prefeitura de Balneário Camboriú
Assessoria de Imprensa
Dayane Bazzo (estagiária)
Fone: (47) 3267-7022
http://www.balneariocamboriu.sc.gov.br/

Workshop de Comédia com Mauro Zanatta

para Atores e Não Atores

“Descobrir a comédia é descobrir o tamanho da tragédia de cada um, expondo com graça o que poderia ser sua desgraça”.
No mês de julho o ator Mauro Zanatta ministra 02 WORKSHOPS de final de semana voltados para ATORES E NÃO ATORES, com o objetivo de experimentar e desenvolver atitudes criativas para o palco e a vida, tendo como base técnicas de comédia.

Segue grade com detalhamento dos workshops:

WORKSHOP 01:

O jogo teatral
15, 16 e 17 de julho

Este workshop introduz, a partir de brincadeiras supervisionadas, o jogo teatral, com o objetivo de estabelecer vínculo criativo, e fortalecer as relações entre ator, palco e platéia.

Resgantando a brincadeira - ato universal de buscar conhecimento e contato com o mundo -, estimulamos o jogo das relações com o universo externo.

O erro, as dificuldade de expressão e o "não saber" perdem a condição de vilãs para assumir-se na condição de "ser o que se é". Ciente da sua condição presente, o ator exercita um contato espontâneo e íntimo com a vida.

O jogo psicológico estabelecido durante o crescimento pessoal em busca de autonomia, gera mecanismos de defesa, que embora sejam necessários à nossa sobrevivência social, melindram as relações, embotam a espontaneidade e transformam nossos corpos em verdadeiras barricadas. Ao ator cabe o papel de mergulhar no seu íntimo e retornar à superfície com um transito cada vez menos impeditivo.
O workshop O Jogo Teatral, a partir de brincadeiras dirigidas, toma para si a função de estabelecer um dialogo com os nossos sistemas de defesa, abrindo espaço para um outro olhar sobre o drama pessoal, provocando o riso de nossa própria absurdidade.

WORKSHOP 02:
A improvisação teatral
22, 23 e 24 de julho
Tanto no teatro como no cotidiano, encontramos a mesma necessidade de dar vida a planos, projetos ou situações, criados artificialmente a partir da reflexão, mas que na prática perdem o rumo por falta de espontaneidade.

A distância que se estabelece entre pensar e agir, pelo medo da exposição pessoal, desarticula a espontaneidade, e faz com que a ação se apresente apenas com o seu conteúdo formal.

Só existe ação na vivência da improvisação. Segundo Sandra Chacra: “O ator esta sempre improvisando, não há como escapar de uma arte cuja essência é a qualidade momentânea, a efemeridade, o hic et nunc do teatro. Um ator nunca se repete, mesmo que deseje, pois é impossível uma reprodução idêntica do desempenho, dada a própria natureza da arte dramática”.

Improvisar é estar em relação com o tempo presente sem perder contato com o passado. O campo da experimentação, da ação pré-reflexiva, ou seja, da improvisação, rompe com a rigidez de nossas mentes e abre espaço para o inusitado.

Sexta-feira - 19:00 às 22:00hs
Sábado - 09:00 às 18:00hs (almoço 12:00 às 14:00hs)
Domingo - 09:00 às 12:00hs

Valores:
Workshop 01: R$ 175,00
Workshop 02: R$ 175,00
Workshops 01 e 02: R$ 300,00

Obs.: Workshops independentes. Você pode cursar somente o primeiro, ou o segundo. Se optar pelos dois, você recebe um desconto e trabalha na relação entre jogo e improvisação.

Informações: Ator Cômico
Rua Lamenha Lins, 1429 – Rebouças
80.250-020 – Curitiba PR
41 3332-4361

Reservas: escola@atorcomico.com.br
Idade Mínima:18 anos (entrevista p/menores de 18)

Sobre Mauro Zanatta:
Ator, professor e diretor de teatro. Iniciou em 1982 com o Mímico argentino Daniel Berbèdes. Entre 1987 e 1992 residiu em Londres, cursando a The Desmond Jones School of Mime and Phisical Theatre, onde depois foi professor assistente. Estudou clown (palhaço) com o francês Philippe Hottier, ex-membro da Companhia Teatre du Soleil. Na Itália, estudou a commedia dell’arte na Scuola Internacionale dell’Atore Cômico. Entre 1990 e 1991 foi professor de mímica, clown e commedia dell'arte na The Arts Educational London School. De volta ao Brasil, fundou a Escola do Ator Cômico em 1994. Atuou (entre outros) nos espetáculos: clown de rua “Silêncio, Estamos Trabalhando” (1995), clown "Operário Patrão" (1997), o monólogo "BB O Virulento" (1998), a opera La Serva Padrona, de Pergolesi (2005), no monólogo A Queda, de Albert Camus (Melhor Ator Troféu Gralha Azul PR 2007) e nas comédias Mirandolina, de Goldoni (2006), Esperando Godot de Samuel Becket (2008) e no monólogo Obsceno Eu Público – Indicado para Melhor Ator Prêmio Gralha Azul (Prêmio Myrian Munis 2010). Atuou nos filmes: Oriundi" de Ricardo Bravo (1997), “O Brasil de Saint Hilaire” de Berenice Mendes (2003), “Heróis da Liberdade” (2007) e “Meninos de Quichute” de Lucas Amberg (2008) e “Gol a Gol” (2010) de Adriano Esturilho e Fábio Allon, “Amparo” de Ricardo Pinto e Silva (2011).

Vale a pena conferir: Exposições e publicações de Tchello d'Barros

  • Confira no Youtube o vídeo-haiga Oníricos Vestígios, produzido pelo projeto Cinema Possível, onde o poeta Jiddu Saldanha (RJ) produziu 31 tankas que se relacionam com fotografias de minha autoria. Fique à vontade p/ deixar lá seu comentário:


  • O projeto Pindorama Cine, c/ curadoria de André Leite Ferreira (PA)que promoveu minha expo Um Mundo Fenomênico no IFPA (onde tb foram editados 5 de meus cordéis, c/ palestras p/ o curso de Letras) de Belém-PA, realizou entrevista comigo, a 30ª, veiculada no blog do projeto. O link p/ vc visualizar e interagir:

  • No prestigiado site Stammtisch, que comemora 1,5 Milhão de visitas, o editor Luiz Eduardo Caminha (SC) apresenta matéria sobre minhas recentes atividades na Literatura e Artes Visuais, veiculando poemas, fotografias e links. Confira e comente aqui:

  • Será nesta semana lançada pelo Inst. Imersão Latina, em Belo Horizonte a antologia Nós da Poesia II, com obras de poetas latinoamericanos. Houve uma votação online onde fiquei em 2º lugar. Após, a obra, será lançada tb na Bienal do Livro do Rio de Janeiro.

  • A mostra itinerante de Poesia Visual "Convergências" será exibida no 9º estado brasileiro: a Etapa CE, será aberta no Sesc de Fortaleza, no dia 28. Outros poemas visuais serão exibidos em exposição coletiva no Castelinho, em Porto Alegre.

  • O Corredor da Amazônia, coordenado por Karlo Rômulo (AP/PA) depois de exibir temporada de minha performance Outra Jaula Para Pound (que contou c/ um lindo trabalho dos atores Ronaldo Keshin (MG) e Josiane Nascimento (PA) vai abrigar - ainda em junho - tb minha nova exposição de gravuras, intitulada de Fila Única - O Início da Fila.

  • Para agosto, o grupo Cosmopolita Cia. Teatral apresentará em Belém-PA temporada c/ peça teatral Dividida Vida, c/ direção de Joye Bervelly.

sábado, 11 de junho de 2011

DIA 18 DE JUNHO: REUNIÃO MENSAL DA UBT-CURITIBA

A União Brasileira de Trovadores - Seção de Curitiba, convida todos os Trovadores, Poetas e Amigos simpatizantes da Trova, para a reunião mensal da UBT - Curitiba, dia 18 de Junho de 2011, das 14h30m às 17h, no Centro de Letras do Paraná, Rua Fernando Moreira, nº 370, quase esquina com o SESC da esquina.

* Os temas para o concurso interno do mês de Junho:

- Semblante
- Deboche (Humor)

* Participe com uma trova inédita por categoria, entregando-a até o término da reunião, pelo sistema de envelope 8 cm X 11 cm (sem identificação externa).

* Resultado do concurso interno – durante reunião de 20 de Agosto/2011.
* Entrega de certificado – durante reunião de 20 de agosto/2011.

DENTRO DA PROGRAMAÇÃO:
- Revoadas de trovas
- Número Musical
- Divulgação dos vencedores do concurso interno de maio/2011 (Tema: Fortaleza)
- Sorteio de Brindes
- Coquetel
* Participe durante a reunião das revoadas, declamando trovas com temas do mês de junho e também de sua preferência. SUA PRESENÇA RENOVA A TARDE DA TROVA!

União Brasileira de Trovadores
Seção - Curitiba.

Temas do Mês de Junho:

01 -... Nacional da Imprensa
04 -... Mundial Contra a Agressão Infantil,
04-... Engenheiro Agrimensor
05 -... Mundial da Ecologia.
05 -.... Meio Ambiente
06 -... Nacional do Teste do Pezinho
09 -... Nacional de Anchieta, (Apóstolo do Brasil)
09 -... Do Tenista
09 -... Do Porteiro
10 -... Da Artilharia
11 -,... Do Educador Sanitário
12 -... Dos Namorados
12-... Correio Aéreo Nacional
15 -... Início da Semana do Migrante
17 -... Mundial de Combate à Desertificação e à Seca
18 -... Do Químico
19 -... De Oração pela Santificação Sacerdotal
20 -... Mundial dos Refugiados
21 -... Do Profissional de Mídia,
21-... Do Migrante.
21-... Início do Inverno
22 -... Do Orquidófilo
23 -... Internacional das Aldeias SOS
23-... Corpus Christi
24 -... Do Mel,
24-... Internacional da Ufologia
26 -... Internacional da Luta contra o Uso e o Tráfico de Drogas,
26-... Internacional de Apoio às Vítimas da Tortura,
26-... Do Metrologista
27 -... Nacional do Vôlei,
27-... Do Relojoeiro
28 -... Do Papa
29 -... Do Pescador,
29-... Da Telefonista.
Fonte: ALMANAQUE SANTO ANTÔNIO

4 HINOS DE UMA ANTONINA SÓ

Clique sobre a imagem
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"4 HINOS DE UMA ANTONINA SÓ" - ESTRÉIA 18/06, em frente ao Theatro Municipal de Antonina. Projeto Revelando os Brasis IV, realização Instituto Marlin Azul, patrocinio PETROBRAS.

roteiro e direção de Tânia Regina da Silva.

No dia da estréia vem um caminhão do Revelando os Brasis IV, com uma tela de cinema de 8 metros de altura e 10 de largura, serão colocadas mais de 200 cadeiras na frente do telão.

O filme tem como tema a curiosa situação do município possuir quatro hinos locais e uma acirrada disputa, travada de forma bem humorada, para que um deles seja considerado oficial. Para a diretora, esta situação é resultado da efervescência cultural da cidade, localizada no litoral paranaense, que, no passado, recebeu embarcações que transportavam companhias de balé, óperas, teatros e artistas diversos para apresentações no Teatro Municipal. Apesar da decadência do porto, a semente cultural floresceu na região, estimulando a formação de diferentes movimentos artísticos ligados à música.

Esta movimentação cultural foi comprovada durante as gravações do vídeo. "Foram seis dias de muito trabalho e energia positiva. O povo de Antonina é muito alegre e musical; a cidade se integrou e tive muito apoio", conta Tânia Silva. Os hinos foram interpretados pela Filarmônica Antoniense, no centenário Teatro Municipal, e pelo Grupo Musical de Seresta "Cantos do Mar". A parte de ficção contou com a participação de três atores profissionais: Claudete Pereira Jorge, Edson Rocha e Zeca Cenovicz. No decorrer das filmagens, a diretora descobriu outros hinos além dos quatro mais famosos. "Mas, esta história já é para outro filme", brinca.

A diretora - Advogada, com pós-graduação em Direito de Imagem, Tânia Silva conhece o meio audiovisual do sul por estar, há muitos anos, à frente de um escritório especializado em direito autoral e direito de imagem, tendo assim muiogadato contato com produtores de cinema. Nascida em Santa Catarina, define Antonina como uma cidade muito cultural, com especial atenção à música, sendo sede inclusive de um festival. Assim sendo, a questão dos quatro hinos é uma questão central para a cidade, sendo uma discussão onipresente, onde cada morador defende o seu preferido.

Atenciosamente,
Escritorio do Deputado Federal Angelo Vanhoni

sexta-feira, 10 de junho de 2011

BLOOMSDAYS (and night!) EM CURITIBA

De segunda a quinta-feira da semana que vem!
Saibam quando, onde, que horas, o que, e com quem:

Programações do Bloomsday 2011 em Curitiba

13/06 (segunda-feira) – Reitoria da UFPR – Ed. D. Pedro I, Anfiteatro 100
16h15 – Palestra Bloom & Molly
Profa. Dra. Luci Collin (Cadeira 14 da Academia Feminina de Letras do Paraná)
Encerramento do Curso de Extensão Semânticas do Amor (UFPR)
Evento Especial da Segunda no Centro, do Centro Paranaense Feminino de Cultura. Entrada franca

14/06 (terça-feira) – Livrarias Curitiba – Shopping Estação
19h30 – Palestra A literatura e as artes na obra de James Joyce
Prof. Guilherme Gontijo Flores (UFPR)
Entrada franca

14, 15 e 16/06 (de terça a quinta-feira)
Auditório da Biblioteca Pública do Paraná
BLOOMSDAY CONEXÃO CURITIBA
Organização e promoção: Museu da Imagem e do Som – MIS e Biblioteca Pública do Paraná
Sempre às 19h, palestras e filmes, com entrada franca
Exibição dos filmes Os vivos e os mortos (14/06), Bloom (15/06) e Alucinação de Ulisses (16/06)
Relançamento do livro A pau a pedra a fogo a pique: dez estudos sobre a obra de Paulo Leminski (org. Prof. Dr. Marcelo Sandmann – UFPR), editado pela Secretaria de Estado da Cultura do Paraná
(14/06) Palestra A narrativa "Os Mortos" no texto de Joyce e na tela de Houston
Profa. Dra. Brunilda Reichmann (Uniandrade)
(15/06) Palestra James Paulo Joyce Leminski
Ivan Justen Santana (Doutorando UFPR)
(16/06) Leitura dramática de Giacomo Joyce com Helena Portella, sob direção de Octavio Camargo

14/06 (terça-feira) – Wonka Bar (Trajano Reis, 326)
22h – BLOOMSnight! na Wonkademia
Celebração joyciana com Ivan Justen Santana e convidados
Entrada: R$ 3,00

16/06 (quinta-feira) – Reitoria da UFPR – Ed. D. Pedro I – Anfiteatro 1100
15h – Bloomsday na Reitoria
Ato variado com récitas, leituras comentadas e leitura dramática (participações de Sabrina Lopes, Límerson Morales, Léo Glück, Márcia Tirapelli, Gleuza Salomon, Marília Kubota, Homero Gomes, Ivan Justen Santana)
Entrada franca

Fonte: Blog Um sim em si

10 de junho - Dia de Camões ou Dia de Portugal

Luís Vaz de Camões
Príncipe dos poetas portugueses, autor imortal dos LUSÍADAS

Após a morte de Luís Camões, o diplomata e escritor espanhol Valera, que por esse tempo esteve em Portugal, escreveu que Os Lusíadas «son el mayor obstáculo à la fusion de todas las partes de esta Península. Camões se levanta entre Portugal y España qual firme muro, más difícil de derrubar que todas las plazas y los castillos todos».
As informações sobre a sua biografia são relativamente escassas e pouco seguras, apoiando-se num número limitado de documentos e breves referências dos seus contemporâneos. A própria data do seu nascimento, assim como o local, é incerta, tendo sido deduzida a partir de uma Carta de Perdão real de 1553. A sua família teria ascendência galega, embora se tenha fixado em Portugal séculos antes. Pensa-se que estudou em Coimbra, mas não se conserva qualquer registro seu nos arquivos universitários.
Serviu como soldado em Ceuta, por volta de 1549-1551, aí perdendo um olho. Em 1552, de regresso a Lisboa, esteve preso durante oito meses por ter ferido, numa rixa, Gonçalo Borges, um funcionário da corte. Data do ano seguinte a referida Carta de Perdão, ligada a essa ocorrência. Nesse mesmo ano, seguiu para a Índia. Nos anos seguintes, serviu no Oriente, ora como soldado, ora como funcionário, pensando-se que esteve mesmo em território chinês, onde teria exercido o cargo de Provedor dos Defuntos e Ausentes, a partir de 1558. Em 1560 estava de novo em Goa, convivendo com algumas das figuras importantes do seu tempo (como o vice-rei D. Francisco Coutinho ou Garcia de Orta). Em 1569 iniciou o regresso a Lisboa. No ano seguinte, o historiador Diogo do Couto, amigo do poeta, encontrou-o em Moçambique, onde vivia na penúria. Juntamente com outros antigos companheiros, conseguiu o seu regresso a Portugal, onde desembarcou em 1570. Dois anos depois, D. Sebastião concedeu-lhe uma tença, recompensando os seus serviços no Oriente e o poema épico que entretanto publicara, Os Lusíadas. Camões morreu a 10 de Junho de 1580, ao que se diz, na miséria. No entanto, é difícil distinguir aquilo que é realidade, daquilo que é mito e lenda romântica, criados em torno da sua vida.
Da obra de Camões foram publicados, em vida do poeta, três poemas líricos, uma ode ao Conde de Redondo, um soneto a D. Leonis Pereira, capitão de Malaca, e o poema épico Os Lusíadas. Foram ainda representadas as peças teatrais Comédia dos Anfitriões, Comédia de Filodemo e Comédia de El-Rei Seleuco. As duas primeiras peças foram publicadas em 1587 e a terceira, apenas em 1645, integrando o volume das Rimas de Luís de Camões, compilação de poesias líricas antes dispersas por cancioneiros, e cuja atribuição a Camões foi feita, em alguns casos, sem critérios rigorosos. Um volume que o poeta preparou, intitulado Parnaso, foi-lhe roubado.
Na poesia lírica, constituída por redondilhas, sonetos, canções, odes, oitavas, tercetos, sextinas, elegias e éclogas, Camões conciliou a tradição renascentista (sob forte influência de Petrarca, no soneto) com alguns aspectos maneiristas. Noutras composições, aproveitou elementos da tradição lírica nacional, numa linha que vinha já dos trovadores e da poesia palaciana, como por exemplo nas redondilhas «Descalça vai para a fonte» (dedicadas a Lianor), «Perdigão perdeu a pena», ou «Aquela cativa» (que dedicou a uma sua escrava negra). É no tom pessoal que conferiu às tendências de inspiração italiana e na renovação da lírica mais tradicional que reside parte do seu génio.
Na poesia lírica avultam os poemas de temática amorosa, em que se tem procurado solução para as muitas lacunas em relação à vida e personalidade do poeta. É o caso da sua relação amorosa com Dinamene, uma amada chinesa que surge em alguns dos seus poemas, nomeadamente no conhecido soneto «Alma minha gentil que te partiste», ou de outras composições, que ilustram a sua experiência de guerra e do Oriente, como a canção «Junto dum seco, duro, estéril monte».
No tratamento dado ao tema do amor é possível encontrar, não apenas a adopção do conceito platónico do amor (herdado da tradição cristã e da tradição e influência petrarquista) com os seus princípios básicos de identificação do sujeito com o objecto de amor («Transforma-se o amador na cousa amada»), de anulação do desejo físico («Pede-me o desejo, Dama, que vos veja / Não entende o que pede; está enganado.») e da ausência como forma de apurar o amor, mas também o conflito com a vivência sensual desse mesmo amor. Assim, o amor surge, à maneira petrarquista, como fonte de contradições, tão bem expressas no justamente célebre soneto «Amor é fogo que arde sem se ver», entre a vida e a morte, a água e o fogo, a esperança e o desengano, inefável, mas, assim mesmo, fundamental à vida humana. A concepção da mulher, outro tema essencial da lírica camoniana, em íntima ligação com a temática amorosa e com o tratamento dado à natureza (que, classicamente vista como harmoniosa e amena, a ela se associa, como fonte de imagens e metáforas, como termo comparativo de superlativação da beleza da mulher, e, à maneira das cantigas de amigo, como cenário e/ou confidente do drama amoroso), oscila igualmente entre o pólo platónico (ideal de beleza física, espelho da beleza interior, manifestação no mundo sensível da Beleza do mundo inteligível), representado pelo modelo de Laura, que é predominante (vejam-se a propósito os sonetos «Ondados fios de ouro reluzente» e «Um mover d'olhos, brando e piedoso»), e o modelo renascentista de Vénus.
Temas mais abstractos como o do desconcerto do mundo (expresso no soneto «Verdade, Amor, Razão, Merecimento» ou na esparsa «Os bons vi sempre passar/no mundo graves tormentos»), a passagem inexorável do tempo com todas as mudanças implicadas, sempre negativas do ponto de vista pessoal (como observa Camões no soneto «Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades»), as considerações de ordem autobiográfica (como nos sonetos «Erros meus, má fortuna, amor ardente» ou «O dia em que eu nasci, moura e pereça», que transmitem a concepção desesperançada, pessimista, da vida própria), são outros temas dominantes da poesia lírica de Camões.
No entanto, foi com Os Lusíadas que Camões, embora postumamente, alcançou a glória. Poema épico, seguindo os modelos clássicos e renascentistas, pretende fixar para a posteridade os grandes feitos dos portugueses no Oriente. Aproveitando a mitologia greco-romana, fundindo-a com elementos cristãos, o que, na época, e mesmo mais tarde, gerou alguma controvérsia, Camões relata a viagem de Vasco da Gama, tomando-a como pretexto para a narração da história de Portugal, intercalando episódios narrativos com outros de cariz mais lírico, como é o caso do da «Linda Inês». Os Lusíadas vieram a ser considerados o grande poema épico nacional. Toda a obra de Camões, de resto, influenciou a posterior literatura portuguesa, de forma particular durante o Romantismo, criando muitos mitos ligados à sua vida, mas também noutras épocas, inclusivamente a actual. No século XIX, alguns escritores e pensadores realistas colaboraram na preparação das comemorações do terceiro centenário da sua morte, pretendendo que a figura de Camões permitisse uma renovação política e espiritual de Portugal.
Amplamente traduzido e admirado, é considerado por muitos a figura cimeira da língua e da literatura portuguesas. São suas a colectânea das Rimas (1595, obra lírica), o Auto dos Anfitriões, o Auto de Filodemo (1587), o Auto de El-Rei Seleuco (1645) e Os Lusíadas (1572)

Canto lll (20-21)

Eis aqui, quase cume de cabeça
De Europa toda, o reino Lusitano,
Onde a terra se acaba e o mar começa
E onde Febo repousa no Oceano.
Este quis o Céu justo que floreça
Nas armas contra o torpe Mauritano,
Deitando-o de si fora; elá na ardente
África estar quieto o não consente

Esta é a ditosa pátria minha amada
À qual se o Céu me dá que eu sem perigo
Torne, com esta empresa já acabada,
Acabe-se esta luz ali comigo.
Esta foi Lusitânia, derivada
De Luso ou Lira, que de Baco antigo
Filhos foram, parece, ou companheiros,
E nela antam os íncolas primeiros.

Além de Poeta, Luis Vaz de Camões foi um grande guerreiro, tendo combatido no Norte de África, onde cegou do olho direito, e na Índia (Goa). Morreu a 10 de Junho de 1580, pouco tempo antes de Portugal perder a independência. Conta-se que, ao exalar o último suspiro, terá exclamado angustiado: “Ao menos morro com a Pátria”.
Camões teria nascido em Coimbra em 1524, filho de Simão Vaz de Camões e de Ana de Sá e Macedo. A vida deste grande homem foi uma vida de aventuras e adversidades.
A sua cultura clássica abarcou tanto os poetas latinos como os filósofos gregos. Além destes, Dante e Petraca eram os seus autores predilectos. A Geografia, a História Antiga, tanto dos Romanos e dos Gregos como dos povos da Península Ibérica, a Astronomia e as artes militares, tudo ele conhecia e, mais do que conhecia, tinha sempre presente, pois afigura-se quase certo que as paráfrases de versos latinos escritos na Ásia e na África foram feitas de momória. É pouco provável que os preciosos livros da época andassem na bagagem de Camões, que, apesar da nobreza da sua família, foi um pobre soldado endividado, tendo permanecido dezassete anos afastado da Pátria.
Mas a vida de Luís de Camões não foi só o estudo. Em Coimbra, quando contava menos de vinte anos, misturava já os prazeres do espírito com os do corpo. Autores portugueses afirmam que o poeta aprendeu nessa época a arte de conquistar os corações femininos, tornando-se ainda mais invejado pelos fidalgos que, apesar de terem fortuna, não conseguiam o seu êxito junto das belas damas da nobreza.
Depois de ter frequentado durante curto tempo a corte de D. João 111, partiu para em 1547 para Ceuta, onde ali perdeu seu olho direitos numa escaramuça com os árabes.
Três anos depois, regressou a Portugal, onde teve vários duelos e rixas, numa delas feriu gravemente um servidor do Paço Real. Custou-lhe isto um ano de prisão, durante o qual compôs o primeiro canto dos Lusíadas.

As armas e os barões assinalados,
Que da ocidental praia lusitana,
Por mares nunca dantes navegados,
Passaram ainda além da Toprobana,
E em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;

E também as memórias gloriosas
Daqueles reis que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando;
E aqueles que por obras valerosas
Se vão de lei da Morte libertando

- Cantando espalharei por toda a parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.

Em 1553, segue para Goa, na armada de Fernão Álvares Cabral (filho de Pedro Álvares Cabral) e ai toma parte em várias expedições militares, batendo-se como sempre, valentemente. Da Índia vai para Macau, onde escreve mais de seis cantos do poema. Aí foi nomeado para o cargo de Provedor-Mor dos defuntos e Ausentes em Macau, e antes de entrar no exercício das suas funções, Luís de Camões participou em várias campanhas militares: atacou beduínos na Arábia, tomou parte em batalhas contra nativos que combatiam os portugueses, esteve em expedições no Vietname e em Malaca, actividades que soube descrever no seu poema, tirando delas conclusões que ainda hoje continuam válidas:

A disciplina militar prestante
Não se aprende, Senhor, na fantasia,
Sonhando, imaginando ou estudando,
Senão vendo, tratando e pelejando

É chamado a Goa. Naufraga na costa do Camboja, junto à foz do rio Mekong e salva-se, nadando com um braço e erguendo o outro acima das vagas, o manuscrito dos Lusíadas. Chegado a Goa, sofre acusações caluniosas e é preso novamente.
Em Goa, Luís de Camões convidou cinco nobres portugueses para um banquete em sua casa. Estes ficaram surpreendidos por lhes serem apresentados pratos cheios de folhas manuscritas de poesia, em vez de iguarias que esperavam. O Poeta e nobre soldado, com humor e uma nota de tristeza, anunciou-lhes o seu deplorável estado de finanças:

Se não quereis padecer
Uma ou duas horas tristes,
Sabeis que haveis de fazer ?
Volveros por dó veniste,
Que aqui não há que comer ...

A muito custo consegue justificar-se, recuperando a liberdade, mas ainda passa por grandes trabalhos e baldões, ante de iniciar o regresso a Portugal.
De um capitão de uma nau conseguiu passagem gratuita até Moçambique, onde esperava encontrar a protecção de um amigo. Porém, as suas esperanças frustraram-se e a situação tornou-se-lhe catastrófica. Quem o encontro nessas tristes circunstâncias foi o historiador Diogo do Couto, que faz referências ao caso nas suas “Décadas da Índia”: “Em Moçambique achamos aquele Príncipe dos Poetas, Luís de Camões, tão pobre que comia de amigos, e, para se embarcar para o Reino, lhe juntámos toda a roupa que houve mister, e não faltou quem lhe desse de comer. E aquele Inverno que esteve em Moçambique, acabando de aperfeiçoar as suas Lusíadas para as imprimir, foi escrevendo muito em um livro, que intitulava Parnaso de Luís de Camões, livro de muita erudição, doutrina e filosofia, o qual lhe furtaram. E nunca pude saber, no Reino, dele, por muito que inquiri. E foi um furto notável”.
Camões voltou a Lisboa com Diogo do Couto, chegando por ocasião da grande peste que dizimou a população (1568 / 1569). Aí, teve conhecimento de que uma das suas grandes amadas havia morrido cedo, com vinte cinco anos, quando ele ainda estava em Macau. Assim, escreveu Camões, provavelmente em memória de D. Catarina de Ataíde:

Perfeita formosura em terra idade
Qual flor que antecipada foi colhida
Murchada está da mão da morte dura

Em 1572, sai a primeira edição dos Lusíadas, tendo o rei D. Sebastião lhe concedido uma tença anual de quinze mil reis.
Os últimos tempos da vida de Camões, foram amargurados pelas enfermidades e pela miséria. Um escravo de nome Jau, que trouxera de Goa, salvou-o de morrer de fome, pois segundo reza tradição, todas as noites ia esmolar para ele, pelas ruas de Lisboa. Em 10 de Junho de 1580, expirou numa miserável enxerga, dentro de uma barraca de madeira, para os lados do Campo Santana. Foi um dos maiores poetas que a humanidade teve, e que era ao mesmo tempo notável homem de ciência em História, em Geografia, em Humanidades Clássicas e em Literatura Geral.
O seu poema espelha a alma portuguesa com a sua feição sonhadora e amorosa, o seu entusiasmo, o seu espírito de aventura, o seu belicoso ardor.
Camões criou um estilo seu, enriquecendo a Língua Portuguesa do seu tempo com formas elegantes e originais, que ainda hoje são admiradas e estudadas.

Para servir-vos, braço às armas feito;
Para cantar-vos, mente às Musas dada;
Só me falece ser a vós aceito,
De quem virtude deve ser prezada.
Se me isto é céu concede, e o vosso peito
Digna empresa tomar de ser cantada
- Como a pressaga mente vaticina,
Olhando a vossa inclinação divina -,

O fazendo que, mais que a de Medusa,
A vista vossa tema o monte Atlante,
Ou rompendo nos campos de Ampelusa
Os muros de Marrocos e Trudante,
A minha já estimada e leda Musa
Fico que em todo o mundo de vós cante,
De sorte que Alexandre em vós se veja,
Sem à dita de Aquiles ter enveja.

Jaz no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa
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Trabalho e Pesquisa de Carlos Leite Ribeiro – Marinha Grande – Portugal

Fonte: Portal CEN

Programa "Nossa História" deste sábado ás 7 da noite

Os Acidentes Aéreos Históricos são o tema do programa "Nossa História" deste sábado ás 7 da noite, transmitido pela rádio E-Paraná Am 630.
Relatos e relatórios exclusivos serão apresentados por especialistas que analisarão desde os acidentes sofridos por Santos Dumont com seus experimentos até as tragédias contemporâneas.
Dados inéditos sobre o desaparecimento do maestro Glenn Miller em 1944 ,tema do filme "Música e Lágrimas", do acidente com o avião da Cruzeiro do Sul que levava Nereu Ramos,Jorge Lacerda e duas dezenas de pessoas em junho de 1958, caindo em São José dos Pinhais e de outros mais recente serão analisados e comentados.
"Nossa História", "a história contada por quem sabe" tem produção e apresentação de Zélia Sell e Guilherme Nascimento, e também pode ser ouvido pela internet acessando, ao vivo:

A Poetisa Bábara Lia participará da Quinta Poética na Casa das Rosas em São Paulo

Governo de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura e Escrituras Editora convidam para a QUINTA POÉTICA – 38a edição – 30 de junho de 2011 a partir das 19h – na Casa das Rosas (evento gratuito)

Com os poetas convidados:

Bárbara Lia (Curitiba - PR), Gracco Oliveira (Diadema - SP) e Maiara Gouveia (São Paulo – SP).
Participação especial de Sansakroma - Julio e Débora D'Zambê (Contos e Mitos Africanos)
Curadoria: José Geraldo Neres
Saiba mais sobre o evento e os convidados:

QUINTA POÉTICA – 38ª edição
Curadoria: José Geraldo Neres

Mensalmente, a Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura abre suas portas para a Quinta Poética, um grande encontro dos amantes da boa poesia, com a presença de poetas consagrados e novos talentos, que têm a oportunidade de apresentar seu trabalho. Intervenções artísticas das mais diferentes expressões, como dança, música, artes plásticas, cultura popular, envolvem a leitura dos poemas. Grandes nomes da poesia já estiveram presentes nesses encontros, que são promovidos pela Escrituras Editora e a Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura.

Os poetas:
Bárbara Lia nasceu em Assaí, norte do Paraná, reside em Curitiba. Publicou os livros: O sorriso de Leonardo (2.004), O sal das rosas (Poesia, Lumme editor – 2.007), A última chuva (Poesia, ME – MG – 2.007), Solidão Calcinada (Romance, Secretaria da Cultura / Imprensa Oficial do Paraná - 2008), Constelação de Ossos (Romance, Vidráguas/2010), Tem um pássado cantando dentro de mim (Poesia – 2011). Por duas vezes finalista Prêmio SESC de Literatura. Menção Honrosa no Conc. Nacional de Contos Newton Sampaio/2009. Conc. Nacional de Poesias Helena Kolody – SEEC – PR 2007. Premiada no Concurso de Contos Grotescos – Prêmio Edgar Alan Poe/2009. Prêmio Ufes Literatura/2009. Faz parte do livro de entrevistas O que é poesia? (Ed. Confraria do Vento), organizada por Edson Cruz.

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Maiara Gouveia de São Paulo, Capital escritora, publicou artigos, ensaios e poemas em alguns países da América Latina e também em Portugal e nos Estados Unidos. Participou de inúmeros eventos literários, oficinas, e integrou a organização da FLAP – Festival Literário Internacional. Em 2006, foi finalista do Prêmio Nascente com o livro de poemas O Silêncio Encantado. A obra inaugural sofreu alterações e hoje se chama Pleno Deserto (Nephelibata: 2009). Dos livros à espera de publicação, menciona Antes que se rompa o fio de prata, disponível para download.
Blog: http://ocorpoestranho.wordpress.com/

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Gracco Oliveira é de Diadema, SP. Publicou “Refém das Ideias” em edição independente. Músico. Blog: eunaoleria.wordpress.com

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Sansakroma - Julio e Débora D'Zambê (Contos e Mitos Africanos) Formados em Artes Plásticas na Faculdade de Belas Artes de São Paulo. Estudaram música e se tornaram professores de arte. Iniciaram o projeto cultural "Sansakroma", escrevendo, ilustrando, cantando e contando histórias para quem quisesse ouvir, pelo Brasil afora e em muitos outros países. Site: http://www.sansakroma.com/

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Curador da Quinta Poética:
José Geraldo Neres. Poeta, ficcionista e roteirista. Publicou: Outros Silêncios, Prêmio ProAC - 2008, (Escrituras Editora, poesia, 2009 - bolsista da Fundação Biblioteca Nacional em 2007/2008), e Pássaros de papel (Dulcinéia Catadora, poesia, SP, 2007). O livro Olhos de Barro recebeu menção especial no 3º Prêmio Gov. de Minas Gerais de Literatura (ficção - 2010). Blog: http://neres-outrossilencios.blogspot.com/
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Localização:
Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
Av. Paulista, 37 - São Paulo - SP (Próximo ao metrô Brigadeiro). Convênio com o estacionamento Patropi - Alameda Santos, 74 Informações: (11) 5904-4499 São Paulo, Brazil

Festividades na Lapa-PR

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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Fábio Cury toca as valsas de Mignone em recital solo


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Museu Guido Viaro e Cineclube Espoletta apresentam: O filme " Viver a Vida"

O CINECLUBE ESPOLLETA E O MUSEU GUIDO VIARO CONVIDAM PARA A EXIBIÇÃO DO FILME "VIVER A VIDA" DO GENIAL DIRETOR JEAN-LUC GODARD

APÓS A EXIBIÇÃO, O CINEASTA PEDRO MEREGE VAI FALAR SOBRE O FILME.

11 DE JUNHO (Sábado)
17 E 30 HORAS.
Entrada Franca


Local: Museu Guido Viaro
Rua XV de Novembro 1348 (esquina com General Carneiro )
Fone: 3018-6194
Daiani Fagundes Faraj
Coordenação de Eventos - Museu Guido Viaro (AMGV)
http://www.museuguidoviaro.blogspot.com/

Em homenagem aos namorados Julio Enrique Gomez interpreta músicas Francesas

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CAROS AMIGOS
NO SABADO 11 DE JUNHO, ESTAREI, DURANTE O ALMOÇO NO "BISTRO LE PARIGOT" INTERPRETANDO AO PIANO MÚSICAS FRANCESAS E OUTRAS ( DIA DOS NAMORADOS )
Julio Enrique Gomez

Exposição Lendária Petra

A Artista Plástica Cyroba Cecy Braga Oliveira Ritzmann, convida para a abertura de sua exposição

Lendária Petra

a realizar-se na Galeria do Instituto de Engenharia do Paraná
às 19:00 horas do dia 14 de junho de 2011
Rua Emiliano Perneta, 174 – Centro - Curitiba
Conto com sua presença amiga!

Lendária Petra

Pintar Petra... fascínio, ousadia,
mexer com a magia, e no entanto
tirar da pedra bruta a poesia ,
buscando ser fiel a seu encanto.

Descendo o desfiladeiro que leva
à famosa Câmara do Tesouro,
nossa alma embevecida, ela se eleva
na grandeza final de luz e de ouro.

E vamos percorrendo esse caminho
( a cada curva instante de emoção)
aquí, a natureza em desalinho,
ali, a mão do homem em plena ação.

Guardando essas imagens na retina,
eu transpus para a tela, em florão,
o que podia ser uma rotina
mas que foi, para mim, sublimação!

Cyroba Cecy Braga Oliveira Ritzmann

XXVII JOGOS FLORAIS DE BANDEIRANTES

CONCURSO DE TROVAS:

XXVII JOGOS FLORAIS DE BANDEIRANTESA/C de Istela Marina Gotelipe Lima
Rua Eurípedes Rodrigues,198
86360-000- BANDEIRANTES -PR
TEMAS
01)Âmbito Nacional/Intern: TRAVESSIA (L/F)
ENGANO(humor)

02) Âmbito Estadual(PR):MOMENTO (L/F)
A/C de Wanda de Paula Mourthé
Rua Professor Morais,629 - apto.604
Funcionários
30150-370-BELO HORIZONTE-MG

Máximo 02(duas) Trovas, por autor em cada tema.
PRAZO: 31-08-2011

Academia Cascavelense de Letras: Um Brinde ao Amor

UM BRINDE AO AMOR
(Jantar especial em comemoração ao DIA DOS NAMORADOS)

Apresentação musical:
Cleiton Costa
Recital de Poesia
Academia Cascavelense de Letras.

Dia 11 de junho a partir das 20h30.

Restaurante SHANGAI
Rua Visconde de Guarapuava esquina com Paraná - (Local exclusivo para convidados). Adesão: R$ 25,00.
Confirme presença pelo e-mail:cleitoncosta1@hotmail.com

Exposições no Museu Gravura

De 7 de junho a 21 de agosto.
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Revista VARAL DO BRASIL

A revista VARAL DO BRASIL, desde 2009 divulgando autores em Língua Portuguesa, vem até vocês com uma nova proposta!

Estamos abrindo uma livraria em Genebra (Suíça) com portas abertas para toda a Europa. A Livraria Varal do Brasil tem como objetivo o mesmo que sempre moveu a revista: promover a literatura sem frescuras!

Seremos a primeira livraria brasileira na Suíça, feita para leitores e autores da Língua Portuguesa. Iremos ao encontro dos autores que se auto editam e dos que são ou foram editados por pequenas e médias editoras.

Nós buscamos você, escritor, poeta, que tem seu livro, gostaria de expandir seus horizontes e não tem encontrado, infelizmente, muitas oportunidades de divulgação.

Se você tem interesse em vender seus livros conosco entre em contato
 pelo e-mail:varaldobrasil@bluewin.ch
Todas as informações serão enviadas com o maior prazer!
Esperamos por você!
Receba nosso grande abraço,

Jacqueline Aisenman e Nelma Ferreira De Streel
Livraria VARAL DO BRASIL
Genebra, Suíça
http://www.varaldobrasil.com/

Academia Feminina de Letras Convida: Projeto Sua vida sua Obra

CONVITE

A Academia Feminina de Letras do Paraná, dando prosseguimento ao projeto “Sua Vida Sua Obra”, promove o encontro com a acadêmica Liamir Santos Hauer, ocupante da cadeira nº16, cuja Patrona é Leonor Castellano e a 1ª Ocupante é Vera Vargas, a ser realizado no dia 16 de junho de 2011, quinta-feira, no Centro Paranaense Feminino de Cultura, no Teatro Chloris Casagrande Justen.

Sua Vida Sua Obra

A reunião tem por objetivo ressaltar a obra dos intelectuais paranaenses, motivo pelo qual convocamos a escritora Liamir Santos Hauer para nos relatar as experiências de sua caminhada existencial.
A nossa convidada escreveu “O Circo”, contando a história da família em Paranaguá, descrevendo sua infância agitada, subindo nas árvores e comandando o circo que criou no fundo do quintal.
Trecho da apresentação de Túlio Vargas: “São as lembranças e reminiscências de uma época romântica, cujos vínculos com a contemporaneidade permitem a visão de importantes valores éticos e humanos que afloram do passado como autêntico paradigma.”
O nosso encontro será emoldurado com belas canções nas vozes de Orly Bach e Gilberto Bachmann, acompanhados ao piano por Dóris H. S. Herdérico.
Venha participar desta confraternização com a cultura paranaense, seguida de um saboroso chá.

Lygia Lopes dos Santos
Presidente

Data:16 de junho de 2011
Horário:15h
Local: Centro Paranaense Feminino de Cultura
Visconde do Rio Branco, 1717
(entre as Ruas Emiliano Perneta e Comendador Araújo)
Telefone 3232-8123

CURTA 8 - FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA SUPER-8 DE CURITIBA

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ESTÃO ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O CURTA 8 - FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA SUPER-8 DE CURITIBA

O “Curta 8” está com inscrições abertas para a edição 2011. Único festival do gênero na América do Sul, o “Curta 8” tem o objetivo de fomentar a produção, exibição e premiação de filmes realizados em Super-8, além de preservar a memória cinematográfica produzida nesta bitola no Brasil e no mundo.

A inscrição dos filmes, que vai até o dia 30 de julho, é feita somente
através do site http://www.curta8.com.br/.

Já as inscrições para a tradicional Oficina de Tomada Única vão até dia 17 de junho

domingo, 5 de junho de 2011

O Curitiba Zero Grau representa o Brasil no Cinesul - Festival Ibero-Americano de Cinema

Curitiba Zero Grau | Cinesul 2011

O Cinesul – Festival Ibero-Americano de Cinema e Vídeo reúne 230 produções inéditas no Brasil e de 15 países diferentes. As produções foram finalizadas entre 2009 e 2011 e vêm de vários países como Argentina, México, Cuba, além de coproduções de Canadá/Venezuela; Espanha/Itália, entre outros. O Cinesul ocorre no Rio de Janeiro entre os dias 14 e 26 de junho de 2011.
 
O Curitiba Zero Grau representa o Brasil na Mostra Competitiva de Longas Metragens do Cinesul 2011. O Brasil ainda é co-produtor com a Costa Rica do “El Último Comandante” de Isabel Martínez e Vicente Ferraz. Duas outras co-produções participam do Cinesul 2011: uma da Espanha/Itália e outra da Venezuela/USA. Ainda integram a mostra filmes da Argentina (com dois representantes), Espanha, Cuba e México.

Veja a relação completa dos filmes que participarão da Competitiva de Longas Metragens do Cinesul 2011.

  • De mayor quiero ser soldado, de Christian Molina- Espanha/Itália
  • El Último Comandante, de Isabel Martínez e Vicente Ferraz - Costa Rica/ Brasil
  • Aballay, el hombre sin miedo, de Fernando Spiner - Argentina
  • Naufrágio, de Pedro Aguilera- Espanha
  • Curitiba Zero Grau, de Eloi Pires Ferreira - Brasil
  • Lisanka, de Daniel Díaz Torres - Cuba
  • Pompeya, de Tamae Garateguy - Argentina
  • Los Papeles de Aspern, de Mariana Hellmund – Venezuela/USA
  • Vaho, de Alejandro Gerber Bicecci- México

Museu Guido Viaro apresenta: Conde Baltazar

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Daiani Fagundes Faraj
Coordenadora de Eventos

Museu Guido Viaro (AMGV)
(41) 3018-6194
http://www.museuguidoviaro.blogspot.com/

Cia dos Palhaços: Programação de Junho de 2011

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