quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Dalton Trevisan vence Prêmio Portugal Telecom na categoria Contos



O Anão e a Ninfeta
O escritor curitibano Dalton Trevisan foi o vencedor do Prêmio Portugal Telecom em Língua Portuguesa na categoria contos. O prêmio foi anunciado nesta segunda-feira, 26 de novembro, em São Paulo. O anão e a ninfeta foi escolhido o melhor livro de histórias curtas, vencendo O livro de Praga, de Sérgio Sant'Anna, Cantos do mundo, de Evandro Nascimento, e Amores mínimos, de João Anzanello Carascoza. O português Valter Hugo Mãe foi o grande vencedor do Prêmio. Seu livro A máquina de fazer espanhóis ganhou na categoria romance e foi escolhido, também, o melhor livro de autor lusófono publicado no Brasil em 2011 nas três categorias do prêmio: conto e crônica, romance e poesia. Por isso, ganhou outros R$ 50 mil.

Este é o terceiro prêmio que Trevisan ganha em 2012. Em julho, o autor já havia recebido o Prêmio Camões, considerado o mais importante da literatura de língua portuguesa, e o Prêmio Machado de Assis, conferido pela Academia Brasileira de Letras.

Há mais de 60 anos escrevendo literatura, Dalton Trevisan Dalton não só construiu uma obra imensa, mas, principalmente, criou uma literatura extremamente singular, sem precedentes não só na literatura nacional, mas mundial. Com obras como O vampiro de Curitiba, Novelas nada exemplares, Cemitérios de elefantes e A guerra conjugal, seus grandes livros dos anos 1960 e 1970, o escritor tomou para si o papel de principal iconoclasta da literatura brasileira. Aos 87 anos, o escritor se mantém ativo na literatura, lançando praticamente um novo livro a cada ano.

No mês de junho deste ano, por conta dos 87 anos de Dalton Trevisan, o Cândido dedicou uma edição especial do jornal à obra do escritor. Confira aqui.
Fonte: BPP

Prêmio Paraná de Literatura anuncia vencedores


A entrega oficial dos prêmios e o lançamento dos livros acontecem no dia 11 de dezembro

Prêmio Paraná de Literatura
A Biblioteca Pública do Paraná (BPP) divulgou os títulos dos livros vencedores do Prêmio Paraná de Literatura 2012. Em sua primeira edição, o concurso da Secretaria da Cultura do Estado selecionou obras inéditas, de autores de todo o País, em três categorias que homenageiam figuras importantes da literatura paranaense.

O júri apontou Sergio Y vai à América, de Alexandre Vidal Porto (SP), como melhor romance (prêmio Manoel Carlos Karam). Papis et circensis, de José Roberto Torero (SP), venceu a categoria de contos (prêmio Newton Sampaio). E As maçãs de antes, de Lila Maia (RJ), foi o destaque entre as obras de poesia (prêmio Helena Kolody). Cada autor receberá R$ 40 mil e terá sua obra publicada pela Biblioteca Pública, com tiragem de mil exemplares. A entrega oficial dos prêmios e o lançamento dos livros acontecem no dia 11 de dezembro, em evento a ser realizado na BPP.

“O Prêmio Paraná teve ótima repercussão em todo o País e chamou a atenção da cena literária. A prova disso são as quase 900 obras inscritas. Além disso, ter um autor como José Roberto Torero entre os vencedores é algo bastante significativo. A intenção de recolocar o Paraná no mapa dos grandes prêmios literários foi cumprida de maneira exemplar”, afirma Rogério Pereira, diretor da Biblioteca e presidente da comissão julgadora.

Segundo Pereira, a meta agora é trabalhar para fortalecer ainda mais o concurso. “O Prêmio terá continuidade em 2013. Já é uma certeza, pois temos recursos garantidos. Serão investidos novamente R$ 200 mil. Por ora, vamos manter as categorias de romance, conto e poesia. No entanto, estudamos alguns ajustes no regulamento, principalmente no que se refere ao ineditismo dos textos nos meios eletrônicos. É algo que já estamos discutindo. Também estudamos a possibilidade de parceria com uma grande editora para que os livros tenham circulação comercial em todo o País. Com isso, a tiragem de mil exemplares seria, no mínimo, dobrada”.

Comissão julgadora — As 878 obras concorrentes foram avaliadas por um júri formado por nove membros (três em cada categoria). José Castello, João Cezar de Castro Rocha e Luiz Ruffato foram os jurados da categoria Romance. Marçal Aquino, Rodrigo Lacerda e Caetano Galindo escolheram o melhor livro de contos. Heloisa Buarque de Hollanda, Miguel Sanches Neto e Antonio Carlos Secchin analisaram as obras de poesia.

“Fiquei surpreso com o número de bons textos apresentados. E, igualmente, com a diversidade. Mininarrativas, realismo mágico, brutalismo, experimentalismo, realismo de fina cepa, humor. O Prêmio Paraná me provou que há muita variedade e qualidade esperando os leitores”, afirma o tradutor e professor da UFPR Caetano Galindo.

O escritor Miguel Sanches Neto também destaca a versatilidade da produção. “Apareceram bons livros nas mais diversas modalidades, dos volumes de haicais à poesia filosófica, das formas tradicionais aos experimentalismos, da poesia lírica à política e ecológica. A seleção foi feita a partir do conjunto, da capacidade de o poeta construir um livro com unidade de linguagem e de voz”, explica.

“A maior novidade do panorama das letras no Brasil não é, como se poderia pensar, o renascimento da vida literária. Pelo contrário, trata-se do surgimento da experiência literária no espaço público. São dois movimentos diferentes. O primeiro, a vida literária, supunha o círculo restrito de pessoas envolvidas profissionalmente com a literatura. O momento atual demanda a ampliação da experiência literária. Nesse sentido, a criação de um prêmio representa um estímulo muito importante”, diz o crítico e professor da UERJ João Cezar de Castro Rocha.
Fonte: BPP

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

1º PRÊMIO DE TROVAS HUMORISTA CHICO ANÍSIO/MARANGUAPE E HUMOR



ÂMBITO: NACIONAL/INTERNACIONAL
TEMA: MARANGUAPE [L/F]

VENCEDORES (1º ao 5º lugares):
1º. Lugar:
Encantando o visitante,
com belezas tão divinas,
Maranguape é a mais brilhante
dessas musas nordestinas:
Ederson Cardoso de Lima - Niterói/RJ.


2º. Lugar:
Maranguape...o rio.. a serra...
Quanta imagem na distância!
Mundo evocado que encerra
o mundo da minha infância!
José Valdez de Castro Moura - Pindamonhangaba/SP


3º. Lugar:
Maranguape vai andando
sempre com passo seguro.
Com carinho, vai bordando
os caminhos do futuro...
Milton Souza - Porto Alegre/RS


4º. Lugar:
Maranguape... em teu reduto
louva o amor que se concentre...
Chico Anísio foi um fruto
que acalentaste em teu ventre!
Edmar Japiassú Maia - Nova Friburgo/RJ


5º. Lugar:
Maranguape entristeceu,
pois já foi “cidade encanto”
e assim que "Chico" morreu
o riso tornou-se pranto.
Ademar Macedo - Natal/RN


MENÇÕES HONROSAS (6º ao 10º lugares):
6º. Lugar:
Digo, insisto e justifico,
pois é o que pensa a nação:
Maranguape e o grande Chico
pulsam num só coração.
Antônio Augusto de Assis - Maringá/PR


7º. Lugar:
Bordada em sopé de serra,
com flores em profusão,
Maranguape é bela terra
onde encanta a tradição.
Eliana Ruiz Jimenez - Balneário Camboriú/SC


8º. Lugar:
Do seu mais ilustre filho
Maranguape honra a glória,
inscrevendo-o com seu brilho
para sempre em sua História!
Renato Alves - Rio de Janeiro/RJ


9º. Lugar:
Maranguape, este seu filho
trouxe o nordeste até nós,
espalhou talento e brilho,
do Ceará, fez-se a voz!
Alba Helena Corrêa - Niterói/RJ


10º. Lugar:
Quem tem a beleza viva
e os valores que ela tem?
Maranguape, além de diva,
é trovadora também:
Ederson Cardoso de Lima - Niterói/RJ.


MENÇÕES ESPECIAIS (11º ao 15º lugares):
11º. Lugar:
Quis o imprevisto destino,
que a Maranguape das flores,
fosse em solo nordestino
a terra dos trovadores.
Dulcídio de Barros Moreira Sobrinho - Juiz de Fora/MG


12º. Lugar:
Maranguape está saudosa,
pois seu artista partiu;
mas logo vai, orgulhosa,
sorrir tal qual Chico riu.
Carlos Alberto de Assis Cavalcanti - Arcoverde/PE


13º. Lugar:
Maranguape, é este o nome
de uma cidade encantada
onde artista de renome
teve ali sua morada.
Eduardo Bottallo - São Paulo/SP


14º. Lugar:
Eu vivo ganhando flores
que de Maranguape vêm:
são versos de trovadores
que um doce perfume têm.
Maria Ignez Pereira - Moji Guaçu/SP


15º. Lugar:
Disse em verso o repentista:
Maranguape foi feliz...
Deu berço e lar ao humorista
mais famoso do País!
Ademar Macedo - Natal/RN


DESTAQUES (16º ao 20º lugares):
16º. Lugar:
Num leque de sons e cores
que lhe conferem beleza,
Maranguape tem valores
esculpidos na nobreza.
Danilo Dos Santos Pereira - Belo Horizonte/MG


17º. Lugar:
Maranguape terra boa
possuis o mais belo porte,
por ti o poeta entoa
toda poesia do norte.
Eduardo Lazaro de Barros - Bauru/SP


18º. Lugar:
Maranguape o teu “luar”
que “Catulo” enalteceu,
multiplicou seu brilhar
depois que o “Chico” nasceu.
Wandira Fagundes Queiroz - Curitiba/PR


19º. Lugar:
Maranguape ensolarada,
igualando pobre e rico
é sempre muito lembrada:
ali nasceu nosso Chico.
Eduardo Bottallo - São Paulo/SP


20º. Lugar:
Com exuberante flora,
junto ao Pico da Rajada,
onde a natureza aflora,
Maranguape faz morada.
Dulcídio de Barros Moreira Sobrinho - Juiz de Fora/MG


ÂMBITO: Nacional/internacional 
TEMA: “Chico Anísio” (Lírica/filosófica)


VENCEDORES (1º ao 5º lugares):
1º. Lugar:
Não és rima do meu verso,
Chico Anísio é bem verdade!
Tu rimas com Universo
no Universo da Saudade!
José Valdez de Castro Moura - Pindamonhangaba/SP


2º. Lugar:
Tal e qual o vento alísio,
cuja influência me acalma,
o gênio do Chico Anysio
sempre refresca minh´alma.
Amilton Maciel Monteiro - São José dos Campos/SP


3º. Lugar:
Chico Anísio foi profundo,
dizer em verso é preciso:
nosso "Professor Raimundo"
foi mesmo o mestre...do Riso!
Ademar Macedo - Natal/RN


4º. Lugar:
Brasil, em teu peito encerras
dois Chicos, dois baluartes...
O Velho... a irrigar as terras!
O Anísio... a encantar as Artes!
Edmar Japiassú Maia - Nova Friburgo/RJ


5º. Lugar:
Chico Anísio, teu labor
de alegria é tua glória!
- Contar a história do humor
é contar a tua história!
José Valdez de Castro Mora
Pindamonhangaba/SP


MENÇOES HONROSAS (6º ao 10º lugares):
6º. Lugar:
A saudade desvairada,
jamais apaga a alegria
de cada cena engraçada
que Chico Anísio fazia...
Ivone Taglialegna Prado - Belo Horizonte/MG


7º. Lugar:
Foi o maior humorista...
e toda gente acolheu...
Chico Anísio foi o Artista
que só pela arte viveu...
Dari Pereira - Maringá/PR


8º. Lugar:
Livro da vida anuncia:
“Chico Anísio – o professor-
deixa página vazia
na grande escola do humor!”
Dodora Galinari - Belo Horizonte/MG


9º. Lugar:
Maranguape ficou triste...
Chico Anísio se calou.
A alegria só persiste
nas lembranças que deixou.
Abílio Kac - Rio de Janeiro/RJ


10º. Lugar:
Humor em alta voltagem:
Chico Anísio foi portento,
pondo em cada personagem
um pouco do seu talento.
Milton Souza - Porto Alegre/RS


MENÇOES ESPECIAIS (11º ao 15º lugares):
11º. Lugar:
O Chico, maranguapense,
Anysio, das águas claras,
é prata pura cearense
da Serra dos Potiguaras!
Débora Novaes de Castro - São Paulo/SP


12º. Lugar:
Chico Anísio nos deixou
recusando mausoléu,
porque Deus o convocou
para brilhar lá no céu.
Dulcídio de Barros Moreira Sobrinho - Juiz de Fora/MG


13º. Lugar:
Chico Anísio fez sorrir,
do doutor ao tabaréu...
Deus mandou ele subir
pra fazer graça no céu!
Ademar Macedo - Natal/RN


14º. Lugar:
Chico Anísio já foi tantos:
pintor, humorista e ator;...
levou riso aos quatro cantos,
com os encantos do humor.
André Luís Soares. - Guarapari/ES


15º. Lugar:
Sou um feliz trovador:
Chico Anísio, lá do espaço,
envia as trovas de humor
que todos pensam que eu faço...
Ederson Cardoso de Lima - Niterói/RJ


DESTAQUES (16º ao 20º lugares):
16º. Lugar:
Chico Anísio, com certeza,
expressando os dotes seus,
afastou sempre a tristeza,
fez sorrir o próprio Deus...
Ivone Taglialegna Prado
Belo Horizonte/MG


17º. Lugar:
O Chico Anísio de Paula,
nosso professor do riso,
ensinava sempre em aula
que sorrir era preciso.
Dulcídio de Barros Moreira Sobrinho - Juiz de Fora/MG


18º. Lugar:
Com personagens tão ricos,
Anísio, esteta fecundo,
povoou o mundo de "Chicos"
e impôs ao mundo o seu mundo!
José Ouverney - Pindamonhangaba/SP


19º. Lugar:
O Chico Anísio partiu,
não restou sequer Fumaça.
Nosso sorriso sumiu,
o mundo perdeu a graça.
Geraldo Trombin - Americana/SP


20º. Lugar:
Chico Anísio, talentoso,
mostrou, deixando o cenário,
que a vida nem sempre é gozo
e paga um curto salário...
Josafá Sobreira da Silva - Rio de Janeiro/RJ


ÂMBITO: NACIONAL/INTERNACIONAL
TEMA: HUMOR 


VENCEDORES (1º ao 5º lugares):
1º. Lugar:
Dei à sogra, com amor,
uma vassoura importada
mas a velha, sem humor,
me sentou a vassourada.
Dulcídio de Barros M. Sobrinho -Juiz de Fora/MG


2º. Lugar:
Escrevo e bebo cachaça.
Fazer humor é meu fim.
Se a trova não leva graça
acabam rindo de mim.
Abílio Kac - Rio de Janeiro/CE


3º. Lugar:
Papagaio falastrão
de mau humor, irritado,
repetia: “hei patrão,
você já foi descartado!”
Therezinha Tavares - Nova Friburgo/RJ


4º. Lugar:
Por vê-lo em farras constantes,
com humor, fez a surpresa:
- Querido, se chegar antes,
deixa a luz, de fora, acesa.
Therezinha Dieguez Brisolla - São Paulo/SP


5º. Lugar:
Tem gente cuja risada,
em vez de alegrar, dá medo.
– Até pra contar piada
faz cara de humor azedo...
Antônio Augusto de Assis - Maringá/PR

MENÇÕES HONROSAS (6º ao 10º lugares):
6º. Lugar:
Um xodó com outro alguém,
causa humor, dá euforia,
mas dá nó cego também,
se a patroa desconfia.
Fabiano Magalhães Wanderley - Natal/RN


7º. Lugar:
Com muito humor, o gabola
insiste numa cantada,
mas hoje tanto se enrola,
que apenas canta... e mais nada!!!
Ercy Maria Marques de Faria - Bauru/SP


8º. Lugar:
Achando que faz humor,
aquele “cara de pau”
diz à sogra, sem temor:
- Sonhei com seu funeral!
Glória Tabet Marson - São José dos Campos/SP


9º. Lugar:
Parece humor, ou piada,
mas é vero o conteúdo,
pobre diz que não tem nada,
mas, se chove, perde tudo...
Fabiano Magalhães Wanderley - Natal/RN


10º. Lugar:
Tendo patroa gostosa,
com bom humor o chofer,
de folga, relaxa e goza,
todo dia que ela quer!...
Marisa Rodrigues Fontalva - São Paulo/SP


MENÇÕES ESPECIAIS (11º ao 15º lugares):
11º. Lugar:
Traído por seu amor,
o marido da Manuela,
ficou de tão mau humor
que deu uma chifrada nela!
Alberto Paco - Maringá/PR


12º. Lugar:
− Suspende a cachaça ou morre!
– Com humor, Zé, no boteco,
agora só toma porre
suspendendo seu caneco!
Wanda de Paula Mourthé - Belo Horizonte/MG


13º. Lugar:
Seu péssimo humor é tal,
e é tal seu jeito ranzinza,
que curte, do carnaval,
somente a quarta de cinza...
Antônio Augusto de Assis - Maringá/PR


14º. Lugar:
Com humor fica o velhinho
se a tua saia rodada,
de comprimento curtinho
lhe acende a vela apagada.
Victor Manuel Capela Batista - Barreiro/Portugal


15º. Lugar:
Minha sogra vive rindo,
gosta de fazer humor...
falsamente vou sorrindo:
cada piada, um horror!
Abílio Kac - Rio de Janeiro/CE


DESTAQUES (16º ao 20º lugares):
16º. Lugar:
Com humor à citadina,
trabalhando cá e lá,
sendo esperta cafetina,
a tal “coisa” ela não dá!...
Marisa Rodrigues Fontalva - São Paulo/SP


17º. Lugar:
Num ambiente animado
só reinavam paz e amor,
surgiu a sogra ao meu lado
e acabou com meu humor.
Argemira F. Marcondes - Taubaté/SP

18º. Lugar:
Um mestre da natação
gosta de contar piada...
Em seu humor campeão,
ele ri, e o povo... nada!
Renata Paccola - São Paulo/SP


19º. Lugar:
Foi humorista de fato
Chico Anísio o piadista,
que, na vida, em qualquer ato,
pôs seu “humor” sempre à vista.
Zeni de Barros Lana - Belo Horizonte/MG


20º lugar
Com falso censo de humor
mas só por bajulação,
chamava até de senhor
o cachorro do patrão!
Josafá Sobreira da Silva - Rio de Janeiro/RJ

ALTAIR MARTINS ENCERRA PAIOL LITERÁRIO 2012

O projeto Paiol Literário — promovido pelo jornal Rascunho, em parceria com a Fundação Cultural de Curitiba, o Sesi Paraná e a Fiep — recebe nesta quarta-feira, 21 de novembro, às 20 horas, o escritor gaúcho Altair Martins, encerrando a sétima temporada do projeto. Com mediação do jornalista Irinêo Baptista Netto, o encontro tem entrada franca e acontece no Teatro Paiol, em Curitiba.

ALTAIR MARTINS nasceu em Porto Alegre, em 1975. É professor, bacharel em letras pela UFRGS e mestre e doutorando em Literatura Brasileira pela mesma universidade. Estreou em 1999 com a antologia de contos Como se moesse ferro, seguida de Se choverem pássaros e Enquanto água. Em 2009, seu primeiro romance, A parede no escuro, foi vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura. Seus textos foram publicados no Uruguai, França, EUA, Itália e Portugal.

Desde 2006, o Paiol Literário já trouxe a Curitiba 58 grandes nomes da literatura brasileira. A conversa começa sempre com as seguintes perguntas: “Qual a importância da literatura na vida cotidiana das pessoas? E por que ler?”.

Todos os encontros serão reproduzidos na edição do mês seguinte do Rascunho e no site www.rascunho.com.br, mantido em parceria com o jornal Gazeta do Povo. Outra parceria com o Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCom) transformará os encontros do Paiol Literário em um programa da ÓTV.

Mais informações pelo telefone (41) 3527-2011.

Apoios e parcerias
O Paiol Literário é uma realização do jornal Rascunho, em parceria com o Sesi Paraná, a Fiep e a Fundação Cultural de Curitiba. O projeto conta com o apoio de: Gazeta do Povo, ÓTV, Tchukon Terapias, Quintana Café, Literato Comunicação e Hotel Centro Europeu Tourist.

Serviço:
Paiol Literário, com Altair Martins e mediação de Irinêo Baptista Netto.
Teatro Paiol (Praça Guido Viaro, s/n.º, Prado Velho), (41) 3213-1340.
Dia 21, quarta-feira, às 20 horas.
Entrada gratuita. Debate literário.

sábado, 10 de novembro de 2012

Lançamento da Coleção Tagarela de Adélia Maria Woellner

DIA 13 DE NOVEMBRO - Centro de Letras do Paraná.

Na próxima terça, 13 de novembro, a escritora e poetisa curitibana Adélia Maria Woellner lançará a Coleção Tagarela, composta por cinco livros voltados ao público infantil, no Centro de Letras do Paraná, na capital. Na ocasião, a escritora fará a doação de 900 coleções (4,5 mil livros) distribuídas entre a Biblioteca Pública do Paraná, Secretaria Municipal de Educação de Curitiba, Pinhais, Colombo, Piraquara, Campina Grande do Sul, São José dos Pinhais e Araucária, além da empresa patrocinadora do projeto, a Copel.

Além da cerimônia oficial de doação da obra, a escritora percorrerá todas essas cidades da Região Metropolitana de Curitiba, para um bate-papo sobre os cinco temas que compõem a coleção, com crianças de 7 a 11 anos da rede pública de ensino. Adélia também irá sortear cinco coleções, entre os alunos presentes.

A coleção Tagarela destaca a importância de valores com mensagens de vida, mostrando o respeito pela natureza e pelo ser humano. “A criança é como uma massa moldável, então temos uma grande responsabilidade ao escrevermos para elas, pois assimilam com muita intensidade tudo o que colocamos”, comenta a escritora.

O Reino das Águas Azuis”, um dos livros da coleção, permite trabalhar conceitos como a participação, o desprendimento e a confiança. Ele conta a experiência de dois grupos que precisam escolher um representante para divulgar as belezas de seu reino.

Outro exemplar é o “No Céu e no Mar” que estimula a atenção das crianças para que elas descubram semelhanças na natureza. “A personagem da história se surpreende quando relaciona a estrela do céu com a estrela do mar, nuvens com ondas, percebe que existe cavalo na terra e no mar (cavalo marinho)”, conta a produtora cultural do projeto, Dnize de Castro.  
                                                           
Em “A Natureza das Coisas” os cinco elementos – água, sol, terra, ar e fogo – são os personagens da história e mostram sua atuação na natureza. Já “A Casa de Cristal” foca a aventura no sonho da personagem, estimulando a imaginação da criança. E em “A Menina do Pastoreio”, as atitudes da personagem demonstram o amor e o respeito pela natureza.

Adélia Woellner
Para Adélia, lançar a Coleção Tagarela é motivo de muita satisfação. “Estou muito feliz. É muito agradável trabalhar com crianças, porque elas respondem, participam e se entregam. Elas vivem a história. Eu vejo, em cada criança, a personagem que escrevo sendo representada”, compartilha a escritora.
 
Dos tribunais para o mundo literário
A autora Adélia Maria Woellner é formada em Direito e lecionou Direito Penal na PUCPR. Sua primeira publicação, um livro de poemas, completará 50 anos em 2013. É membro da Academia Paranaense de Letras, pertence, além de várias outras entidades lítero-culturais do Brasil, à Academia Feminina de Letras do Paraná, ao Centro de Letras do Paraná, ao Centro Paranaense Feminino de Cultura, à Academia Paranaense de Poesia e à União Brasileira de Trovadores.
 
Seu primeiro livro infantil, “Férias no Sítio”, partiu de um poema que relembrava suas férias no sítio de seu avô, em Araucária. “Um amigo, ao ler o poema, disse: ‘isso dá um livro infantil’, e assim, nos idos do ano 2000, fiz meu primeiro livro para crianças”, conta.
 
Depois dessa história real da vida da autora, ela faz “A Menina que Morava no Arco-Íris”, ficcional, mas que, também, provoca a ligação e o respeito da criança com a natureza. “Escrever para crianças não tem um por quê. Não é uma opção voluntária ou dirigida, ela acontece”, analisa Adélia.
 
A escritora, hoje com 72 anos, mora em meio à natureza, em uma bucólica chácara em Piraquara. Com uma filha e dois netos, diz que não foi uma avó que contava histórias. “Com a minha idade estou resgatando aquela criança que não vivi quando era pequena. A sensação que tenho é que a ‘minha criança’ começou a vir à tona quando comecei a escrever livros infantis”, finaliza.
 
Agenda de lançamento
13/11 (terça-feira) | Lançamento Oficial da coleção Tagarela, às 17h45min, no Centro de Letras do Paraná – Rua Professor Fernando Moreira, 370.
A autora fará, nesse dia, a doação de 900 coleções às Secretarias Municipais de Educação, Biblioteca Pública e Copel.
 
Bate papo com as crianças da rede pública de ensino:
14/11 (quarta) | Farol do Saber Cesar Perneta | das 14 às 15h30| Curitiba
19/11 (segunda)| Biblioteca Pública | das 9h30 às 11h| Pinhais
20/11| (terça)| Biblioteca Pública | das 9h30 às 11h| Colombo
21/11 (quarta)| Biblioteca Pública| das 9h30 às 11h| Piraquara
21/11 (quarta) | Biblioteca Pública| das 14h às 15h30| Campina Grande do Sul
22/11 (quinta) | Biblioteca Pública Scharffenberg de Quadros | das 9h30 às 11h | São José dos Pinhais
22/11 (quinta) | Biblioteca Pública Municipal Emiliano Perneta| das 14 às 15h30| Araucária

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

TROVA: OITENTA ANOS DO MESTRE!


OITENTA ANOS DO MESTRE!
Por José Ouverney

06 de novembro de 2012 é uma data mais do que especial, porque marca os oitenta anos de vida de Izo Goldman. Torna-se impossível, no Brasil, falarmos de trova sem associarmos a imagem do Mestre Izo. Como autor, esplêndido! Como trabalhador pela Trova, indescritível!
Figura contestada por muitos? Sim! E ele sabe disso, mais do que qualquer um. Porque seu estilo é único. Intransigente a respeito do que considera o melhor para a UBT e a Trova, esse seu jeito polêmico já lhe valeu muitas quizílias. Por outro lado, é idolatrado por outra parte de trovadores que veem nele um “Papa da Trova”.

As histórias sobre ele são muitas. Uma delas eu presenciei. Foi em um dos últimos Jogos Florais realizados em Amparo/SP, sob a coordenação da poeta Eliana Dagmar. Izo perguntou-lhe: “Eliana, vai ter palestra em trovas?” Eliana respondeu que não, pois não houvera tempo hábil para preparar uma. Izo sugeriu: “Se quiser, posso apresentar a palestra pra você”. Ao que ela retrucou, perguntando qual seria o tema. Resposta do Izo: “O tema que você quiser. Basta escolher”.

À noite, durante a solenidade, ele apresentou uma belíssima palestra em trovas (uma de suas marcas registradas), de improviso, fazendo uso de sua prodigiosa memória para enriquecer a apresentação com trabalhos de autores os mais diversos, cada qual mais primoroso que o outro. Resumo: a apresentação foi tão bem sucedida que a direção da Unimed Amparo (que patrocinava o evento) convidou-o a voltar, semanas depois, à cidade, para proferir outra palestra, aos membros da instituição.
Mas… quem é Izo Goldman, afinal?

                  Izo Goldman

IZO GOLDMAN, filho de Alberto e Esperança, nascido em Porto Alegre em 06 de novembro de 1932, está na Trova desde 1972, levado por Magdalena Léa, em Niterói. Em 1976 transferiu-se para a capital paulista, onde reativou a Seção da UBT/SP e criou o tradicional “Boletim Informativo”. “Magnífico Trovador” por Nova Friburgo, “Notável Trovador” por Pouso Alegre, também já foi presidente estadual da UBT São Paulo, e Secretário da UBT Nacional, entre outros cargos. Padrinho de fundação da UBT, seção de Pindamonhangaba, a cujos festejos tem comparecido quase todos os anos. Lançou em 2008 o livro “Trovas de quem ama a Trova”, cujo título, por si, é o cartão de apresentação do autor.
Amado por uns, odiado por outros, pouco importa: seu estilo contundente é inconfundível, em defesa daquela que é sua maior paixão na vida: a TROVA!

Juntamente com os cumprimentos deste colunista, transcrevemos, abaixo, para deleite dos leitores, algumas de suas obras-primas:


A vida pôs, por maldade,
tanta distância entre nós,
que, quando eu canto, é a saudade
que faz a segunda voz…



A esperança é uma resposta
com malícia de mulher:
– Sabendo o que a gente gosta,
promete o que a gente quer…



Para mantê-los me empenho,
porque penso sempre assim:
tendo os amigos que tenho,
eu nem preciso de mim!



Ele trouxe ao seu rebanho
muito amor e muita luz.
Barqueiro de um barco estranho
Talhado em forma de cruz!



Neste mundo que se exprime
através de mãos armadas,
chega a parecer que é crime
a gente andar de mãos dadas!!!

Publicado originalmente no site Falando de Trova

10 anos de Nossa História


É nesta sexta-feira, 9 de novembro às 19:00 horas que o programa radiofônico "Nossa História" comemora seu décimo aniversário com um "Sarau" gravado no Canal da Música. 

Iniciado em novembro de 2002 ,despretensiosamente, o programa -que conta a história , principalmente do Paraná - logo cresceu e dobrou o tempo de duração, atendendo pedidos dos ouvintes, que chegaram a gravá-lo para usar em sala de aula pela falta de bibliografia paranista.

"Foi a minha indignação pelo fato das pesquisas históricas ficarem restritas às academias que me fez criar o programa, logo que ingressei no Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, uma instituição ainda machista na década de 90 ", lembra Zélia Sell, sua criadora, produtora e apresentadora.

Apresentado no Fórum Cultural Mundial do Anhembi em 2003 e reconhecido pela ONU como tecnologia social , "Nossa História" foi premiado pelos consulados de Portugal, da Polônia e recebeu reconhecimento público de associações de moradores, da Assembléia Legislativa do Paraná e da Câmara Municipal de Curitiba.
 A partir dos 5 anos de existência do programa, Zélia Sell passou a festejar a data com a entrega de medalhas de "amigos da História" aos pesquisadores que mais se destacaram em "Nossa Historia". Desta vez, os muitos colegas da RTVe e pesquisadores falecidos também serão lembrados. Comitivas de dançarinas  cantores e músicos de outras cidades e estados também estarão presentes , celebrando a data. 

"Nossa história", "a história contada por quem sabe" vai ao ar pelarádio E-Paraná Am 630 aos sábados às 19:00 horas e reapresenta aos domingos às 8:00 da manhã.

Temas, fotos e mais informações estão no blog:

domingo, 4 de novembro de 2012

Lançamento da Coletânea da Academia Paranaense da Poesia.

Aconteceu dia 31 de outubro de 2012, encerrando as comemorações do Centenário de Helena Kolody no Centro de Letras do Paraná. Na oportunidade prestigiaram o evento, Acadêmicos Titulares, familiares e convidados.

Abaixo veja texto da lavra de Lília Souza (Vice-Presidente da Academia Paranaense da Poesia), sobre a Coletânea.


A todos meu cordial boa tarde.
Como organizadora de nossa Coletânea, gostaria de dirigir-lhes algumas palavras, principalmente para agradecer.
Primeiramente, quero dizer-lhes que tínhamos um grande motivo para o esforço de lançar nossa coletânea ainda no mês de outubro. É o mês de Helena Kolody, cujo centenário de nascimento temos comemorado durante o último ano. Madrinha das cadeiras poéticas de nossa Academia e destaque principal na Coletânea, Helena torna-se mais uma vez por nós homenageada, quando encerramos o mês com o lançamento, a revestir de maior significado o momento.
Também quero expressar um grande motivo para escolhermos realizar neste secular cenáculo o primeiro lançamento. Esta “segunda casa de todos nós”, como sempre afirma Dr Pedroso, há décadas tem nos abrigado. Ao longo desses anos, aqui formamos laços afetivos, seja com nossos confrades e amigos, seja com o próprio espaço – em cujas paredes pulsa o espírito cultural. Esta se torna então ocasião para prestigiarmos e homenagearmos o Centro de Letras do Paraná, em seu centenário, e o Desembargador, que há vários anos tem estado à frente de tão importante casa de cultura e nos recebido com seu coração generoso.
Agradeço nossa presidente, Roza de Oliveira, que a mim confiou a tarefa de organizar a Coletânea da Academia Paranaense da Poesia. Tarefa que se fez, talvez, mais complexa do que eu poderia prever, pelo número de participantes, pelo volume de conteúdo e pelos parâmetros traçados para organizar o material de cada um – e também pela minha falta de experiência em tal atividade.
Agradeço a todos os confrades que me enviaram seus materiais – o Paulo Karam foi o primeiro a fazê-lo –; aos que me ajudaram com informações outras, que me tiraram dúvidas, que me emprestaram material para pesquisa, que me conseguiram alguma foto ou dado que faltava. A todos que se colocaram à disposição, que me apoiaram e incentivaram.
Agradeço as fotógrafas, Gisele de Oliveira Winter (responsável pela maioria das fotos) e Carmen Aguiar, que gentilmente cedeu fotos de Helena Kolody, por ela feitas com tanta sensibilidade.
Se eu disser que foi fácil, estarei mentindo. Foi difícil, sim, trabalhoso, com longo período gestacional. Mais da metade desses dois anos em que preparávamos a Coletânea, confesso, em muitos momentos achei que não conseguiria, que a missão assumida era maior do que eu poderia dar conta. Por mais que me dedicasse, parecia que o trabalho não fluía. E agora quero expressar meus agradecimentos a Deus. Ele me atendeu nas vezes tantas em que lhe supliquei conceder-me paciência, perseverança e luz para levar a cabo a tarefa. Até que tudo começou a tomar forma, o que me trouxe novo ânimo para continuar e concluir.
Agradeço Tadeu, meu marido. Creiam, ele abdicou de muitas, muitas horas de nosso convívio, para que esse trabalho pudesse ser realizado. Em vários momentos me ajudou, principalmente com detalhes tecnológicos. Em muitos momentos me ofereceu o seu apoio e ainda me ajudou muito no transporte de livros. Meu amor, muito obrigada!
Agradeço os confrades Angelo Batista e Alzeli Bassetti, intermediários para as portas da Secretaria de Estado da Cultura.
Nosso agradecimento ao Sr Paulino Viapiana, Secretário de Estado da Cultura, que compreendeu nosso apelo, acreditou em nosso trabalho, abraçou nossa causa e nos ofereceu o prestimoso apoio da Secretaria, viabilizando a publicação desta Coletânea. Receba nosso mais sincero reconhecimento e gratidão, que não poderiam ser expressos por palavras.
Apresento ainda um agradecimento ao pessoal da Coordenadoria de Desenho Gráfico da SEEC, que, sob a regência de Rita, incumbiu-se do projeto gráfico da obra.
Chamo especial atenção para a importância e a beleza do primoroso projeto gráfico, que certamente enriqueceu visualmente o livro, vindo a valorizar a obra. Destaco, então a profissional designer gráfico, aquela que foi diretamente responsável por esse projeto em nossa Coletânea, e que tão bem trabalhou, com dedicação, competência e sensibilidade: Adriana Salmazo Zavadniak.
A Coletânea, hoje lançada, é sonho antigo, de muitos de nós – como Roza, Sylvio, eu... Poderia ter ficado melhor? Claro! Sempre poderíamos fazer melhor. O material já estava na gráfica e eu ainda ficava a imaginar alterações, detalhes que poderiam ter sido incluídos. Certamente há falhas, e talvez elas lhes saltem aos olhos.
Pode ter me faltado suficiente competência, mas não faltaram dedicação e esperança por um bom resultado. Acredito que a união de esforços e o mútuo apoio contribuem para que ideais sejam alcançados e os sonhos coletivos realizados. O trabalho aqui registrado é de todos nós, que da Coletânea participamos. Trazê-la hoje à luz é para nós momento de alegria, de júbilo. É o resultado conjunto de grandes esforços, a concretização de um grande sonho. Parabéns a todos.
A cada um dos presentes, meu carinho.
         Agradecida,
Lilia Souza
  
Curitiba, 31/10/2012










Aconteceu no Centro de Letras do Paraná

No último dia 30 de outubro de 2012, o maestro Paulo Torres ministrou palestra sobre a Música e a Saúde. O evento foi ilustrado pelo mesmo com belíssimas apresentações ao violino, deslumbrando os presentes.









sábado, 3 de novembro de 2012

Academia Paranaense da Poesia: Programação de Novembro de 2012


         ACADEMIA PARANAENSE DA POESIA
(Antiga Sala do Poeta - Fundada em 07/04/73, por Pompília Lopes dos Santos)

BOLETIM DE NOVEMBRO DE 2012
                                                ANO DOS QUATRO CENTENÁRIOS

1- POETISA HELENA KOLODY – PATRONA das Cadeiras Poéticas da nossa Academia; nascimento: 12/10/1912 – falecimento: 14/02/04, em Curitiba.
2- POETA JEAN VALENTIN DOBIGNIES – Nascido em 12/10/1912, em Deuil, na França. Fal. em 13/12/02, em Curitiba. Cadeira Poética nº 13: Patrono: Jean Itiberê.
3- POETISA  CARMEM CARNEIRO- nascida  em  13/01/ 1912 falecida em   -   1ª Ocupante da Cadeira  Poética nº 30  da nossa Academia.
4- CENTRO DE LETRAS DO PARANÁ – Presidente Des. Luiz Renato Pedroso

OFICINA PERMANENTE DE POESIA
Projeto Academia Paranaense da Poesia e Biblioteca Pública do Paraná – VOLUNTARIADO DA POESIA desde 2002 - todas as quintas - feiras - das 18 às 19 h - Aula sobre Poesia por um dos poetas da nossa Academia ou de outros poetas do Paraná ou do Brasil - das 19 às 19h45min - Declamação de Poemas pelos participantes da Oficina.
Rua Cândido Lopes 133 - 3º andar
08/11- A POESIA DE YONE STAMATO – Poetisa Janske N. Schlenker
22/11- A POESIA DE CARMEN CARNEIRO - Poetisa Andrea Motta
29/11- A POESIA DE JUAN Z. DE SAN MARTIM – Poeta Jorge Cardoso Pagano

10/11 – SÁBADO  DA  SERESTA ( 2º sábado de cada mês, com Música e declamação de Poemas) 17.30 às 21 horas – Restaurante San Domingos, Rua Voluntários. da Pátria 368, 1º andar – Café Colonial

 20/11 -     17 HORAS: NO CENTRO DE LETRAS DO PARANÁ
1-    Posse da Diretoria 2013 a 2015.
2-    RECITAL NATALINO.
 Rua Fernando Moreira 370 – Todos os Acadêmicos deverão usar suas Pelerines

24/11 - ALMOÇANDO COM MÚSICA E POESIA a partir de 12h30min no Restaurante Delícias Naturais – Rua José Loureiro, 133 (INFOHOUSE-sobreloja) Fone 3323-1786

ANIVERSARIANTES DE NOVEMBRO E DEZEMBRO NA GALERIA DA SAUDADE 01/11 Nelson Saldanha de Oliveira; 05/11 Heitor Stockler; 09/11 Diva F. Gomes; 21/11 Luiz Carlos G. de Matos; 18/11 Raul Faria; 22/11 Aldo Silva Jr.; 24/11 Nair Cravo Westphalen; 26/11- Dario Velozo; 01/12 Leocadio C. Correia; 03/12 Reinaldo Steudel; 04/12 Manuel Lacerda Pinto; 14/12 Leonardo Henke.

Encerraremos nossas atividades no dia 05/12 - Lançamento da Coletânea dos nossos Acadêmicos na Biblioteca Pública do Paraná 17 horas
Retornaremos em março de 2013

                                      BLOG: http://academiaparanaensedapoesia.blogspot.com
SUA PRESENÇA E SUA ALEGRIA FAZEM A FESTA DA POESIA
Roza de Oliveira - Presidente 

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Centro de Letras do Paraná: Programação de Novembro de 2012


Centro de Letras do Paraná
Centenário

OS FESTEJOS DO CENTENÁRIO DO CENÁCULO


Muito nos ufana vivenciar o “Centenário do Centro de Letras do Paraná”, modelar e tradicional entidade cultural que congrega o que há de melhor no seio da intelectualidade de nossa terra.

Volvendo no tempo, deparamos com o 19 de dezembro de 1912, quando um grupo de idealistas, sessenta e cinco ao todo, inclusive quatro damas, reuniu-se no Salão de Honra do Diário da Tarde, Euclides Bandeira à frente, criando o Sodalício.

Dez anos depois, o mesmo Euclides assim justificava o acontecimento, verbis: “A ideia básica do Centro de Letras do Paraná consistia, em suma, na organização de uma biblioteca paranaense, porque ocorria fato interessante: muito se falava no Paraná Literário, na pujança espiritual e numérica de seus poetas, prosadores, dramaturgos, comediógrafos, etc. enfim, proclamava-se em todos os tons o estranho brilho com que o Estado exsurgia no convívio intelectual do país, mas em verdade, a produção representante em livros não correspondia a tamanho ruído” (.In “Euclides Bandeira, Biografia e Antologia”, de Paulo Roberto Karam).

E, para remover a desproporção, eis que apenas “as magnificas revistas de artes, legítimos primores que na radiosa esfera do pensamento prestaram ótimos serviços ao Estado”, o nosso primeiro presidente declarava, “... que não era a falta de operosidade, nem de capacidade criadora de nossos plumitivos, pois muitos até possuíam dois ou três volumes, carinhosamente escritos, ao fundo da gaveta. O óbice era de ordem pública e foi o que o Centro de Letras do Paraná se propôs a remover pela conjugação da vontade de todos, numa sorte de cooperativismo literário” (obra citada, página 44).

Agora, cem anos passados, quando, eufóricos festejamos, relembramos, com extrema gratidão, todos aqueles que nos legaram tão precioso acervo, cumprindo-nos preservá-lo a todo custo, a fim de que atual e as futuras gerações dele possam usufruir!

O mês de novembro ensejará outros tributos em hosanas a própria História do Centro de Letras do Paraná, certo que os Poderes Legislativos Municipais e Estaduais, homenagearão o nosso Centenário, como consta da programação respectiva.

Urge, porém, que os caríssimos confrades e confreiras prestigiem todos os eventos, tal como tem acontecido com aqueles até agora realizados.

PROGRAMAÇÃO DE NOVEMBRO DE 2012

DIA 06
16 h: Reunião da Diretoria e do Conselho Fiscal.
17 h: Tribuna Livre. Oportunidade para manifestação dos associados e convidados.

DIA 13
17 h: Palestra do presidente da Rádio/TV Educativa, Dr. Paulo Vítola.
Tema: “O papel da Rádio e Televisão Pública na cultura em geral”.
17h45min: Lançamento da “Coleção Tagarela, composta de cinco livros de história infantil”.
Autora: Poetisa e confreira Adélia Maria Woellner.

DIA 20
09h: 30min: Homenagem da Câmara Municipal de Curitiba ao Centro de Letras do Paraná.
Local: Palácio Rio Branco.
17 h: Terça da Poesia, a cargo da Academia Paranaense da Poesia.
18 h: Término do prazo para indicação de novos associados, na forma estatutária.

DIA 27
14h: 30min: Homenagem da Assembleia Legislativa do Estado ao Centro de Letras do Paraná.
Local: Edifício Aníbal Khury, Praça Nossa Senhora do Salete, Centro Cívico.

Luís Renato Pedroso
Presente.

Minha Casa, por Janske N. Schlenker


MINHA CASA.

             –Janske Niemann Schlenker/PR

Conheço-te tão bem: a sala, o quarto,
a vista da janela escancarada!
Na mesa da cozinha, o almoço farto,
o som de cada porta ao ser fechada…

Conheço-te demais! No entanto, parto…
De tudo o que era meu, não fica nada:
na sala, nada… e nada no meu quarto,
só o vento na varanda ensolarada…

E deixo a antiga casa na ladeira:
Risadas, quantas! Quanta brincadeira!
Mas parto… e minha casa deixo aqui.

E dói-me ver-te assim: fria e despida…
Nem fecho a porta; saio pela vida,
avaliando o quanto empobreci!

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