quarta-feira, 29 de julho de 2009

comemoração ao ano Brasil-França em Curitiba

Móbile Homme

Com a Companhia Francesa Transe Express
Autor: Gilles Rhode.

Em comemoração ao ano Brasil-França

Dia 01 de agosto de 2009 as 18h00min
Pça. Nossa Senhora Salete* – Centro Cívico
Entrada Franca.

* Em caso de chuva forte o espetáculo será realizado no Museu Oscar Niemayer.

Livro com poemas de Marcos Prado terá lançamento no TUC



Será lançada nesta sexta-feira (31.07.09), às 19h30, no Teatro Universitário de Curitiba (TUC), a segunda edição do livro "Ultralyrics", que reúne poemas de Marcos Prado, organizados por Felipe Hirsch. A obra, editada pela primeira vez em 2005 pela Travessa dos Editores, faz uma compilação dos versos e criações do poeta, escritor, tradutor, ator, letrista e compositor curitibano, falecido em dezembro de 1996.

No lançamento, músicas e poemas de Marcos Prado serão interpretados pelos principais parceiros e amigos do autor: Roberto Prado, Thadeu Wojciechowski, Edilson Del Grossi, Os Cervejas, Oswaldo Rios, Edson de Vulcanis, Walmor Góes, Ivan Justen, João Gilberto Tatara, Mônica Berger, Sidail César, Luiz Ferreira e Ieda Godoy. O livro que estará à venda contém encartado o CD "Aquelas músicas de Marcos Prado", do Beijo AA Força, grupo que gravou a maior parte das composições do poeta.

Marcos Prado foi uma das personalidades que marcaram a cena cultural curitibana nos anos 80 e 90. Suas obras compõem importantes coletâneas de poesias. Além do show e da declamação de poemas, será exibido o vídeo "Marcos Prado Tridimensional", produzido por Rafael Lopes.

Serviço:

Lançamento do livro "Ultralyrics" - Poemas de Marcos Prado organizados por Felipe Hirsch.
Local: Teatro Universitário de Curitiba - TUC (Galeria Júlio Moreira - Centro)
Data e horário: 31 de julho de 2009 (sexta-feira), às 19h30
Entrada franca

Fonte: ABN - http://www.abn.com.br/editorias1.php?id=51220


Marcos Prado de Oliveira (Curitiba, 15 de Dezembro de 1961 – 31 de Dezembro de 1996) foi um poeta, músico, ator, jornalista e agitador cultural brasileiro.

Personalidade extremamente vigorosa e carismática, que à sua volta agregou um time excepcional de criadores. Dono de uma extensa cultura artística em geral que com seus parceiros compartilhava, dedicava-se com paixão ao trabalho de recuperação da cultura popular brasileira, especialmente a música dos anos 30 e 40.

Em 1996 foi publicado na Coleção Catatau (co-edição da Fundação Cultural de Curitiba e Editora Iluminuras) O Livro de Poemas de Marcos Prado, uma reunião de material do Livro dos Contrários e de outros trabalhos do autor.

No ano 2000, através do Perhappiness (evento realizado em memória de Paulo Leminski, amigo de Marcos Prado), a cidade de Curitiba lhe prestou homenagem. Seus poemas apareceram em cartazes, exposições, folhetos, outdoors, recitais, peças de teatro, trabalhos com escolares da rede pública, vinhetas em rádio e televisão, pintados em paredes no centro da cidade e em cartazes nos ônibus da capital.

Em 2006 a Travessa dos Editores publicou Ultralyrics, uma edição que tem encartado o CD “Aquelas Canções do Marcos Prado”, com 25 composições suas.

Participou das coletâneas: Sala 17 (1978), Reis Magros (1979), Sangra:Cio (1980), Feiticeiro Inventor (Editora Criar - SP, 1985), Outras Praias/Other Shores- 13 Poetas Emergentes (edição bilíngüe, org. Ricardo Corona, Iluminuras, 1997). Da parceria com Thadeu Wojciechowscki, Roberto Prado, Sérgio Viralobos, Edilson Del Grossi, Edson de Vulcanis, Márcio Cobaia Goedert e a Lagarto Editores, nasceram os livros: Dois Mais Dois São Três Em Um, Pérolas Aos Poukos, Erdeiros do Azar, Eu, Aliás, Nós, Paraguayos do Universo, Passei Minha Mão Na Cara e Três Quadrúpedes Bípedes; e as traduções: O Corvo, de Edgar Allan Poe (1.ª edição, Curitiba, 1985 e 2.ª edição, São Paulo, Ed. Expressão, 1987) e Os Catalépticos (Lagarto Editores, 1991), com “transCriações” sobre Dante Alighieri, Shakespeare, Camões, Yeats, Poe, Baudelaire, Rimbaud e Mickiewicz.

Entre 1990 e 2005, teve muitas de suas composições gravadas pelo grupos Beijo AA Força e Maxixe Machine. Também tem sido gravado – desde o final dos anos 70 - por nomes como: Beto Trindade, Lábia Pop, Tatára, Bernardo Pellegrini, Osvaldo Rios, Walmor Góes, Adriano Sátiro, Sidail César, Zé do Belo. Seu nome é presença certa nas coletâneas: Vampiros de Curitiba (1990), Cemitério de Elefantes (1990) e “1” (1994).

Exerceu papel fundamental na consolidação da cena Psychobilly curitibana, pois vários de seus trabalhos foram gravados por bandas como Os Missionários, Os Cervejas e Ovos Presley, que musicou o poema “Tristes Homens Azuis”. Em 1997, o livro Os Catalépticos inspirou a criação de uma banda homônima formada por integrantes d’Os Missionários e d’Os Cervejas.

Em companhia de seu irmão, o também poeta, jornalista e publicitário Roberto Prado de Oliveira, atuou em várias peças teatrais, shows musicais, recitais e escreveram muitas músicas e livros. Como jornalista, colaborou com diversos publicações impressas. No jornal Folha do Paraná, publicou muitos de seus contos e crônicas. Durante algum tempo, morou entre São Paulo e Rio de Janeiro. Tinha 6 irmãos e deixou uma filha ao falecer.

Alguns Poemas de Marcos Prado:

a mentira é a melhor é a melhor amiga das artes
nela, gelatinosa, as glosas seculares
minúcias de paisagens inexistentes
um coração onde cabe um milhão diferentes

dondoca de agora, amanhã de coturno
segue sempre os passos de um antigo perjuro
a arte imita a arte que imita tudo
e é profunda, é verdade, bem no fundo

mas somos piores que os pintores de florença
ridículos comparados aos poetas de provença
michelângelo cagaria em cima de nossas estátuas
bethoven se limparia com as nossas pautas

que é a nossa dança diante de um delírio índio?
que é um soco nosso perto de um clay vindo?
por que, se finda é a arte, continuar mentindo?
repetir o que se repetiu de novo se repetindo?

**

passarinhos
piem na minha janela
façam uma serenata para mim esta noite
eu preparo as pipocas
e a mesa com frutas
vocês cantam e comem
eu bebo e danço

se a canção for triste
choramos todos juntos
se for alegre, barulho!
os vizinhos que se fodam

caso eles dindon
eu abro a porta: “entrem”
se não quiserem
cagamos na cabeça deles
e recomeçamos
na mesma nota

quando amanhecer, eu sei,
vocês têm trabalho
podem ir, mas já estão convidados
para a noite que vem
e podem trazer o resto da turma

**
Homem Remoto

a televisão carcomeu meu cérebro
assim como a vodca em outro episódio
por ela, espelho, virei vídeo
com ódio e áudio de mim mesmo

minha imagem paralisada, em foco
não tem controle pelo controle remoto
(só o bar Peixoto me faz sair da cama
curitibano tomando pinga com mel em copacabana)

vejo a tv como ela vê a mim, desconhecidos
enfim, como se vêem os íntimos antigos amigos
que não se falam, não se encontram e, sem pressa,
esperam, preferência, a ausência de si como festa

Programa "Nossa História"

Concerto dos 180 Anos
O programa "Nossa História" apresenta neste sábado - 01.08.09, 18:00hs (e reapresenta no domingo às 13:30) o Concerto Histórico Pelos 180 Anos da Imigração Alemã no Paraná.

Acontecido no final de maio no Centro de Letras do Paraná, o evento contou com a participação da Orquestra de Câmara da PUC-Paraná , regida pelo maestro Paulo Torres,que executou obras de autores germânicos. Também foi executado pela primeira vez o Hino dos 180 Anos, de autoria de Kathleen Evelyn Mueller.

"Nossa História", "o comportamento e a história do nosso povo ", produzido e apresentado por Zélia Sell e Guilherme Nascimento também poderá ser ouvido pela internet no endereço:http://www.rtve.pr.gov.pr/.
Fotos no blog:www.nossahistoriaam630.blogspot.com

CURSO MODULAR DE GESTÃO CULTURAL 2009

CURSO MODULAR DE GESTÃO CULTURAL 2009

PORTO ALEGRE - FLORIANÓPOLIS - CURITIBA
Entenda Como funciona a Lei Rouanet
Curso: A Formatação de Projetos Culturais
e a Captação de Recursos Através da Lei Rouanet
Professor: Marcelo Miguel

Módulo 01
Sexta das 18h30 às 22h30 e sábado das 08h30 às 16h30
Curitiba - Dias 31 de julho e 01 de agosto
Florianópolis - Dias 14 e 15 de agosto
Porto Alegre - Dias 21 e 22 de agosto


LOCAL DO CURSO
Em Curitiba
Auditório do Hotel Duomo Park - Rua Visconde do Rio Branco 1710 - Centro
(Prox. a Rua 24 horas)

Em Florianópolis
Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
Sala Azaleia - 3º Andar do Centro de Eventos e Cultura (Campus Universitário da UFSC- Bairro Trindade)

Em Porto Alegre
Hotel Everest - Salão Franco- Rua Duque de Caxias, 1357 - Centro Histórico
(Próximo a Assembléia Legislativa)


Maiores informações no site
Quixote Art & Eventos

Pontos de Cultura - Inscrições abertas para o edital

A Fundação Cultural de Curitiba abriu inscrições para a segunda edição do edital que permitirá a instalação de 21 Pontos de Cultura, em Curitiba. Prazo: 28.08.09.

A Prefeitura e o MinC vão apoiar iniciativas culturais da comunidade, por meio do repasse de recursos financeiros. Os interessados podem se inscrever até o dia 28 de agosto de 2009. Espalhados por todo o Brasil, os Pontos de Cultura fazem parte do programa "Mais Cultura", desenvolvido pelo governo federal. Os 21 projetos que serão financiados pela Prefeitura e pelo MinC, preferencialmente nos bairros de Curitiba, serão escolhidos por meio do edital.

Podem se inscrever instituições da sociedade civil, sem fins lucrativos, legalmente constituídas, de caráter cultural ou com histórico de atividades culturais, sediadas e que atuem na produção artístico-cultural há pelo menos um ano no município de Curitiba. Os projetos passarão inicialmente pela análise de documentação, depois pela avaliação técnica e, finalmente, pela análise de mérito.

Os projetos selecionados receberão cada um R$ 180 mil reais em três parcelas anuais de R$ 60 mil. Os Pontos de Cultura de Curitiba passam a integrar a Rede Cultura Digital, que estabelece a comunicação entre os vários Pontos de Cultura do Brasil, e possibilita a divulgação das atividades produzidas e dos produtos culturais elaborados. A Fundação Cultural de Curitiba é a responsável pela coordenação dos trabalhos em Curitiba, desde a formulação do edital, recebimento das propostas, seleção dos projetos, repasse de recursos, mobilização, implementação, acompanhamento, supervisão e fiscalização da rede de Pontos de Cultura na cidade.

Todas as iniciativas comunitárias de caráter cultural podem ser um Ponto de Cultura em potencial. O edital é abrangente quanto às características das manifestações e contempla as mais diversas áreas, agrupadas em nove segmentos: culturas populares (como artesanato, tradição oral, ervas e curas tradicionais e contadores de histórias), grupos étnicos-culturais (culturas indígenas, afro-descendentes, ciganas), patrimônio material (museus, educação patrimonial), audiovisual e radiodifusão (vídeo, cinema, televisão e rádio comunitária), culturas digitais (internet, jogos eletrônicos, desenvolvimento de novas tecnologias), gestão e formação cultural (cursos, oficinas, palestras e seminários de formação), pensamento e memória (livro, leitura, bibliotecas, acervos), expressões artísticas (teatro, dança, música, circo, artes visuais, literatura) e ações transversais (cultura e meio ambiente, cultura e educação, cultura e saúde, cultura e turismo, entre outras).

A Fundação Cultural de Curitiba disponibilizará oficinas gratuitas para o detalhamento do edital Pontos de Cultura, em endereços espalhados nas diversas Regionais da cidade. Nas reuniões, os interessados terão explicações sobre o preenchimento dos formulários e poderão dirimir as dúvidas existentes. Os encontros acontecerão em dois horários: das 14h30 às 17h30 e das 19h às 21h30, nas seguintes datas e locais:

Dia 23 de julho: Rua da Cidadania Boa Vista (Avenida Paraná, 3.600)

Dia 24 de julho: Rua da Cidadania Santa Felicidade (Rua Santa Bertila Boscardin, 213 - ao lado do terminal de ônibus)

Dia 28 de julho: Rua da Cidadania Fazendinha (Rua Carlos Klemtz, 1.700 - ao lado do terminal de ônibus)

Dias 29 e 30 de julho: Diretoria de Incentivo à Cultura da Fundação Cultural de Curitiba (Rua Engenheiros Rebouças, 1.732 - Rebouças)

Dia 4 de agosto: Rua da Cidadania Pinheirinho (Avenida Winston Churchill, 2.033 - ao lado do terminal de ônibus)

Dia 6 de agosto: Diretoria de Incentivo à Cultura da Fundação Cultural de Curitiba (Rua Engenheiros Rebouças, 1.732 - Rebouças)

Dia 7 de agosto: Rua da Cidadania Boqueirão (Praça Nossa Senhora do Carmo, s/n)

Dia 11 de agosto: Rua da Cidadania CIC (Rua Manoel Valdomiro de Macedo, 2.460 - próximo ao Hotel Mabu)

Dia 12 de agosto: Diretoria de Incentivo à Cultura da Fundação Cultural de Curitiba (Rua Engenheiros Rebouças, 1.732 - Rebouças)

Dia 14 de agosto: Clube da Gente (Rua Marcolina Caetana Chaves, 150 - atrás do Ginásio de Esportes Bairro Novo)

Serviço:
Inscrições abertas para o Edital Pontos de Cultura em Curitiba - Parceria entre a Prefeitura Municipal e o Ministério da Cultura

Edital disponível na página do programa "
Mais Cultura"

Fonte:
http://www.curitiba.pr.gov.br

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Marita França : Nota de Falecimento

A ACADEMIA PARANAENSE DA POESIA E AS DEMAIS ENTIDADES CULTURAIS DE CURITIBA ESTÃO DE LUTO.

Consternados comunicamos o falecimento nesta capital a 27 de julho de 2009, da poetisa e trovadora MARITA FRANÇA. O Velório acontece na Capela nr. 1 do Cemitério Municipal de Curitiba, sendo que o sepultamento será na data de hoje, as 17:00hs no mesmo cemitério.

Marita França, ocupava a cadeira nr. 03 da Academia Paranaense da Poesia, além de pertencer a inúmeras entidades culturais, entre as quais, Centro de Letras do Paraná, Centro Paranaense Feminino de Cultura e UBT.

Convidamos a todos os Poetas e trovadores, a comparecer à Capela nr. 01 do Cemitério Municipal, às 15;00hs do dia 27.07.09 (hoje) quando acontecerá especial homenagem à poetisa.

Simultaneidades - Acróstico de Nicolau Abicalaf Néto

Simultaneidades

Sentido, união
Infinita sabedoria,
Maiúsculo enredo, um coração
Universo, trovadores, a poesia...
Límpida paz que aquece
Terna serenidade
Aliança que enobrece
No carinho, eterna saudade,
Encontros, encantos, harmonia...
Imã que atrai poetas, romancistas, trovadores
Dádiva alguém como você a sintonia;
Amantes da trova, filma, organiza e transmite com supremacia
Digo, os bons são poucos e há os que se transformam em estrelas
Este informativo merece louvores,
Sim, miremos os céus e iremos vê-las...

Nicolau Abicalaf Néto - Pinhais -PR
Sócio efetivo da Academia Paranaense de Letras José de Alencar
UBT – União Brasileira de Trovadores de Curitiba

sexta-feira, 24 de julho de 2009

EXPOSIÇÃO DE TROVAS DA UBT-SEÇÃO DE CURITIBA.

Boletim Informativo
BIBLIOTECA PÚBLICA DO PARANÁ

De 11 a 30 de Julho de 2009

* Exposição: TROVAS E TROVADORES
* Local: Hall do 2º andar *
* Promoção: BPP/União Brasileira de Trovadores - Seção Curitiba

* HORÁRIO DA BIBLIOTECA
*de segunda a sexta-feira, das 8h30min às 20h
* sábado, das 8h30min às 13h

Diário do Noroeste : Notícia pulicada em 19/007/09

Acadêmicos participam de encontro em Maringá. Na foto ao lado, academicos de Paranavaí e Curitiba reunidos em Paranavaí-PR.

Na segunda quinzena de junho, membros da Academia de Letras e Artes de Paranavaí (A.L.A.P.) estiveram em Maringá participando do IV Concurso Literário “Cidade de Maringá” e, também, IV Encontro das Academias de Letras do Paraná, eventos idealizados pela Academia de Letras de Maringá (ALM). Na oportunidade, os acadêmicos participaram da Oficina de Haicai Luís Antônio Pimentel, com a escritora Lena de Jesus Ponte, autora de obras como “O Corpo da Poesia”, “Estações Interiores – haicais” e “Na Trança do Tempo: Haicais e Ávida Palavra”. De acordo com a acadêmica Cristina Leite, os artistas de paranavaí também contribuíram na leitura das crônicas premiadas no concurso literário, entre as quais “Compadrio”, do presidente da Academia de Paranavaí, Renato Frata. Em noite livre de apresentações, a acadêmica Dinair Leite representou a A.L.A.P. ao declamar trechos de sua obra “A Cortesã”.

Os acadêmicos também foram contemplados com uma apresentação que uniu duas vertentes artísticas: música e poesia, assim contribuindo para uma perspectiva artística mais homogênea. O concerto “A Música Erudita e seus Poemas” foi apresentado pelo pianista Júlio Enrique Gómez em parceria com a poetisa Roza de Oliveira. Gómez é professor de piano-teoria e solfejo, além de ser conhecido internacionalmente pelos seus recitais de música erudita. Já Roza, é mestre em literatura brasileira, declamadora, conferencista, autora de mais de dez livros, presidente da Academia Paranaense da Poesia e membro da Academia de Letras e Artes de Paranavaí.

Fonte: David Arioch

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Programação de Agosto/09 - Centro de Letras do Paraná.

PROGRAMAÇÃO – AGOSTO DE 2009


Dia 04–
16h: Reunião da Diretoria e do Conselho Fiscal.
17h: Tribuna Livre. Manifestação Expontânea dos Associados.
Apresentação dos “Seresteiros do Poesia”.


Dia 11–
17h: “Relembrando Sinibaldo Trombini, o empresário e escritor Morretense”.
Exposição do confrade Osmann de Oliveira.


Dia 18–
17h: Terça da Poesia, a cargo da Academia Paranaense da Poesia. Homenagem ao “Dia dos Pais”.


Dia 25–
17h: Sessão Solene em homenagem a “Criação da Província do Paraná”, em parceria com o Movimento Pró-Paraná. Orador Oficial: Doutor Ivo Arzua Pereira. Tema do pronunciamento: “A Emancipação do Paraná – Resgate Histórico”.

LUÍS RENATO PEDROSO
Presidente.

Convite - Lançamento de livros.

CONVITE

O Instituto Memória Editora e o BRDE convidam para mais um importante evento cultural, em prol dos autores e da cultura paranaense, que acontecerá em 28/07/2009 - 19h00 - no BRDE (Espaço Cultural Palacete dos Leões - Av. João Gualberto, 530 - Estacionamento Gratuito).

Serão lançados 5 livros:

ATUALIDADE INDÍGENA, de Telêmaco Borba
Coordenação Editorial de Raphael Guilherme Gonçalves de Carvalho
"Lançar este livro é muito importante pela sua inegável qualidade e por ter sido o último pedido que o Túlio Vargas me fez! Só foi possível graças ao amigo Carlos Brantes, que conseguiu uma cópia do livro em suas pesquisas, e pela dedicação do Raphael". Anthony Leahy

SAPECADO, de José Maria Valente
A MAGIA DA ILHA DO MEL, de Odilon Oscar Sottomaior Macedo
MOVIMENTO ECUMÊNICO NO BRASIL, de Agemir de Carvalho Dias
2a. ANTOLOGIA DO COLÉGIO BRASILEIRO DE POETAS.

Contamos com a presença de todos e de cada um dos amigos, autores e Leitores!

Anthony Leahy - Editor
Conselheiro da Academia Brasileira de Arte, Cultura e História - SP
Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná e da Academia de Cultura de Curitiba

Arte da Comédia - Teatro para todos


Foto: Marcos Cordiolli


Aconteceu no Brasil enquanto o ônibus não vem
Apresentação nas Ruínas de São Francisco (em Curitiba).
26 de Julho – 10 horas
02 de Agosto – 10 horas

Em Araucária (PR)
Projeto Teatro da Praça
01 de Agosto
Ingresso: 1 kg de alimento não perecível

Festival Nacional de Teatro
26 de Agosto
Presidente Prudente (SP)

III Mostra de Teatro de Rua
16 de setembro
Barueri (SP)


O grupo Arte da Comédia nasceu do projeto de pesquisa sobre a Commedia dell’Arte italiana, aplicada ao Brasil, em 2006. Este projeto conduzido pelo diretor italiano Roberto Innocente. Os espetáculos são intencionalmente concebidos para apresentações em espaços públicos possibilitando, assim, o contato com pessoas que não têm acesso à arte ou hábito de freqüentar o teatro.

Espetáculos
O Grupo Arte da Comédia vem desenvolvendo um trabalho de reconhecido mérito artístico por meio de suas montagens teatrais, entre elas os premiados espetáculos de rua “Aconteceu no Brasil, enquanto o ônibus não vem” e “As calcinhas da flor”.

O “Aconteceu no Brasil, enquanto o ônibus não vem” obteve grande e importante reconhecimento da crítica especializada. Foi contemplado com vários prêmios em diversos festivais de teatro do país (Ponta Grossa, PR; Pindamonhangaba, SP e Americana, SP) e em especial, o Troféu Gralha Azul, em 2007, maior prêmio do teatro paranaense (nas categorias de melhor espetáculo, direção, atriz e adereçagem).

O “As calcinhas da flor”, espetáculo também com reconhecimento de público e de critica, com vários prêmios em 2006 (Festivais de Pindamonhagaba (SP), Ponta Grossa (PR) e o Troféu Gralha Azul).

O “Aconteceu no Brasil na noite de natal” é a versão em Auto de Natal do “Aconteceu no Brasil, enquanto o ônibus não vem”. Apresentado apenas em dezembro nas festividades natalinas.

Ações teatrais de rua
O Grupo Arte da Comédia promove ações teatrais de rua. No ritmo urbano a intervenção “chega, age e sai”. Uma “provocação” diretamente inserida na realidade urbana. Um teatro “mais que visível”, feito de máscaras da nossa sociedade que, como o teatro “invisível” do Boal promove, no nosso caso de um jeito humorado, reflexões sobre vida, relações e sociedade.

Oficinas e exposições de máscaras
O Grupo Arte da Comédia promove oficinas para atores (profissionais ou não), não – atores e professores, visando disseminar Commedia dell’Arte e formar platéia para o teatro de rua no Brasil, e exposições das máscaras realizadas para pesquisa e espetáculos.

Conceitos básicos
Teatro com linguagem popular em diversas camadas. A tradicional forma de teatro chamada commedia dell’Arte, promove a comunicação com públicos diversificados, independente do grau de escolarização, condição social ou etnia. A estrutura narrativa em camadas permite que os vários públicos tenham leituras diferentes em função da faixa etária, grau de escolarização e identidade estética.
Teatro de máscaras arquétipicas, privilegiando a linguagem corporal como as de acrobacias, gags, jogos de cena que são universalmente reconhecíveis pelo público, facilitando a abordagem de temáticas complexas com riqueza e profundidade.
Teatro com filosofia estética e social. Praticamos o teatro que aborda o Brasil, a idiossincrasia dos brasileiros e as culturas locais por meio da linguagem popular. O trabalho de rua e de cunho popular possibilita que os espetáculos levem ao espectador elementos de para a compreensão de si e de sua sociedade, cumprindo, dessa forma, o papel original do teatro: promotor de estímulos para o amadurecimento civil da sociedade.

Proposta estética
Personagens-tipos da formação cultural brasileira, como malandros, coronéis, mulatas, mães, ambiciosos, patrões e empregados estruturam metáforas sociais de nossa realidade abordada neste espetáculo ao estilo da commedia dell’arte brasileira. Máscaras-personagem confeccionadas em couro, seguindo a antiga técnica das “mascaras modenesi”, são produzidas a partir de estudo progressivo em busca de uma abstração necessária, para um teatro que trabalha no surreal, porém fundamentado na base de características fisionômicas e arquetípicas específicas.
Estrutura cênica com narrativas populares, porém, acrobática com gags e jogos de cena evoca o antigo teatro de revista, assim como os saltimbancos da metade do século XVI na Itália.
Música de cadência ritmada e envolvente, produzida pelas habilidades musicais da companhia, produzida por intensas pesquisas, visitam diversos ritmos do Brasil.
Preparação constante dos atores com treinamento físico, acrobático, vocal, musical e rítmico com jornada de trabalho semanal.

Dados do Grupo:
Nome da Companhia
Grupo Arte da Comédia
Nome da produtora
Associação Artística, Cultural e Pedagógica Arte da Comédia
Local de origem
Curitiba – Paraná – Brasil
Endereço completo
Rua Saldanha da Gama, 170 – ap. 31
Curitiba/PR – CEP 80060-170
Contatos
Email: artedacomedia@gmail.com
Home page: artedacomedia.wordpress.com
Direção Executiva: Ana Rosa Tezza
tezza.anarosa@gmail.com
Produção Executiva: Marcos Cordiolli
marcos.cordiolli@gmail.com
Direção Artística: Roberto Innocente
robertoitaliabrasil@gmail.com

Fonte: http://artedacomedia.wordpress.com/

Em destaque: Euclides Bandeira

Euclides da Motta Bandeira e Silva, nasceu em Curitiba, em 22 de novembro de 1876, filho de Carlos da Motta Bandeira e Silva e de Dona Thereza Maria da Silva. Seus antepassados foram fundadores da Cidade, trazendo sua linhagem de Baltazar Carrasco dos Reis. Fez os estudos preparatórios em Curitiba, nos quais foi aprovado com distinção na "Escola dos Bons Meninos" do Dr. José Cleto da Silva, obtendo a medalha de ouro, no dia 24 de dezembro de 1890. Matriculado na Escola Militar do Rio de Janeiro, teve seus estudos interrompidos em 1895 em decorrência da extinção pelo governdo da Escola Militar. Durante sua permanência nas linhas executou tare fas militares tanto nas trincheiras de terra como a bordo do vaso Itaipu. Na sua fé de ofício consta elogio por suas ativida des contra o Aquidaban. Regressando a Curitiba, foi-lhe oferecido emprego nos Correios, que ele não aceitou, preferindo dedicar-se ao jornalismo, trabalhando ativamanete como repórter, articu lista, redator e diretor.

Iniciou sua carreira no periódico "A Luz", cujo pri meiro número saiu a 15 de janeiro de 1890, publicação quin zenal do Centro Espírita; "o Artista", 1892; "Azul", em 4 de março de 1900, de tendência simbolista, juntamente com Santa Rita Júnior, Nicolau dos Santos, Evaristo Perneta, Adolfo Werneck, e Thiago Peixoto. O "Azul" foi muito importante no Simbolismo do Paraná, apesar de sua pouca duração. Colaborou também em todas as revistas e jornais da fase Simbolista, como Pallium, Turris Eburnea, O Sapo, o Olho da Rua, este último mais para o lado humorístico. Sua atuação mais duradoura foi no "Diário da Tarde", o que ensejou sua liderança sobre um grupo de jovens escritores, republicanos, livres pensadores que levou à criação do Centro de Letras do Paraná, em 1912.

Cronistas da época relatam as reuniões prévias, realizadas em 1912, dando destaque para a reunião do dia 14 de julho, no salão de honra do "Diário da Tarde", na qual se cantou de joelhos a "Marselhesa", o que demonstra a mística que a República recém proclamada e consolidada na Guerra Federalista despertava nos jovens idealistas da época. Assim, no dia 19 de dezembro de 1912, aniversário da instalação da Província do Paraná, no Salão de Honra do Diário da Tarde, reunidos 65 intelectuais paranaenses, foi fundado o Centro de Letras do Paraná.

Fato inusitado para a época: a presença de quatro mulheres: Annete Macedo, Carmen Catapreta, Alda Silva e Zaida Zardo.

Primeiro presidente do Centro de Letras do Paraná, teve importância fundamental numa polêmica contra os novíssimos e a corrente espiritualista do Modernismo, de caráter mais ideológico e menos interessado em romper com a geração consagrada, onde despontavam Tasso da Silveira, Andrade Muricy e Lacerda Pinto. Casou-se com Da. Joanina Ferrante e com ela teve filhos, dos quais Glaucio seguiu a carreira de Medicina e das letras. Cultivou a crônica, em detrimento da poesia, e gostava de publicar peças humorísticas, assinando com os pseudônimos: W. Schowski, Delmiro Caiubi, Don Juan Lascivo, Ruy Pacheco, Marquês de Val de Vinos, Hélio, Gil, Gil Pachola, Glaucio, Fra Diávolo, Diavolino, Flavius, Shopp Nhauer, Hermann, Max, Stelio.

Quando da fundação da Academia Paranaense de Letras, foi-lhe oferecida a fundação de uma cadeira, que ele, por motivos próprios não aceitou. Posteriormente, na reforma da Academia, foi-lhe atribuida a cadeira no. 12, cujo ocupante atual é Ernani Straube. Glaucio Bandeira publicou um folheto da biografia de Euclides. Euclides Bandeira faleceu em Curitiba, em 26 de agosto de 1947.

Andrade Muricy classifica-o como "poeta de técnica segura e de gosto invulgar"."Foi o jornalista mais brilhante e o primeiro cronista do Paraná", acrescenta Muricy.

Bibliografia:

Heréticos, 1901, poesia
A Mulher e o Romantismo, ensaio, 1901
Ditirambos, 1901, poesia
Velhas Páginas, 1902, poesias;
Versos Piegas, 1903;
Ouropéis, 1906
Troças e Traços, 1909, prosa;
O Monstro, 1927 - na "Novelas Paranaenses"
Prediletos, 1940 - coletânea de poemas;


Apreciemos Alguns de seus Poemas:

Ausência

Recresce, arpoante e funda, a saudade cruel.
Corri ela foi meu sol, partiu minha risada!
Cada dia que passa é uma gota de fel
que se me infiltra na alma e a põe envenenada.

Mais larga a ausência, mais a lembrança dourada
resplandece, espertando emoções em tropel:
o riso, o gesto, a voz; boca a boca soldada,
os seus beijos febris que eram de fogo e mel...

Claro perfil de luz, louro encanto irradiando
o revérbero astral de flavescente véu
que dourava o meu sonho e o verso decadente.

Onde estás? interrogo. E a mágoa cresce quando
sinto tudo em silêncio em torno. .. O próprio céu
misterioso e azul, como os olhos da Ausente...


O Sapo

A Emiliano Perneta

Olha atentamente: é um sapo. Um sapo!...e nada
mais asqueroso que um sapo!...e nada mais
repugnante que o rei da água estagnada,
verde como a gangrena azebre dos metais.

Mirai-o bem, porém, como eu estou a olhar
esses que aos gorgolões de uma enxurrada crua
cuspiram da sargeta - upa! - cabriolas no ar,
e estatelou-se de redondo, ali na rua.

Caiu. Ficou. É mais chato que a laje lisa!
Há de encontrá-lo quem ao transitar em baixo
dos pés sentir, cedendo, a maciez de um capacho
de musgo fofo que afunda quando se pisa.

A pata de um corcel com ferraduras de aço
passando a galopar, mais lesto do que um corço,
talvez o esmague ao premir-lhe o dorso
fazendo-o vomitar as vísceras, o baço...

Mas ele ali está, quieto, desprevenido,
descuidado de si, do mal, das traições;
de resto o sapo é assim, parece andar perdido
sempre em profundas e sérias cogitações.

Ah! Quem sabe se nesse animal tão rasteiro
que mal consegue erguer-se um palmo além do chão,
não há uma centelha, um vislumbre, um ligeiro
clarão de inteligência, um timbre de razão!...

Se assim for, Santo Deus, ele que anda de rojo,
e nem sabe sequer que existem tantos sóis,
deste nosso paul, e de nós, todos nós!
que náusea há de sentir! Que desprezo e que nojo!

O mundo é um tremedal, envolve tudo a lama;
era um palácio de ouro assente sobre a lama
tragou-o um terremoto e, incendiado todo,
sumiu-se...Apenas resta uma língua de chama.

A Fé caiu no charco, o Bem em vil marmota...
A Liberdade - a Luz - num grande ceno hiante...
A Justiça - piedade! - uma ceguinha rota
aí anda a esmolar de porta em porta...Adiante!

Nada resta impoluto! É uma vasa o Universo.
Onde um canto de sol para o olhar da Pureza?
Há salpicos de lodo até no próprio verso!
Na alma, no mar, na terra, em toda a natureza!

...............................................

Ah! o sapo compreende o atascal de misérias
que afoga a Humanidade...Ao vê-la na asfixia
ele, às vezes deixando as atitudes sérias,
assume estranho ar de esplêndida ironia!

Compreende tudo!...E quando a lua nova, perdida,
divaga na amplidão envolta em manto gáseo
é por nós que ele coaxa uma nênia sentida
erguendo para os céus os olhos de topázio.

Predileto

É o tipo que me encanta, o louro. De relance
Nos enche de ouro fluido as pupilas surpresas...
Não Esse, para aflar as emoções burguesas,
Que anêmico flavesce idílios em romance.

É o flamante, o galhardos.. O louro de proezas
Ruivas ao sol, chispando áscuas, raios, nuance,
Que eletriza e que cega! O louro, enfim, que avance
Ao superno fulgor de pupilas acesas!

Freme-se ao vê-lo; há nervo, há vibração, há francas
Aleluias de luz! — labaredas de sândalo
A se evolar... No azul umas volutas brancas...

— Por tudo isso eu o quero e por ser tão escol
O ouro que te esplendora, ó Rúbia! ó flor de escândalo!
Ainda me tremem na alma umas réstias de sol...

Colaboração:
Paulo Roberto Karam
do Centro de Letras do Paraná e da
Academia Paranaense de Poesia

Terê Tavares: A Poesia da nova geração

Nascida no Rio Grande do Sul e cascavelense há mais de dez anos, Tere é uma artista apaixonada pela natureza. A paixão pelo desenho surgiu ainda na infância, contudo, só pude me dedicar à pintura depois de adulta. A natureza em sua plenitude é um dos principais temas tratados em meus trabalhos, ressalta ela.

A artista é autodidata e explica que vê, na vibração da natureza, a poesia e a pintura. A arte é bálsamo para o espírito, reflete Tere, que também é encantada por poesias. Como poeta, possui trabalhos publicados em antologias, revistas eletrônicas e em forma de livros - Flor Essência (2004) e Meus Outros (2008).


Sobre Tere Tavares e seu livro Meus Outros, Madalena Barranco, escritora paulistana, graduada em Letras, tradutora de espanhol escreveu em 19/03/08 a seguinte Resenha:
Em seu distinto estilo poético a autora plasma o Impressionismo (escola de pintura do fim do séc. XIX e que influenciou a pintura dos próximos séculos), que também lhe inspira as artes plásticas através de suas pinturas em quadros, perfeitamente em seus poemas escritos. Algo que é visível quando se lê a impressão visual produzida, que a poetisa capturou da natureza. Algumas vezes, sutis toques de Simbolismo (escola literária do fim do séc. XIX) em seus versos, denotam a preocupação em manter a estética do conteúdo inserida em uma paisagem.
Tere Tavares enriquece sua poesia com momentos profundos de originais e metafóricos versos entremeados com páginas de prosa poética. A combinação das palavras transformam-se em indeléveis pinturas do Contemporâneo, que ora viceja na próxima época cultural da humanidade.
Neste verso, obtém-se uma visão clara do efeito da poesia de Tere: “-Enquanto passeio pelos livros letras se despem e viram folhas – Como veias abertas: meus anseios.” O que leva o leitor a compreender uma das principais mensagens do livro de poemas, nestes outros versos, que é: “-Talvez eu me sentisse como se depois de grande eu fosse ler o pequeno-príncipe”. E eu acrescento: - o pequeno príncipe inserido com liberdade em uma pintura, que lhe mostrasse livremente os sentimentos expostos ao vento das quatro estações.
Nos seguintes versos, um exemplo da poesia de Tere Tavares:

Galáxias
Porque as flores me escolhem acolhedora de flores.
Se relembrar este meio desencontrasse o veio,
o contraste de ver abatido o meu não obtido.
Se do firmamento firmasse só um verso que fosse,
um ai minúsculo, como se ópios caíssem
do que ouço de um exílio numa cascata de primaveras.
Porque as flores nutrem beija-flores.

Minhas observações: Entre paisagens vivas e naturezas mortas, poetadas em nuanças que vão de uma dimensão à outra e de verso em verso, a poetisa desfia e até desafia os enigmas das impressões conscientes ou não da alma humana, através de seus “eus”.

Outros Poemas de Terê:

Naturezas

pronúncias indeléveis, magnólias
prêmio das horas, madressilvas
o inesperado, girassol

a brancura seduz retinas, um lírio
fervilha neurônios, duas orquídeas
intuir que tudo é estigma, três petúnias

sucessões idênticas, hirtas hortênsias
não fossem as datas, carícias açucenas
pseudo tempo, dálias essências
e as amarguras, bromélias
desmemórias, margaridas

a dimensão anônima, nenhuma camélia
ou cicuta inocente, algum jasmim

enquanto o efêmero se esfria numa violeta,
da tarde floral se anuncia a gênese
e do cactus a próxima gentileza da noite
e dos dias e das noites o anúncio da beleza;
o momento, o instante, o roseiral
da rosa-alma, da rosa-gênese, da rosa-rosa.
Poema do livro "Meus Outros"

Oito de Março

Amarras no marco,
figuras do que em ti não cessa;
atendimento múltiplo
em desassossego,
barco de rota nítida,
marchas.

Dessa chama, turgescência,
marés desalinhadas,
ternurando egos, amos
...A dor meça.

Mar és, ar terra, mãe,
se anjo, se divino,
te chamas: Mulher


Conheça mais de Tere Tavares acessando o Blog “
Meus Outros”.

Centro de Letras do Paraná - Bienal Internacional do Livro de Curitiba

COMUNICADO
I Bienal Internacional do Livro de Curitiba.


O Centro de Letras do Paraná, comunica que liderando as demais entidades culturais, participará da “1ª Bienal Internacional do Livro”, a ocorrer de 27 de agosto a 4 de setembro, na Universidade Positivo, dispondo de espaço para exposição e venda da produção literária dos escritores paranaenses, bastando que os interessados entrem em contato, urgentemente, com a nossa Secretaria, inclusive para o lançamento de novas obras.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Em destaque: Nestor Víctor

Nestor Vítor

(Paranaguá, 12 de abril de 1868 — Rio de Janeiro, 13 de outubro de 1932) . Poeta, contista, ensaísta, romancista, crítico e conferencista. Foi amigo e estudioso da obra de Cruz e Sousa. Autor de uma vasta obra, assim também um divulgador da literatura estrangeira, em particular da francesa. Nestor Vítor dos Santos. Fez parte do grupo simbolista carioca e deu apoio ao grupo Festa. Foi o pioneiro, no Brasil, a dissertar sobre Ibsen, Emerson e Novalis, em quem, num artigo de 1899, percebeu a "genealogia" de Mallarmé. Apontou assim o neo-romantismo dos simbolistas, seu privilégio da imaginação, como apontou também seus limites em terras brasileiras. Tem um livro de poemas e outros de ficção e ensaios.

Obras
Paris, 1911
A Crítica de Ontem, 1919
Prosa e Poesia, 1963

Alguns poemas do autor:

MORTE PÓSTUMA

Et vraiment quand la mort viendra que reste-t-il?
P. Verlaine


D'esses nós vemos: lá se vão na vida,
Olhos vagos, sonâmbulos, calados;
O passo é a inconstância repetida,
E os sons que têm são como que emprestados.

— Dia de luz. – Respiração contida
Para encontrá-los despreocupados,
Aí vem a morte, estúpida e bandida,
Rangendo em seco os dentes descarnados.

Mas embalde ela chega, embalde os chama:
Ali não acha nem de longe aqueles
Grandes assombros que aonde vai derrama!

E abre espantada os cavos olhos tortos:
Vê que se eles têm os olhos vítreos, que eles...
Eles já estão há muito tempo mortos!

Do livro: "Transfigurações" (1902)
================

DUETO DE SOMBRAS

Ah! descuidosa Ofélia, é o irresistível que me está chamando,
Mas não te deixarei abandonada ...
A coroa de rosas desfolhando,
Não pela doida correnteza,
— Mãos esguias de cera enregelada —,
Irás, mas docemente, aos meus dois braços presa,
Teu olhar, a sorrir, no meu olhar fitando.

— Mas como é frio este caminho!
— Abriga-te em meu manto de loucura!
— Estás tão alto! Não alcanço o teu carinho...
Eu era mais feliz com a paz que há na planura ...

— Sobe! - Subirei, que te amo!
— Sobe, sofrendo embora! Leva para o alto a fé!
Lá em cima de uma árvore nova pende um ramo
(Palma? Loureiro? - áureo_e viril) que não se sabe para quem é.


Turris eburnea (1900)
=======================

OS VERSOS

Versos ... são candelabros que se tocam
Tirando estrelas do cristal ferido ...
Óleo de que perfumes se deslocam .
Estranhos, num vapor vago e fluido...

Bergantins marchetados de ouro e prata
A balouçar num mar sonoro e ardente,
Que todo em nenúfares se desata
E em ilhas verdes, infinitamente ...

Versos ... largas cadeias de diamante,
Lançadas de um extremo a outro da Terra
Para pô-la risonha e soluçante,
— Áureas grilhetas de amorosa guerra ...

Flores do Desespero, doloridas,
Lírios feitos de sangue, transmudados,
Sob o ardor das insônias homicidas
Qual um punch a luz verde germinados ...

Versos! que alma sonora e tumultuosa
— Céu em que os astros chocam-se cantando —
Que alma grande, alma nobre, alma ansiosa
Não vos anda risonha procurando.

Dos Eleitos vós sois os mensageiros!
Canta, por eles, florescente rima,
Por eles mergulhais, filtros traiçoeiros,
As almas numa embriaguez opima.

Adernando-vos leves e graciosos
É que o Poeta arrebata e nos transporta
Para aqueles países fabulosos
Do Sonho, abrindo ao Infinito a porta.

Não pode alguém se libertar dos laços
Sob os quais o tenhais escravizado
Enquanto lhe ritmar, sonora, os passos
A grilheta de um verso terso e ousado.

Ah! toda esta ânsia que nos arde ao seio,
Todo este fogo que nos queima a boca,
Se revela das formas neste anseio,
Nesta sofreguidão absurda e louca.

Porém, se nós pudéssemos apenas
Abrir os olhos, dominar o Mundo,
E em atitudes nobres e serenas
Mostrar-lhe todo o nosso estranho fundo ...

Se em palavras se dissesse tudo,
Num ardor, num cantar vivo e direto,
Fora melhor que se ficasse mundo:
Era mais simples e era mais completo ...

Transfigurações (1902)
________________________
Colaboração: José Feldman - Blog
Pavilhão literário
Fontes:Wikipedia
Antonio Miranda.

Jovem Talento: Rodrigo Mebs

Foram oito meses de gestação. O ano era 1980. No auge de um rigoroso e curitibano inverno, nascia Rodrigo Mebs. Um piá que conheceu a poesia por conta própria, vasculhando os encartes de velhos LPs, sentindo o perfume infindo das palavras, devorando o mundo com os olhos e ouvidos, tateando o passado com os dedos empoeirados, caminhando encantado entre os livros das bibliotecas, lambendo a língua portuguesa onde quer que ela estivesse. Encontrou na escrita o seu veneno mais sadio, veneno que consome e destila. Cresceu, formou-se em prótese odontológica, profissão que em 2004 o levou a Roraima. O contato com a efervescente cultura amazônica lhe ampliou horizontes e fez nascer o anseio de tornar pública sua arte. Figurou três vezes entre os premiados do Concurso Sesi de Poesia, alcançando o 1º lugar em outubro de 2005, com o poema “Crepúsculo”. Desde então tem seus poemas divulgados em redes de rádio e televisão locais. Sua declarada paixão pela arte, em todas as suas formas, o fez participar mais ativamente da cena cultural boa-vistense. Integrante da recém criada Associação Cultural Clã Caboclo, Rodrigo Mebs se auto-define: “sou uma araucária curtindo uma de caimbé!” Atualmente reside em Florianópolis-SC

Conheça mais sobre Rodrigo no Blog
Fruta Farta



Algumas Poesias de Rodrigo Mebs:

ao nascer do azul

eterno
é o belo
que ao amanhecer
falece

delicado
e sem doer.

na cor
do sol materno
amar é elo
em outro ser,

um seio
em flor
entre o azul
e o porquê.


amorTecido

NU em pêlo visto,
quando não apenas despido,
mas, quase reparido,
viria ao mundo
e ao mundo veria noutro menino.
se eu te fosse íntimo como um vestido,
sobrepeles, um tecido de sentidos,
todo o ar tornaria-se gozo!
no sentido mais perigoso.


fruta farta

néctar de um pomar , amor de amora,
frutos das árvores genealógicas
gerando flores e mulheres, pela aurora
e pela flora no rumo dos ramos. como
na ruma das rimas, das obras primas
e tias e sobrinhas, impressas nos genes,
expressas nos gênesis destas tantas
frutas santas, destas glórias e cecílias
e alices e clarices tão suaves e míticas
e mitológicas ou muito lógicas e líricas.
singelas rosas, nocivas cobras e harpias
estrelas brilhantes anteriores ao haja luz
de venenos de língua através das raízes
e antídotos de vozes por outras ruizes.
eu te digo ame a todas, coma a carne
lambuzando os lábios. apalpe o poema
sugue o sumo pelo prumo, dilacere a polpa
mas poupe a fruta, a fruta farta, a poesia!

I Bienal do Livro de Curitiba - de 27/08 a 04/09/2009

-

Destaque Cultural: FEMUP - Paranavai


O Femup - Festival de Música e Poesia de Paranavaí - é o maior evento cultural da região, além de ser o único festival no Paraná a contar com apresentações musicais, declamações, concurso de contos e poesias. O Femup reúne artistas de todo o Brasil.

F E M U P
44º Festival de Música e Poesia de Paranavaí
41º Concurso Literário de Contos

Dias 12, 13 e 14 de novembro de 2009


01 - Da promoção:

O FEMUP é uma promoção da Prefeitura de Paranavaí através da Fundação Cultural, com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura.

02 - Da realização:

O Festival será realizado nos dias 12, 13 e 14 de novembro de 2009 a partir das 20h no Teatro Municipal Dr. Altino Afonso Costa.

03 - Dos objetivos:

Promover e intensificar intercâmbios de natureza artístico cultural; descobrir e valorizar novos talentos.

04 - Das inscrições:

a) PODERÃO INSCREVER-SE TODOS OS ARTISTAS RESIDENTES OU NASCIDOS NO TERRITÓRIO NACIONAL;

b) Inscrições abertas até o dia 29 de agosto de 2009;

c) Para inscrição, conta-se a data de postagem dos trabalhos;

d) Cada autor poderá inscrever até 02 trabalhos inéditos, por categoria;

e) Para a inscrição dos trabalhos, deverão ser enviadas:

06 cópias de cada trabalho apenas com o nome da obra e pseudônimo do autor.
Ficha de inscrição devidamente preenchida e assinada;
Atenção: Para cada modalidade deverá ser preenchida uma FICHA distinta;
COLOCAR TUDO DENTRO DE UM MESMO ENVELOPE.
f) O mesmo pseudônimo deve ser utilizado para todos os trabalhos e em todas as categorias;

g) Os Contos não deverão exceder a 10 (dez) folhas;

h) Todas as músicas inscritas deverão ser gravadas em CD (gravação de boa qualidade para, caso classificação, compor o CD do Festival);

j) Os trabalhos deverão ser enviados para:
Fundação Cultural de Paranavaí. Rua Guaporé, 2080 - Cx. P. 511.CEP 87705-120 Paranavaí - PR

05 - Do julgamento dos trabalhos:

Serão formadas Comissões Julgadoras específicas para cada modalidade e as decisões tomadas por essas Comissões serão irrecorríveis.

06 - Da classificação

Música: 30 músicas, sendo 15 da fase Regional e 15 da fase Nacional;
Poesia: 12 poesias, sendo de 03 a 05 da fase Regional e de 07 a 09 da fase Nacional;
Conto: 08 contos, sendo 03 da fase Regional e 05 da fase Nacional.

Participam da fase Regional, as cidades que compõem a Regional de Cultura da AMUNPAR. TODOS OS TRABALHOS CONCORRERÃO EM NÍVEL NACIONAL.

07 - Das apresentações:

Dia 12/11/2009 - Semifinal da Categoria Música:
Serão apresentadas as 15 músicas classificadas da fase Regional, onde serão classificadas de 03 a 05 para a finalíssima.

Dia 13/11/2009 - Semifinal da Categoria Música:
Serão apresentadas as 15 músicas classificadas da fase Nacional, onde serão classificadas de 07 a 09 para a finalíssima.

Dia 14/11/2009 - Finalíssima:
Apresentações das 12 músicas classificadas nas semifinais;
Declamação das 12 poesias classificadas;
Divulgação dos resultados de todas as categorias e entregas das respectivas premiações.


08 – Das declamações:

Os declamadores serão escolhidos pela Fundação Cultural de Paranavaí, através do 16º Festival Zé Maria de Declamação; A declamação não poderá exceder o tempo máximo de cinco minutos e, para tanto, será permitida a fragmentação do poema.

PARA A CATEGORIA MÚSICA E DECLAMAÇÃO: O ARTISTA QUE NÃO COMPARECER SEM AVISO PRÉVIO DE 30 DIAS, FICA PROIBIDA SUA INSCRIÇÃO NO FESTIVAL SUBSEQÜENTE.

09 - Da ajuda de custo:

Todos os classificados receberão: alojamento, alimentação e ajuda de custo, conforme as distâncias entre as cidades de origem e Paranavaí:
R$ 100,00 para cidades até 200 Km;
R$ 150,00 para cidades até 400 Km;
R$ 250,00 para cidades até 800 Km;
R$ 500,00 para cidades distantes mais de 800 Km.

10 - Das disposições gerais:

Para inscrições na fase Regional, TODOS os envolvidos com o trabalho inscrito deverão residir nas cidades que compõem a Regional de Cultura da AMUNPAR; Na categoria música, os selecionados na fase Nacional podem tocar para os da fase Regional e vice-versa. OBS: Somente tocar, não será permitido a participação, mesmo que em backing-vocal. Na modalidade “Melhor Intérprete”, será escolhido o vencedor entre todos os concorrentes (fase regional e nacional) independente de ter sido premiado na modalidade composição musical; Os documentos inscritos no Festival não serão devolvidos. Serão incinerados; Vedada a dupla ajuda de custo em caso do autor classificar-se com mais de um trabalho ou em mais de uma categoria; Vedada a dupla premiação na mesma categoria nos casos em que trabalhos da Regional forem premiados na fase Nacional; Vedada a inscrição no festival subseqüente ao artista que provocar tumulto, de qualquer ordem, durante o evento; Na categoria música é vedada a utilização de play-back ou qualquer recurso de programação musical, digital, eletrônica, etc. Cabe à Comissão Organizadora do Festival responder pelos casos omissos neste regulamento;
CIDADES QUE COMPÕEM A REGIONAL DE CULTURA DA AMUNPAR
Paranavaí, Alto Paraná, Amaporã, Cruzeiro do Sul, Diamante do Norte, Guairaçá, Inajá, Itaúna do Sul, Jardim Olinda, Loanda, Marilena, Mirador, Nova Aliança do Ivaí, Nova Londrina, Paraíso do Norte, Paranapoema, Planaltina do Paraná, Porto Rico, Querência do Norte, Santa C. do M. Castelo, Santa Izabel do Ivaí, Santa Mônica, Santo Antônio do Caiuá, São Carlos do Ivaí, São João do Caiuá, São Pedro do Paraná, Tamboara e Terra Rica.

PREMIAÇÃO

MÚSICA:
Certificado de participação (para todas as classificadas); 05 Antologias FEMUP/2009 (para todas as classificadas); CD FEMUP/2009/Músicas (para todas as classificadas);

1º Lugar: R$ 2.000,00 + Troféu "Barriguda”
2º Lugar: R$ 1.700,00 + Troféu “Barriguda”
3º Lugar: R$ 1.300,00 + Troféu “Barriguda”
4º Lugar: R$ 1.100,00 + Troféu “Barriguda”
5º Lugar: R$ 1.000,00 + Troféu “Barriguda”

INTERPRETAÇÃO MUSICAL:
Melhor Intérprete: R$ 800,00 + Troféu "Barriguda"

POESIA:
Certificado de participação (para todas as classificadas); 10 Antologias FEMUP/2009 (para todas as classificadas); 01 CD FEMUP/2009/Poesias (para todas as classificadas);

1º Lugar: R$ 2.000,00 + Troféu "Barriguda”
2º Lugar: R$ 1.700,00 + Troféu “Barriguda”
3º Lugar: R$ 1.300,00 + Troféu “Barriguda”
4º Lugar: R$ 1.100,00 + Troféu “Barriguda”
5º Lugar: R$ 1.000,00 + Troféu “Barriguda”

CONTO:
Certificado de participação (para todos os classificados); 10 Antologias FEMUP/2009 (para todos os classificados);

1º Lugar: R$ 2.000,00 + Troféu "Barriguda”
2º Lugar: R$ 1.700,00 + Troféu “Barriguda”
3º Lugar: R$ 1.300,00 + Troféu “Barriguda”
4º Lugar: R$ 1.100,00 + Troféu “Barriguda”
5º Lugar: R$ 1.000,00 + Troféu “Barriguda”

DECLAMAÇÃO:
Certificado de participação (para todos os declamadores); 05 Antologias FEMUP/2009, (para todos os declamadores); 01 CD FEMUP/2009/Poesias (para todos os declamadores);

1º Lugar: R$ 800,00 + Troféu "Barriguda”
2º Lugar: R$ 600,00 + Troféu “Barriguda”
3º Lugar: R$ 500,00 + Troféu “Barriguda”
4º Lugar: R$ 300,00 + Troféu “Barriguda”
5º Lugar: R$ 200,00 + Troféu “Barriguda”
Os demais: R$ 50,00 cada um

PRÊMIO REGIONAL DE CULTURA DA AMUNPAR:

POESIA
Todas as classificadas receberão: 01 CD FEMUP/2009/Poesias e 10 antologias FEMUP/2009
1º Lugar: R$ 1.000,00 + Troféu "Barriguda”
2º Lugar: R$ 800,00 + Troféu “Barriguda”
3º Lugar: R$ 500,00 + Troféu “Barriguda”

CONTO
Todos os classificados receberão: 10 antologias FEMUP/2009
1º Lugar: R$ 1.000,00 + Troféu "Barriguda”
2º Lugar: R$ 800,00 + Troféu “Barriguda”
3º Lugar: R$ 500,00 + Troféu “Barriguda”

MÚSICA
Todas as classificadas receberão: 01 CD FEMUP/2009/Músicas e 10 antologias FEMUP/2009
1º Lugar: R$ 1.000,00 + Troféu "Barriguda”
2º Lugar: R$ 800,00 + Troféu “Barriguda”
3º Lugar: R$ 500,00 + Troféu “Barriguda”

FICHA DE INSCRIÇÃO
MODALIDADE: ( ) POESIA ( ) CONTO ( ) MÚSICA
(Atenção: Para cada MODALIDADE deverá ser preenchida uma FICHA distinta)

Título do Trabalho 1):
Título do Trabalho 2):
Nome do Autor:
Nome artístico do Autor:
Pseudônimo:
Endereço:
CEP: Cx. Postal:
Cidade: UF:
Telefone (indispensável) DDD: ( )
E-mail:
No caso da modalidade "Música":
Intérprete:
Breve Currículo (para todas as modalidades)
Esta ficha pode ser reproduzida.

AUTORIZAÇÃO

Autorizamos a utilização dos trabalhos relativos à música, conto ou poesia por nós inscritos no 44º FEMUP para publicação de livros, CD's ou quaisquer outros meios de divulgação do evento.
Declaramos conhecer e concordar com o regulamento deste Festival.
__________________,_____de____________de 2009.
Assinatura do autor.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Concursos.

XVI JOGOS FLORAIS DE BANDEIRANTES

PRAZO: 31.07.09

TEMAS:
Nacional: DEVANEIO (L-F) e CHILIQUE (H)
Endereço: A/C de Lucília Alzira Decarli – Caixa Postal 186
Bandeirantes – PR / CEP: 86360-000.

Estadual: AUSÊNCIA (L-F) e ARRUAÇA (H)
Endereço: AC de Therezinha Dieguez Brisolla
Rua Costa Carvalho, 351-A, ap. 54 – São Paulo – SP / CEP: 05429-130.

Estudantil: SORRISO (L-F) e CASTIGO (H)
Endereço: Secretaria Municipal de Educação e Cultura
Rua Dino Veiga, 29 – Bandeirantes – PR / CEP: 86360-000.

======

IV Varal de Poesias Unifamma


Objetivos e Âmbito do Concurso:

A Faculdade Metropolitana de Maringá (UNIFAMMA) promove a quarta edição do VARAL DE POESIAS, que tem como propósito promover a aquisição de novos conhecimentos bem como desenvolver a sensibilidade e as capacidades de percepção, abstração e comunicação social, dentre outras.
Trata-se de um concurso de poesias de tema, forma e estilo livres que, diferentemente dos anos anteriores, abre espaço para duas formas de participação: comunidade interna (alunos, professores e funcionários da Instituição) e comunidade externa (na qual poderão inscrever-se poetas de todo o Brasil e do exterior).
Envio do material: As inscrições deverão ser efetuadas das 14h às 23h na Secretaria da UNIFAMMA ou encaminhadas ao IV VARAL DE POESIAS pelo endereço: Av. Mauá, 2854, CEP: 87013-160 – Maringá-Paraná ou, ainda, pelo endereço eletrônico varaldepoesias@unifamma.edu.br


Prazo de inscrição: de 07 de abril a 31 de julho de 2009.


Premiação:

- troféus aos trabalhos classificados em 1º, 2º e 3º lugares em cada categoria;
- menção honrosa aos trabalhos classificados de 1º ao 10º lugar em cada categoria;
- se for de interesse dos poetas participantes (ver autorização), a Faculdade Metropolitana de Maringá, UNIFAMMA, poderá publicar os 100 melhores trabalhos em e-book, sem ônus para os poetas.

No dia 11 de setembro de 2009 ocorrerá o evento de premiação das três poesias classificadas em cada categoria juntamente com o encerramento do II Ciclo de Estudos Integrados da UNIFAMMA e III Simpósio Jurídico.
O evento contará com atividades artístico-culturais de artistas da região e as três poesias selecionadas nas duas categorias serão declamadas por alunos da Instituição que receberão, em nome dos poetas ausentes, os troféus e as menções honrosas que, posteriormente, serão enviados pelos Correios.
Os nomes dos autores das poesias premiadas serão divulgados na página da UNIFAMMA (http://www.unifamma.edu.br/) e expostos em Edital, no saguão da Faculdade.


Maiores informações e Regulamento do concurso acesse:
http://www.academiadeletrasdemaringa.com.br/?page_id=370

domingo, 5 de julho de 2009

SEMANA DE LEITURA “A BRISA É VOCÊ”

De 13 a 17 de julho de 2009, de segunda a sexta-feira, será realizada a Semana de Leitura “A BRISA É VOCÊ”, coletânea de minicontos, na Biblioteca Pública do Paraná, sempre das 18 às 20 horas, na Sala de Reuniões (3º. andar).

“A BRISA É VOCÊ” contém 200 minicontos de 10 autores paranaenses e será lida em grupo por duplas de autores em cada dia da semana. O projeto tem como objetivo divulgar a coletânea de minicontos pioneira no Paraná, incentivar a leitura e tornar conhecido o gênero das narrativas breves, denominado de minicontos. Este gênero caiu no gosto dos leitores e desponta como um estilo atual de narrar por sua concisão, apurado senso crítico, cujos conteúdos têm sempre um toque de humor, ironia e drama, revelando nuances do realismo e da fantasia, com um traço marcante: a surpresa e o impacto.

Programação: (dia, autor, título)

Dia 13 (2ª Feira) – Alvaro Posselt – “Borboleta 13” – Consolação Buzelin – “Abacaxi Dourado”
Dia 14 (3ª Feira) – Daniel Zanella – “Velhos dias” – Diego Oliveira – “Até o próximo sonho”
Dia 15 (4ª Feira) – Eumar Sicuro – “Rosa Champagne” – Geraldo Magela – “Cabelo de mãe”
Dia 16 (5ª Feira) – José Marins – “Sinuelo” – Luís Ronconi – “Cartas imaginárias”
Dia 17 (6ª Feira) – Regina Bostulim – “Mosca de bar” – Rodrigo Araujo – “Atrás do seu sorriso”.

-.-
Todos são convidados. Entrada franca.
A Biblioteca Pública do Paraná fica na Rua Cândido Lopes, 133 Centro – Curitiba – PR

Dia 10 de julho - Lançamento de Coletânea de Minicontos

LANÇAMENTO “A BRISA É VOCÊ”

Será lançado no próximo dia 10 de julho a coletânea de minicontos “A BRISA É VOCÊ”, um livro com 200 minicontos de dez autores paranaenses, publicado pela editora Araucária Cultural. O lançamento será no hall da Biblioteca Pública do Paraná (Rua Cândido Lopes, 133 – Centro - Curitiba), às 18 horas, com a presença dos autores.

O miniconto é um gênero que surgiu na literatura latino-americana e se firmou no Brasil com Dalton Trevisan, Marina Colasanti, Marcelino Freire, João Gilberto Noll entre outros. Os dez autores de A BRISA É VOCÊ querem mostrar que aprenderam com seus mestres, e apresentam textos que vão do humor ao drama urbano, guardando sempre um efeito seja o da surpresa ou do impacto.
“Dez autores, 200 minicontos, dez estilos diferentes de narrar 200 histórias. A leitura deste livro é um passeio por uma nova paisagem literária, onde realismo e fantasia se encontram nos vislumbres do miniconto”, afirma José Marins, organizador da coletânea.
Marcelo Spalding, um dos maiores estudiosos do gênero no país, autor de dissertação de mestrado sobre minicontos, é o apresentador de “A BRISA É VOCÊ”, e diz: “... construindo narrativas com personagens, conflitos, enredos capazes de fisgar o leitor e transformar brisa em ventania”.
E prossegue, registrando um toque de cada autor: “Abacaxi Dourado”, de Consolação Buzelin, e “Cãozinho cego”, de Regina Bostulim, são exemplares neste sentido: brisas que movem moinhos. E há várias formas de se fazer mover esse moinho, o humor de Alvaro Posselt em “Vestida”, e de Eumar Sicuro em “Admiração”, o coloquial de Luís Ronconi em “Barrado no baile”, a epístola de Rodrigo Araújo em “Apelo”, o lirismo de José Marins em “Pipa”. Trevisan, o grande mestre, em “Uma coisa”, de Daniel Zanella,a intertextualidade com “Kafka”, de Geraldo Magela, e com a Bíblia, em “Não roubarás”, de Diego Oliveira”.
–––––––––––––

Serviço: Lançamento de A BRISA É VOCÊ coletânea de minicontos
Local: Biblioteca Pública do Paraná
Data: 10 de julho de 2009
Horário: 18 horas

Vem aí o 19º Festival de Inverno da UFPR, em Antonina

Grande evento cultural paranaense divulga programação completa de oficinas artísticas e espetáculos gratuitos que esquentam Antonina em julho.

Considerado o maior evento de extensão da Universidade Federal do Paraná, e um dos grandes eventos culturais do Estado, o Festival de Inverno da UFPR terá sua 19.ª edição realizada entre os dias 12 e 18 de julho deste ano em Antonina — uma semana em que a cidade histórica do litoral paranaense se enche de cor, movimento e música, respirando cultura e recebendo arte em suas mais variadas formas.

Para quem não conhece o tradicional festival, é um grande evento constituído de vários espetáculos diários e oficinas que envolvem arte em uma cidade de grande importância para a cultura paranaense.

O festival, que já acontece há quase duas décadas é uma chance para se ter uma experiência realmente intensa com a arte. Guilherme Romanelli, coordenador geral desta edição do festival, explica: “por meio da imersão, a pessoa tem a oportunidade de se deslocar para uma cidade, na qual ela vai permanecer durante todo o festival e terá praticamente 24 horas por dia de contato com a cultura”.

Oficinas

As inscrições para as oficinas do 19º Festival de Inverno em Antonina podem ser feitas a partir desta segunda-feira, dia 29 de junho até 7 de julho. São oficinas que atenderão pessoas de todas as idades em públicos diversos.

Para as crianças, as oficinas são totalmente gratuitas e a programação inclui aulas de desenho, origami, ilustração e quadrinhos, coral, street dance e até mesmo robótica. As inscrições para oficinas infantis são realizadas somente em Antonina, no dia 11 de julho.

Já para o público da melhor idade, a oficina “É Tempo de Ser Feliz” visa estimular a criatividade e contará com atividades de alongamento, ginástica, dança de salão, relaxamento e recreação.

Jovens e adultos podem se inscrever em oficinas que lecionam cerâmica regional tradicional, discotecagem de hip hop, produção de curta em vídeo, trabalhos de papel machê (um trabalho de resgate da identidade cultural de Antonina), prática de comédia Dell’arte italiana, gravura japonesa, percussão brasileira e mais. Seguindo a moda do momento, haverá até mesmo aulas de dança indiana, considerado “meio de comunicação entre os humanos e os deuses”, que além de ensinar a prática, oferece também um histórico da dança, seja na modalidade clássica ou moderna.

Sempre contemplada, desde a primeira edição, a Educação Especial, terá uma oficina voltada para professores, terapeutas, atendentes e alunos da Apae de Antonina.

As inscrições podem ser feitas na Coordenadoria de Cultura da UFPR (Prédio Histórico na Praça Santos Andrade, 3º andar), no Theatro Municipal de Antonina, ou pela internet. As oficinas custam R$ 40,00. Neste ano, são 860 vagas para as 35 oficinas.

Os participantes das oficinas adultas podem se hospedar nos alojamentos do festival. A taxa de hospedagem para os sete dias de evento é de R$ 30,00. As vagas são limitadas.


Espetáculos

Durante toda a semana, qualquer canto da cidade pode se tornar palco para espetáculos teatrais, musicais, exposições, danças e atividades recreativas. Serão mais de 30 espetáculos, em uma programação variada que pretende agradar públicos de todos os gostos. A expectativa é de que cerca de 40 mil pessoas passem por Antonina durante o festival.

Na abertura do evento, no domingo, dia 12 de julho, a atração é do grupo Viola Quebrada, que tocará modas de viola no Palco Principal. A festa de encerramento, no dia 18 de julho, fica por conta da Soulution Orchestra, com um repertório de canções de artistas como Ray Charles, Elvis Presley, Frank Sinatra, James Brown, entre outros.

Todas as atrações do festival são gratuitas.

Impacto - O Festival de Inverno da Universidade Federal do Paraná vem desde 1991 trazendo arte e cultura para a histórica cidade. Nascido como um projeto de extensão, o evento é promovido em convênio com a prefeitura de Antonina.

Nesses 19 anos, o festival colaborou para o crescimento da cidade, não só economicamente, mas também culturalmente — “um trabalho de arte e cultura em longo prazo com a comunidade”, afirma Romanelli.

O 19º Festival de Inverno da UFPR é patrocinado pela Itaipu Binacional, Caixa Econômica Federal, Ecovia e tem apoio cultural da Tecpar e Fundação da UFPR.


Serviço:
19º Festival de Inverno da UFPR
De 12 a 18 de julho, em Antonina.
Todas as apresentações são gratuitas.
A programação completa, inscrição e informações sobre oficinas, espetáculos, alojamento, hotelaria e alimentação estão disponíveis no site.

(Texto: Fábio Marcolino (reg. Prof. 7629/PR) Proec/ACS/UFPR / Fotos: Manuela Salazar.
Fonte:
Boletim Guatá

Lançamento - Agenda Julho/09




7 de julho
19h30 terça-feira
A Pedra do Caminho


Lançamento do livro “A Pedra do Caminho”, bate-papo e sessão de autógrafos com a autora Maria Thereza Brito Lacerda.

Local: Livrarias Curitiba do Shopping Estação.

Aconteceu... durante o IV Encontro de Academias de Letras do Paraná (video)

No Auditório da Biblioteca Municipal “Bento Munhoz da Rocha Netto”
O Concerto: A música erudita e seus poemas
Com o pianista Julio Enrique Gómez e a poetisa Roza de Oliveira.

Assista abaixo trecho do recital.