quinta-feira, 31 de março de 2011

2º. FIRSC – Festival Internacional de Regência

Regência Violão Canto Lírico Madrigal Composição
Concertos Concurso FIRSC Cantareira FIRSC Social

O 1º. FIRSC aconteceu na cidade de Vaasa, Finlândia, no mês de janeiro de 2011.Houve a participação de alunos de regência vindos do Brasil, EUA e Finlândia.Além das aulas também houve concertos e palestras. Dado o sucesso da primeira edição, estamos promovendo o 2º. FIRSC, que acontecerá em Ubatuba, Brasil, em outubro deste ano.


Nesta segunda edição haverá vagas para:

aulas de regência com orquestra, banda sinfônica e madrigal
aulas de violão
aulas de canto lírico
prática de canto coral em madrigal
oficina de composição

Concurso Internacional de Corais do FIRSC
Concurso FIRSC Cantareira

Grupos Residentes:

Wasa Sinfonieta (Finlândia)
Banda Lira Padre José de Anchieta (Brasil)
Convidados (a orquestra completa – sinfonieta + banda – do 2º. FIRSC será composta por aproximadamente 70 músicos)
Madrigal do FIRSC (alunos do festival)
Curador: Sergio Chnee
Regente associado: Ville Mankkinen (Finlândia)

Corpo docente:

Álvaro Henrique (violão)
Antônio Ribeiro (composição)
Mariana Cioromila (canto lírico)
Roberto Anzai (Madrigal)
Sergio Chnee (regência)

Álvaro Henrique
Álvaro representou a cultura brasileira em vários países. Divulgou novas composições, tendo feito a primeira gravação mundial de Sighs, (Jorge Antunes), das obras para violão solo de Cláudio Santoro, da Suíte para Violão (Ernest Mahle), dos Cinco Intermezzos (Celso Mojola), entre outras. Também motivou compositores a escrever novas obras, e resultou dessa parceria Gegensatz (Oliver Thedieck), A Reconstrução de Brasília, (Carlos Alberto Silva), o Concertino para Violão e Grupo de Sopros e Percussão (Calimério Soares), entre outras. Em agosto de 2009 retornou ao Brasil após estudar na Alemanha sob orientação de Franz Halasz. Entre seus projetos em desenvolvimento estão a gravação de um novo CD e uma série de apresentações em homenagem aos 50 anos de Brasília, que contarão com composições inéditas feitas especialmente para a ocasião. Foi solista do concerto de encerramento do 1º. FIRSC na Finlândia.

Antônio Ribeiro
Formou-se em piano na Escola Municipal de Música de São Paulo e, a seguir, em Composição e Regência no Instituto de Artes da UNESP, na classe de Flo Meneses. Estudou Composição com Osvaldo Lacerda e Camargo Guarnieri. Possui especialização em História da Arte Renascentista pelo Eurocentre em Florença, na Itália. De 1996 a 2005 foi professor concursado do Conservatório Municipal de Arte de Guarulhos, no qual detinha a cadeira de Harmonia e Análise. Atualmente é professor de Contraponto, Harmonia e Análise na Escola Municipal de Música de São Paulo e na Faculdade de Música “Carlos Gomes”. Em seu catálogo de obras figuram aproximadamente oitenta peças, escritas para formações diversas, que vão desde o piano solo, passando pela música eletroacústica, até a orquestra sinfônica. Possui obras gravadas em sete CDs e em um programa-documentário realizado em 2003 pela Rádio e Televisão Cultura, destinado a compositores contemporâneos brasileiros, no qual participaram também Arrigo Barnabé, Rodolfo Coelho de Souza e Edson Zampronha.

Mariana Cioromila
Romena, Mariana é ganhadora de 6 Prêmios internacionais de Canto. É solista de ópera com carreira internacional por mais de 30 anos, incorporando 64 papéis, apresentados em 32 países. Na área da pedagogia, já deu aulas de canto na Unicamp-Campinas, Conservatório Dramático de Tatui, EMESP, Faculdade Cantareira e Faculdade Carlos Gomes. É doutoranda na Unicamp. Em sua carreira de solista atuou com: Giusepppe Di Stefano, Jose Carreiras, Placido Domingo, Renato Brusson, Simone Esthes, Eliana Coelho, Maestro Zubin Mehta e Patane, entre muitos outros! Fazem parte do trabalho dela: Master-classes, jurada em concursos internacionais e nacionais, entrevistas com compositores brasileiros, palestras de entendimento de solistas de grande ópera em DVDs, recitais, concertos e espetáculos no Brasil.

Roberto Anzai
Regente, arranjador e instrumentista, Anzai é formado bacharel em música com habilitação em composição e regência pela UNESP – Universidade Estadual Paulista, onde atualmente é mestrando na área de musicologia. Atua como diretor musical em montagens e espetáculos no Teatro-Escola Célia Helena. Como regente, dirige corais e grupos vocais, tanto estáveis quanto em festivais. Como instrumentista (flautas doce e viola da gamba) é integrante do grupo Klepsidra de Música Histórica. Integra também o grupo Zabaione Musicale e o duo Saga Barroca atuando como flautista e cravista. Roberto Anzai é professor de Canto coral na Escola Superior de Música da Faculdade de Cantareira.

Sergio Chnee
Graduou-se em Administração de Empresas pela FGV-SP e em Regência Sinfônica e de Ópera na Rússia. Realizou turnês internacionais como regente e pianista e tem tido suas composições interpretadas em diversos países. Tem lecionado em cursos no Brasil e no exterior. Criou e dirigiu festivais no Brasil e exterior. Certificado pela Sociedade Brasileira de Coaching, tem firmado parcerias como coach para fomentar a prosperidade em diversos campos da vida daqueles com quem tem trabalhado.

Ville Mankkinen
Ville Mankkinen estudou na Finlândia, Rússia e República Tcheca. Já atuou com diversas orquestras como violinista e violista. Na cidade de Vaasa tem sido professor de violino e viola, além de ser o maestro da Wasa Sinfonietta desde o outono de 2002.Mankkinen participou como professor convidado dos festivais Música das Esferas no Brasil, inclusive ganhando o prêmio de melhor professor do festival, outorgado pelos próprios alunos.

Produtor executivo: Marcos Araújo
Assistentes de produção: Daniel Fernandes Barbosa, Moisés Inácio, Sidnei José da Silva.

Quem pode se candidatar às vagas:
Alunos brasileiros e estrangeiros maiores de 18 anos de idade. No caso de serem menores, apenas com o acompanhamento de um dos responsáveis. Neste caso o acompanhante deve providenciar a sua própria hospedagem.

Hospedagem Oferecida
Há vagas que oferecem hospedagem e outras não. Fique atento! No caso das vagas com hospedagem, a mesma oferece o café da manhã, mas não almoço ou jantar.

Hospedagem em Parceria
Há hotéis e pensões que serão parceiros do FIRSC e oferecerão vagas a preços vantajosos.

Vagas para alunos de regência:
10 vagas para alunos ativos sul-americanos com hospedagem
08 vagas para alunos ativos europeus com hospedagem
50 vagas para alunos passivos sem hospedagem

Vagas para alunos de canto lírico:
08 alunos de canto lírico com hospedagem

Vagas para alunos de violão:
08 alunos de violão com hospedagem

Vagas para alunos da oficina de composição:
08 alunos da oficina de composição com hospedagem

Vagas para alunos participantes do Canto Coral em Madrigal:
03 sopranos, 03 contraltos, 03 tenores e 03 baixos com hospedagem

FIRSC Social

O FIRSC vai oferecer oficinas preparatórias para professores da rede pública sem custos para os mesmos.

Audições e participação nos cursos
Regência:

Alunos Passivos
Os alunos passivos de regência terão o direito de assistir a todos os ensaios e concertos, além de participar das sessões de vídeo e das aulas de técnica de regência. Todos os espetáculos serão abertos e gratuitos para todos os participantes do 2o. FIRSC. Os candidatos devidamente inscritos para aluno ativo que não forem selecionados como tal estarão automaticamente selecionados a participar como alunos passivos. Todos os candidatos a alunos passivos do festival serão aceitos, prezando-se apenas o limite do tamanho das salas de ensaios e aulas.

Alunos Ativos
Os candidatos a alunos ativos de regência deverão enviar um DVD onde os mesmos estejam regendo. Os próprios candidatos deverão julgar quais os melhores vídeos a ser enviados, o que já faz parte da avaliação. O DVD deverá ter no máximo 30 minutos. Este DVD pode conter uma ou mais obras. Esses DVDs deverão ter data de postagem de até o dia 30 de junho de 2011.

No mês de agosto será publicada a lista com os nomes dos 10 candidatos sul-americanos aprovados para serem alunos ativos. Os candidatos que não forem aprovados e que tiverem enviado o DVD e tiverem pago a taxa de inscrição estarão automaticamente aprovados para participar como alunos passivos.
Cada aluno ativo regerá em média 12 minutos por ensaio-aula. Essa duração poderá ter um pequeno ajuste para mais ou para menos, conforme a organização dos ensaios e número de participantes no dia.
Os alunos ativos, além de reger a orquestra nos ensaios-aula, poderão ser escolhidos para participar do concerto de encerramento. A escolha ou não para esta participação se dará levando em conta a sua performance durante o festival. Há uma possiblidade de haver dois concertos de encerramento. Neste caso, poderá haver mais alunos escolhidos para reger.
Nos ensaios-aula haverá a possibilidade de reger a orquestra sinfônica, a banda sinfônica e o madrigal com orquestra. Os horários e programa dos grupos serão divulgados em breve.

Programa do curso de regência (a confirmar):

Lorenzo-Fernandez Batuque Banda
Villani-Côrtes Vozes do Agreste Banda
Jef Penders Fanfaresque Banda
Marcelo Torca Os Banda
Mussorgski Quadros de Uma Exposição
Promenade / Abertura
Banda
Antônio Ribeiro Estréia no 2º. FIRSC Sinfônica e Banda
Brahms Sinfonia No.2 – 1º. Movimento Sinfônica
Mozart Sinfonia No.40 – 1º. Movimento Sinfônica
Beethoven Sinfonia No. 1 – 1º. Movimento Sinfônica
Mozart Ave Verum Madrigal e Sinfônica
Nunes Garcia Dies Sanctificatus Madrigal e Sinfônica

Canto Lírico:
As aulas de canto lírico acontecerão do dia 22 ao 27, com a apresentação vindo logo a seguir. Os alunos serão selecionados pela Profa. Mariana Cioromila em audição na Faculdade Cantareira em São Paulo.

Violão:
As audições para os candidatos ao curso de violão acontecerão em agosto e serão realizadas em São Paulo, na Faculdade Cantareira e, concomitantemente em Uberlândia. As aulas acontecerão entre os dias 24 e 30 de outubro com o Prof. Álvaro Henrique, em Ubatuba. Os violonistas se apresentarão em concerto durante o festival.

Madrigal:
As audições para os candidatos ao curso de Canto Coral em Madrigal acontecerão em agosto e serão realizadas em São Paulo, na Faculdade Cantareira. As aulas serão dadas pelo professor Roberto Anzai. O Madrigal do FIRSC participará de duas sessões das aulas de regência e fará uma apresentação individual durante o festival.

Composição:
Os candidatos às oficinas de composição deverão enviar à produção do FIRSC um esboço de proposta para a escrita de um quarteto de cordas até o dia 22 de julho. Este esboço será analisado e as melhores propostas serão selecionadas para serem aperfeiçoadas durante o FIRSC com o Prof. Antônio Ribeiro. As obras serão estreadas em concerto durante o 2º. FIRSC. Este concerto poderá ser gravado. Será publicada uma lista com os nomes dos alunos selecionados para o curso até o dia 12 de agosto. Durante o festival existe a possibilidade de peças para violão solo, música de câmara, canto lírico e orquestra sinfônica serem interpretadas, conforme houver espaços nos repertórios.

Site
O 2º. FIRSC terá um site oficial a partir de abril. Novas informações serão divulgadas através deste site. Procuraremos disponibilizar todas as partituras, se possível, através do site, até o mês de setembro.

Inscrições e Investimento

Regência:
As aulas de técnica de regência e vídeo serão ministradas pelo Prof. Sergio Chnee sem intervalo. O total será de 10 horas de aulas dadas em 5 sessões.
As aulas de regência com a orquestra, banda e madrigal do festival estarão a cargo do maestro Chnee e terão um intervalo de 25 minutos. O total de horas de aulas dadas será de 20 horas. O tempo médio é de 12 minutos de aula com orquestra por aluno por dia. Serão 5 sessões.

Alunos passivos
Os alunos que quiserem se inscrever para participar do 2º. FIRSC como alunos passivos de regência deverão pagar a taxa de inscrição no valor de R$ 150. Esse valor é válido até o dia 30 de junho. Após esta data, os alunos passivos deverão pagar a taxa de R$ 200. As inscrições estarão abertas aos alunos passivos até o dia 30 de setembro.

Alunos ativos
Os candidatos a aluno ativo deverão pagar a taxa de inscrição no valor de R$ 300. NOTE QUE HÁ AINDA UMA TAXA DE PARTICIPAÇÃO, DETALHADA ABAIXO. Há algumas possibilidades de parcelamento da Taxa de Inscrição:

1.1 – pagar a taxa de inscrição em 6 parcelas de R$ 50, de fevereiro a 15 de agosto (total = R$ 300).
1.2 – pagar R$ 200 em duas vezes, em julho e até 15 de agosto (total de R$ 400).
1.3 – pagar a taxa de inscrição em um único pagamento de R$ 500 em agosto, até o dia 15.
1.4 – caso o candidato desejar iniciar o pagamento entre março e junho, o candidato pode procurar a produção e se inscrever, pagando os meses atrasados.

Taxa de Participação

Os alunos ativos aprovados deverão investir R$ 1.000 através da Taxa de Participação. Esse pagamento deve acontecer até o dia 19 de agosto – a produção do FIRSC deverá ter ciência deste valor na conta do festival por ele administrada até esta data. Se algum candidato desistir de sua vaga, o candidato que vem logo a seguir na lista de espera será convidado a ocupá-la.

Devolução das Taxas
Não haverá devolução do valor pago pelas taxas em hipótese alguma. Os custos do festival estão incluídos no pagamento destas taxas.

Filmagens e Direitos de Veiculação de Imagem

Todos os candidatos terão direito de filmar aulas e ensaios com suas próprias câmeras. No entanto, os alunos ativos receberão uma fita do FIRSC e serão filmados pela câmera do próprio festival. Ao se inscrever para o 2º. FIRSC os candidatos automaticamente dão permissão ao uso de sua imagem para a divulgação do festival na internet, televisão e outros meios de divulgação, neste festival e em outras edições futuras do FIRSC, no Brasil ou em outros países.

Violão, Canto Lírico e Madrigal:
Candidatos aos cursos de violão e de canto coral em madrigal deverão pagar uma taxa de inscrição de R$ 50 até o dia 30 de junho. Os candidatos selecionados para os cursos pagarão uma Taxa de Participação de R$ 300.
O repertório a ser trabalhado por esses professores será divulgado em breve.

Composição:
Os candidatos às oficinas de composição deverão pagar a taxa de inscrição de R$ 50 até o dia 30 de junho. Será publicada uma lista com os nomes dos alunos selecionados para o curso até o dia 12 de agosto. Os candidatos selecionados para as oficinas pagarão uma taxa de participação de R$ 500.

Concurso de Corais – 1º. Prêmio = R$ 5.000

regulamento

O I Concurso Internacional de Corais do FIRSC é aberto a qualquer grupo coral, com pelo menos 4 integrantes, seja ele amador, semi-profissional, profissional, brasileiro, estrangeiro, infantil, jovem, adulto, etc. O concurso é aberto a todos os grupos de canto coral. Não há restrição para um número máximo de participantes.

Os grupos poderão se apresentar a capella ou com acompanhamento instrumental. Qualquer envolvimento do grupo coral com tipos diferentes de instrumentos, mídia eletrônica, envolvimento cênico ou aparelhagem eletrônica será de total responsabilidade do próprio grupo. A produção do FIRSC procurará auxiliar os grupos no que for necessário, no entanto a sua apresentação é de sua inteira responsabilidade. Chiados em caixas de som e outras interferências sonoras serão de responsabilidade do próprio grupo.

Mesmo não sendo responsabilidade da produção do festival, o grupo, no ato de sua inscrição, deverá comunicar o tipo de equipamentos que deverá utilizar, além do número de vozes e nome do maestro.

Portanto o FIRSC sugere que se empregue o menor número possível de instrumentos acústicos ou eletrônicos. No entanto, a participação instrumental não adicionará ou retirará pontos de sua avaliação. O que será avaliada será a apresentação coral.

Haverá uma peça de confronto composta especialmente para o 2º. FIRSC por Antônio Ribeiro, compositor residente do 2º. FIRSC. O grupo terá 10 minutos para interpretar a obra de Antônio Ribeiro, de aproximadamente 5 minutos, e terá mais 5 minutos para uma outra obra de sua escolha.

A apresentação deve durar no máximo 10 minutos. Haverá 1 minuto extra de tolerância para entrada e saída do palco. A pontualidade e respeito aos 10 minutos também farão parte da avaliação dos pontos.

Investimento

O valor do investimento para a seleção dos corais poderá ser das seguintes maneiras: R$ 90 até o dia 30/abril. R$ 100 até o dia 31/maio. R$ 120 até o dia 30/junho. Lembramos que os corais selecionados deverão ainda investir na TAXA DE PARTICIPAÇÃO.

A lista com os nomes dos corais selecionados e horário de apresentação será divulgada durante o mês de julho/2011. Os corais serão selecionados (até 24 corais participantes) por ordem de inscrição. Isto significa que os primeiros grupos a se inscreverem garantirão a sua vaga, o que pode não ocorrer com aquele que deixar para fazer a sua inscrição perto da data do FIRSC. Os corais pagarão uma taxa de participação de R$ 300 até o dia 12/agosto. Após esta data, os corais que não tiverem pago a taxa serão considerados desistentes e perderão o direito à vaga. Novos corais serão convocados.

O primeiro prêmio será de R$ 5.000.

Os jurados analisarão: afinação (20 pontos) + envolvimento cênico (10 pontos) + harmonia / conjunto (20 pontos).
A produção analisará a pontualidade e duração da apresentação (10 pontos).

Na segunda parte 5 corais se classificarão como finalistas. Nesta última apresentação, de duração máxima de 5 minutos, cada grupo poderá apresentar qualquer peça de livre escolha. Se preferir repetir alguma pela da fase anterior, também é possível.

Programação do Concurso:

24 corais candidatos x 10 minutos:
10:00/12:00 – 12 corais
12:00 – almoço
13:30/15:30 – 12 corais
16:00 – Apresentação da Camerata Cantareira e do Quinteto de Metais Cantareira
16:30 – anúncio dos 5 finalistas
16:35 – apresentação final – 5 corais finalistas x 5 minutos.
17:00 – Anúncio das Menções Honrosas e do Grande Vencedor

NB 1: haverá a entrega de Diploma de Menção Honrosa para os 5 finalistas.
NB 2: O concurso será realizado havendo um número mínimo de 10 corais inscritos.
NB 3: O grupo vencedor deverá indicar uma conta corrente para a qual o valor será depositado na semana seguinte. O representante legal do grupo deverá assinar um recibo pelo recebimento dos R$ 5.000 como prêmio.

PROGRAMAÇÃO – A CONFIRMAR

22/10 – sábado

Chegada a Ubatuba de alunos, professores e grupos corais e instrumentais
15:00 / 17:00 – Aula de técnica de regência 1
19:00 – Apresentação do grupo vencedor do Concurso FIRSC Cantareira

23/10 – domingo
Concurso Internacional de Corais de Ubatuba
Apresentação da Camerata Cantareira e do Quinteto de Metais Cantareira
Entrega do 1º. Prêmio ao vencedor do Concurso no valor de R$ 5.000

24/10 – segunda-feira

15:00 / 19:00 – 1ª. Sessão – aula de regência com a orquestra do festival – apenas músicos e repertório da banda sinfônica

25/10 – terça-feira
14:30 / 16:30 – Aula de técnica de regência e aula com vídeo 2
17:00 / 21:00 – 2ª. Sessão – aula de regência com a orquestra do festival – apenas músicos e repertório da orquestra sinfônica

26/10 – quarta-feira
13:00 / 15:00 – Aula de técnica de regência e aula com vídeo 3
15:30 / 19:30 – 3ª. Sessão – aula de regência com a orquestra do festival – todos os instrumentistas
20:30 – Concerto do Quarteto de Cordas do 2º. FIRSC – estréia das obras das oficinas de composição

27/10 – quinta-feira

Dia Livre
17:00 – Concerto de Canto Lírico
20:00 – Concerto de música de Câmara

28/10 – sexta-feira

15:00 / 17:00 – Técnica de regência e aula com vídeo 4
17:30 / 18:30 – 4ª. Sessão – aula de regência com a orquestra do festival – orquestra e madrigal
18:30 / 21:30 – 4ª. Sessão – aula de regência com a orquestra do festival – todos os instrumentistas

29/10 – sábado

08:00 / 15:00 – Paraty – Patrimônio mundial tombado pela Unesco
17:00 / 18:00 – 5ª. Sessão – aula de regência com a orquestra do festival – orquestra e madrigal
18:00 / 21:00 – 5ª. Sessão – aula de regência com a orquestra do festival – todos os instrumentistas

30/10 – domingo

09:00 / 11:00 – Ensaio Geral
12:00 / 14:00 – Técnica de regência e aula com vídeo 5
15:30 – Concerto do Madrigal do FIRSC
17:00 – Concerto Final do Festival – regentes: alunos do festival e participação especial do Maestro Titular da Wasa Sinfonieta, Ville Mankkinen

Parcerias:
A Wasa Sinfonieta virá ao Brasil para participar do 2º. FIRSC sem receber honorários do festival.
A Fundart cederá o seu espaço físico para o 2º. FIRSC, bem como cederá a participação da Banda Lira Padre José de Anchieta sem custos.
Restaurantes e pousadas de Ubatuba estão sendo contatados para oferecerem preços vantajosos para os membros do 2º. FIRSC.
A Faculdade Cantareira oferecerá o seu espaço físico para as audições do festival, bem como cederá seus grupos acadêmicos para participarem do festival sem custos. A FIC abonará as faltas de seus professores, produtores e alunos, participantes do 2º. FIRSC.

Informações e inscrições com Marcos Araújo:
ymarcos@hotmail.com

Festival Comédia Encena


Clique sobre a imagem para visualizar a programação

Conversas e Oficina do Museu da Gravura


dias 02 e 03 de abril, à partir das 15h. Local: Museu da Gravura, Solar do Barão Fone: 3321-3240

Sua Incelença Ricardo III, abriu o Festival de Teatro de Curitiba

A abertura do Festival de Curitiba aconteceu no dia 29 de março ( aniversário da cidade), às 19 horas com a peça “Sua Incelença Ricardo III”, que foi apresentada em espaço aberto, no Bebedouro do Largo da Ordem. O grupo potiguar Clowns de Shakespeare, sob direção de Gabriel Villela, promove um encontro entre o sertão brasileiro e a Inglaterra elisabetana em uma praça curitibana, ao som de músicas nordestinas e rock inglês. O grupo potiguar iniciou os trabalhos, partindo das “incelenças”, gênero musical tipicamente nordestino, usualmente atrelado aos costumes fúnebres da região.

A peça se passa no final da Guerra das Rosas, conflito sucessório pelo trono da Inglaterra ocorrido entre 1455 e 1485. No início do primeiro ato, Eduardo IV, yorkista, é rei; mas seu irmão Ricardo, Duque de Gloucester, planeja usurpar o trono, nem que para isso tenha que provocar intrigas, matar aliados, amigos e parentes e faltar com a própria palavra. No espetáculo, a fábula britânica e universal ganha a rua através do universo lúdico do picadeiro do circo, dos palhaços mambembes e das carroças ciganas, criando um diálogo entre o sertão nordestino e a Inglaterra Elisabetana. Às "incelenças" (excelências), gênero musical tipicamente nordestino, é agregado o rock clássico inglês – um tempero especial, com citações de bandas como Queen e Supertramp.

A irreverência da montagem da peça Sua Incelença Ricardo III agradou ao grande público que lotou as arquibancadas e espalhou-se pelo chão, ao redor da arena, assistiu a um espetáculo bem organizado e agradável de se ver.
Veja abaixo algumas imagens do espetáculo:





Festival de Teatro de Curitiba:2011
Realização: Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare Concepção e direção geral: Gabriel Villela Texto original: William Shakespeare Elenco: Camille Carvalho, César Ferrario, Dudu Galvão, Joel Monteiro, Marco França, Paula Queiroz, Renata Kaiser e Titina Medeiros Assistência de direção: Ivan Andrade e Fernando Yamamoto Adaptação dramatúrgica: Fernando Yamamoto Figurino: Gabriel Villela Cenário: Ronaldo Costa Aderecista: Shicó do Mamulengo Direção musical: Marco França, Ernani Maletta e Babaya Arranjos: Ernani Maletta e Marco França Preparação e direção vocal: Babaya Música instrumental original: Marco França Preparação corporal: Kika Freire Iluminação: Ronaldo Costa Coordenação de produção: Fernando Yamamoto Produção executiva: Rafael Telles

Trovadores Paranaenses recebem menções honrosas em concurso de trovas.

TROVAS CLASSIFICADAS NO II CONCURSO DE TROVAS ANTÔNIO ROBERTO FERNANDES ACADEMIA PEDRALVA LETRAS E ARTES.



VENCEDORAS
Em ordem alfabética

Noel Rosa, agora empresta
ao céu, mais encanto e brilho!...
Que Deus em noite de festa
aplaude as canções do seu filho!
Adilson Maia – Niterói-RJ

Sem Noel Rosa, a verdade,
é uma dor que não tem jeito,
do tamanho da saudade
que nem cabe em nosso peito.
Almerinda F. Liporage – Rio de Janeiro-RJ

As estrelas “Pastorinhas”
na piscadela amorosa
vão soprando as cem velinhas,
que festejam Noel Rosa!
Dirce Montechiari – Nova Friburgo-RJ

Um novo mestre no céu...
De Noel Rosa, a lição:
Harpas deixadas ao léu,
Anjos tocando violão!
Dodora Galinari – Belo Horizonte-MG

Ausente o rei da seresta
chora a Vila pesarosa...
Mas Deus recebe com festa
o seu filho, Noel Rosa!
Elen de Novaes Felix – Niterói-RJ

De Noel Rosa a lembrança
sempre traz grande emoção:
-Saudade que vive mansa,
com “Feitio de Oração”!...
Hermoclydes S. Franco – Rio de Janeiro-RJ


Na Vila Izabel famosa
onde há cem anos nasceu,
o poeta Noel Rosa
foi rei num mundo plebeu!
Licínio Antônio de Andrade – Juiz de Fora-MG

Cem anos de Noel Rosa...
O povo se rejubila
e em seresta harmoniosa
louva o Poeta da Vila!
Marina Bruna – São Paulo-SP

Noel Rosa bem sabia
o que mata uma paixão:
a noite triste e sombria,
sem luar e sem violão.
Olympio da Cruz Simões Coutinho – Belo Horizonte-MG

Inspiração fabulosa,
veia irônica sutil;
os teus sambas, Noel Rosa,
têm a cara do Brasil!
Wanda de Paula Mourthé – Belo Horizonte-MG


MENÇÃO HONROSA
Em ordem alfabética

Tecendo versos e rimas
com bossa e facilidade,
Noel Rosa, em obras primas,
pôs samba até na saudade.
Almira Guaracy Rebelo – Belo Horizonte-MG

Que versos, que repertório!
Noel Rosa foi um “bamba”.
Foi um marco divisório,
na história de nosso samba!
Ederson Cardoso de Lima – Niterói-RJ

A mercê das emoções
Noel Rosa impressionou
com suas lindas canções
que o tempo nunca apagou.
Jupyra Vasconcelos – Belo Horizonte-MG

Noel de Medeiros Rosa,
que hoje canta lá no céu,
é a voz do samba, saudosa,
que encanta Vila Izabel.
Nei Garcez – Curitiba-PR

Noel Rosa com seu tino
e talento musical,
fez do samba seu destino
e tornou-se imortal.
Nei Garcez – Curitiba-PR

Noel Rosa, a tua essência
que ao centenário desdobra,
não mede a breve existência...
mas a grandeza da obra!!!
Neide Rocha Portugal - Bandeirantes-PR

Noel Rosa eternamente
ouvirá nossos louvores,
pois sempre estará presente
nas vozes de seus cantores!
Renata Paccola – São Paulo-SP

Atingindo o apogeu,
é verdade bem sabida:
Noel Rosa não morreu
-mudou o estilo de vida...
Ruth Farah Nacif Lutterback – Cantagalo-RJ


“Eu sou da Vila” proclama,
com orgulho, Noel Rosa!
O poeta ganhou fama
e a Vila ficou famosa!
Therezinha Dieguez Brisolla – São Paulo-SP

Ante o samba, que o fascina,
Noel Rosa nem vacila,
trocou logo a medicina
pelo “feitiço” da Vila.
Wandira Fagundes Queiroz – Curitiba-PR

MENÇÃO ESPECIAL
Em ordem alfabética

Noel Rosa, na viagem
além de um rico troféu,
levou sambas , bagagem
para Deus ouvir, no céu.
Adilson Maia – Niterói-RJ

Enaltecer Noel Rosa
simplesmente numa trova,
é missão muito espinhosa
que o trovador pôs à prova...
Amael Tavares da Silva – Juiz de Fora-MG

Noel Rosa, sem desgaste,
jamais teu brilho descamba...
em Vila Isabel fundaste
o Estado Maior do Samba!
Carolina Ramos – Santos -SP

Noel de Medeiros Rosa,
nascido em Vila Isabel,
mestre no verso e na prosa,
no samba - foi bacharel!
Djalda Winter Santos – Rio de Janeiro-RJ

Noel Rosa, quem diria,
sem cigarro e sem chapéu,
chegou só, sem parceria,
pra fazer samba no céu.
Francisco José Pessoa – Fortaleza-CE

Noel Rosa, esse talento,
partiu da Vila tão cedo...
Mas, por Noel, canta o vento
e dança até o arvoredo.
Hegel Pontes Juiz de Fora-MG

Noel Rosa, o menestrel...
que pôs feitiço no samba,
provou que a Vila Izabel
é terra de gente bamba!...
Jorge Roberto Vieira – Niterói-RJ

Calçadas em partituras,
Noel Rosa ali deixou,
sua Vila em escrituras
grande herança que ficou!
Lucia Helena de Lemos Sertã – Nova Friburgo-RJ

Noel Rosa, qual canário,
em nossa memória estrila
cantando, no centenário,
o seu Feitiço da Vilia!...
Marcos Antônio de Andrade Medeiros – Lagoa Nova, Natal-RN

Noel Rosa tem feitiço
nos sambas de qualidade
e louvá-lo é compromisso
dos sambistas de verdade!
Rodolpho Abbud –Nova Friburgo-RJ

Centro de Letras do Paraná presta homenagem à Curitiba em seu aniversário

Aconteceu no último dia 29 de março do corrente ano, data em que se comemorou o aniversário de 318 anos de Curitiba, no Centro de Letras do Paraná, tarde de Música & Poesia em homenagem à cidade. Estiveram presentes ao evento, escritores, poetas e trovadores que sob a batuta do Pianista Julio Enrique Gomes, da Poetisa Roza de Oliveira e do Cronista Luis Renato Pedroso (Presidente do Centro de Letras do Paraná), exaltaram Curitiba em música, verso e prosa. Na oportunidade também foi homenageado o Escritor, Jurista e Historiador Paranaense Túlio Vargas. Veja abaixo, algumas fotografias do evento. Para tanto basta clicar sobre a imagem.






CURITIBA: 318 anos

Nicolau Abicalaf Neto presta homenagem a trovadores paranaenses

Homenagem A Orlando Woczikosky:

P resente em sensibilidade
R ever este mestre e trovador
O nde sua ausência nos traz saudade
F. risa a modéstia, mas é doutor...

O elo no trova e poesia
R elicário em harmonia
L ímpida paz que aquece
A presteza e ombridade
N ato em serenidade
D ádiva qual uma prece...
O encanto em seu semblante

W aga em sua voz qual infante
O encontro em terna confiança
C ristalina trova e poesia
Z elo e rima em sintonia
I nfindo elo qual maestro, aliança...
K álice, a taça, o louvor
O nde no momento, o pensamento, a memória o calor...
S infonia em devoção
K uero frisar a amizade, a saudade
Y ndo tocar, o coração...

Sinônimo de Orlando,
é trova em serenidade,
a melodia frisando,
nosso poeta em saudade...

Homenagem a Vania Ennes,

Vânia Ennes conhecemos,
pela sensibilidade,
felizmente nós a temos;
e nos traz muitas saudades...

V aga um semblante maduro
A nsia de paz e serenidade
N o ser a perfeição, algo puro
I nfinda harmonia amizade
A dmiro o seu potencial

E leva em maturidade o seu ser
N a sintonia angelical
N a poesia reflete o saber...
E lo que enleva e enobrece
S ensibilidade em forma de prece ...


HOMENSAGEM A NEI GARCEZ:

Nei Garcez é experiente,
sendo poeta, o trovador,
Orlando em tom eloqüente,
sim o nosso professor...

Você é um trovador da elite,
que verseja muito bem,
toda platéia admite
e seus alunos também...

N os conhecemos na infância
E m quantas recordações
I nfinda sintonia e abundância

G alga em nós emoções
A licerce qual rocha
R ever o lume em tocha
C ristal na mente, emoção
E lo encontro, poesia,
Z arpemos nessa magia, que toca o coração...


UBT em eleição,
escolher o candidato,
já afirmo de antemão,
a reeleição de imediato...

É Maurício presidente,
Luiz um irmão que ameniza,
afirmo em tom eloqüente,
essa dupla euforiza...

Mudou a diretoria,
definindo trovadores,
o sentido em sintonia,
maestria são doutores...


Com um abraço fraterno a todos ao Trovadores, creiam a sensibilidade que nos une nos faz sentir que a trova, a poesia, faz parte de nossas vidas e vamos divulgá-las, vamos comparecer as reuniões, que haja o estímulo em escrever enviando e declamando mensagens, ao deixarmos gravado o que escrevemos, seremos sempre lembrados com amizade e carinho...

Nicolau Abicalaf Neto
30/03/2011

quarta-feira, 30 de março de 2011

Inscrições prorrogadas para a 33ª edição do Femucic

As inscrições da 33ª edição do Femucic (Mostra de Música Cidade Canção) foram prorrogadas. Músicos, intérpretes e compositores de todo o Brasil podem se inscrever gratuitamente pelo site www.sescpr.com.br até o dia 5 de abril. O Femucic acontece entre os dias 1º a 4 de junho em Maringá, no Teatro Marista, localizado à Avenida Itororó, nº 99, Zona 2. A entrada é franca. O evento é uma promoção do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Prefeitura de Maringá e RPC TV. O principal objetivo da mostra é contribuir para o desenvolvimento da produção musical do Paraná e das demais regiões do País. Através das apresentações musicais oferece aos participantes e expectadores um verdadeiro intercâmbio cultural. Com essa intenção de valorizar e difundir a cultura de todos os cantos do Brasil, o Femucic aceita inscrições de composições instrumentais de diversos gêneros, além de canções de diferentes estilos, em língua portuguesa ou no idioma indígena. Segundo o regulamento, as músicas devem ser originais, brasileiras e não podem ter sido apresentadas em edições anteriores do Femucic, critérios estes avaliados durante a seleção. Caberá à Comissão Organizadora selecionar no mínimo 52 músicas de acordo com a originalidade e singularidade do trabalho, inovação, qualidade artística e técnica, sendo que cada participante deverá, obrigatoriamente, inscrever três músicas para a mostra. Estão previstas para esta edição do evento, as gravações do terceiro DVD e do 16º CD da mostra. A lista dos selecionados será divulgada no site www.sescpr.com.br até o dia 10 de maio. Para mais informações contate: maringa@sescpr.com.br ou (44) 3262-3232.

SESC divulga os vencedores do Prêmio de Literatura 2010

Os candidatos do Pará e do Rio Grande do Sul foram os vencedores do Prêmio SESC 2010. O romance “Habeas asas, Sertão do céu!”, de Arthur Martins Cecim e a coletânea Contos de Mentira, de Luisa Geisler conquistaram os primeiros lugares no concurso e vão ser publicados e distribuídos pelo SESC em parceria com a editora Record. Os jurados do concurso também indicaram como menções honrosas os romances “A memória da Pedra”, de Maurício Carvalho Lyrio, do Distrito Federal; Um vilarejo paralítico, de Wagner Alves Senario, de São Paulo; e As costelas de Eva, de Marcelo de Grazia, do Rio Grande do Sul. Concorreram ao prêmio 1.142 obras provenientes de todos os estados. Destas, 76 foram selecionadas para a etapa final sendo 37 romances e 39 coletâneas de contos. Os livros serão publicados e distribuídos pela Editora Record, parceira do SESC no concurso desde 2003. A cerimônia de lançamento das obras será em 4 de julho, na Academia de Letras, no Rio de Janeiro. Fonte: SESC

terça-feira, 29 de março de 2011

CURITIBA




Grupo Terra Vermelha
Letra: Adélia Maria Woellner
Música: Beto Capeleto

Poesia para homenagear Curitiba em seus 318 anos

Curitiba...
(Paulo Walbach Prestes)

Índios correndo, abrindo picadas por dentre as matas....
Itu-pava... caminho de pedras, início de tudo.
Atuba, primeiro local, riacho tão rico, de ouro e pedras.
Cory-etuba!
Pinheiros rodeando, pinhão florindo, é seu dia de festa!

Um pássaro azul solta seu canto,
voeja suas asas plantando a semente,
fazendo seu ninho nos braços esguios da árvore gigante.
Nasce a cidade, no largo central...
Pelourinho, futura matriz – a Catedral...

29 de março de mil e seiscentos e noventa e três...
Mateus Leme, Ébano Pereira, Baltazar Carrasco dos Reis...

Cidade Sorriso da rua das flores...
Do Ipê amarelo que traz primavera,
Dos campos, colinas, riachos, amores...
Curitiba escancara nos abraços seus,
fazendo de sua terra a miscigenação,
na riqueza dos irmãos filhos de Deus,
Que fizeram desta casa o seu rincão.

No sotaque tão aberto deixa a gente
Tão sem graça e na graça, vem o riso
quando pede o gostoso ´leite quente´...

Curitiba, de seus bosques e postais,
Ornamenta a cidade nos Natais
Curitiba dos tubos, da Boca Maldita...
Cidade que se recicla, cidade bendita.

Curitiba dos prêmios internacionais,
Capital modelo, no papel e no serviço,
Da Universidade quase centenária tem nos anais,
o irmão, o Centro de Letras de Emiliano Perneta,
Euclides Bandeira, Emilio Meneses e de tantos mais...

Curitiba, cantamos o Parabéns pra você,
Por que é a menina cativa que muito cresceu...
És a dama de sempre, e dos pinheirais
Curitiba, poema, te amamos demais!

Curitiba 318 anos - 29 de março 2011

FUNDAÇÃO Em 29 de março de 1693, o capitão-povoador Matheus Martins Leme, ao coroar os "apelos de paz, quietação e bem comum do povo", promoveu a primeira eleição para a Câmara de Vereadores e a instalação da Vila, como exigiam as Ordenações Portuguesas. Estava fundada a Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, depois Curitiba. ORIGEM DO NOME A mudança do nome da vila e da rotina do povoado veio em 1721, com a visita do ouvidor Raphael Pires Pardinho, hoje nome de praça na cidade. Ele foi, provavelmente, a primeira autoridade a se preocupar com o meio ambiente da cidade, iniciando uma tradição pela qual Curitiba hoje é reconhecida internacionalmente. Já naquela época, o ouvidor determinou aos habitantes que tivessem determinados cuidados com a natureza. O corte de árvores, por exemplo, só poderia ser feito em áreas delimitadas. E os moradores ficavam obrigados a limpar o Ribeiro (hoje Rio Belém), a fim de evitar o banhado em frente à igreja matriz. O ouvidor Pardinho estabeleceu também que as casas não poderiam ser construídas sem autorização da Câmara e deveriam ser cobertas com telhas. As ruas já iniciadas teriam de ser continuadas, para que a vila crescesse com uniformidade. Esquecida pelos governantes da Capitania de São Paulo, Curitiba passou por um período de extrema pobreza. A prosperidade só viria a partir de 1812, com o tropeirismo. Ponto estratégico do caminho do Viamão a São Paulo e às Minas Gerais, o povoado viu crescer o comércio com a passagem dos tropeiros. O aluguel de fazendas para as invernadas transferia os habitantes do campo para o povoado. Surgiram lojas, armazéns e escritórios de negócios ligados ao transporte de gado. Junto com o desenvolvimento, em 1853 foi conquistada a emancipação do Paraná. Curitiba se tornou capital, dona de seu destino. Curitiba é uma palavra de origem Guarani: kur yt yba quer dizer "grande quantidade de pinheiros, pinheiral", na linguagem dos índios, primeiros habitantes do território. Nos primórdios da ocupação humana, as terras onde hoje está Curitiba apresentavam grande quantidade de Araucaria angustifolia, o pinheiro-do-Paraná. A árvore adulta tem a forma de uma taça. Sua semente é o pinhão, fonte de proteína e alimento de grande consumo, in natura ou como ingrediente da culinária regional paranaense. O pinhão servia de alimento a um pássaro também encontrado em grande quantidade no começo da ocupação do território: a gralha-azul (Cyanocorax caeruleus). De corpo azulado e cabeça preta, a gralha-azul, diz uma lenda, colhia o pinhão com o bico e o enterrava no solo para consumo posterior. Desses pinhões enterrados acabavam nascendo novos pinheiros. PERFIL No século XVII, sua principal atividade econômica era a mineração, aliada à agricultura de subsistência.O ciclo seguinte, que perdurou pelos séculos XVIII e XIX, foi o da atividade tropeira, derivada da pecuária. Tropeiros eram condutores de gado que circulavam entre Viamão, no Rio Grande do Sul, e a Feira de Sorocaba, em São Paulo, conduzindo gado cujo destino final eram as Minas Gerais. O longo caminho e as intempéries faziam com que os tropeiros fizessem invernadas, à espera do fim dos invernos rigorosos, em fazendas como as localizadas nos "campos de Curitiba". Aos tropeiros se devem costumes como o fogo de chão para assar a carne e contar "causos", a fala escandida - o sotaque leitE quentE -, o chimarrão (erva-mate com água quente, na cuia, porque os índios a utilizavam na forma de tererê, com água fria), o uso de ponchos de lã, a abertura de caminhos e a formação de povoados. No final do século XIX, com o ciclo da erva-mate e da madeira em expansão, dois acontecimentos foram bem marcantes: a chegada em massa de imigrantes europeus e a construção da Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba, ligando o Litoral ao Primeiro Planalto paranaense. Os imigrantes - europeus e de outros continentes -, ao longo do século XX, deram nova conotação ao cotidiano de Curitiba. Seus modos de ser e de fazer se incorporaram de tal maneira à cidade que hoje são bem curitibanas festas cívicas e religiosas de diversas etnias, dança, música, culinária, expressões e a memória dos antepassados. Esta é representada nos diversos memoriais da imigração, em espaços públicos como parques e bosques municipais. A "mítica imigrante do trabalho" (observação do poeta Paulo Leminski, falecido no século passado) aliada a gestões municipais sem quebra de continuidade, acabou criando uma Curitiba planejada - e premiada internacionalmente, em gestão urbana, meio ambiente e transporte coletivo. A capital do Estado do Paraná, formada num altiplano 934 metros acima do nível do mar, carente de marcos de paisagem oferecidos pela natureza, acabou criando suas principais referências pela ciência e pela mão humana. No século XX, no cenário da cidade planejada, a indústria se agregou com força ao perfil econômico antes embasado nas atividades comerciais e do setor de serviços. A cidade enfrentou, especialmente nos anos 1970, a urbanização acelerada, em grande parte provocada pelas migrações do campo, oriundas da substituição da mão-de-obra agrícola pelas máquinas. Curitiba enfrenta agora o desafio de grande metrópole, onde a questão urbana é repensada sob o enfoque humanista de que a cidade é primordialmente de quem nela vive. Seu povo, um admirável cadinho que reuniu estrangeiros de todas as partes do mundo e brasileiros de todos os recantos, ensina no dia-a-dia a arte do encontro e da convivência. Curitiba renasce a cada dia com a esperança e o trabalho nas veias, como nas alvoradas de seus pioneiros.

Três mil novos livros na Biblioteca Pública do Paraná

A partir de 28 de março os usuários da Biblioteca Pública do Paraná (BPP) contam com mais três mil novos livros. São títulos de literatura contemporânea brasileira e estrangeira, livros técnicos, clássicos da literatura e best-sellers, formando um acervo atual e diversificado. Os livros foram repassados pela Secretaria de Estado da Cultura (Seec) para o início do restabelecimento do acervo da BPP. Para o diretor da Biblioteca Pública do Paraná, Rogério Pereira, é importante manter o acervo atualizado com compras periódicas e diversificadas. “Queremos mostrar ao nosso usuário que, já no início dessa gestão, a prioridade é a aquisição de livros e a atualização do acervo, oferecendo ao público o que ele busca e o que a literatura produz”, afirma. Obras de Bernardo Carvalho, Chico Buarque, Tony Bellotto, Luiz Ruffato, Ian McEwan e Philip Roth estarão disponíveis ao lado de nomes como Jorge Amado, Érico Veríssimo, Mario Vargas Llosa, Julio Cortázar e Henry James, entre vários outros. O novo acervo ainda conta com livros técnicos, histórias em quadrinhos e literatura infantojuvenil. Os três mil títulos estarão dispostos em destaque no hall de entrada da BPP. Serviço: Três mil novos livros na Biblioteca Pública do Paraná. Data: 28 de março de 2011. Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 20h; aos sábados, das 8h30 às 13h. Local: hall térreo da BPP (Rua Cândido Lopes, 133). Informações: (41) 3221-4900.

Em comemoração aos 318 anos de Curitiba, duas novas exposições entram em cartaz na Casa João Turin

Casa João Turin apresenta duas novas exposições Em comemoração aos 318 anos de Curitiba, duas novas exposições entram em cartaz na Casa João Turin a partir do dia 29 de março: “Minha Cidade Vira Moda – Inspiração Curitiba” (foto) e “De Coré-etuba a Curitiba”. A primeira reúne nove looks finalistas do VIII Prêmio João Turin de Incentivo aos Novos Designers de Moda, inspirados em Curitiba. O concurso, direcionado aos cursos de Moda do Paraná, estimula a pesquisa em temas da cultura do Estado no desenvolvimento de roupas e acessórios. Já a segunda exposição traz a obra Pedra Fundamental, um baixo-relevo de João Turin que representa a lenda da criação da Vila, onde hoje é a capital paranaense. A proposta do espaço é trabalhar, nas duas mostras, a memória de Curitiba antiga e da atual. João Turin foi escultor, pintor e compartilhou com outros artistas plásticos de sua época o objetivo de imprimir nas manifestações artísticas a árvore símbolo do Paraná, o pinheiro. O artista foi além e desenhou vestidos, bolsas, chapéus e sombrinhas com essa temática e se destacou como pioneiro do Design de Moda com identidade paranaense. Serviço: Abertura das exposições “Minha Cidade Vira Moda – Inspiração Curitiba” e “De Coré-etuba a Curitiba”. Local: Casa João Turin (Rua Mateus Leme, 38 - Largo da Ordem). Data: 29 de março às 10h (em cartaz até 29 de maio). Entrada franca. Informações: (41) 3223-5715. Fonte: SEEC

Curitiba de todas as gentes

Por Mário Celso Cunha Sou natural desta querida cidade, que está comemorando seus 318 anos de existência. Uma capital que já foi chamada de Cidade Luz, Cidade Sorriso, Cidade Participativa, Cidade Bela e Justa, Cidade da Gente, Capital Ecológica, e Capital Social. Tantos adjetivos para esta terra acolhedora, de grandes administradores e que vem sofrendo muitas transformações ao longo destes anos. Tudo começou em 1693, perante o Padre Antonio de Alvarenga, com o juramento de três vereadores, hoje a Câmara Municipal conta com 38 vereadores. Nascia a Vila Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, que passou a ser denominada de Curitiba em 1721, e em 1853 se transformou em Capital do Paraná. Hoje Curitiba é conhecida em todo o mundo por suas ações inovadoras em diversas áreas. Considerada uma cidade moderna e destacada como melhor novo destino de negócios, terceira cidade mais visitada por turistas estrangeiros para eventos e negócios, segunda maior em infraestrutura, e quarto melhor destino para se fazer turismo. Curitiba é uma cidade deslumbrante não só da região Sul, mas do Brasil, pois conta com um roteiro bem diversificado e ótimas oportunidades de entretenimento, atraindo turistas de todas as partes do Brasil e do exterior. É conhecida pelos seus eventos internacionais, que atraem os visitantes estrangeiros, interessados em turismo e negócios. Com seus prédios maravilhosos, que valorizam os traços da arquitetura contemporânea. Entre estes prédios, estão teatros, museus, entre outros, o Museu Oscar Niemeyer, conhecido como Museu do Olho, e espaços para shows e apresentações artísticas e culturais. Em Curitiba algo sempre acontece no dia a dia. Além da diversidade turística da cidade, no quesito gastronomia sempre conta com excelentes opções de restaurantes, típicos de regiões pelo mundo todo, além da culinária italiana de Santa Felicidade. Curitiba dos grandes eventos internacionais, que em 2014 vai sediar a Copa do Mundo da FIFA. Já estamos nos preparativos deste mega evento. Uma ação que exige muito trabalho, determinação e dedicação. Vamos abrir um leque de oportunidades e garantir um legado positivo para a sociedade paranaense. Mario Celso Cunha é radialista, jornalista e Secretário de Estado para Assuntos da Copa do Mundo da FIFA 2014 ===== Fonte: Bem Paraná

Curitiba: entre o passado da “cidade modelo” e o futuro, em aberto

Por Dr. Rosinha Quantas cidades cabem dentro de uma mesma cidade? Aos 318 anos completados neste 29 de março, Curitiba tem mais de 1 milhão e 746 mil habitantes, conforme o Censo 2010 do IBGE. E um PIB per capita de R$ 23,7 mil, segundo dados de 2008. Em bairros como Batel e Jardim Social, o rendimento médio dos chefes de família chega a ser até 15 vezes superior ao valor médio dos bairros mais pobres. Enquanto o do Batel recebe R$ 8.839 por mês, o do Tatuquara, por exemplo, dispõe de R$ 798. Não fosse pelo processo de expulsão contínua de faixas de menor poder aquisitivo – cada vez mais empurradas para as cidades da região metropolitana – , essa incrível disparidade dos indicadores sociais entre os bairros de Curitiba seria ainda mais gritante. Afinal, quantas Curitibas diferentes existem? Como se dá o acesso aos serviços públicos, aos bens culturais, aos bens de consumo, ao esporte, ao lazer, em cada região da cidade? De "capital ecológica" à "cidade da gente", passando pela "capital social", o que vemos em Curitiba é uma gestão municipal dominada, há décadas, por um mesmo grupo político-econômico. Um grupo hoje já envelhecido que, com seus sucessivos slogans vazios, produziu o mito de "cidade modelo" ou "de primeiro mundo". E não muito mais do que isso. Um mito alimentado pela propaganda, materializada na figura de Jaime Lerner, desde quando prefeito biônico, durante a ditadura militar. Autointitulado "pai" de uma Curitiba supostamente "moderna", nem mesmo as vias "rápidas", no entorno das canaletas, foram uma obra de sua autoria. O projeto, na verdade, é da década de 1960, anterior à primeira gestão do ex-prefeito. Desde quando uma cidade que detém os indicadores de violência de Curitiba pode se intitular "modelo"? A taxa de homicídios por habitante em Curitiba (56,5 a cada 100 mil) é quase quatro vezes maior que a de São Paulo (14,8). E quase o dobro da do Rio de Janeiro (31). Entre os anos de 1998 e 2008, o total de homicídios na capital do Paraná triplicou –passou de 352 para 1.032. Nesses dez anos, a cidade passou de 18ª para 6ª entre as 27 capitais do país com maior proporção de homicídios por habitante. Pasme-se especialmente com este dado: Em 2008, morreram mais jovens de 18 a 24 anos de idade assassinados em Curitiba (428) do que em São Paulo (423), apesar de a capital paulista ter uma população mais de seis vezes maior. As mesmas estações-tubo e seus expressos bi-articulados, tão fotogênicos em cartões postais e propagandas, são demonstrações diárias de ineficácia, lentidão e superlotação para quem os usa. Certamente a cúpula da Urbs não costuma (tentar) embarcar num Santa Cândida-Capão Raso às seis da tarde em plena Estação Central. Ou um Inter 2 às sete horas da manhã. Não precisa esperar, sob chuva, a fila do expresso ou do ligeirinho, do lado de fora do tubo. Ou se postar como verdadeira sardinha, isso tudo pagando uma tarifa de R$ 2,50, um verdadeiro assalto. Na falta de uma integração inteligente, uma só pessoa paga até R$ 10 por dia para trabalhar, caso tenha que pegar dois ônibus fora de terminais. Com a bilhetagem eletrônica, como a prefeitura ainda cobra uma nova passagem de alguém que apenas atravessa a rua, de um tubo para outro, como no caso da praça Eufrásio Correia? Até quando vamos esperar para abrir a planilha de custos da Urbs, colocar para funcionar um conselho de transporte, implantar uma integração temporal, instituir o passe-livre para os estudantes? Não queremos uma auditoria apenas nos radares, mas em toda a Urbs. O déficit habitacional em Curitiba é estimado em 60 mil casas. Enquanto isso, dos 634 mil domicílios da cidade, apenas 565 mil estão ocupados. O ritmo de legalização das cerca de 200 áreas irregulares de Curitiba é lento. É preciso, entre outras coisas, destinar ao menos 2% do orçamento da prefeitura para a área. E desestimular cada vez mais a especulação imobiliária. No serviço público, Curitiba precisa recuperar as perdas salariais dos seus servidores, realizar mais concursos, administrar com transparência, valorizar o funcionalismo. Acabar com o nepotismo — o direto e o cruzado. E combater as terceirizações. Quanto Curitiba gasta por mês com cada ambulância alugada, por exemplo? Na educação, é urgente ampliar de 25% para 30% o percentual de verbas para a educação. Milhares de mães não conseguem vagas em creches. Além de construir novas creches, é preciso reduzir o número de alunos por sala, uma forma de melhorar a qualidade do ensino. A Prefeitura de Curitiba fechou na última década quatro dos seus cinco cinemas públicos. Algumas reformas e promessas de reabertura já duram até sete anos, como no caso do Cine Guarani, no Portão. Aplicar 1% em cultura é o mínimo. E instalar equipamentos culturais nos bairros, uma necessidade urgente. Curitiba é a capital do país com o maior percentual de moradores em situação de rua em relação ao total da população. Seriam cerca de 2,8 mil pessoas nessa condição, conforme o levantamento mais recente do Ministério de Desenvolvimento Social. Com exceção talvez do Rio Passaúna, todos os rios da cidade estão mortos. Cadê a ênfase na coleta seletiva, com apoio a cooperativas de catadores? Cadê o estímulo ao uso de energias alternativas? A gestão transparente dos contratos e dos aterros sanitários? Na saúde, o que se vê são filas e demora no atendimento nas unidades, consultas especializadas marcadas para depois de um ano, deficiência nos programas de saúde mental. É preciso democratizar os conselhos de saúde, hoje cooptados, implantar a jornada de 30 horas, ampliar o programa saúde da família. Falta uma política pública em Curitiba voltada às mulheres, não apenas na área de violência, como na saúde e na geração de renda, entre outras. No trânsito, o que se vê são congestionamentos e a falta de incentivo a transportes alternativos como a bicicleta. O pedestre não é prioridade. As calçadas estão abandonadas e as ruas de antipó, esburacadas. Por que não construir estacionamento públicos nos terminais de ônibus, para veículos e bicicletas? Por que as ciclovias e ciclofaixas não vão dos bairros ao centro, mas apenas entre parques? Cadê a fiscalização da emissão de gases poluentes, a começar pelos ônibus do transporte coletivo? Se não é possível pensar Curitiba sem pensar a Região Metropolitana, tampouco é possível seguir administrando a cidade sem de fato ouvir e envolver os seus cidadãos em todos os processos de decisão. Participação popular é algo que vai muito além do discurso fácil e das audiências públicas que, na verdade, não passam de formalidades legais que nada mais são do que meras caixas de sugestões. Curitiba precisa de uma boa dose de humildade, de renovação e vitalidade. Não se trata de negar os avanços, mas de denunciar os problemas e apontar soluções. Chega dos discursos fantasiosos de que estamos no topo de todos os rankings. Chega das mesmas famílias se alternando e colocando seus descendentes no poder. Chega dos cartéis e das máfias dos radares, dos táxis, do lixo, dos ônibus, dos carros alugados. Curitiba não é uma capitania hereditária. Pés no chão mas com olhar no horizonte, do Cachoeira ao Caximba, da CIC ao Cajuru, os curitibanos querem políticas públicas universais, mais democracia direta, mais envolvimento, mais respeito. O futuro da cidade não deve mais ser planejado e construído entre quatro paredes, por equipes de pretensos iluminados, mas de forma compartilhada e coletiva. Sem mitos, por muitas mãos. Com pluralidade de vozes a participação efetiva dos trabalhadores, que são de fato quem constrói a cidade. Embora nem sempre usufruam dela. Dr. Rosinha, médico pediatra, é servidor da Prefeitura de Curitiba. Exerce o mandato de deputado federal

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Publicado originalmente no Bem Paraná

Trovas em homenagem ao aniversário de Curitiba: 318 anos

Barigui, Tanguá são parques,
da Curitiba querida...
Praça Generoso Marques
também não fica esquecida!
(Helena Pikunas Calixto)


Terra de todas as raças,
muito verso e trovador,
com pinheiros, parques, praças
e um povo trabalhador.
Ceciliano José Ennes Neto – Curitiba/PR


Ipês rebrilham como ouro
em Curitiba, é verdade.
Folhas no chão, qual tesouro,
são tapetes da cidade!
Glycínia de França Borges – Curitiba/PR

Curitiba é festejada
capital muito exemplar.
Quem aqui já fez pousada,
com certeza irá voltar.
Luiz Hélio Friedrich – Curitiba/PR


Trovadores do Brasil
vêm trovar na minha terra:
Curitiba...céu anil,
que tanta beleza encerra!
Marita França – Curitiba/PR


Que não valha a minha trova
por nada do que ela exiba,
senão por tudo o que prova
do valor de Curitiba.
Orlando Woczikosky – Curitiba/PR

Curitiba, que lembramos,
de manhãs alvinitentes,
a geada sobre os ramos,
nos invernos inclementes.
Vanda Alves da Silva – Curitiba/PR

Por tudo o que aqui se liba,
posso dizer, afinal
que , do Brasil, Curitiba
é um retrato especial!
Vanda Fagundes Queiroz – Curitiba/PR


Curitiba, em seu formato,
mescla sorrisos e cores,
faz do tempo o seu ornato:
marca as horas pelas cores.
Walneide Fagundes Guedes – Curitiba/Pr


Curitiba chão amado,
com muito encanto e ornamento,
e o pinheiro desgarrado
resiste ao sopro do vento!
Wanda Rossi de Carvalho - Bandeirantes/PR


Para cantar suas flores,
cuja beleza a renova,
na voz de seus trovadores,
Curitiba é a própria trova.
Wandira Fagundes Queiroz – Curitiba/Pr


Curitiba, tanta graça,
só você não fica idosa
pois, sempre que o tempo passa,
cada vez é mais formosa.
Nei Garcez – Curitiba/PR

Nos 318 anos de Curitiba: Haicais!

canto de gralhas
sob o céu cinzento
duas araucárias
(jiddu)


Cidade de luz
clara, fria, transparente
eterno sorriso
(jiddu)


Minha Curitiba !
As garotas de biquínis
estão no outdoor.
(Sérgio Pichorim)


parque Barigui
o canto do tico-tico
entre tantos outros
(José Marins)


O sangue dos pioneiros
Semeia imponentes pinheiros.
Nas veias da antiga Vila
(Andréa Motta)


Pinheirais augustos.
Curitiba. Paraná...
Vestidos de verde".
(Fanny Dupré)

segunda-feira, 28 de março de 2011

A Alegria da Trova, por Lygia Lopes dos Santos



Para visualizar o video em tamanho maior acesse: http://www.youtube.com/watch?v=0_WGgYNAIWM

Centro de Letras do Paraná convida

Dia 29 de março 17 horas Tarde de Música e Poesia com o Pianista Julio Enrique Gomez e a poetisa Roza de Oliveira. Uma parte da apresentação será em homenagem a Curitiba pelo seu Aniversário

CENTRO DE LETRAS DO PARANÁ RUA FERNANDO MOREIRA 370 PERTO DO SESC DA ESQUINA

318 anos de Curitiba



Vale a pena assistir!


O Programa Meu Paraná de sábado, dia 26.03.2011, trouxe curiosidades sobre as origens de Curitiba em comenoração aos seus 318 anos. Para assistir o video em seu tamanho original acesse:


http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1469371-7823-MEU+PARANA+ANOS+DE+CURITIBA,00.html

domingo, 27 de março de 2011

Mudanças nas regras da Lei Rouanet

Lucimara Letelier sexta-feira, 25 março 2011 2011 é um marco de mudanças para o setor cultural. Além da nova Ministra da Cultura e novidades na Lei Rouanet (as que já sabemos e as que estão por vir), o setor também é impactado pelas transformações da economia brasileira e do mercado consumidor com conseqüências diretas na forma como as organizações de cultura cuidam de sua sustentabilidade financeira. A lei Rouanet é sem dúvida o mecanismo mais utilizado para o financiamento da cultura no Brasil, disponibilizando anualmente cerca de 1 bilhão de reais para os projetos via renúncia fiscal. Mesmo diante dos benefícios, a lei sozinha não resolve e não totaliza o que uma política pública de cultura pode e deve contemplar para o desenvolvimento sustentável do setor cultural de qualquer país. Observando outros países como França, Inglaterra e Estados Unidos, a política cultural pública deve tanto incentivar a participação da iniciativa privada (empresas e pessoas físicas) quanto comprometer-se com aportes diretos a áreas de extrema relevância, porém desinteressantes ao investidor privado como: • capacitação e formação dos gestores culturais e artistas • ampliação do acesso a produção cultural a comunidades excluídas • defesa do patrimônio histórico e bibliotecas públicas • atividades artísticas em regiões de menor visibilidade e menor poder de consumo • arte experimental, áreas de inovação e itinerância de projetos • arte-educação e atividades de formação artística de excelência. Além disto, é preciso considerar outros aspectos do contexto do mercado cultural como a correlação entre os Ministérios da Cultura, Educação, Turismo e Fazenda que poderiam trazer oportunidades ao mesmo tempo transformadoras da sociedade e favoráveis a economia do país. Um exemplo é o apoio as indústrias criativas que movimentam a economia de países no mundo inteiro e agora também tomam força no Brasil. Outra questão é capacitar as organizações para o relacionamento com o público, que além de ser o foco prioritário da atividade artística, é também fonte de financiamento. Hoje, a classe C emergente consome cultura como nunca antes no país com muitas pessoas capazes de freqüentar e financiar ações culturais, assim como as poucas, porém muito ricas do topo da pirâmide social do Brasil também podem representar uma mudança significativa no setor. São 146 mil milionários e 18 bilionários com os quais as organizações culturais podem estabelecer uma relação direta de envolvimento com a causa e conseqüente compromisso financeiro. A lei Rouanet, portanto, lida apenas com uma parte da questão, que é o incentivo às empresas para que apóiem projetos culturais via renúncia fiscal. Em 20 anos da lei, basicamente limitados a este lado da moeda, o setor cultural não desenvolveu outras várias possibilidades para sua sustentabilidade financeira, que agora começam a avançar diante das mudanças. Uma questão chave deste modelo é que a lei Rouanet não previa a distinção entre a forma de financiamento de projetos culturais (pontuais) e instituições culturais perenes. E, por isto, a maioria das instituições de cultura lida com a captação de recursos de uma forma não institucional, ou seja: • Dependem de terceiros para elaborar e captar seus projetos • Limitam a captação de recursos em arrecadação de dinheiro pontualmente sem extrapolar para outros benefícios de longevidade e posicionamento institucional • Não criam equipes e estruturas perenes profissionalizadas voltadas a fontes diversas de financiamento (fundações, governos, empresas, pessoas físicas, receitas próprias com vendas, licenciamento de marca, serviços) • Captam recursos de forma muito distinta das demais organizações sem fins lucrativos de meio ambiente/saúde/educação, com as quais poderiam aprender muito. Algumas das mudanças na Lei Rouanet com a Instrução Normativa de outubro de 2010 e com o projeto da Nova Lei de Cultura, enviada ao Congresso Nacional, trazem alguns avanços, mas podem evoluir nestas áreas em que o Brasil ainda precisa caminhar muito como: • Incentivo para criação de fundos de “endowment” com aplicações de longo prazo • Menor burocracia para doação de pessoas físicas, tanto pequenas contribuições mensais quanto grandes montantes de famílias ricas • Profissionalização das equipes das instituições para que saibam atuar tecnicamente com a o desenvolvimento e fidelização de público para novas platéias • Mecanismos de intermediação entre as empresas patrocinadoras e as instituições para valorizar benefícios mútuos, tangíveis e intangíveis do patrocínio cultural hoje pautado por uma relação desigual de poder com as empresas e reduzido da sua real dimensão • A importância de um planejamento estratégico mais aprofundado que contemple a longevidade das instituições ao invés de “contar as moedas” a cada inicio de ano para definir que projeto vai fazer ou cancelar. Isto também ampliaria a qualidade dos projetos (hoje muito baixa: apenas 5% dos aprovados na lei são realizados). Este é o desafio da nova Ministra ao avaliar o que permanecerá igual no Plano Nacional de Cultura lançado em dezembro/2010 para os próximos 10 anos e o que será aprimorado. O debate não pode se restringir apenas ao percentual de incentivo, a permanência dos pontos de cultura e a garantia do direito autoral. Precisa expandir para estas outras áreas voltadas ao longo prazo com a valorização do papel das organizações culturais no desenvolvimento do setor como um todo iniciando pelo seu próprio fortalecimento institucional. E este também é o desafio dos gestores de cultura, que diante deste novo cenário, começam a rever suas próprias regras. *Publicado originalmente na revista Filantropia

Poesia de Pedro du Bois

CHUVAS

Na chuva


encharco ensopo


destaco o guarda-chuva ao cinza:


empoço


o canto do pássaro


escondido em vão


em vãos de telhado


s eiras e beiras


ressurgem ninhos


de pássaros


cantando o final


da chuva: na hora


seco


resseco destaco o guarda-chuva


em que me apoio.


Pedro Du Bois, inédito


http://pedrodubois.blogspot.com/

SESSÃO SOLENE COMEMORATIVA AOS 318 ANOS DE CURITIBA

ESTADO DO PARANÁ PODER LEGISLATIVO O Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, Deputado VALDIR ROSSONI, tem a honra de convidar para a “SESSÃO SOLENE COMEMORATIVA AOS 318 ANOS DE CURITIBA”. por proposição do Deputado Estadual NEY LEPREVOST, a realizar-se às 17 horas do dia 28 de março de 2011, no Plenário do Centro Legislativo Presidente Aníbal Khury.

Festival de Teatro de Curitiba 2011

Marcado para acontecer de 29 de março a 10 de abril, o festival pretende reunir em Curitiba quase 3 mil artistas em 31 peças da mostra principal e 373 no Fringe. A abertura será com o grupo de Natal (RN) Clowns de Shakespeare. Dirigidos por Gabriel Villela, trazendo a peça Sua Incelença, Ricardo III. O Festival contará com espetáculos de dança, circo, stand up, música, cinema e gastronomia. Confira toda a programação no site do Festival: http://www.festivaldecuritiba.com.br/ Algumas peças: Sete por Dois Musical escrito e estrelado pela dupla Stella Miranda e Tim Rescala, reúne um repertório eclético de sete compositores: Tom Waits, Alberto Nepomuceno, Leo Mashlia, Zé Maria de Abreu, Eric Satie, Tom Zé e Hans Eisler. São canções pouco conhecidas, mas que representam o melhor da produção musical desses compositores. Preferiria Não? Estréia mundial do vigésimo sétimo espetáculo escrito, dirigido e apresentado em interpretação solo pela atriz Denise Stoklos, criadora do Teatro Essencial. A peça discute a cultura de consumo imposta pela sociedade em detrimento das necessidades e desejos individuais. O título remete à frase do personagem que dá nome ao texto "Bartleby, o Escriturário", do escritor norte-americano Herman Melville. Pedras nos Bolsos A ação se passa numa pequena vila no interior da Irlanda, onde um filme de Hollywood está sendo rodado. Recrutados como figurantes do filme, Charlie e Jake tornam-se os verdadeiros protagonistas da história e vêem nele a possibilidade de ascensão social e financeira, acreditando que o estrelato é o caminho para a felicidade. Sonhos para Vestir Com texto e interpretação de Sara Antunes, este é um drama-poético-musical dirigido por Vera Holtz e com cenário-instalação de Analu Prestes. A peça transcorre no tempo do devaneio, quando a memória estabele o diálogo entre o vivido e o sonhado, o dia e a noite, a vida e a morte, a partir de uma reflexão lúdica e poética sobre as palavras. Palavras que ganhamos e as que escolhemos para viver. Antes da Coisa Toda Começar Drama envolvendo três personagens que surgem das lembranças e memórias de um homem solitário e enclausurado em si mesmo. Cada personagem revela aspectos de uma mesma vida e atravessa processos distintos na tentativa de não se acomodar diante das regras do mundo.

Poesia sempre

Ausência de Mim Olhando o céu vi estrelas caindo Cadentes, candentes vem iluminar O meu “EU”que no infinito se perdeu: A poesia do Incriado a amar. Dária Farion

Museu Guido Viaro apresenta: O trio Afstand


O evento acontece dia 29 de março de 2011. às 20h - entrada franca. O trio Afstand é composto por : *Pepê Barcellos – guitarra *Eduardo Patrício – derbak, bateria e eletrônicos *Carlos Ramos – sax, flauta e tromba marina. Jazz/ Arte sonora.

Comunicado do Fórum das Entidades Culturais de Curitiba

Relato 13 Estivemos participando de audiência pública na Assembléia Legislativa do Paraná, organizada pelo Deputado Péricles de Melo, em função da presença em Curitiba da Administração Regional Sul do MINC, com sede em Porto Alegre. Na ocasião, que contou com a participação do Secretário de Cultura Paulino Viapiana, várias autoridades e participantes fizeram seus pronunciamentos ou se comprometendo em levar adiante as ações para que aconteçam, visando a instituição no Paraná do Sistema Estadual de Cultura, integrado ao Sistema Nacional ou cobrando para que essas ações aconteçam. As representantes do MINC fizeram relato sobre o andamento das ações com a nova administração, o Secretário Paulino fez um breve relato já anunciando a implantação da “Conta Cultura” e outra providências para dar andamento à discussão e ações para a implantação do Sistema e o Deputado Péricles das intenções a ações a nível de Assembléia, comprometendo-se com as providências necessárias. Conforme relatamos na ocasião em nosso pronunciamento o Fórum das Entidades Culturais deseja abrir uma discussão com as entidades culturais para levar ao Grupo de Trabalho instituído pela Secretaria de Cultura o pensamento e propostas, pois recebemos um ofício do Secretário solicitando ao Fórum a indicação de 3 nomes para compor o Grupo de Trabalho. Consultada a Coordenação, foram indicados: Oswaldo E. Aranha – Coordenador Geral e ligado à música, Eliane Berger – ligada às artes cênicas e Waltraud Sekula – ligada às artes visuais. Como não pretendermos agir pelo nosso entender exclusivo, solicitamos que na Assembléia do dia 13 de abril as entidades e pessoas das diversas áreas possam levar propostas de interesse de suas áreas, pois entre cada reunião pretendemos reunir um grupo representativo de várias áreas para discutirmos e deliberarmos sobre os assuntos em pauta. Também na resposta à Secretaria já propusemos a indicação de 3 suplentes, para não prejudicar o andamento dos trabalhos. Sendo esses os relatos. Curitiba, 26 de março de 2011 Oswaldo Euclydes Aranha Coordenador Geral oearnha@uol.com.br

quarta-feira, 23 de março de 2011

Trovando pelo Paraná


Almirante Tamandaré – Harley Stocchero
Meu amor sempre me espera
à tarde com um lanchinho,
mas eu fico na quimera
de tomarmos nosso vinho.


Apucarana – Fahed Daher

Cada um tem seu destino!
A pedra faz o castelo,
o bronze, a máquina e o sino,
o ferro faz o martelo.

Arapongas – Maria Granzoto
Cidade dos passarinhos,
Arapongas, Paraná.
Aqui se constroem ninhos,
que a todos acolhem cá!

Bandeirantes – Neide Rocha Portugal
Perdido na escuridão,
sem saber se é noite ou dia,
pede o cego na oração:
- Senhor, protege o meu guia!

Campo Largo – Áureo Baika
Eu curto todo momento
e não perco um só segundo.
Num minuto em pensamento
posso estar em outro mundo!

Campo Mourão – Sinclair Pozza Casemiro
Busca-se ainda o Caminho,
vive-se a doce ilusão
de um mundo feito carinho,
que ao fraco não negue o pão!

Castro – Hilda Koller
Saibamos as leis de cor,
Façamos do lar um templo,
mas nada educa melhor
do que o nosso bom exemplo.

Contenda – Hildemar Cardoso Moreira
Ao professor muito devo,
devo ao médico também.
Mas o livro é meu enlevo,
tudo que sei dele vem.

Curitiba – Vânia Maria de Souza Ennes
Descontraia sua testa,
sorrir é grande investida!
Quem transforma a vida em festa
vence tensão reprimida!

Ibiporã – Mauricio Fernandes Leonardo
Semblante santificado
cabeleira cinza escuro,
mamãe viveu seu passado
planejando meu futuro.

Irati – Mafalda de Sotti Lopes
Toda semente que eu planto
nos sulcos da minha dor,
germina regada em pranto,
mas, desabrocha em amor!

Ivatuba – Elidir D’ Oliveira
Volta, amor! – é o teu retorno
felicidade e prazer.
Teu corpo é um caminho morno
que eu adoro percorrer!

Joaquim Távora – Adilson de Paula
Pôr-do-sol, campos desertos,
e o pinheiro então parece
estar de braços abertos
a sussurrar uma prece.

Lajes – Maria Amélia Macedo Bertolini
Espanha, Ucrânia e Japão,
culturas de muitas graças!
Proporcionam diversão
em Curitiba, são praças.

Lapa – José Westphalen Corrêa
Nas águas mansas do lago,
nas verdes ondas do mar,
nas delícias de um afago,
vejo a mão de Deus pairar.

Londrina – Cidinha Frigeri
“Não há bem que sempre dure,
nem mal que nunca se acabe…”
- Por mais que um ser nos perfure,
que nossa alma não desabe!

Maringá – Antonio Augusto de Assis
Neste planeta sofrido,
com tanto lixo fedendo,
há muito louco varrido,
pouca vassoura varrendo.

Morretes – Lúcio da Costa Borges
A primavera cantemos
anos juvenis, risonhos…
Além nós todos sabemos,
restarão só nossos sonhos!

Palmeira – Heitor Stockler de França
Confesso é no teu perfume
e no sabor do teu beijo,
que para mim se resume
a volúpia do desejo.

Paranaguá – Leôncio Correia
Se o beijo guarda o perfume
de estranha, esquisita flor
é porque o beijo resume
a vida e a glória do amor.

Paranavaí – Dinair Leite
A trova quando é sentida
viaja em nossa emoção
Nos faz fiéis toda a vida,
une os povos, faz irmãos

Pinhais – Ligia Christina de Menezes
Meu girassol pobrezinho
saudoso, não resistiu.
Morreu olhando o caminho
por onde meu bem partiu…

Pinhalão – Lairton Trovão de Andrade
Todo filho vem dos pais,
vem o mel da flor silvestre;
não há dor sem dor nos ais
nem discípulo sem mestre.

Piraí do Sul – Vera Vargas
Contra mágoas, dissabores,
um santo remédio há.
Receita: Rua das Flores –
Curitiba – Paraná.

Piraquara – Horácio F. Portella
A saudade rasga o véu
do tempo e traz do passado
minha mãe, que lá do céu
sempre tem me abençoado.

Ponta Grossa – Amália Max
A esperança em nossa vida,
pelo valor que ela ostenta,
pode até ser resumida,
como o pão que nos sustenta.

Quatro Barras – Airo Zamoner
Nas noites da minha vida,
vida errada, vida certa,
cada estrela me convida
a uma nova descoberta.

Rio Branco do Sul – Sara Furquim
A vida é um mar de rosas
legando beleza e olor,
às criaturas bondosas,
que sabem semear o amor.

São Jerônimo da Serra – Déspita Perusso
Belo e vetusto pinheiro!
Tão alto… é grande a distância…
foi meu leal companheiro
nos doces anos da infância…

São Jorge do Ivaí – Hulda Ramos Gabriel
Tão suave é o teu carinho:
Há nele a calma de um lago…
- Tem a ternura de um ninho
e a paz de um materno afago!

São José dos Pinhais – Patrícia Cristiane de Siqueira
Esta estação é tão linda…
Cobrindo os campos de flores.
Que seja sempre benvinda!
Com alegria e muitas cores.

São Mateus – Gerson Cesar Souza
A frase dura que escapa
da boca de muitos pais
é tão cruel como um tapa
e, às vezes, machuca mais!

Tomazina – Cecim Calixto
Curitiba tem seus bares
com requinte de Paris,
Aos boêmios, seus altares,
e aos poetas, lar feliz.

Ubiratã – José Feldman
Paraná…terra de encantos…
Luz de um povo varonil!
A flora e a fauna são mantos
que engrandecem o Brasil.

União da Vitória – Hely Marés de Souza

Quero rever os meus pagos,
ouvir toda a velha história.
Quero sentir os afagos…
da minha União da Vitória!

Organizador: José Feldman

Classificados no Concurso de Trovas de Nova Friburgo-2011, tema: Ilusión

Clasificados en el Concurso de Nova Friburgo-Rio de Janeiro - 2011 (lingua Espanhola). Tema: ILUSIÓN

GANADOR
(Por orden alfabético)

Cristina Oliveira Chávez- USA (2)
Dora Forletti- Argentina
Isabel Moreno Serrano-España (2)
Manuel Salvador Leyva Martínez-México
Maria Cristina Fervier-Argentina

MENCIÓN HONROSA

Elena Guede Alonso- Perú
Elizabeth Leyva Rivera- México
Héctor José Corredor Cuervo- Colombia
Isabel Moreno Serrano-España
Urbano Vilchiz Miranda-USA

MENCIÓN ESPECIAL

Elizabeth Rivera Andrew-México
Ernestina Ramírez Escobar- México.
Gisela Cueto Lacomba-Cuba
Raúl Barba Arciniega – México
Ricardo Ducoing -México

TROVA DESTAQUE

Ángela Desirée Palacios B- Venezuela
Carlos Imaz Alcaide- Francia
Carlos Rodriguez Sanchez-Venezuela
Claudio Garibaldy Martínez - Rep. Dominicana
Gloria Rivera Andreu- México
Libia Carciofetti- Argentina
Mirta Lílian Cordido- Argentina
Natividad Padilla- Rep. Dominicana
Ramón Rojas Morel- Argentina
Zulma Nicolini Rollano-Argentina

GANADORES:
(Por orden alfabético)

¡Despierta, ilusión! ¡Despierta!
te necesito en mi vida,
no quiero el alma desierta
¡la quiero bien colorida!
Cristina Oliveira Chávez-USA

Cuando hay llanto y hay tristeza
pierde fuerza el corazón,
por eso Dios con certeza
pensó en crear la ilusión!
Cristina Oliveira Chávez-USA

La ilusión es una rosa
de delicado color
y florece primorosa
si la riegas con amor.
Dora Forletti- Argentina

Es la ilusión un tesoro
que debemos conservar,
pues su ausencia es deterioro
de las ansias de luchar.
Isabel Moreno Serrano-España

Si hay algo que da la vida
a un cansado corazón,
es abrirlo y dar cabida
a una pequeña ilusión.
Isabel Moreno Serrano-España

La poesía es el canto
con que Dios arrulla al mundo,
es la ilusión y el encanto
del hombre y su amor profundo.
Manuel Salvador Leyva Martínez-México

Como un rayo de energía
apuntando al corazón
la ilusión es alegría
que no entiende de razón.
Maria Cristina Fervier-Argentina

MENCIÓN HONROSA
(Por orden alfabético)

La ilusión es una maga
que embruja hasta la razón,
y es muy dulce cuando embriaga
con su hechizo al corazón.
Elena Guede Alonso- Perú

La ilusión que idealizo
para amarnos en el mundo,
es forjar un paraíso
de hermandad, siempre fecundo.
Elizabeth Leyva Rivera- México

La vida tiene ilusión,
como los pájaros alas,
para volar con pasión
en un viaje sin escalas.
Héctor José Corredor Cuervo- Colombia

La ilusión te hace invencible,
te aporta luz y entereza,
requisito imprescindible
para apartar la tristeza.
Isabel Moreno Serrano-España

Ilusión, ¿Por qué persigues
sueños tan inalcanzables?
Con eso solo consigues
hacer más grandes mis males.
Urbano Vilchiz Miranda-USA

MENCIÓN ESPECIAL
(Por orden alfabético)

Tejo con rayos de plata
el ritmo de una canción
y en la dulce serenata
doy más vida a mi ilusión.
Elizabeth Rivera Andrew-México

Mi corazón es torrente
de la más pura ilusión;
siempre lucha con la mente
hasta perder la razón.
Ernestina Ramírez Escobar- México.

Cuando despierta a la vida
la ilusión de juventud
es una rama florida
que nos llena de inquietud.
Gisela Cueto Lacomba-Cuba

La ilusión que más me asalta
y que con ansias espero
es tener lo que me falta:
ver tu ropa en mi ropero.
Raúl Barba Arciniega - México

Con ilusión desbordante
debes empujar la rueda,
el que no empuja adelante
muy rezagado se queda.
Ricardo Ducoing -México

TROVA DESTAQUE
(Por orden alfabético)

Ilusión es la que tengo
porque me ames algún día
ya por nada me detengo
por ti mares cruzaría...
Ángela Desirée Palacios B- Venezuela

Que grandioso es el amor
sustento del corazón,
sentir sin ningún temor
¡el gozar con ilusión!
Carlos Imaz Alcaide-Francia

Quien no tenga una ilusión
va en el mundo a la deriva
y carece de visión
para alegrarse la vida.
Carlos Rodriguez Sanchez-Venezuela

Tus ojos son mi ilusión
Voz de esta alma enamorada
¡Palpito del corazón!
Y luz, en mi trova amada.
Claudio Garibaldy Martínez - Rep. Dominicana

Quiero estrecharte muy fuerte
y adorarte con pasión
y ni siquiera la muerte,
termine con mi ilusión.
Gloria Rivera Andreu- México

Ilusión es lo que siento
cuando aseguras que me amas.
Huye todo sufrimiento
cuando al mundo lo proclamas.
Libia Carciofetti-Argentina

Mi vida toda te entrego
para mi no es ilusión
a tu amor siempre me apego
pues te quiero con pasión.
Mirta Lílian Cordido- Argentina

El primer beso robado
deja una inmensa ilusión,
celosamente guardado
Queda en cada corazón.
Natividad Padilla- Rep. Dominicana

Tuya es toda mi ilusión:
poder tenerte y amarte,
ofrecerte el corazón
y toda mi vida darte.
Ramón Rojas Morel- Argentina

Ilusión por pasajera,
bella ilusión que me dejas
eres cual ave viajera,
que lleva mis tristes quejas.
Zulma Nicolini Rollano-Argentina

Comissão Julgadora:
Carolina Ramos - linacaroramos@gmail.com
Thalma Tavares vliles1303@itelefonica.com.br
Prof. Garcia - profgarciacaico@yahoo.com.br
A A de Assis alq@mgalink.com.br
Lisete Johnson zetejohnson@hotmail.com
Coordenadoras: Clenir Neves e Gislaine Canales