quarta-feira, 31 de março de 2010

Centro de Letras do Paraná entrega Prêmios aos universitários vencedores do Concurso de Monografia

O Centro de Letras do Paraná realizou ontem, 30 de março, sessão solene para a entrega da Premiação do Concurso de Monografia sobre o Barão de Serro Azul, o homem, o empresário e o herói na História do Paraná.
A Solenidade contou com a presença de diversos expoentes da sociedade curitibana, literatos, poetas entre outros. Destaca-se a presença do doutor Fernando Fontana – bisneto do Barão que em nome da família agradeceu aos estudantes premiados pelos trabalhos desenvolvidos. A cerimônia contou também com a presença do Cantos, poeta e compositor Reinaldo Godinho que encantou a todos cantando belíssimas canções com o tema Paraná.

Os premiados são:

Primeiro Lugar: Marina Braga Carneiro ( estudante de história na Universidade Federal do Paraná);
Segundo Lugar: Gehad Ismail Hajar ( estudante de letras na Universidade Federal do Paraná);
Terceiro Lugar: Gabriel Bernet Ribas (estudante de Direito do Centro Universitário Curitiba – Faculdade de Direito Curitiba).

Parabéns aos vencedores!

XVIII Congresso Brasileiro de Poesia - Antologias 2010






Circular Geral 2010


Caro Poeta,

Dentre todos os projetos desenvolvidos durante o CONGRESSO BRASILEIRO DE POESIA, o que mais vem repercutindo junto à comunidade escolar de Bento Gonçalves é o POESIA NA ESCOLA, que consiste na publicação das coleções “POESIA DO BRASIL” e “POETA, MOSTRA A TUA CARA”.
No ano de 2009, foram entregues para a Biblioteca Castro Alves distribuir às escolas do município 1.800 exemplares dos volumes 9 e 10 das antologias “POESIA DO BRASIL” e do volume 6 da antologia “POETA, MOSTRA A TUA CARA” e a previsão é de que este ano possamos chegar aos 2.500.
A exemplo do ano passado, as antologias serão publicadas com antecedência, para que cheguem às escolas no máximo no início do mês de agosto, possibilitando assim que os alunos possam conhecer um pouco do trabalho dos poetas que vão estar no evento em outubro.
As antologias serão publicadas no sistema cooperativado e obedecerão às seguintes normas:
POESIA DO BRASIL (VOLUMES 11 e 12)
1 - Custo por participação por volume: R$ 620,00
2 - número de páginas por participantes: 6, sendo 5 com poemas e a restante com biografia e foto do autor;
3 - número de exemplares que cada autor terá direito: 40 além dos 20 que cederá para distribuição por ocasião do lançamento da antologia e para as escolas.
POETA, MOSTRA A TUA CARA (volume 7)
1 - Custo por participação: R$ 240,00
2 - número de páginas por participantes: 3, sendo 2 com poemas e a restante com biografia e foto do autor;
3 - número de exemplares que cada autor terá direito: 30 além dos 20 que cederá para distribuição por ocasião do lançamento da antologia e para as escolas.

IMPORTANTE:
1 – Pagamento através de cheques pré-datados que deverão ser enviados juntamente com as provas revisadas
2 – A remessa dos exemplares será por conta do autor
3 - O lançamento oficial das antologias será nas noites dos dias 5, 6 e 7 de outubro, dentro da programação oficial do XVIII Congresso Brasileiro de Poesia.
Gostaríamos de contar com sua participação
Abraços

Ademir Antonio Bacca
Coordenador XVIII Congresso Brasileiro de Poesia
Proyecto Cultural Sur/Brasil
Contatos por e-mail clique AQUI!

Musica Francesa com o pianista Julio Enrique Gomes


Para visualizar o convite no tamanho original, clique sobre a imagem.


Sábado 03 de abril de 2010, o Pianista Julio Enrique Gomes, realizará concerto com músicas francesas, no Bistrot Le Parigot. O evento acontecerá durante o horário de almoço.
Rua Presidente Taunay, 70-A, Batel
Curitiba- Paraná.

sábado, 20 de março de 2010

Reunião UBT-dia 20 de março-Centro de Letras do Paraná

CONVITE

UBT – UNIÃO BRASILEIRA DE TROVADORES – SEÇÃO DE CURITIBA

Convidamos todos os Trovadores, Poetas e Amigos simpatizantes da Trova, para a reunião mensal da UBT - Curitiba, dia 20 de março de 2010, das 14h30m às 17h, no CENTRO DE LETRAS DO PARANÁ, rua Fernando Moreira, nº 370, quase esquina com o SESC da esquina.

* O tema para o concurso interno do mês de Março é: Curitiba
* Participe com uma trova inédita, entregando-a até o término da reunião, pelo sistema de envelope 8cm X 11cm (sem identificação externa).
* Resultado do concurso interno – durante reunião de 17 de Abril/2010
* Entrega de certificado – durante reunião de 15 de Maio/2010.
* Participe durante a reunião das revoadas, declamando trovas com temas do mês de Março e também de sua preferência. SUA PRESENÇA RENOVA, A TARDE DA TROVA!

Maria da Graça Stinglin de Araújo
Presidente
ubtsecaocuritiba@hotmail.com
mariastinglin@hotmail.com
3078-2151

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Dia - Temas para o mês de Março:

01 - ... Pan-americano do Turismo
02 - ... Nacional do Turismo
03 - ... do Meteorologista, ... dos Dirigentes das Sociedades Desportistas, Culturais e Assistenciais
07 - ...do Fuzileiro Naval
08 - ... Internacional da Mulher
10 - ... das Sociedades Amigos de Bairro, ... do Sogro
12 - ... da Biblioteca, ... do Bibliotecário
14 - ... da Poesia, ... do Vendedor de Livros
19 - ... Nacional do Artesão, ... da Escola, ... do Carpinteiro
21 - ... da Internacional para a Eliminação Racial, ... da Floresta Mundial
23 - ... Mundial da Meteorologia
27 - ... Mundial do Circo
28 - ...do Diagramador e do Revisor
31 - ... da Integração Nacional
Almanaque do Pensamento - 2010

terça-feira, 16 de março de 2010

BREVE INTRODUÇÃO AO CURSO DE LETRAS :Lançamento

CONVITE

Dia 18 de março, 5ª feira a partir das 16 horas no Hall de entrada da Biblioteca Pública do Paraná o Escritor piauiense FRANCISCO CUNHA E SILVA FILHO (nome literário, Cunha e Silva Filho) lança o seu livro BREVE INTRODUÇÃO AO CURSO DE LETRAS Uma Orientação.

O Autor é radicado no Rio de Janeiro, onde fez Mestrado e Doutorado em Letras, exerceu o Magistério Universitário em Literatura, Teoria Literária, Língua Inglesa, Português Instrumental e Inglês Instrumental na Universidade Castelo Branco, Rio de Janeiro, nos Cursos de Letras e Comunicação Social. É Professor aposentado Titular de Língua Inglesa do Colégio Militar do Rio de Janeiro. Atualmente, escreve para o Jornal Diário do Povo, em Teresina, Piauí, e para diversas revistas e periódicos do seu estado.Tem publicações em revistas de São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro. Sua produção se distribui nos domínios da crítica literária, ensaio, crônica e tradução.

TRATA-SE DE UMA IMPORTANTE OBRA:
- para os que não sabem ainda o que cursar na Faculdade
- para os acadêmicos do Curso de Letras
- para os que já concluíram o Curso
- para os docentes do Curso de Letras
- para a conscientização do campo de trabalho que o Curso de Letras Oferece.

O evento contará com a participação musical do Pianista Prof.JULIO ENRIQUE GOMEZ.

Blog do autor: http://asideiasnotempo.blogspot.com
Blog do Pianista Julio Enrique Gomez
http://julioenriquegomez.blogspot.com

Café, Leite-quente e poesia



Espaço para a poética curitibana e incentivo à produção literária e à narração da poesia, além de tornar o Paço da Liberdade Sesc Paraná um ponto de encontro de poetas. A cada encontro, dois poetas convidados.
Após a sessão, o microfone aberto é um incentivo à expressão linguística, à manifestação artística e à extensão de olhares poéticos àqueles que ao escutar desaceleram e ao falar inspiram. Convidamos a todos os poetas e afins a participarem dos encontros “Café, Leite-quente e Poesia” no Paço da Liberdade e cultivarem os versos com sotaque curitibano.

13/03 - Vida x Morte – Paulo Venturelli & Alexandre França
27/03 - Razão x Emoção – Rodolfo Jaruga & Ivan Justen
10/04 - Prosa x Poesia – Jussara Salazar & Ricardo Pozzo
24/04 - Presença x Saudades – Rodrigo Madeira & Beto Prado

Data: Sempre aos sábados
Local: Café do Paço
Horário: 16h
Participação gratuita.
Informações: 3234 4200

Aberto
Data: Sempre aos sábados
13/03 Horário: 16h

Para visualizar a programação clique na imagem.

Coletivo Literário: Leituras no Wonka



Quando: Terça-feira 16.03.10
Onde: Wonka - Trajano Reis, 326
Horário: 21h

Para visualizar a programação, clique sobre a imagem!!

sábado, 13 de março de 2010

Tarde da Seresta: Um evento da Academia Paranaense da Poesia

Academia Paranaense da Poesia.
Promove neste sábado 13/03 – SÁBADO DA SERESTA -

Este evento, compõe um dos Projetos mensais da Academia e acontece sempre no Segundo Sábado, com Música e Declamação de Poemas das 17:30 às 21 horas no Restaurante San Domingos, (ex-Conf.Iguaçu) R. Vol. da Pátria, 368 1º and. Curitiba- Paraná.
(Café Colonial: R$10,00 por pessoa).

Contamos com a presença de todos!

Dia Nacional da Poesia: 14 de março

O Dia Nacional da Poesia, não por acaso, coincide com a comemoração do nascimento do grande escritor baiano Castro Alves.

Antônio Frederico de Castro Alves, um dos principais nomes do romantismo brasileiro, é autor de “Espumas flutuantes” e “Navio negreiro”. O amor, a justiça e a liberdade, transbordam nestas duas obras, sendo os temas que mais influenciaram o escritor. Nasceu no dia 14 de março de 1847, na fazenda Cabeceiras, na Bahia. Suas primeiras publicações aconteceram em 1862, em colunas de jornais, quando o poeta tinha apenas dezesseis anos.
Republicano e abolicionista, o baiano Castro Alves engajou-se na luta pela abolição da escravatura e em defesa do direito do povo poder escolher os seus próprios representantes. Sua arte era movida pelo amor e pela luta por liberdade e justiça. Castro Alves ficou conhecido como o “poeta dos escravos”. Além disso, era um grande defensor do sistema republicano de governo, onde o povo elege seu presidente através do voto direto e secreto.
Sua indignação quanto ao preconceito racial ficou registrada na poesia “Navio Negreiro”, chegando a fazer um protesto contra a situação em que viviam os negros. Mas seu primeiro poema que retratava a escravidão foi “A Canção do Africano”, publicado em A Primavera. Cursou direito na faculdade do Recife e teve grande participação na vida política da Faculdade, nas sociedades estudantis, onde desde cedo recebera calorosas saudações.
Castro Alves era um jovem bonito, esbelto, de pele clara, com uma voz marcante e forte. Sua beleza o fez conquistar a admiração dos homens, mas principalmente as paixões das mulheres, que puderam ser registrados em seus versos, considerados mais tarde como os poemas líricos mais lindos do Brasil. Por Jussara de Barros


O Coração
Castro Alves


O Coração é o colibri dourado
Das veigas puras do jardim do céu.
Um-tem o mel da granadilha agreste,
Bebe os perfumes, que a bonina deu.

O outro-voa em mais virentes balças,
Pousa de um riso na rubente flor.
Vive do mel — a que se chama — crenças,
Vive do aroma-que se diz-amor.
Fonte: www.dominiopublico.gov.br

Abaixo declamação do Poema Navio Negreiros, por Raulison Mendonça.
Para visualizar no tamanho original, clique
AQUI!

O Paraná e o Brasil perdem o traço de Glauco

O Paraná e o Brasil perdem o traço de Glauco
Cartunista paranaense, um dos mais importantes e conhecidos do Brasil, foi morto a tiros na chácara em que morava, em São Paulo

Foto Otávio Dias de Oliveira/Folha de São Paulo.

O riso sem Glauco


Última tira de Glauco, publicada na Folha de São Paulo, tratava da violência.

O homem ri do mundo para demonstrar a sua discordância com as regras, as injustiças e as besteiras que fazem parte dessa enorme engenharia chamada sociedade. Nas partículas do nanquim, até hoje utilizada, em detrimento da parafernalha eletrônica disponível, o cartunista Glauco Vilas Boas deixou o rei nu, revelou as intimidades do poder com o arbítrio e o ridículo, além de retratar a violência da vida urbana, com seus excessos de sexo e drogas.

O riso fácil e o traço despojado de Glauco foram silenciados para sempre. O desenhista foi vítima da banalidade da violência, tantas vezes denunciada em suas tiras. Ao lado de seu filho Raoni, de apenas 25 anos de idade, o artista foi assassinado em sua casa, invadida por homens armados, na cidade paulista de Osasco, conforme as primeiras informações divulgadas.

Paranaense de Jandaia do Sul, Glauco tinha 53 anos. Autor dos personagens Geraldã, Geraldinho, Nojinsk, Dona Marta, Zé do Apocalipse, Doy Jorge, Ficadinha, Netão e Edmar Bregman, entre outros, começou no jornalismo na década de setenta, no “Diário da Manhã”, jornal editado em Ribeirão Preto. Em 1976, Glauco é premiado no Salão de Humor de Piracicaba, uma das principais vitrines do humor brasileiro. Logo depois, em 1977, publica as suas charges no jornal “Folha de São Paulo”, onde manteve-se como cartunista até a sua morte.

Ao lado de Angeli e Laerte, seus companheiros de traço, Glauco levou aos quadrinhos alegorias sobre os filmes de bang-bang. Em 2006, o cartunista lançou o livro “Política zero”, publicação com 64 charges políticas sobre o Governo Lula.

Geraldão é o principal personagem inventado por Glauco, criado nos anos oitenta. Solteirão de trinta anos, virgem mora com a sua mãe, com quem mantém uma relação conturbada e neurótica. Típico anti-herói, Geraldão bebe, fuma e abusa de remédios, além de sempre assaltar as guloseimas da geladeira de sua casa.
Em homenagem ao cineasta brasileiro Glauber Rocha, Glauco deu vida a Emar Bregmam, cineasta que jamais terminou um filme, tendo como única experiência a participação nos efeitos especiais do filme “Terra em transe”.
Por Paulo Bogler/Guatá.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Um belo poema de Zeca Corrêa Leite

Zeca Corrêa Leite possui mais de 30 anos na carreira jornalística. Atuou em diversos veículos de comunicação da capital, em assessorias de imprensa e como colaborador de publicações locais, entre elas a “Veja Paraná”. Dedicando-se com maior ênfase à área cultural há quase 20 anos, teve seu nome associado a essa área do jornalismo. Estreou em literatura ainda nos tempos de estudante com “Asylo de Surdos”, ao lado de Paulo César Venturelli, Edgard Yamagami e Arnaldo César Machado. Integrou o Movimento Sala 17, participou de diversas antologias e publicou “Domingo José Vai à Festa” (contos e crônicas), em 1981, e “Quinhentas Vozes”, em 2001 (poesias). Os poemas de “Quinhentas Vozes” chegaram ao palco nesse mesmo ano através do grupo Sátyros. A peça conquistou o Troféu Gralha Azul em seis categorias, foi apresentada em São Paulo – capital e interior – e Rio de Janeiro. Como letrista Zeca Leite tem parcerias com o compositor e publicitário José Oliva.
Fonte: Londrix

Palavras

Quero falar de orquídeas, rosas, dálias, margaridas
com a mesma paixão com que se fala do amor, da faca,
da carta recebida no final da manhã,
desarvorando o coração.
Quero o instante mais solene, aquele que deixa a alma
escancarada para a vida,
sentindo perfumes de outono e primaveras,
prenunciando o futuro,
os dias de chuva, filhos que vão nascer.
Sinto a amplidão tomar conta de meu peito
e são tantas as maravilhas, meu Deus,
que mal posso tocar no ar, no silêncio, no brilho da manhã
toda feita de luzes, sombras, telhados, paredes caiadas,
teias de aranha iridescentes.
Tem sempre um pouco de adeus em minhas paixões,
mesmo que estejam ainda em seu início,
tem sempre um resto de dor em meu sorriso
como se um trem me percorresse a alma
e fosse despencar em abismos.
Viver é tecer poemas.
Preciso saber das palavras, dos tons,
das cores, das moradias dos sentimentos.
(Como os poetas fazem versos tão lindos
que tiram de mim o ar que respiro?)
Queria a paz e o perdão, a inauguração de outra hora.
Ah, esse colo ofegante, promessa de um novo dia:
eu, camponesa,
a amassar pão para assar nos fornos incendiados.
Do livro homônio Palavras.Zeca Corrêa Leite

XXIII Jogos Florais de Ribeirão Preto


XXIII Jogos Florais de Ribeirão Preto - XI Jogos Florais Estudantis de Ribeirão Preto

REGULAMENTO:
Os XXIII Jogos Florais de Ribeirão Preto e os XI Jogos Florais Estudantis de Ribeirão Preto, promovidos pelas entidades acima, integram as festividades da Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto. São temas nos concursos de trovas:

Nacional / internacional:
VIAGEM (Lírico)
TURISTA (Humoristico)
Municipal (somente aos trovadores de Ribeirão Preto)
MADURO –( Lirico ou filosófico)
VERDE – (Humorístico)

Estudantil para alunos de 5ª a 8ª e ensino médio de todas as redes de ensino
AMOR – (Lírico ou filosófico)
GATO ( Humorístico)

LEMBRETE:

Considera-se Trova literária para concurso "a composição poética de quatro versos, setissilábicos, com rimas ABAB e tendo sentido completo", conforme o exemplo:

Tanta ambição por dinheiro!
Somos, na Terra, turistas
e aqui tudo é passageiro...
-bem... exceto os motoristas!
FERREIRA,Josué de Vargas, Trovas de Graça p.41,2008, edição do autor,

Os trovadores (autores de trovas) podem remeter até três (3) trovas, inéditas, escritas na face de envelopes 8/11, contendo no interior a identificação completa. Os estudantes devem colocar o nome e e-mail de sua unidade escolar.

Obs. Os temas destes concursos foram lançados no livro dos Jogos Florais de 2009.

As trovas dos concursos nacional/internacional deverão ser remetidas para :
Trovador Nilton Manoel
Caixa Postal 448 -centro
CEP 14001-970
Ribeirão Preto/SP -BRASIL

As trovas do concurso municipal deverão ser enviadas para:
Trovadora Carmen Pio
Rua Uruguai, 91 - 523 - Centro
Porto Alegre - RS
CEP 90010-140

As trovas dos XI Jogos Florais Estudantis de Ribeirão Preto deverão ser enviadas para:
Francisco Neves Macedo
Rua Ribeirão Preto, 218 - Gramoré
59135-550-Natal/RN

A recepção das trovas encerrar-se-á em 3 de maio (Dia Municipal da Poesia) e a Comissão divulgará a listagem de vencedores até 17 de maio de 2010. As festividades acontecerão com programação compartilhada com as atividades da Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto, em 18,19 e 20 de junho.

A premiação será:

05 vencedores (troféu e diploma)
05 menções honrosas (medalha e diploma)
05 menções especiais (medalha e diploma)

Será editado folder ou livro com todas as trovas premiadas. Os concorrentes não premiados poderão acompanhar a finalização literária no portal www.ribeiraopreto.sp.gov.br que deixará o livro em formato de leitura e impressão.
Os primeiros cinco vencedores em cada tema do concurso nacional terão direito a estada paga (pernoite e refeições) em hotel, como convidados dos organizadores nos três dias de festividades. Todos os concorrentes estão convidados a participar das festividades. A união é a vida do Movimento Brasileiro de Trovadores.
As trovas já publicadas, plagiadas, etc. serão excluídas, reservando-se à banca julgadora o direito de não completar as premiações previstas. A decisão da comissão literária será irrecorrível.
Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Organizadora e Realizadora e as trovas não premiadas, não serão devolvidas, serão queimadas

Ribeirão Preto, fevereiro de 2.010

“Nosso carinho é tamanho
que quem chega a Ribeirão
deixa de ser um estranho
para tornar-se um irmão”.
(José Maria Morgade de Miranda)

Fonte:
UBT - Ribeirão Preto

Informe Os Trovadores: Fev/2010

Para ler na íntegra o Informe Os Trovadores de Fevereiro, clique AQUI! - É necessário efetuar o download.

Atenção - A UBT- Curitiba Informa!!!
1ª REUNIÃO MENSAL : 20/03/10

ATENÇÃO! UBT COM NOVO ENDEREÇO:
Rua Prof. FERNANDO MOREIRA nº 370

Convidamos todos os trovadores, poetas e simpatizantes da trova para nossa reunião mensal, dia 20 de março, com início às 14h30m, no CENTRO DE LETRAS DO PARANÁ - Rua Prof. Fernando Moreira nº 370 (próximo ao SESC da Esquina).

Do programa, constarão as tradicionais revoadas de trovas,devendo versar sobre temas alusivos ao mês de março e outros.

* Tema para o Concurso interno do mês: “CURITIBA” (Levar a trova pronta, sistema de envelope).

Conheça o novo local das reuniões da UBT – Seção Curitiba, o Centro de Letras do Paraná. Acesse:
Site: http://www.centrodeletras.tk/
Blog:http://centrodeletrasdoparana.blogspot.com/

Serra Acima Serra Abaixo: o Paraná de trás pra frente - Lançamento.

Dante Mendonça lança livro com histórias do Paraná

“Serra Acima Serra Abaixo: o Paraná de trás pra frente” é o novo livro de Dante Mendonça. Cartunista, jornalista e escritor, neotrentino radicado em Curitiba desde 1970, Dante de certa forma continua e amplia seu último livro, “Curitiba, Melhores Defeitos, Piores Qualidades”. Naquele, a capital era o tema. Neste, desfilam história, ficção, curiosidades, “causos” e aspectos pitorescos das cidades do Paraná, o “Brasil Diferente” de Wilson Martins.

Serra Acima é o planalto, Serra Abaixo é o litoral. Serra Acima estão, por exemplo, os Campos Gerais, com seu dicionário específico. Ou o leitor dele se serve antes de viajar para a região ou ficará muito complicado entender o que as pessoas querem dizer, em sua fala sincopada. É uma mistura de sotaque leitE quentE com termos campeiros, de sílabas e letras às vezes engolidas.

Serra Abaixo está o mar. Mas também está o berço do barreado, um prato de substância, talvez da beira do Atlântico, talvez de margens mais fluviais. Uma origem, pois, controvertida. Onde foi mesmo, de verdade, que nasceu esta mistura de carne e temperos que cozinha em fogo lento, por mais de um dia inteiro, na panela de pressão primitiva, barreada com “cola” de farinha, cinza e água? Antonina, Morretes, Paranaguá? A resposta exigiu um Simpósio do Barreado, de debates temperados pelo espírito de notáveis daqui e de alhures, de ontem e de hoje. Em debate que tem camerlengo pra garantir a lisura dos trabalhos, as falas às vezes são destemperadas, mas tudo termina em paz.

O livro, temperado pelo humor de Dante, tem ilustrações de Benett e capa desenhada por Solda. Um trio que estará unido no dia do lançamento, dia 13 de março, a partir das 11h, no Restaurante do Passeio Público, em Curitiba. Vai ter a feijoada tradicional e um barreado orientado pelo marumbinista Paulo Henrique Schmidlin, o Vitamina. A hora do almoço terá animação da Filarmônica de Antonina. Enfim, será um sábado Serra Acima, com música de Serra Abaixo e ,se Deus quiser, o sol também.

Serviço:
Lançamento do livro “Serra Acima Serra Abaixo: o Paraná de trás pra frente” (Editora Bernúncia, 551 páginas, R$ 50,00).
Local: Restaurante do Passeio Público
Data e horário: 13 de março de 2010 (sábado), às 11h, com barreado no cardápio e show da Filarmônica Antoninense (das 12 às 13 horas).

Autor: Assessoria de Imprensa
Fonte:
Fundação Cultural de Curitiba

O Amargo Santo da Purificação

Espetáculo do Programa BR de Cultura na Praça Rui Barbosa e no Zoológico de Curitiba

O espetáculo “O Amargo Santo da Purificação – Uma Visão Alegórica e Barroca da Vida, Paixão e Morte do Revolucionário Carlos Marighella”, criação coletiva da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz (Porto Alegre/RS) para Teatro de Rua, tem duas apresentações agendadas em Curitiba. Nesta sexta-feira (12), às 16h, tem como palco a Praça Rui Barbosa e, às 15h de domingo (14), é atração no Zoológico da cidade. A montagem conta com o patrocínio da Petrobras, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, e tem entrada franca.

Antecedendo a atração, que tem o apoio da Fundação Cultural de Curitiba, estão programados os seguintes encontros, na quinta-feira (11): às 10h, na Ciasenhas de Teatro (Rua São Francisco, 35), a palestra “Ói Nóis Aqui Traveiz – 30 anos: O Teatro de Rua no Brasil”; e, às 18h, uma mesa-redonda sobre o tema “O Amargo Santo da Purificação: Carlos Marighella, Política e Repressão”, no Teatro da Caixa (Rua Conselheiro Laurindo, 280). Participam do debate a professora Judite Barbosa Trindade, do Departamento de História da UFPR; a jornalista e escritora Silvia Calciolari, mestre em Sociologia das Organizações; e Narciso Pires, presidente do Tortura Nunca Mais. A mediação estará a cargo de Walter Lima Torres, professor de Estudos Teatrais da UFPR.

Para finalizar, às 17h de sábado (13), o workshop “Teatro de Rua – Uma Vivência com a Tribo”, na FAP – Faculdade de Artes do Paraná (Rua dos Funcionários, 1.357).
Todas as atividades têm entrada franca.

O projeto do grupo gaúcho foi selecionado pelo Programa BR de Cultura 2009/2010 e atingirá 12 cidades: Florianópolis, Blumenau, Joinville, Curitiba, Londrina, Ponta Grossa, São Paulo, Campinas, São José do Rio Preto, Uberlândia, Belo Horizonte e Ipatinga. Para esse novo trabalho de pesquisa de teatro de rua, o grupo escolheu a história do revolucionário brasileiro Carlos Marighella, que viveu e morreu durante períodos críticos da história contemporânea do nosso país, sendo protagonista na luta contra as ditaduras do Estado Novo e do Regime Militar.

A Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz surgiu em 1978, com uma proposta centrada no contato direto entre atores e espectadores, transcendendo a clássica divisão palco/plateia. O grupo desenvolve um trabalho contínuo de pesquisa em relação à linguagem cênica e ao processo criativo do ator. A história da Tribo sempre se pautou pela afirmação da diferença, da independência em relação ao mercado e às estruturas de poder, com encenações caracterizadas pela ousadia e liberdade criativa.

As três principais vertentes da produção da Tribo são o Teatro de Rua, nascido das manifestações políticas, com linguagem popular e intervenção direta no cotidiano da cidade; o Teatro de Vivência, no sentido de experiência partilhada, na qual o espectador torna-se participante da cena; e o trabalho artístico e pedagógico, desenvolvido junto a comunidade local.

O grupo exibe vários espetáculos importantes premiados pela crítica, entre eles “Aos Que Virão Depois de Nós Kassandra In Process”, “A Missão Lembrança de Uma Revolução”, “A Saga de Canudos”, “A Exceção e a Regra”, e “Antígona Ritos de Paixão e Morte”.

Serviço:
Projeto “O Amargo Santo da Purificação – Uma Visão Alegórica e Barroca da Vida, Paixão e Morte do Revolucionário Carlos Marighella”, da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz (Porto Alegre/RS) para Teatro de Rua, com patrocínio da Petrobras.

Apresentações da montagem: sexta-feira (12), às 16h, na Praça Rui Barbosa e, às 15h de domingo (14), no Zoológico de Curitiba.

Palestra “Ói Nóis Aqui Traveiz – 30 anos: O Teatro de Rua no Brasil”, às 10h de quinta-feira (11), na Ciasenhas de Teatro (Rua São Francisco, 35)

Mesa-redonda sobre o tema “O Amargo Santo da Purificação: Carlos Marighella, Política e Repressão”, às 18h de quinta-feira (11), no Teatro da Caixa (Rua Conselheiro Laurindo, 280)

Workshop “Teatro de Rua – Uma Vivência com a Tribo”, às 17h de sábado (13), na FAP – Faculdade de Artes do Paraná (Rua dos Funcionários, 1.357)

Informações: Espetáculo “O Amargo Santo da Purificação – Uma Visão Alegórica e Barroca da Vida, Paixão e Morte do Revolucionário Carlos Marighella”: Clélio Cardoso – (51) 9378-0380
Palestra e mesa-redonda: Walter Lima Torres: (41) 9162-3845

quarta-feira, 10 de março de 2010

Em destaque: Júlia da Costa

Júlia da Costa, através dos seus versos - III. Por Ivan Justen Santana

Não fosse pelo lirismo dos seus versos, o romantismo de Júlia da Costa poderia também ser assinalado por sua história pessoal. Aos 25 anos de idade, apaixonou-se por Benjamin Carvalho de Oliveira, poeta e músico que trabalhava como professor primário em São Francisco do Sul.
Benjamin tinha 21 anos de idade, era filho de um padre (informação que não se admitia na época, e que deve ter sido o motivo dele adotar um sobrenome alterado para “Carvoliva”). Apesar de trocar cartas e versos de amor com Júlia, ao ser questionado pela mãe dela sobre suas intenções, ele preferiu deixar a cidade.
Apareceu para Júlia uma proposta concreta de casamento, feita pelo Comendador Costa Pereira, um rico senhor de 56 anos de idade. Tendo em vista a pobreza da família, ela acabou então aceitando noivar e logo em seguida casar-se com o Comendador.
Com sua educação e inteligência, foi uma esposa perfeita para o que o marido necessitava em relação à sociedade. Júlia promovia bailes e recepções para autoridades no grande sobrado em que viviam, auxiliando o Comendador em sua posição de líder político local. Não tiveram filhos.
Assim, Júlia viveu carregando o sofrimento de um amor não realizado com aquele poeta que a deixou. Podemos ver essa tristeza e esse drama pessoal transformados exemplarmente em poesia:

QUEIXAS

Outrora, outrora eu amava a vida
Meiga, florida na estação das flores!
Amava o mundo e trajava as galas
Dos matutinos, virginais amores.

Que sol, que vida, que alvoradas belas
Por entre murtas eu sonhava então,
Quando ao perfume do rosal florido
Da lua eu via o divinal clarão!

Hoje debalde no rumor das festas
Procuro crenças que só tive um dia!
Minh´alma chora e se retrai sozinha,
O pó das lousas a fitar sombria!

Embalde, embalde, o bafejo amado
Da morna brisa minhas faces beija!
Meu peito é frio, como é fria a nuvem
Que em noites claras pelo céu adeja!

Embalde, embalde, no ruído insano
Das doidas festas eu procuro a vida!
Meu corpo verga... Meu alento foge...
Sou como a rosa do tufão batida.

O Comendador faleceu em 1892. Júlia viveu reclusa até sua morte, em 1911. Desse período são os seguintes versos, encontrados grafados na tampa de uma caixa de papelão, que hoje se encontra no Museu Paranaense:

Há vozes que vibram
Que vibram no peito
E lembram pesares
De um sonho desfeito

Há vozes que vibram
No peito dormente
E lembram sonhares
De um mundo presente

Há vozes que vibram
Que vibram no escuro
E lembram delícias
De um belo futuro

FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
LIMA, Rosy Pinheiro. Vida de Júlia da Costa. Curitiba : Escola Técnica, 1953.
PEREIRA, Carlos da Costa. Traços da vida da poetisa Júlia da Costa. Florianópolis : Fundação Catarinense de Cultura, 1982.
Poesia – Júlia da Costa. Organização e prefácio: Zahidé Lupinacci Muzart. Coleção Brasil Diferente. Curitiba : Imprensa Oficial do Paraná, 2001.
Fonte:
Centro Paranaense Feminino de Cultura

Sobre a autora escreveu o Jornalista Osvaldo Capetta. Júlia da Costa nasceu em Paranaguá em 1.º de julho de 1844 e morreu em 1911. Casou-se com o Comendador Costa Pereira, chefe do Partido Conservador. Viveu toda a vida na ilha de São Francisco do Sul, onde faleceu. Quem teve contato com ela afirmava que foi uma figura controvertida, forte, decidida e, acima de tudo, à frente de seu tempo, vindo a publicar dois livros. Amou o poeta Benjamin Carvoliva, cinco anos mais novo. Correspondia-se com ele quase que diariamente durante o namoro e, quando casada, em segredo. Ela fica desiludida quando o amado foge e a solidão se torna cada vez maior depois da morte do Comendador, que a habituara a receber catarinenses ilustres em banquetes e saraus (num dos quais esteve presente o Visconde de Taunay).
Viúva, cansada das festas, fecha-se em casa com manias de perseguição. Durante o tempo em que permanece enclausurada, planeja escrever um romance e, para tanto, confecciona painéis coloridos com cenas campesinas, interiores de lar e paisagens inspiradoras que espalha pelas paredes. Nessa velhice solitária, Júlia da Costa enlouquece e permanece fechada no casarão por oito anos, dele só saindo para o cemitério. Os dados sobre a poetisa foram coletados no site A Mulher na Literatura, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Segundas no Centro Paranaense Feminino de Cultura



Clique sobre a imagem para visualizá-la em tamanho maior.

1ª Bienal do Livro do Paraná.

Ontem 10/03 aconteceu, no Estação Convention Center, o coquetel de lançamento da 1ª Bienal do Livro do Paraná.

Bienal do Livro do Paraná acontece em Curitiba em outubro de 2010. Evento segue os moldes consagrados da Bienal do Livro do Rio de Janeiro: uma grande festa da Cultura, Literatura e Educação.

De 1º a 10 de outubro de 2010, Curitiba será a capital da literatura. A cidade vai receber a Bienal do Livro do Paraná, no Estação Embratel Convention Center. A Bienal será uma realização da Fagga Eventos, em conjunto com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e a Câmara Brasileira do Livro (CBL). O objetivo do evento é incentivar o hábito da leitura e democratizar o acesso aos livros e a literatura, fortalecendo a Educação e a Cultura no país. A Bienal do Livro do Paraná seguirá o modelo já consagrado da Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, que em 2009 chega à sua 14ª edição, e das Bienais do Livro de Minas Gerais e da Bahia, sendo muito diferente do evento literário recentemente realizado em Curitiba.
Uma grande festa do livro. Assim será a Bienal do Livro do Paraná. Uma vasta programação cultural, direcionada para todos os públicos – de todas as idades – irá proporcionar o encontro dos leitores com seus autores, incluindo palestras, debates, sessões de autógrafos e visitação escolar. A expectativa é receber, durante os 10 dias de evento, público de aproximadamente 200 mil pessoas – sendo 40 mil alunos de escolas da rede pública e privada. O evento ocupará dois auditórios do Estação Embratel, um total de 246 metros quadrados de área. São esperados 60 expositores na edição de 2010. Uma das grandes atrações da Bienal será o Café Literário, palco de encontros informais e descontraídos entre autores e público. A programação diversificada possibilita que sejam apresentados temas como humor, processo criativo e preferências literárias, entre outros.
Com foco no público infanto-juvenil, a Bienal vai oferecer uma série de atividades especiais que irão estimular o prazer pela leitura. Uma área será transformada no Circo das Letras, com direito a picadeiro e luzes coloridas, onde serão realizadas oficinas de leitura e apresentação de contadores de histórias.
O evento contará com uma diversificada programação cultural, incluindo a atração Café Literário, que vai reunir autores e público em um bate-papo e debates sobre diferentes temas. A bienal acontecerá no Estação Embratel Convention Center. A curadoria do evento está nas mãos do jornalista Rogério Pereira, fundador do jornal literário Rascunho. A promoção é da Fagga Eventos, também responsável pela tradicional Bienal do Livro do Rio de Janeiro. A edição paranaense recebe o apoio do Sindicato Nacional dos Editores de Livros e da Fundação Cultural de Curitiba.
Segundo Andréia Raspold, vice-presidente da Fagga Eventos, a Bienal do Livro Paraná já era um sonho antigo da empresa e que agora poderá ser concretizado. “O nosso foco é trabalhar o autor e o livro. A ideia é fazer um evento atrativo, que chame as pessoas e que elas se divirtam. Não queremos somente o público leitor, mas também formar leitor”, comenta.

A programação também tem foco no público entre 7 a 13 anos por causa deste objetivo. Haverá atividades infantis e também o Arena Jovem, um espaço voltado para a interação dos jovens com autores e personalidades. A atração Circo das Letras vai despertar o prazer pela leitura de uma forma lúdica. A Bienal do Livro Paraná ainda possui o projeto Visitação Escolar, para a participação de alunos do Ensino Fundamental das escolas municipais, estaduais e particulares da cidade. Especificamente para os estudantes da rede pública, o valor do ingresso será trocado por um voucher. Este poderá ser utilizado na compra de um livro nos estandes das editoras presentes. Para participar da iniciativa, as escolas devem enviar projetos pedagógicos, como a criação de um Clube do Livro na sala de aula. Uma maneira de formar isto é a aquisição de um livro diferente por cada estudante. Os professores terão acesso livre à bienal.
Serão 10 dias de evento, com expectativa de reunir 200 mil visitantes durante toda a bienal. A programação final, com as atrações especificadas, deve ser divulgado um mês antes da realização da Bienal do Livro Paraná. A Fagga Eventos também é responsável pelas bienais do livro de Minas Gerais e Bahia, além da do Rio de Janeiro, promovida há mais de duas décadas.
O diretor de marketing da Fundação Cultural de Curitiba, Eduardo Pimentel Slaviero, afirma que a Bienal do Livro Paraná vai resultar em benefícios para a cidade. De acordo com ele, toda ação que incrementa as áreas literária e cultural da cidade vai contar com o apoio da Prefeitura de Curitiba, por meio da fundação. “Este é um evento muito importante para a cidade porque coloca Curitiba em evidência no cenário nacional. Esperamos que a bienal tenha sequência aqui em Curitiba, como acontece com a Bienal do Rio”, revela. A Fundação Cultural de Curitiba tem intensificado ações na área da literatura, com programas de incentivo à leitura e produção literária, mediante oficinas, cursos e palestras.

Serviço - Bienal do Livro do Paraná
Data: 01 a 10 de outubro de 2010
Local: Estação Embratel Convention Center – Avenida Sete de Setembro 2.775 - Curitiba
Realização: Fagga Eventos, Sindicato Nacional dos Editores de Livros – SNEL, Câmara Brasileira do Livro – CBL. Mais informações: www.bienaldoparana.com.br

Foto: Eduardo Pimentel Slaviero (à esquerda) fala dos benefícios da Bienal para a cidade durante o lançamento, ontem, em Curitiba.
Fontes: ClickFoz, Paraná On Line e Bienal do Livro do Paraná

DIA DA POESIA NA BIBLIOTECA PÚBLICA DO PARANÁ

5ª Feira próxima, dia 11 de março,das 18 às 20 horas, na Tribuna Livre da nossa Oficina de Poesia, estaremos, antecipadamente, comemorando o Dia da Poesia no Hall de Entrada da Biblioteca. Cora Coralina será a Poetisa em destaque nesse dia. Todos terão oportunidade de Declamar poemas sobre a Poesia, Cora Coralina, o Poeta, a Poetisa ou temas livres. Contamos com a presença de todos

segunda-feira, 8 de março de 2010

Um soneto de Josias Alcantara ... Um Poema de Paulo Walbach Prestes em homenagem ao Dia Internacional de Mulher.

PARA MINHA MULHER

Feliz do homem que por um dia souber
conhecedor intrínseco daquela que lhe ama
e não somente proferir na sua cama
uma palavra de amor à própria mulher.

Feliz da mulher que em seu ventre deu a luz
ao filho do desejo, muito embora saiba
conduzi-lo com diretrizes que lhe caiba
ensinamentos e preceitos de Jesus

Sobrevive aos tempos e às vezes os transforma
pois enfrenta a iniqüidade, não se conforma
com as mulheres que desistem sem lutar.

O exemplo da mulher guerreira e produtiva
está neste registro, ela me cativa,
e confesso o quanto que é bom tê-la em meu lar!
Josias Alcantara


**

EU SOU... E VOCÊ?
Poesia...

Eu sou a paz;
Você, o amor...
Eu sou a guerra;
Você, a dor...

Eu sou a bandeira;
Você, o estandarte...
Eu sou o ator;
Você, a arte...

Eu sou o canto;
Você, a canção...
Eu sou a corda;
Você, o violão...

Eu sou a sede;
Você, a fonte...
Eu sou o céu;
Você, o horizonte...

Eu sou o rio;
Você, o mar...
Eu sou a terra;
Você, o ar...

Eu sou a luta;
Você, a vitória...
Eu sou o troféu;
Você, a glória...

Eu sou a emoção;
Você, o sentimento...
Eu sou o dia;
Você, o momento...
Paulo Walbach Prestes

Homenagem para Liamir Santos Hauer

DIA INTERNACIONAL DA MULHER
DIA 8 DE MARÇO (SEGUNDA - FEIRA )

LIAMIR SANTOS HAUER

Figura vibrante do mundo tradicional paranaense, a escritora Liamir Santos Hauer recebe homenagem nesta segunda-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, tributo que recebe em nome da Mulher Paranaense da Câmara Municipal de Curitiba, às 20 horas.

Liamir Santos Hauer, escritora, nasceu em Curitiba no dia 9 de fevereiro de 1923, com cinco anos de idade foi morar em Paranaguá onde passou a sua infância, e, aos quinze anos, se casou com o professor, o Dr. Ernani Santiago de Oliveira, advogado, inteligente e de grande cultura, ao lado do qual foi aperfeiçoando e desenvolvendo os seus conhecimentos intelectuais.
Seu esposo, algum tempo depois ingressou na política, paixão que carregou ao lado de Liamir, que o apoiou em várias campanhas eleitorais. Liamir, fez ainda cursos de literatura, arte e história e viagens culturais, onde ela agregou conhecimentos para participar de eventos, como o "Curso de Cultura Teatral" na Biblioteca Pública do Paraná, em 1962, o "1º Seminário de Comunicação do Paraná" do CECOM em 1974, e a "VI Semana de Estudos de História do Paraná" da Fundação Cultural de Curitiba, em 2000, entre tantos outros.
Classificada em concurso para o cargo de escriturária do quadro geral do serviço público do Estado do Paraná, Liamir passou então a atuar na Biblioteca Pública (1961-1973); na Escola de Música e Belas Artes (1973-1975); no Centro Audio-Visual (1975-1977) e na Biblioteca do Colégio Estadual Professor Guido Straube (1977-1984).
Em 1982, foi premiada em concurso de treinamento do Clube Soroptimista Internacional de Curitiba. Embora tivesse escrito livros no passado, somente em 2000, já com 77 anos, é que publicou o primeiro, "O Circo", em que ela relata memórias de sua vida. O segundo livro foi "O Circo Pegou Fogo", em 2001, que trata de ocorrências do início do século passado, envolvendo famílias ilustres e fatos considerados escandalosos. Outras obras da escritora foram "Rescaldo", em 2002, e "P'ra lá de Marraquech, em 2003. Seu mais recente livro é "Do Trapézio para o Mundo", no qual ela relata suas viagens pelo mundo, descrevendo os detalhes dos lugares e dos episódios que viveu.
Essa rica trajetória de vida torna a escritora Liamir Santos Hauer merecedora de grande homenagem, por representar uma mulher paranaense lutadora e incansável na arte de transmitir às outras pessoas os conhecimentos que possui, com a sabedoria que lhe é peculiar.

domingo, 7 de março de 2010

08 de março Dia Internacional de Mulher

Uma trova de Dinair Leite

Pela Maria da Penha,
lei-justiça conquistada,
quebro pau e queimo lenha
mas, congraço a mulherada!

*

Um poema de Andréa Motta

Do Estigma à sobrevivência


Na penumbra da cidade
brilho de lantejoulas
seios desnudos
lábios pintados de carmim
no corpo lanhado
tatuadas as marcas do desamor

Escoriações
hematomas
carne rasgada
alma amargurada

Nos desvios do tempo
Delitos, impunidade e dor,
violência doméstica
violência urbana

Nas esquinas um olhar
de menina amedrontada
não há lágrimas nem sorrisos.
Só um silencioso pedido de socorro
entre sonhos adormecidos.

No jogo da sobrevivência,
Sombras escamoteiam o medo.
No desenho da calçada
Rostos anônimos
gigolôs, prostitutas
sofismam pelos cruzamentos
escandalizando crentes

Loucas sombras funambulescas
na solitude noturna
conspiram versos desencantados
num pacto com o diabo

Mas o tempo, tal qual um sopro,
leva sem remorsos
o silêncio da noite, as escoriações
os hematomas, as mãos vazias
a dança do neon..

Na cauda do vento, a fantasia
por um instante,
insinua-se nos olhares castigados
suavizando-os.

Não importa
onde pouse o olhar
não importa
a identidade
nem o coração partido
Não importa
a desventura
nem as portas fechadas.

A alvorada traz a denúncia,
Incitando à liberdade!
quando cada um segue o seu destino.

XXX CONCURSO ESTADUAL/NACIONAL E I CONCURSO INTERNO DE TROVAS DA ACADEMIA DE TROVAS DO RIO GRANDE DO NORTE

NATAL/2010

1) ESTADUAL - Tema: AUSÊNCIA e cognatos; coordenador: José Lucas de Barros, travessa Alda Ramalho Pereira, 1010, Tirol, Natal/RN, CEP 59014-605;

2) NACIONAL – Tema: INSPIRAÇÃO e cognatos; coordenador: Francisco Neves de Macedo, rua Ribeirão Preto, 218, Gramoré, Natal/RN – 59135-550.

3) INTERNO (só para sócios efetivos e correspondentes) – Tema: CHUVA e cognatos; coordenador: Joamir Medeiros, Av. Romualdo Galvão, 968, Tirol, Natal/RN – 59056-100.

Número de trovas por concorrente: 3 (três), remessa pelo sistema de envelopes, para os respectivos coordenadores.
Prazos: estadual e nacional, 30.9.2010; interno: 31.5.2010

A (re)significação da Música no Paraná

Dia 11/03
GT organização estratégica do FPM-PR – Ação em rede.
Franco Bistrô
Augusto Stellfeld, 392, esquina com Alameda Cabral. Centro.
17h as 22h.

Dia 12/03
Palestra "A música no Paraná, contextos e (re)significação - memória, identidades, pesquisa acadêmica, política e campo de trabalho". Elisabeth Seraphin Prosser (Embap); Manoel J de Souza Neto (Musin/FPM-PR); Mediação Mauricio Dottori (Coordenador Deartes UFPR)
Deartes Ufpr
Rua Cel Dulcídio 638, Batel.
Sala 107 (auditório), às 15:30

Dia 13/03
Ato: Música no Paraná no projeto Acústico Mundo Livre
Show: Wahari, Waltel Branco (e amigos)
Praça Espanha (Farol do Saber Miguel de Cervantes)
Rua Carlos de Carvalho com Coronel Dulcidio (Batel Soho)
16h
*Após os shows: Bate Papo “Qual é o seu papel na música local?”

Dia 14/03
Almoço de lideranças
(informações a confirmar)

Dia 15/03
Eleições do Fórum Permanente de Música do Paraná
Biblioteca Pública do Paraná - Rua Candido Lopes, 133. Auditório, 2° andar.
17h00

Informações:
forumdemusica@gmail.com
http://twitter.com/forumdemusica
www.forumdemusica.blogspot.com
http://groups.google.com.br/group/fpm-pr

quinta-feira, 4 de março de 2010

Homenagem ao Dia Internacional de Mulher, por Dária Farion

Mulher Cidadã

Mulher, mulher, mulher
No hermético casulo da ventura,
Irradia luz, canta a vida
No universo do amor.

Esplendorosa deu à luz
Guiou os passos de Jesus.
Abençoada, deu-lhe Deus o poder
Para o planeta povoar .

Ousou, ousa no berço de palha, de ouro
O céu na terra projetar, sua vida doar
Dos escaninhos da alma, todos sonhos viver.
Não ouse alguém nimbar este céu de ternura.

Manacial de luz, lança as sementes do futuro,
Com sinergia celebra a vida no seu universo singular,
Pelos favônios da fé enriquece plurais universos.
Permite-se existir no milagre de mãos postas a orar.

Sentimentos assomados, bençãos somadas
Poderosas vibrações envolvem seu coração de alegrias,
Para sorrindo lutar por um mundo melhor,
Com canto hassídico, a caminhada sempre seguir.

Companheira, de mãos dadas trilha caminhos verdadeiros,
Dança o ritmo que a vida pautou e com coragem orquestrou.
É rainha dos corações, é cidadã do lar onde a felicidade faz morada.
É CIDADÃ DO MUNDO

Dária Farion

Conheça mais sobre Dária clicando AQUI!

Viagem Sideral - Soneto de Paulo Walbach Prestes

VIAGEM SIDERAL

Um poeta, num “daqueles” dias
De imensurável estro e paixão,
Adormeceu, após muitas poesias
Sobre a alcatifa, no seu próprio chão.

O seu “Anjo” com singular magia,
Abduziu-o, a galope, num alazão,
E alados, sobrevoaram a utopia,
Correndo o universo, sem nenhuma direção.

Levitaram sobre mares, que tormento!
Furaram tantas nuvens, que agonia!
Regressaram vidas, contra o próprio tempo.

Passado esse encantado alento,
O poeta desperta da inconsciente fantasia,
Vendo um anjo, lá fora, vestido de vento!

Paulo Walbach Prestes – poeta da Academia Paranaense da Poesia e do Centro de Letras do Paraná
nov/2009

Mulheres de todos os tons - Promoção Sesc Agua Verde

Para visualizar o convite clique sobre a imagem.
Café Literário e tarde de autógrafos
9 de março às 15h30

Palestra "Sentimentos do Envelhecer", tarde de autógrafos com o Dr. João Carlos Baracho e café da tarde.

Saiba mais acerca da programação do Sesc Agua Verde em homenagem ao Dia Internacional de Mulher, clicando
AQUI !

quarta-feira, 3 de março de 2010

Oficinas da Biblioteca do Paço da Liberdade Sesc-PR

Segue a programação com algumas atividades da Biblioteca do Paço da Liberdade Sesc-PR, para esse primeiro semestre de 2010. As inscrições estão abertas e devem ser realizadas no SAC da unidade (recepção).

OFICINAS LIVRES DE ARTE

A prática artística em suas diversas formas é o fundamento destas oficinas, que visam despertar a criatividade e incentivar a curiosidade pela arte. O participante poderá optar pelas seguintes atividades: Oficina de Ex Libris e Oficina de Escultura em Papel. O Ex Libris consiste numa etiqueta que, colada na parte interna da capa, indica a propriedade pessoal de livros. É uma criação única, em miniatura, que faz alusão ao seu criador, usualmente feita por meio de processos de gravação. Já a Escultura em Papel visa dar efeitos tridimensionais a diversos tipos de figuras, utilizando-se de recortes, dobras e pintura para dar vida ao papel.

A Oficina de Ex Libris será ministrada pela gravadora Denise Roman e a de Escultura em Papel pela artista plástica Flávia Ozik.

Programação:

Período: de 06 de março à 24 de Abril.
Local: Ateliê Pedagógico
Dias: em sábados alternados para cada atividade.
Horário: 10h00 às 11h30
Mensalidade: comerciário: 15,00 / usuários: 25,00
Público alvo: crianças, jovens e adultos.
Número de vagas: 12.


ILUMINURA – OFICINA DE ILUSTRAÇÃO DE LIVROS

A arte de ilustrar livros é o objeto fundamental desta oficina, que será ministrada por ilustradores profissionais e atuantes no mercado paranaense e nacional. Nesta oficina o aluno terá a oportunidade de estar em contato com profissionais da área, conhecendo seus diferentes processos de criação e produção, bem como de exercitar seu talento em atividades práticas propostas pelos mesmos. O dinamismo e o ecletismo da oficina estão na sua forma de realização, que contará com uma palestra de abertura proferida pelo premiado ilustrador Rogério Coelho e aulas com quatro renomados ilustradores do mercado – Reinaldo Rosa, Guilherme Bevilaqua, José Aguiar e Adilson Farias.

Programação:

Período: de 09 de março à 29 de junho de 2010.
Data e horários: todas as terças-feiras, das 18h30 às 20h30.
Palestra de abertura: 09 de março
Mensalidades: Comerciários: R$ 40,00 Usuários: R$ 80,00
Com recebimento de certificado de participação ao final do curso.
Número de vagas: 12
Local: Ateliê Pedagógico
Público alvo – pessoas com habilidades artísticas e interesse pela profissão.
Cada ilustrador ministrará 04 aulas num mês definido:
Reinaldo Rosa – março
Guilherme Bevilaqua – abril
José Aguiar – maio
Adilson Farias – junho

OFICINA DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

A arte de contar histórias é a arte de encantar crianças e adultos por meio do exercício da imaginação e da fantasia - os gestos, as expressões, a maquiagem, o figurino, tudo se une para construir momentos de puro prazer e alegria, que visam despertar a criatividade e o interesse pelo mundo da literatura. Nesta oficina o participante terá a chance de aprender com profissionais da área, atores e professores, que oferecerão um rico e diversificado repertório de histórias, atividades, jogos e saberes adquiridos ao longo da sua prática profissional. As aulas serão ministradas pelos contadores Hérica Veryano, Ana Cristina Souza e Luiz Carlos Reikdal Filho.

Programação:

Período: 06 de março à 29 de maio.
Local: Ateliê Pedagógico
Dias: aos sábados, com alternância dos contadores ministrantes.
Horário: 15h00 às 17h00
Mensalidade: 15,00 comerciários / 25,00 usuários
Público alvo: estudantes, professores e demais usuários interessados em desenvolver esta atividade.
Número de vagas: 20


PALAVRICÁRIO - OFICINA DE PRODUÇÃO LITERÁRIA

A oficina, voltada para o público adulto, provocará a relação prazerosa com a palavra, aproveitando o seu aspecto lúdico, infinito e poético. Os participantes criarão e redimensionarão o aprendizado, e o aprendido, pelo canal do imaginário e do seu potencial crítico/criativo. A aplicação desta vivência, com a palavra, resultará na escrita de crônicas. A oficina será ministrada pela escritora Glória Kirinus.

Programação:

Local: Ateliê Pedagógico
Dias: às quartas-feiras, de 10 de março à 28 de abril.
Horário: das 19h00 às 20h30.
Mensalidade: 15,00 comerciários / 25,00 usuários
Público alvo: pessoas acima de 18 anos, interessadas em desenvolver habilidades literárias.
Número de vagas: 12


SABOR E SABER DA CRÔNICA - OFICINA DE PRODUÇÃO LITERÁRIA

A oficina, voltada para o público jovem, iniciará o participante na relação prazerosa com a palavra, na leitura e escrita da crônica. Onde está seu saber? Onde está seu sabor? Estas indagações servirão de pontos de apoio para a motivação necessária para a ventura e aventura da escrita que exige um olhar atento e renovado diante do cotidiano e da própria palavra. A oficina será ministrada pela escritora Glória Kirinus.

Local: Ateliê Pedagógico
Dias: às quartas-feiras, de 10 de março à 28 de abril.
Horário: das 16h00 às 17h30.
Mensalidade: 15,00 comerciários / 25,00 usuários
Público alvo: crianças e adolescentes entre 10 e 17 anos, que gostem da prática literária.
Número de vagas: 12


CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

Atividade voltada às crianças, a Contação de Histórias une palavras, imagens, gestos e sons que dão vida a experiências vividas ou inventadas, cativando a atenção, despertando a curiosidade e trazendo os pequenos para junto do universo da leitura e da escrita. Quanto mais próximas dos livros, mais próximas da leitura, e tanto mais certa será a sua formação como leitores e produtores de textos.

Programação:

Local: Biblioteca
Dias: todos os domingos, com alternância entre contadores.
Horário: das 14h00 às 15h30.
Inscrição: sem inscrição, entrada livre.
Público alvo: crianças entre 06 e 10 anos.
Entrada franca, é só chegar e assistir
Contadores convidados: Hérica Veryano, Ana Cristina Souza e Luiz Carlos Reikdal Filho.

Prorrogadas as inscrições para o 1.º Concurso de Monografias sobre o Barão do Serro Azul.


O CENTRO DE LETRAS DO PARANÁ comunica que foram prorrogadas, para 10 de março, as inscrições para o 1.º Concurso de Monografias sobre o Barão do Serro Azul.

O concurso é voltado a estudantes do ensino superior e com premiação em dinheiro.Saiba mais lendo abaixo:

Objetivo:
Estimular conhecimento sobre a história do Paraná

"O concurso visa resgatar a memória do Barão de Serro Azul e ajudar na divulgação da história do Paraná, que é bastante rica, mas pouco conhecida", afirma o presidente do Centro, desembargador Luís Renato Pedroso.

Tema:
O Barão do Serro Azul, o homem, o empresário e o herói, na história do Paraná.

Participantes:
Alunos do Ensino Superior do Estado do Paraná.


Prazo das Inscrições:
Até 10 de março de 2010.


Premiação:
Para as monografias selecionadas e classificadas serão atribuídos os seguintes prêmios:
Primeiro Lugar: R$ 7.000,00 (sete mil reais)
Segundo Lugar: R$ 4.000,00 (quatro mil reais)
Terceiro Lugar: R$ 3.000,00 (três mil reais)
Obs.: O primeiro lugar também receberá a obra completa de Túlio Vargas

Leia o Regulamento na integra clicando
AQUI!

A procura da essência na obra de Helena Kolody


A procura da essência na obra de Helena Kolody
por Ivan Justen Santana

No capítulo IV de seu ABC da Literatura, o poeta e crítico norte-americano Ezra Pound aponta um caminho para conceituar literatura e poesia. Ele observa que a palavra “poesia” em alemão, “Dichtung”, é uma forma derivada do verbo “dichten”, cujo sentido pode ser traduzido por “condensar”.
Assim, etimologicamente, poesia seria a linguagem carregada ao máximo de significado: a arte de concentrar e condensar conteúdos (idéias e emoções) em palavras.
A poética japonesa do haicai ilustra com perfeição esses valores de concisão e síntese.
E a pioneira na produção de haicais, no estado do Paraná, foi Helena Kolody. Seu livro de estréia, Paisagem interior, publicado em 1941, contém 45 poemas, três dos quais são haicais.
Alguns dos poemas deste primeiro livro foram depois retrabalhados por Helena, conforme pode-se ver em edições posteriores reunindo suas obras. O seguinte depoimento, transcrito na antologia Sinfonia da Vida (1997), é significativo:

Antigamente, eu me derramava em palavras. Um dia, o Dr. Andrade Muricy, um paranaense que era crítico de arte no Rio de Janeiro, aconselhou-me: “Você vai muito melhor no poema curto. Você quer encompridar e, às vezes, dilui o poema ou se repete. Você tem talento para a síntese”. Daí em diante, comecei a cortar os excedentes, deixando só o sumo, o essencial.

Examinaremos aqui dois exemplos de poemas que foram assim “recortados”: primeiro na forma com que saíram em Paisagem interior, e, logo após, como foram republicados em Correnteza, reunião de poemas lançada em 1977.
Viagem no espelho, a edição da obra poética completa de Helena Kolody, mantém os textos retrabalhados, mas é interessante fazer a comparação com suas formas “originais”.
Teriam estes poemas ganho mesmo mais força poética, ou alguma coisa ficou perdida, à espera de releituras como esta?
Leiam e julguem.


A TRISTEZA DAS MÃOS

Mãos tristes, sulcadas de rugas,
Que choram em silêncio a dor de envelhecer...

Pensar que já foram a alma festiva,
A graça inocente dum berço, num lar.
Frágeis mãozinhas, de dedos rosados,
Brincando com a vida.
Rainhas de um mundo de legenda,
Maleável e submisso ao seu comando.

Pálidas mãos, sulcadas de renúncias!

Mãos que foram jovens, belas e triunfais,
Confiantes em si mesmas, todo-poderosas,
Capazes de curvar a fronte mais altiva,
E de alterar o curso eterno das estrelas.

Tímidas mãos, que se apagam na sombra!

Mãos feitas de luz, doces mãos liriais.
Companheiras intrépidas e leais,
Solícitas e compreensivas.
Cheias de incentivo e paciência,
Misericordiosas mãos maternais.

Velhas mãos solitárias,
Como dói recordar!

(1941)


TRISTEZA DAS MÃOS

Choram em silêncio a dor de envelhecer.

Foram um dia a graça inocente
De um berço num lar.

Pálidas mãos, sulcadas de renúncias!

Foram jovens e belas,
Confiantes em si mesmas, todo-poderosas.

Tímidas mãos que se apagam na sombra!

Mãos feitas de luz, intrépidas e leais,
Solícitas e compreensivas,
Ternas mãos maternais.

Velhas mãos solitárias,
Como dói recordar!

(1977)


***

ALMA DE ARRANHA-CÉU

Se eu pudesse fugir ao banal da existência,
À planície da vida incolor e vulgar,
Se eu pudesse fugir, se eu ousasse tentar!...

Como um arranha-céu de fronte de granito,
Iria projetar uma estrutura de aço
Para a cintilação remota das estrelas,
Para a serenidade inefável do espaço,
Numa ascensão hercúlea em busca do infinito.

(1941)


ALMA

Se eu pudesse fugir à planície da vida...

Como um arranha-céu de fronte de granito,
Iria projetar uma estrutura de aço
Para a cintilação remota das estrelas,
Para a serenidade inefável do espaço.

(1977)


Bibliografia:

KOLODY, Helena. Correnteza. Curitiba : Lítero-Técnica, 1977.
________. Paisagem interior. Curitiba : edição da autora, 1941.
________. Sinfonia da Vida. [org. Tereza Hatue de Rezende] Curitiba : Pólo Editorial do Paraná, 1997.
________. Viagem no espelho. [2ª edição] Curitiba : Editora da UFPR, 1995.
POUND, Ezra. ABC da literatura. Tradução de: Augusto de Campos e José Paulo Paes. São Paulo : Cultrix, 1970.

Fonte:
Centro Paranaense Feminino de Cultura