quarta-feira, 22 de junho de 2011

Workshop de Comédia com Mauro Zanatta

para Atores e Não Atores

“Descobrir a comédia é descobrir o tamanho da tragédia de cada um, expondo com graça o que poderia ser sua desgraça”.
No mês de julho o ator Mauro Zanatta ministra 02 WORKSHOPS de final de semana voltados para ATORES E NÃO ATORES, com o objetivo de experimentar e desenvolver atitudes criativas para o palco e a vida, tendo como base técnicas de comédia.

Segue grade com detalhamento dos workshops:

WORKSHOP 01:

O jogo teatral
15, 16 e 17 de julho

Este workshop introduz, a partir de brincadeiras supervisionadas, o jogo teatral, com o objetivo de estabelecer vínculo criativo, e fortalecer as relações entre ator, palco e platéia.

Resgantando a brincadeira - ato universal de buscar conhecimento e contato com o mundo -, estimulamos o jogo das relações com o universo externo.

O erro, as dificuldade de expressão e o "não saber" perdem a condição de vilãs para assumir-se na condição de "ser o que se é". Ciente da sua condição presente, o ator exercita um contato espontâneo e íntimo com a vida.

O jogo psicológico estabelecido durante o crescimento pessoal em busca de autonomia, gera mecanismos de defesa, que embora sejam necessários à nossa sobrevivência social, melindram as relações, embotam a espontaneidade e transformam nossos corpos em verdadeiras barricadas. Ao ator cabe o papel de mergulhar no seu íntimo e retornar à superfície com um transito cada vez menos impeditivo.
O workshop O Jogo Teatral, a partir de brincadeiras dirigidas, toma para si a função de estabelecer um dialogo com os nossos sistemas de defesa, abrindo espaço para um outro olhar sobre o drama pessoal, provocando o riso de nossa própria absurdidade.

WORKSHOP 02:
A improvisação teatral
22, 23 e 24 de julho
Tanto no teatro como no cotidiano, encontramos a mesma necessidade de dar vida a planos, projetos ou situações, criados artificialmente a partir da reflexão, mas que na prática perdem o rumo por falta de espontaneidade.

A distância que se estabelece entre pensar e agir, pelo medo da exposição pessoal, desarticula a espontaneidade, e faz com que a ação se apresente apenas com o seu conteúdo formal.

Só existe ação na vivência da improvisação. Segundo Sandra Chacra: “O ator esta sempre improvisando, não há como escapar de uma arte cuja essência é a qualidade momentânea, a efemeridade, o hic et nunc do teatro. Um ator nunca se repete, mesmo que deseje, pois é impossível uma reprodução idêntica do desempenho, dada a própria natureza da arte dramática”.

Improvisar é estar em relação com o tempo presente sem perder contato com o passado. O campo da experimentação, da ação pré-reflexiva, ou seja, da improvisação, rompe com a rigidez de nossas mentes e abre espaço para o inusitado.

Sexta-feira - 19:00 às 22:00hs
Sábado - 09:00 às 18:00hs (almoço 12:00 às 14:00hs)
Domingo - 09:00 às 12:00hs

Valores:
Workshop 01: R$ 175,00
Workshop 02: R$ 175,00
Workshops 01 e 02: R$ 300,00

Obs.: Workshops independentes. Você pode cursar somente o primeiro, ou o segundo. Se optar pelos dois, você recebe um desconto e trabalha na relação entre jogo e improvisação.

Informações: Ator Cômico
Rua Lamenha Lins, 1429 – Rebouças
80.250-020 – Curitiba PR
41 3332-4361

Reservas: escola@atorcomico.com.br
Idade Mínima:18 anos (entrevista p/menores de 18)

Sobre Mauro Zanatta:
Ator, professor e diretor de teatro. Iniciou em 1982 com o Mímico argentino Daniel Berbèdes. Entre 1987 e 1992 residiu em Londres, cursando a The Desmond Jones School of Mime and Phisical Theatre, onde depois foi professor assistente. Estudou clown (palhaço) com o francês Philippe Hottier, ex-membro da Companhia Teatre du Soleil. Na Itália, estudou a commedia dell’arte na Scuola Internacionale dell’Atore Cômico. Entre 1990 e 1991 foi professor de mímica, clown e commedia dell'arte na The Arts Educational London School. De volta ao Brasil, fundou a Escola do Ator Cômico em 1994. Atuou (entre outros) nos espetáculos: clown de rua “Silêncio, Estamos Trabalhando” (1995), clown "Operário Patrão" (1997), o monólogo "BB O Virulento" (1998), a opera La Serva Padrona, de Pergolesi (2005), no monólogo A Queda, de Albert Camus (Melhor Ator Troféu Gralha Azul PR 2007) e nas comédias Mirandolina, de Goldoni (2006), Esperando Godot de Samuel Becket (2008) e no monólogo Obsceno Eu Público – Indicado para Melhor Ator Prêmio Gralha Azul (Prêmio Myrian Munis 2010). Atuou nos filmes: Oriundi" de Ricardo Bravo (1997), “O Brasil de Saint Hilaire” de Berenice Mendes (2003), “Heróis da Liberdade” (2007) e “Meninos de Quichute” de Lucas Amberg (2008) e “Gol a Gol” (2010) de Adriano Esturilho e Fábio Allon, “Amparo” de Ricardo Pinto e Silva (2011).

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