Wilson Martins (São Paulo, 3 de março de 1921 — Curitiba, 30 de janeiro de 2010) foi um magistrado, professor, escritor, jornalista, historiador e crítico literário brasileiro.
Morreu neste sábado (30), em Curitiba, o escritor e crítico literário Wilson Martins, aos 88 anos, devido a complicações de uma cirurgia para a retirada da bexiga. Ele estava internado no Hospital Nossa Senhora das Graças. O corpo será cremado em Curitiba na tarde desta segunda-feira (1º) em uma cerimônia reservada à família.
Wilson Martins nasceu em São Paulo em 1921. Formou-se em Direito, mas resolveu especializar-se em Letras, atingindo o título de doutor. Tornou-se professor de literatura francesa na UFPR e deu aulas de literatura brasileira em universidades dos Estados Unidos.
Em terras americanas, sua passagem mais marcante foi pela Universidade de Nova York, que durou 26 anos e onde se tornou professor emérito, tendo se aposentado em 1992.
Durante anos, Martins publicou críticas em alguns dos mais importantes periódicos brasileiros, como o Jornal do Brasil, O Globo e a Gazeta do Povo – onde, aliás, começou a carreira como revisor de texto. O crítico recebeu prêmios como o Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, por duas vezes, por volumes do livro História da Inteligência Brasileira, e o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, em 2002, pelo conjunto de sua obra.
Martins também publicou textos na revista Joaquim, publicada em Curitiba entre os anos 1946 e 1948 e editada por Dalton Trevisan. A publicação foi responsável pelo surgimento de diversos intelectuais que vieram se tornar importantes, conseguindo repercussão nacional.
Mestre da Crítica
Entre as obras mais importantes de Wilson Martins, além do monumental História da Inteligência Brasileira, estão Crítica Literária no Brasil (escrito em 2 volumes), A Idéia Modernista, A Palavra Escrita e Pontos de Vista, entre outros.
Lançado em 2001, pela editora Topbooks, o livro Mestre da Crítica comemorou os 80 anos de vida do crítico literário, reunindo textos de importantes autores sobre a obra do crítico. Entre os intelectuais que escrevem sobre Martins estão Antonio Candido, Luiz Antonio de Assis Brasil, Moacyr Scliar, Josué Montello e Affonso Romano de Sant’Anna, entre outros. (Pedro Serapio)
Fonte: PEDRO SERAPIO/GAZETA DO POVO
Wilson Martins nasceu em São Paulo em 1921. Formou-se em Direito, mas resolveu especializar-se em Letras, atingindo o título de doutor. Tornou-se professor de literatura francesa na UFPR e deu aulas de literatura brasileira em universidades dos Estados Unidos.
Em terras americanas, sua passagem mais marcante foi pela Universidade de Nova York, que durou 26 anos e onde se tornou professor emérito, tendo se aposentado em 1992.
Durante anos, Martins publicou críticas em alguns dos mais importantes periódicos brasileiros, como o Jornal do Brasil, O Globo e a Gazeta do Povo – onde, aliás, começou a carreira como revisor de texto. O crítico recebeu prêmios como o Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, por duas vezes, por volumes do livro História da Inteligência Brasileira, e o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, em 2002, pelo conjunto de sua obra.
Martins também publicou textos na revista Joaquim, publicada em Curitiba entre os anos 1946 e 1948 e editada por Dalton Trevisan. A publicação foi responsável pelo surgimento de diversos intelectuais que vieram se tornar importantes, conseguindo repercussão nacional.
Mestre da Crítica
Entre as obras mais importantes de Wilson Martins, além do monumental História da Inteligência Brasileira, estão Crítica Literária no Brasil (escrito em 2 volumes), A Idéia Modernista, A Palavra Escrita e Pontos de Vista, entre outros.
Lançado em 2001, pela editora Topbooks, o livro Mestre da Crítica comemorou os 80 anos de vida do crítico literário, reunindo textos de importantes autores sobre a obra do crítico. Entre os intelectuais que escrevem sobre Martins estão Antonio Candido, Luiz Antonio de Assis Brasil, Moacyr Scliar, Josué Montello e Affonso Romano de Sant’Anna, entre outros. (Pedro Serapio)
Fonte: PEDRO SERAPIO/GAZETA DO POVO
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