Dario Nogueira dos Santos, nasceu na cidade de Palmeira, no Estado do Paraná, em 29 de agosto de 1899 e faleceu em Curitiba em 26 de outubro de 1980, aos oitenta e um anos de idade, filho de Maria da Luz e do professor José Nogueira dos Santos. Diplomou-se como Professor Normalista em 1916. Exerceu o Magistério Primário como Professor Federal e Estadual. Lecionou e foi diretor de diversos grupos escolares no interior do Paraná. Em 1928 fez concurso para as cadeiras de Física, Química, Biologia, Higiene e História Natural e foi aprovado com distinção. Quando a família foi morar em Paranaguá, passou a lecionar Química no Colégio Estadual José Bonifácio, onde também foi diretor. Em 1944 foi removido para Curitiba, onde continuou dando aulas ao Curso Secundário, até 1955, quando se aposentou no Instituto de Educação do Paraná. Casado com a professora Pompília Lopes dos Santos, ambos escritores, foram companheiros no trabalho e na literatura.
Foi redator da revista “Marinha” de Paranaguá. Devido à sua erudição e eloquência, foi orador de várias entidades, entre elas a Loja Maçônica Apóstolo da Caridade e o Instituto Neo-Pitagórico.
Obras publicadas: “Noturnos” (1958) livro de poesias; depois “Trovinhas que o vento leva” (1967), publicou também conferências e biografias e muitas obras inéditas, entre as quais “História da Maçonaria no Paraná”, em dois grandes volumes.
Em homenagem a José Nogueira dos Santos, em 1970, publicou o livro Quem Foi? – Este é meu melhor livro, porque é de meu pai! No encerramento, Dario afirma “Ao terminar este livro sobre meu pai direi somente o seguinte:- Foi uma vida curta para quem trabalhou tanto e lamentou ainda falta de vida para ver sua obra completa.
Fez tanto e sentia-se irrealizado, morrendo como majestoso idealista, de acordo com meus versos seguintes...”
Ideal
Busquei o verde do campo,
o cor de rosa da aurora,
o piscar do pirilampo,
o enegrecido da amora...
E tentei pintar na tela,
com tinta da natureza,
uma figura tão bela
que fosse a própria beleza!
Encontrei cores de sobra,
no céu, na terra e no mar...
para iniciar a minha obra
e morrer sem terminar!
Foi redator da revista “Marinha” de Paranaguá. Devido à sua erudição e eloquência, foi orador de várias entidades, entre elas a Loja Maçônica Apóstolo da Caridade e o Instituto Neo-Pitagórico.
Obras publicadas: “Noturnos” (1958) livro de poesias; depois “Trovinhas que o vento leva” (1967), publicou também conferências e biografias e muitas obras inéditas, entre as quais “História da Maçonaria no Paraná”, em dois grandes volumes.
Em homenagem a José Nogueira dos Santos, em 1970, publicou o livro Quem Foi? – Este é meu melhor livro, porque é de meu pai! No encerramento, Dario afirma “Ao terminar este livro sobre meu pai direi somente o seguinte:- Foi uma vida curta para quem trabalhou tanto e lamentou ainda falta de vida para ver sua obra completa.
Fez tanto e sentia-se irrealizado, morrendo como majestoso idealista, de acordo com meus versos seguintes...”
Ideal
Busquei o verde do campo,
o cor de rosa da aurora,
o piscar do pirilampo,
o enegrecido da amora...
E tentei pintar na tela,
com tinta da natureza,
uma figura tão bela
que fosse a própria beleza!
Encontrei cores de sobra,
no céu, na terra e no mar...
para iniciar a minha obra
e morrer sem terminar!
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