o bailarino
(atmosfera âmbar)
- tentativa de homenagear leminski -
by luiz gustavo pires
santa feliz
cidade
" curitiba "
onde subiu aos céus
ou melhor evap-
orou-se
em uni
versos
trilhos tropi(hai)cais
um bailarino polonês
( ai de mim pobre de carne e osso )
teu verso dançarino
salta o poço
em noite de lua
cheia de lume
som de estrela
tal como a rã
rastro flamejante
bola de fogo
silhueta ave rara
a mirar sem (i)limites
a controversa alma
no fundo do espelho
rebela o infinito
o íntimo intui
revela o improviso
o inédito flui
o inferno vermelho
um caos ver(de) amar(o)elo
o azul imóvel do escar
céu negro
escaravelho
não há superfície
nem mar da tranquilidade
que (re)pouse tua (s)o(m)bra
bem sabemos
esses olhos absolutos
de son(h)o e poesia
aventuras e metáforas
expostas aos cataventos
naus e etecétaras
( uma rede ainda balança sua alma dentro )
o sol
se (im)põe
o céu
te (a)guarda
as flores do mal
" rimbaudelaire "
(en)
ca(n)ta(tau)ram-se
com sua
farf-
al(h)ice
lê-
(em)
mim
sky
pau-brasil:
acabou a farra
já dizia sua poesia
áurea e anil
- até onde irão seus versos ?
" ir não sei
só sei a (l)ira
da tua língua
a mascar uma cigarra nissei "
"mal" armado
letra esguia
transforma-se
em estrela guia
lâmpada geniosa
nessa estrada graciosa
sua vida lá a vi
em close
polêmico paulo poleminski
teu céu acadêmico
é nosso braseiro
teu poema mímico
é mais que brasileiro
tens fôlego de baleia
quando se lê
sua dor nu(m)a
folha alva mais alma
do que carne calva
sem ba(r)ba e fios de ovos
essas letras " esses "
símbolos de nossa solidão
e bossa nova
" so
li
dão (b)ecos sem (sa)ídas "
só alguém que sabe
sai de seus medos
e cego e surdo e mudo
é aquele que não lhe percebe
mais que do que tudo
pois é paulo poeta
sua poesia de copas
e paus é(s) toda
concreta
(atmosfera âmbar)
- tentativa de homenagear leminski -
by luiz gustavo pires
santa feliz
cidade
" curitiba "
onde subiu aos céus
ou melhor evap-
orou-se
em uni
versos
trilhos tropi(hai)cais
um bailarino polonês
( ai de mim pobre de carne e osso )
teu verso dançarino
salta o poço
em noite de lua
cheia de lume
som de estrela
tal como a rã
rastro flamejante
bola de fogo
silhueta ave rara
a mirar sem (i)limites
a controversa alma
no fundo do espelho
rebela o infinito
o íntimo intui
revela o improviso
o inédito flui
o inferno vermelho
um caos ver(de) amar(o)elo
o azul imóvel do escar
céu negro
escaravelho
não há superfície
nem mar da tranquilidade
que (re)pouse tua (s)o(m)bra
bem sabemos
esses olhos absolutos
de son(h)o e poesia
aventuras e metáforas
expostas aos cataventos
naus e etecétaras
( uma rede ainda balança sua alma dentro )
o sol
se (im)põe
o céu
te (a)guarda
as flores do mal
" rimbaudelaire "
(en)
ca(n)ta(tau)ram-se
com sua
farf-
al(h)ice
lê-
(em)
mim
sky
pau-brasil:
acabou a farra
já dizia sua poesia
áurea e anil
- até onde irão seus versos ?
" ir não sei
só sei a (l)ira
da tua língua
a mascar uma cigarra nissei "
"mal" armado
letra esguia
transforma-se
em estrela guia
lâmpada geniosa
nessa estrada graciosa
sua vida lá a vi
em close
polêmico paulo poleminski
teu céu acadêmico
é nosso braseiro
teu poema mímico
é mais que brasileiro
tens fôlego de baleia
quando se lê
sua dor nu(m)a
folha alva mais alma
do que carne calva
sem ba(r)ba e fios de ovos
essas letras " esses "
símbolos de nossa solidão
e bossa nova
" so
li
dão (b)ecos sem (sa)ídas "
só alguém que sabe
sai de seus medos
e cego e surdo e mudo
é aquele que não lhe percebe
mais que do que tudo
pois é paulo poeta
sua poesia de copas
e paus é(s) toda
concreta
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