Dia 29 de setembro de 2009.
17 h - “O Centenário do falecimento de Euclides da Cunha”.
Palestra do confrade Professor Nélson de Luca.
Local: Centro de Letras do Paraná,
Rua Fernando Moreira, 370. Centro
Curitiba- PR.
Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha nasceu em Cantagalo (RJ), no dia 20 de janeiro de 1866. Foi escritor, professor, sociólogo, repórter jornalístico e engenheiro, tendo se tornado famoso internacionalmente por sua obra-prima, “Os Sertões”, que retrata a Guerra dos Canudos.
Faleceu a 15/08/1909.
17 h - “O Centenário do falecimento de Euclides da Cunha”.
Palestra do confrade Professor Nélson de Luca.
Local: Centro de Letras do Paraná,
Rua Fernando Moreira, 370. Centro
Curitiba- PR.
Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha nasceu em Cantagalo (RJ), no dia 20 de janeiro de 1866. Foi escritor, professor, sociólogo, repórter jornalístico e engenheiro, tendo se tornado famoso internacionalmente por sua obra-prima, “Os Sertões”, que retrata a Guerra dos Canudos.
Faleceu a 15/08/1909.
Biografia:
Engenheiro, escritor e ensaísta brasileiro Euclides da Cunha nasceu em Cantagalo (Rio de Janeiro) em 20 de janeiro de 1866. Órfão de mãe desde os três anos de idade, foi educado pelas tias. Freqüentou conceituados colégios fluminenses e, quando precisou prosseguir seus estudos, ingressou na Escola Politécnica e, um ano depois, na Escola Militar da Praia Vermelha.
Contagiado pelo ardor republicano dos cadetes e de Benjamin Constant, professor da Escola Militar, atirou durante revista às tropas sua arma aos pés do Ministro da Guerra Tomás Coelho. Na ocasião, supostamente bradou as seguintes palavras:- Senhores! É odioso que se pretenda obrigar uma mocidade republicana e livre a prestar reverência a um lacaio da monarquia!
Euclides foi submetido ao Conselho de Disciplina e, em 1888, saiu do Exército. Participou ativamente da propaganda republicana no jornal O Estado de S. Paulo. Proclamada a República, foi reintegrado ao Exército com promoção. Ingressou na Escola Superior de Guerra e conseguiu ser 1o. tenente e bacharel em Matemáticas, Ciências Físicas e Naturais. Euclides casou-se com Anna Emília Ribeiro, filha do major Solon Ribeiro, um dos líderes da República. Em 1891, deixou a Escola de Guerra e foi designado coajuvante de ensino na Escola Militar. Em 1893, praticou na Estrada de Ferro Central do Brasil. Quando surgiu a insurreição de Canudos, em 1897, Euclides escreveu dois artigos pioneiros intitulados "A nossa Vendéia" que lhe valeram um convite d' O Estado de S. Paulo para presenciar o final do conflito. Euclides não ficou até a derrubada de Canudos. Mas conseguiu reunir material para, durante cinco anos, elaborar Os Sertões: campanha de Canudos (1902), sua obra-prima. Os Sertões trata da campanha de Canudos em 1897, no nordeste da Bahia. Divide-se em três partes: "A terra", "O homem" e "A luta". Nelas Euclides analisa as características geológicas, botânicas, zoológicas e hidrográficas da região, os costumes e a religiosidade sertaneja e, enfim, narra os fatos ocorridos nas quatro expedições enviadas ao arraial liderado por Antônio Conselheiro. Os Sertões valeram ao autor grande notoriedade e vagas na Academia Brasileira de Letras e no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
Em agosto de 1904, Euclides foi nomeado chefe da comissão mista brasileiro-peruana de reconhecimento do Alto Purus, com o objetivo de cooperar para a demarcação de limites entre o Brasil e o Peru. Ele partiu de Manaus para as nascentes do rio Purus, chegando adoentado em agosto de 1905. Dando continuidade aos estudos de limites, Euclides escreveu o ensaio Peru versus Bolívia, publicado em 1907.
Após retornar da Amazônia, Euclides proferiu a conferência "Castro Alves e seu tempo", prefaciou os livros Inferno Verde, de Alberto Rangel, e Poemas e canções, de Vicente de Carvalho. Visando estabilidade, impossível na carreira de engenheiro, Euclides prestou concurso para assumir a cadeira de Lógica do Colégio Pedro II. Farias Brito venceu o concurso mas, por intermédio de amigos, Euclides foi nomeado. No dia 15 de agosto de 1909, no Rio de Janeiro, Euclides foi morto por Dilermando de Assis, amante de sua esposa.
Entre suas obras, além de Os Sertões (1902), destaca-se Contrastes e confrontos (1907), Peru versus Bolívia (1907), À margem da história (1909), a conferência Castro Alves e seu tempo (1907), proferida no Centro Acadêmico XI de Agosto (Faculdade de Direito), de São Paulo, e as obras póstumas Canudos: diário de uma expedição (1939) e Caderneta de campo (1975).
Fonte: www.euclides.site.br.com
Engenheiro, escritor e ensaísta brasileiro Euclides da Cunha nasceu em Cantagalo (Rio de Janeiro) em 20 de janeiro de 1866. Órfão de mãe desde os três anos de idade, foi educado pelas tias. Freqüentou conceituados colégios fluminenses e, quando precisou prosseguir seus estudos, ingressou na Escola Politécnica e, um ano depois, na Escola Militar da Praia Vermelha.
Contagiado pelo ardor republicano dos cadetes e de Benjamin Constant, professor da Escola Militar, atirou durante revista às tropas sua arma aos pés do Ministro da Guerra Tomás Coelho. Na ocasião, supostamente bradou as seguintes palavras:- Senhores! É odioso que se pretenda obrigar uma mocidade republicana e livre a prestar reverência a um lacaio da monarquia!
Euclides foi submetido ao Conselho de Disciplina e, em 1888, saiu do Exército. Participou ativamente da propaganda republicana no jornal O Estado de S. Paulo. Proclamada a República, foi reintegrado ao Exército com promoção. Ingressou na Escola Superior de Guerra e conseguiu ser 1o. tenente e bacharel em Matemáticas, Ciências Físicas e Naturais. Euclides casou-se com Anna Emília Ribeiro, filha do major Solon Ribeiro, um dos líderes da República. Em 1891, deixou a Escola de Guerra e foi designado coajuvante de ensino na Escola Militar. Em 1893, praticou na Estrada de Ferro Central do Brasil. Quando surgiu a insurreição de Canudos, em 1897, Euclides escreveu dois artigos pioneiros intitulados "A nossa Vendéia" que lhe valeram um convite d' O Estado de S. Paulo para presenciar o final do conflito. Euclides não ficou até a derrubada de Canudos. Mas conseguiu reunir material para, durante cinco anos, elaborar Os Sertões: campanha de Canudos (1902), sua obra-prima. Os Sertões trata da campanha de Canudos em 1897, no nordeste da Bahia. Divide-se em três partes: "A terra", "O homem" e "A luta". Nelas Euclides analisa as características geológicas, botânicas, zoológicas e hidrográficas da região, os costumes e a religiosidade sertaneja e, enfim, narra os fatos ocorridos nas quatro expedições enviadas ao arraial liderado por Antônio Conselheiro. Os Sertões valeram ao autor grande notoriedade e vagas na Academia Brasileira de Letras e no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
Em agosto de 1904, Euclides foi nomeado chefe da comissão mista brasileiro-peruana de reconhecimento do Alto Purus, com o objetivo de cooperar para a demarcação de limites entre o Brasil e o Peru. Ele partiu de Manaus para as nascentes do rio Purus, chegando adoentado em agosto de 1905. Dando continuidade aos estudos de limites, Euclides escreveu o ensaio Peru versus Bolívia, publicado em 1907.
Após retornar da Amazônia, Euclides proferiu a conferência "Castro Alves e seu tempo", prefaciou os livros Inferno Verde, de Alberto Rangel, e Poemas e canções, de Vicente de Carvalho. Visando estabilidade, impossível na carreira de engenheiro, Euclides prestou concurso para assumir a cadeira de Lógica do Colégio Pedro II. Farias Brito venceu o concurso mas, por intermédio de amigos, Euclides foi nomeado. No dia 15 de agosto de 1909, no Rio de Janeiro, Euclides foi morto por Dilermando de Assis, amante de sua esposa.
Entre suas obras, além de Os Sertões (1902), destaca-se Contrastes e confrontos (1907), Peru versus Bolívia (1907), À margem da história (1909), a conferência Castro Alves e seu tempo (1907), proferida no Centro Acadêmico XI de Agosto (Faculdade de Direito), de São Paulo, e as obras póstumas Canudos: diário de uma expedição (1939) e Caderneta de campo (1975).
Fonte: www.euclides.site.br.com
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