sábado, 30 de junho de 2012

Homenagem à Juril Carnasciali

No último dia 12 de junho de 2012, o Centro de Letras do Paraná, realizou sessão magna em homenagem à Juril Carnasciali.

Jornal Gazeta do Povo - Domingo 24 de junho de 2012.
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Juril foi uma das três mulheres que presidiram aquela Casa de Cultura. O evento contou com a presença de inúmeros amigos e admiradores, além da homenageada, que na oportunidade estava radiante e, em momento único tocou piano para o deleite dos presentes.






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Morre a jornalista paranaense Juril Carnasciali - em Curitiba (dia 28 de junho de 2012).
Morreu nesta quinta-feira (28), em Curitiba, em decorrência de problemas cardíacos, a jornalista Juril de Plácido e Silva Carnasciali, colaboradora da Gazeta do Povo há mais de 50 anos.

Filha de um dos pioneiros do jornal, o jurista, professor, jornalista e editor Oscar Joseph de Plácido e Silva, ela começou a frequentar a Gazeta ainda na infância. Tornou-se colunista social e foi a primeira jornalista mulher na redação. Formada em Economia, Juril também trabalhou na Editora Guaíra, fundada por Plácido e Silva, e como professora na extinta Escola Técnica de Comércio "De Plácido e Silva".

Juril é ainda autora do livro “De Plácido e Silva, o Iluminado”, uma biografia do seu pai publicada pela Editora Oficina de Letras, em 2000.

A jornalista havia completado 91 anos em 13 de maio. Ela morreu em casa, perto do meio-dia, no Centro de Curitiba. Nos últimos dias, Juril apresentava problemas de insuficiência cardíaca. Na manhã desta quinta-feira, após acordar, ela caiu e acabou falecendo em decorrência de problemas cardíacos.

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Ainda, inconformada, com o falecimento da nossa célebre jornalista, escritora, economista, professora, empresária e amiga Juril De Plácido e Silva Carnasciali, fato que nos abalou profundamente, ficamos felizes pela oportunidade de lhe prestar a Última Homenagem, entre as milhares que recebeu em sua longa trajetória.

Apesar de viver por quase um século, ainda não conseguimos conceber a brevidade de sua partida, pois Juril nasceu para disseminar a arte, pregar a cultura e o saber, congregar amigos e fazer atos voluntários de caridade e amor ao próximo.

Foi assim... sem mais, nem menos,
sem licença ou permissão!
Foi-se embora, simplesmente,
nos deixou seu coração...!!!

Perder alguém como ela é perder um pouco dos sonhos que ainda sustentam a nossa visão de um mundo melhor, é como se o arco-íris perdesse um pouco de sua cor.

Apaixonada pela vida, pela família e a natureza, seu elevado e invulgar espírito de fraternidade era mais uma das centenas de qualidades que possuía. Seu cérebro privilegiado nos deixa rastros de gigantes exemplos.

Retorna à casa do Pai,
princípio e fim que refaz,
único rumo que vai
levar a um mundo de paz!

De coração magnânimo, foi herdeira da fé e defensora da justiça, sempre pronta para tentar melhorar o mundo!

Cumprida a missão, Juril, agora, segue com Deus, mas nos deixa sua alma otimista e guerreira incrustada em nossos corações, como um diamante que brilhará eternamente!

Hoje, na mansão divina,
perto de Deus e dos anjos,
Juril desfruta a genuína,
serena paz dos arcanjos!

Vânia Maria Souza Ennes – Curitiba/PR

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Juril Carnasciali, amiga e exemplo para todos

Publicado em 30/06/2012 | Clotilde de Lourdes Branco Germiniani

Um ambiente de amor, harmonia e respeito aos mais sólidos princípios de conduta: a convivência familiar moldou em Juril Carnasciali seu caráter reto, sua dedicação à família, seu amor ao trabalho, seu empenho pela cultura, seu carinho pelos amigos e sua solidariedade com os menos favorecidos. Seu pai, Oscar Joseph De Plácido e Silva, foi o aluno número 1 da Universidade do Paraná e também o seu primeiro funcionário. Um homem íntegro, estudioso incansável e jurista ilustre que fundou, em 1919, ao lado de Benjamin Lins, a Gazeta do Povo.

Juril fez o bacharelado em Ciências Econômicas, tendo sido aluna da Faculdade de Ciências Econômicas do Paraná e, mais tarde, professora desta mesma faculdade. Com sólida formação, Juril foi ampliando seus horizontes para atender aos seus múltiplos interesses e à sua necessidade incessante de conhecimento. Foi presença em um sem-número de eventos ligados à literatura e ao jornalismo, profissão em que deu seus primeiros passos na Editora Guaíra, exercendo várias funções dentro da revista Guaíra. Sua atividade jornalística veio a se consolidar com a página “O que se passa na sociedade”, a mais tradicional de nosso jornalismo social, publicada na Gazeta do Povo desde 1956.

Era uma senhora que, por ser miúda, passava a impressão de fragilidade. Na realidade, era uma mulher decidida: sabia quais eram seus propósitos e conhecia os meios de chegar aos seus objetivos. Era muito elegante, optando por roupas clássicas; estava sempre impecavelmente penteada e maquiada.

Por ser uma jornalista conhecida – e de grandes méritos –, as pessoas muitas vezes esqueciam que Juril era uma personalidade multifacetada. No difícil terreno do colunismo social, sua página era respeitada e muito lida, sendo apreciada porque procurava dar relevo aos acontecimentos nas áreas artística e cultural, sempre ressaltando os valores de famílias íntegras que preservam nossas melhores tradições e fugindo de superficialidades.

Seu espaço na Gazeta era muito usado também para estimular campanhas visando amparar crianças, idosos e doentes. Poucas pessoas terão feito tanto pelo bem do próximo como Juril, que reunia mantimentos, agasalhos, medicamentos e utilidades diversas para minorar as dificuldades de carentes ou de idosos. Um exemplo foi sua atuação decisiva na fundação do Serviço de Hidratação José Rubens Lima, hoje Centro de Pesquisas e Ensino de Pediatria, com uma UTI pediátrica modelar.

Presidiu o Centro de Letras do Paraná – sendo a segunda mulher a desempenhar essa função – e o Centro Paranaense Feminino de Cultura; foi integrante de diretorias de várias entidades culturais ou ligadas a movimentos cívicos e sociais, vice-presidente da Associação de Jornalistas e Escritores do Brasil, participou da fundação do Clube Soroptimista Internacional de Curitiba, da Associação Cristã Feminina do Paraná e da Arregimentação Cívico-Eleitoral Feminina.

É absolutamente impossível colocar, em um espaço limitado, tudo o que foi feito por Juril De Plácido e Silva Carnasciali, autora de preciosa biografia de seu ilustre pai. Temos certeza de que as lembranças de Juril estarão acompanhando a vida de todos nós e que seus exemplos de integridade e de dedicação guiarão as ações de seus amigos fiéis e saudosos de sua presença radiosa.

Clotilde de Lourdes Branco Germiniani é professora titular da Universidade Federal do Paraná.
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JURIL
Por Constância Nery

Oh! Minha amada e doce senhora,  quantos abraços e quanto carinho te esperam,  dos nossos que lá já estão, na outra dimensão.   Sintonizados e organizados numa superior orquestra,  com a sinfonia maior para exibir composição de rara beleza,  ricamente ensaiada.
Congregados para rececionar a nossa linda dama estarão Anjos e Arcanjos, Querubins, Representantes de Jesus, Músicos,  Poetas,  Jornalistas,  Escritores,  Operários e Operárias, Sambistas, Varredores de Rua, Meninos e Meninas pobres, Crianças  ricas e lindas,  Idosos, Patriotas, Os que saíram do Brasil, os que lá honrosamente permanecem.  Somos todos seus amigos, aqui ou lá  – cada um de nós recebeu, em algum momento, a tua atenção, o teu carinho, a tua braveza de mulher que não só passou por este planeta, deixou marca forte.  Lembra que eu dizia que alguém precisava escrever a tua história.  Sei que há alguém a tratar disso e é bom.  Quanta coisa você contou e quanto deve ter ficado por dizer, por escrever. A tarde que passamos na Lapa, tão bom que não dá para esquecer…
Você e eu nascemos no dia 13 de maio, é o dia de Fátima  - Nossa Senhora,  Mãe do Mestre independentemente da corporação de Fátima, é dia da libertação dos escravos e o dia da Juril.  Eu te amo e peço ao meu tão meigo e bom Jesus que te receba nos seus benditos braços, braços que dão repouso a todos os nossos que já retornaram, mas os seus braços estão sempre livres para amparar todos e receberão  os gloriosos como você. 
Com amor, Constância Nèry (sem revisão, Juril, escrito com o coração) Porto, Portugal, 28 ou 29 de junho de 2012, pois aqui já é madrugada e aí no Brasil 22h41.
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A União Brasileira de Trovadores. Seção- RIO e Estadual do Rio de Janeiro, seus sócios e amigos da Trova, comungando da tristeza da UBT Curitiba e de seus associados, pela perda de sua sócia fundadora, jornalista JURIL CARNASCIALI, apresentam à família enlutada e aos seus amigos os mais sinceros votos de pesar, almejando que Deus acolha a saudosa irmã Trovadora em sua mansão celestial e lhe conceda o repouso eterno.
Um grande abraço, com a solidariedade e as condolências de
Maria Nascimento Santos Carvalho
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 UBT-SEÇÃO DE PONTA GROSSA LAMENTA A GRANDE PERDA. EU A ACHAVA MUITO SIMPÁTICA, INCLUSIVE GUARDO COM CARINHO AS FOTOS QUE TIREI COM ELA E NOSSO CANTOR LÍRICO FERNANDO, QUANDO ELA AQUI ESTEVE EM EVENTO SOCIAL, ONDE O FER CANTOU...NOS JOGOS FLORAIS DAÍ DE DOIS ANOS ATRÁS CONVERSEI COM ELA NA CÂMARA MUNICIPAL, A FILHA DELA É GRANDE AMIGA DA VIÚVA DE RUBINHO TUMA, COLUNISTA SOCIAL QUE NOS DEIXOU NA MESMA SEMANA QUE MEU FILHO...
ATT
Sônia M D MARTELO
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A Academia de Letras de Maringá lamenta profundamente. O Paraná perde mais uma estrela de sua literatura que passará a brilhar no céu!
Abraços,
Eliana Palma
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A Letras curitibanas perdem mais um cultor, e, particularmente, a nossa UBT. Sentimos.
Abraços Carolina Ramos e UBT/Santos
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Recebo com pesar e tristeza a notícia de mais uma irmã que se vai para a Mansão Celestial. Deus certamente estava precisando dela lá em cima, e após cumprir bonita missão terrena, subiu para a presença do Pai. Que Deus a tenha em um bom lugar ao lado de tantos que já se foram.
Nossos pêsames aos familiares e amigos.
Abraços
do Prof. Garcia/ UBT-Caicó.
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Em nome dos irmãos trovadores da UBT – Maringá, envio condolências, pelo falecimento da Ilustre literata paranaense, Jornalista JURIL CARNASCIALI.
 Alberto Paco
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