Trovas Classificadas: Âmbito Estadual
Tema: Tesouro (L/F) – Ordem de classificação
1º Lugar: Antônio Augusto de Assis (Maringá-PR)
Dentre os bens que o filho espera
Receber por transmissão,
Tesouro nenhum supera
O exemplo que os pais lhe dão.
2º Lugar: Roza de Oliveira (Curitiba-PR)
Além de ser um tesouro
- é a dúvida – instrumento
Que abre com asas de ouro
O leque do pensamento!
3º Lugar: Dari Pereira (Maringá-PR)
Quem faz o bem com prazer,
Mesmo que seja um incréu,
Reserva, sem perceber,
Um bom tesouro no céu...
4º Lugar: Vanda Fagundes Queiroz (Curitiba-PR)
Enquanto há bens passageiros
Exibidos no aparato,
Há tesouros verdadeiros
Ocultos no anonimato.
5º Lugar: Antônio Augusto de Assis
O que se tem logo passa,
O que se é permanece.
Tesouro, portanto, é a graça.
Do bom nome que se tece.
Menção Honrosa: (Por ordem alfabética)
Antônio Augusto de Assis (Maringá-PR)
Dispenso posses e louros
- riquezas sem validade.
Tenho o maior dos tesouros:
Meu círculo de amizade!
Maria da Conceição Fagundes (Curitiba-PR)
Trovador a lapidar
O seu “achado” tesouro
Faz o “sonho” se tornar
Um legado duradouro!
Nei Garcez (Curitiba-PR)
Todos nascem com tesouro
Sem noção desta jazida,
Pois, valor maior que o ouro
É a saúde e a própria vida.
Roza De Oliveira (Curitiba-PR)
Não há tesouro no mundo
Que sobreponha à cultura.
Vive em abismo profundo
Quem não se entrega à leitura.
Vanda Fagundes Queiroz (Curitiba-PR)
Para um garoto, os quintais
Eram reinos de magia,
Guardando tesouros reais
Nos mapas da fantasia...
Menção Especial: (por ordem alfabética)
Istela Marina Gotelipe Lima (Bandeirantes-PR)
A inspiração que aparece
E me impele a escrever...
É um tesouro que abastece
E enriquece o meu viver!
Luiza Nelma Fillus (Irati – PR)
O sorriso de uma criança
Enche de paz nosso mundo
É prenúncio de esperança
Tesouro de amor profundo.
Maria Aparecida Pires (Curitiba-PR)
Caminhei por longes terras...
No meu tesouro investi.
-Travei lutas, perdi guerras
Meu tesouro estava aqui!
Maria Helena Oliveira Costa (Ponta Grossa – PR)
De nenhum tesouro sei
Que tenha maior valor
Que o instante que dita a lei
Do nosso enredo de amor!
Nei Garcez (Curitiba – PR)
Do teu reino, duradouro,
Como Salomão diria,
Ó, meu Deus, como tesouro,
Dai-me só sabedoria!
Trovas classificadas: Âmbito Estadual
TEMA: Tesoura (Humor)
1º lugar: Vanda Fagundes Queiroz (Curitiba-PR)
- Corte o texto!...Longo assim,
A ideia até se desdoura.
- Pois não, mestre, corto sim,
Vou procurar a tesoura...
2º Lugar: Antônio Augusto de Assis (Maringá-PR)
Se a vida alheia ela malha,
E é ferina e tagarela,
Há um remédio que não falha:
Tesoura na língua dela!
3º Lugar: Antônio Augusto De Assis (Maringá-PR)
Com a tesoura na mão,
Diz a bela ao “ex”, sem medo:
- Se me cortas a pensão,
Sem dó te corto o “brinquedo”...
4º Lugar: Maria Aparecida Pires (Curitiba-PR)
Tesoura de sorte e azar
Corta tudo pela frente,
Só não consegue cortar
A língua de muita gente!
5º Lugar: Walneide Fagundes S. Guedes (Curitiba-PR)
A tesoura vai cortando
E, enquanto o tecido míngua,
A lojista, fofocando,
Por descuido corta a língua.
Menção Honrosa: (ordem alfabética)
Antônio Augusto de Assis (Maringá-PR)
Nos salões – perdão dizê-lo,
A fofocagem campeia:
- Bem mais que cortar cabelo,
“tesoura-se” a vida alheia...
Maria Aparecida Pires (Curitiba-PR)
A tesoura? Camarada,
Disse o médico impaciente.
Ela estava bem guardada
Na barriga do doente!
Maria da Conceição Fagundes (Curitiba- PR)
Tesoura a vida do alheio
E age de modo imparcial
E ela afirma, sem receio:
- É “terapia social”!!!
Vanda Fagundes Queiroz (Curitiba-PR) (duas trovas)
No ditado, a turma estoura
De rir, quando, erguendo a mão,
Pergunta o aluno: - “tesoura”
É com “tezinho” ou “tezão”?
Poda as plantas, na lavoura,
Mas planeja, o tempo inteiro:
- vou crescer, vender tesoura...
Eu hei de ser tesoureiro!
Menção Especial: (ordem alfabética)
Istela Marina Gotelipe Lima (Bandeirantes-PR)
Uma “tesoura” afamada,
E não sabe nem cortar,
Mas a vida da cunhada
Ela vive a tesourar...
Nei Garcez (Curitiba-PR) (duas trovas)
Ao tirar mancha da veste,
A receita de uma loura,
É fazer primeiro o teste
Recortando-a com tesoura.
Discutindo o amor traído,
Atraído ao “pega-pega”,
Pelo grito do marido
A tesoura estava cega!
Roza de Oliveira (Curitiba-PR)
Não cresceu... Ficou baixinha,
Tem, da tesoura o viés
Porque a língua, coitadinha,
Corre mais do que os seus pés!...
Yara Mara de Castro Araújo (Curitiba-PR).
A língua da sogra tem
Perigo descomunal.
Pega a tesoura, meu bem,
Vamos dar cabo do mal.
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