quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Minha Casa, por Janske N. Schlenker
MINHA CASA.
–Janske Niemann Schlenker/PR–
Conheço-te tão bem: a sala, o quarto,
a vista da janela escancarada!
Na mesa da cozinha, o almoço farto,
o som de cada porta ao ser fechada…
Conheço-te demais! No entanto, parto…
De tudo o que era meu, não fica nada:
na sala, nada… e nada no meu quarto,
só o vento na varanda ensolarada…
E deixo a antiga casa na ladeira:
Risadas, quantas! Quanta brincadeira!
Mas parto… e minha casa deixo aqui.
E dói-me ver-te assim: fria e despida…
Nem fecho a porta; saio pela vida,
avaliando o quanto empobreci!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário