Dia 20 de outubro comemorou-se o dia internacional do Poeta... em homenagem aos poetas versos de Sérgio Malheiros.
INCONDICIONAL
Ontem vi teus olhos
Se furtarem dos meus
Olhavas através de mim
Ou além, como posso saber
Era como se eu não existisse
E ao teu lado não estivesse
Nesta longa jornada
Não sei o que se perdeu
Qual encanto se aquebrantou
Mas sinto que de todo modo
Não mais em teus sonhos estou
Por que não me deixas ir
Ou te vais sem me dizer pra onde?
Por que permaneces aqui
Impedindo nossos novos sonhos?
O que desejo para nós
É nova vida se descortinando
Novos desejos e sabores
Renovação de emoções antigas
Com alguns novos atores
Vai
Vou
Parte
Parto
Seja
Serei
Feliz
Porque te amo.
(2006)
**
VERSOS DE DOR
Confronto-me com minha palavras
Rejeitando sua dor.
Por qual razão meus versos
Que com facilidade brotam
Revelam tanta tristeza
Nostalgia e angústia?
Será a vida tragédia
Da qual não posso escapar
Sangramento contínuo
Sem lenitivo ou cura?
Se o passado persegue
Meus sonhos e madrugadas
É por desejo mórbido
Ou por sina irrefutável?
Sei que nada sei
Em nobre filosofia
Mas a constatação é pura
Simples e serena
Como os sonhos da criança
Que da vida nada sabe.
Se minha palavras são tristes
Se meu versejar traz lamentos
É porque minh’alma grita
Pela liberdade que o corpo impede
E busca horizontes distantes
Que no despertar matinal
Desaparecem
Sepultados pela realidade
Deixando apenas saudade
Do que teria sido e não sou.
(2006)
INCONDICIONAL
Ontem vi teus olhos
Se furtarem dos meus
Olhavas através de mim
Ou além, como posso saber
Era como se eu não existisse
E ao teu lado não estivesse
Nesta longa jornada
Não sei o que se perdeu
Qual encanto se aquebrantou
Mas sinto que de todo modo
Não mais em teus sonhos estou
Por que não me deixas ir
Ou te vais sem me dizer pra onde?
Por que permaneces aqui
Impedindo nossos novos sonhos?
O que desejo para nós
É nova vida se descortinando
Novos desejos e sabores
Renovação de emoções antigas
Com alguns novos atores
Vai
Vou
Parte
Parto
Seja
Serei
Feliz
Porque te amo.
(2006)
**
VERSOS DE DOR
Confronto-me com minha palavras
Rejeitando sua dor.
Por qual razão meus versos
Que com facilidade brotam
Revelam tanta tristeza
Nostalgia e angústia?
Será a vida tragédia
Da qual não posso escapar
Sangramento contínuo
Sem lenitivo ou cura?
Se o passado persegue
Meus sonhos e madrugadas
É por desejo mórbido
Ou por sina irrefutável?
Sei que nada sei
Em nobre filosofia
Mas a constatação é pura
Simples e serena
Como os sonhos da criança
Que da vida nada sabe.
Se minha palavras são tristes
Se meu versejar traz lamentos
É porque minh’alma grita
Pela liberdade que o corpo impede
E busca horizontes distantes
Que no despertar matinal
Desaparecem
Sepultados pela realidade
Deixando apenas saudade
Do que teria sido e não sou.
(2006)
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