Para Veiga Lopes.
Isabel Sprenger Ribas.
Outubro. 2010
Querido amigo, você foi cheio de um humor inesgotável, dono de invulgar conhecimento sobre aspetos do Paraná, como tão bem a atesta sua vasta obra literária.
Exerceu plenamente a modéstia ao despojar-se da supérflua vaidade que a nada conduz, esta qualidade tão rara no ser humano.
Você, Veiga Lopes estereotipou a mente pensante, o raciocínio, a cultura do Paraná. E decorrente destes tantos atributos foi, integralmente, o incentivo ao Outro, o partícipe de muitos diálogos esclarecedores e o ouvinte atento que tantas vezes enalteceu o interlocutor.
Você os escutava como se todas as palavras do contexto de alguma explanação fossem, realmente, dignas de averiguação e análise. Algumas vezes eu estive entre eles.
Historiador e pesquisador pacato e calmo não impoz. Deixa mais este exemplo a ser seguido.
Lastimo que a nossa convivência literária não tenha sido mais ampla.
No dia em que seus familiares e amigos os viram pela última vez, por motivos de saúde não pude estar junto. Senti muito esta circunstância. Fica o meu pedido de desculpas. Efetivamente é o mínimo que você merece por todas as suas atenções com meu marido, comigo e, sobretudo, pela paciência com meus pés iniciantes no caminho literário de nossa cidade, depois de retornar de tanto tempo fora deste querido Estado.
Junto à hipoteca da minha solidariedade, desejo publicamente fazer chegar aos seus familiares estas minhas palavras finais. Considero prematura a sua ida para outra instância de Vida e muito lamento sobre esta questão.
Imagino o quanto a sua família assim sentirá. Mas deve haver um motivo. E estará, certamente, baseado nos desígnios divinos.
A Lembrança pode ser tão forte quanto a Presença.
Por tudo o que apreendi sobre a pessoa de Veiga Lopes, ele será uma destas lembranças.
Isabel Sprenger Ribas.
Outubro. 2010
Querido amigo, você foi cheio de um humor inesgotável, dono de invulgar conhecimento sobre aspetos do Paraná, como tão bem a atesta sua vasta obra literária.
Exerceu plenamente a modéstia ao despojar-se da supérflua vaidade que a nada conduz, esta qualidade tão rara no ser humano.
Você, Veiga Lopes estereotipou a mente pensante, o raciocínio, a cultura do Paraná. E decorrente destes tantos atributos foi, integralmente, o incentivo ao Outro, o partícipe de muitos diálogos esclarecedores e o ouvinte atento que tantas vezes enalteceu o interlocutor.
Você os escutava como se todas as palavras do contexto de alguma explanação fossem, realmente, dignas de averiguação e análise. Algumas vezes eu estive entre eles.
Historiador e pesquisador pacato e calmo não impoz. Deixa mais este exemplo a ser seguido.
Lastimo que a nossa convivência literária não tenha sido mais ampla.
No dia em que seus familiares e amigos os viram pela última vez, por motivos de saúde não pude estar junto. Senti muito esta circunstância. Fica o meu pedido de desculpas. Efetivamente é o mínimo que você merece por todas as suas atenções com meu marido, comigo e, sobretudo, pela paciência com meus pés iniciantes no caminho literário de nossa cidade, depois de retornar de tanto tempo fora deste querido Estado.
Junto à hipoteca da minha solidariedade, desejo publicamente fazer chegar aos seus familiares estas minhas palavras finais. Considero prematura a sua ida para outra instância de Vida e muito lamento sobre esta questão.
Imagino o quanto a sua família assim sentirá. Mas deve haver um motivo. E estará, certamente, baseado nos desígnios divinos.
A Lembrança pode ser tão forte quanto a Presença.
Por tudo o que apreendi sobre a pessoa de Veiga Lopes, ele será uma destas lembranças.
Um comentário:
Grata pela publicação de minha palavras, jorradas do coração e oriundas da emoção causada pela perda prematura do grande amigo.
Isabel Sprenger Ribas
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