Os livros devem se tornar os principais atrativos de Curitiba no segundo semestre deste ano. Entre os dias 27 de agosto e 4 de setembro, a cidade irá sediar sua 1.ª Bienal Internacional do Livro, que irá acontecer no espaço Expo Unimed Curitiba (dentro da Universidade Positivo), com expectativa de reunir um público de cerca de 400 mil pessoas, entre visitantes, artistas e expositores. “A maioria das grandes cidades do Brasil tem bienais do livro. Porto Alegre a realiza há 54 anos, São Paulo há 40 e Rio de Janeiro há cerca de 12. Porém, em Curitiba, sempre existiram apenas movimentos pontuais de literatura. A bienal será um evento de grande importância social, turística e cultural para a cidade", diz o mentor da bienal internacional e diretor da agência de comunicação empresarial Esfera (responsável pela realização do evento), Julcio Torres.
Em várias partes do mundo, as bienais são bastante criticadas por livreiros e escritores por terem caráter excessivamente mercantilista. Por isso, na capital paranaense, a ideia é que a comercialização de livros seja uma consequência do evento, que terá como principal objetivo discutir a educação e a cultura como valores que levam à sustentabilidade.
"A bienal está sendo construída sobre os eixos da educação, cultura e sustentabilidade", diz uma das organizadoras do evento, Sueli Brandão (também responsável pelo Salão Internacional do Livro de Foz do Iguaçu, que acontece de 1.º a 10 de maio). "O livro ainda tem valor financeiro elevado para a grande maioria da população brasileira. Porém, com a bienal, queremos mostrar que ele é essencial em nossas vidas. O evento deve contribuir com a formação de novos leitores."
Com uma programação bastante rica e intensa, a bienal deve reunir editoras, livreiros, distribuidores, responsáveis por sebos, artistas e personalidades literárias nacionais e internacionais. Entre as presenças já confirmadas estão: Cristóvão Tezza (que recentemente lançou O filho eterno), Ignácio de Loyola Brandão (ganhador do prêmio Jabuti 2008 por O menino que vendia palavras), Laurentino Gomes (autor de 1808), Fabrício Carpinejar (especialista em novas mídias), Miguel Sanches Neto (escritor e crítico literário paranaense), Domingos Pellegrini (autor de livros como O homem vermelho e O caso da Chácara Chão), Pedro Bandeira (considerado o maior vendedor de literatura juvenil do país), Julio Emílio Braz (escritor de literatura infanto-juvenil), Isabel Parolin (mestre em psicologia da educação), Ernani Buchmann (escritor e publicitário paranaense), Marcelo Moreyra (da Argentina) e Alcione Araújo (dramaturgo, romancista e filósofo), que também assina pela curadoria da bienal. O evento irá contar com uma estrutura de 8.365 metros quadrados, onde estarão distribuídos 258 estandes para exposição de produtos e serviços. Durante os nove dias de bienal, cuja realização deve envolver o trabalho de cerca de quinhentos profissionais, os organizadores devem disponibilizar ônibus de diversos pontos da cidade para que a população possa visitar o evento com maior facilidade. Todas as atividades programadas terão entrada gratuita.LeituraUm estudo publicado pelo Ministério da Cultura informa que cada brasileiro lê, em média, 1,8 livro/ano, menos da metade da quantidade de obras lida nos Estados Unidos (cinco livros por ano) e em países da Europa (de cinco a oito). Por outro lado, a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil (de maio de 2008), do Instituto Pró-Livro, aponta que a média de livros lidos já é de quase quatro por habitante, o que é considerado um grande avanço. "Jovens e crianças são os que mais leem, estimulados por professores e por exigências da escola ou da universidade. Entre a população de até 10 anos, o índice sobe para 6,9 livros lidos por pessoa. O público de 11 a 13 anos chega a ler 8,6 livros por ano, enquanto de 14 a 17 anos, 6,6", divulga a organização da bienal, com base em informações do Instituto Pró-Livro.
Em várias partes do mundo, as bienais são bastante criticadas por livreiros e escritores por terem caráter excessivamente mercantilista. Por isso, na capital paranaense, a ideia é que a comercialização de livros seja uma consequência do evento, que terá como principal objetivo discutir a educação e a cultura como valores que levam à sustentabilidade.
"A bienal está sendo construída sobre os eixos da educação, cultura e sustentabilidade", diz uma das organizadoras do evento, Sueli Brandão (também responsável pelo Salão Internacional do Livro de Foz do Iguaçu, que acontece de 1.º a 10 de maio). "O livro ainda tem valor financeiro elevado para a grande maioria da população brasileira. Porém, com a bienal, queremos mostrar que ele é essencial em nossas vidas. O evento deve contribuir com a formação de novos leitores."
Com uma programação bastante rica e intensa, a bienal deve reunir editoras, livreiros, distribuidores, responsáveis por sebos, artistas e personalidades literárias nacionais e internacionais. Entre as presenças já confirmadas estão: Cristóvão Tezza (que recentemente lançou O filho eterno), Ignácio de Loyola Brandão (ganhador do prêmio Jabuti 2008 por O menino que vendia palavras), Laurentino Gomes (autor de 1808), Fabrício Carpinejar (especialista em novas mídias), Miguel Sanches Neto (escritor e crítico literário paranaense), Domingos Pellegrini (autor de livros como O homem vermelho e O caso da Chácara Chão), Pedro Bandeira (considerado o maior vendedor de literatura juvenil do país), Julio Emílio Braz (escritor de literatura infanto-juvenil), Isabel Parolin (mestre em psicologia da educação), Ernani Buchmann (escritor e publicitário paranaense), Marcelo Moreyra (da Argentina) e Alcione Araújo (dramaturgo, romancista e filósofo), que também assina pela curadoria da bienal. O evento irá contar com uma estrutura de 8.365 metros quadrados, onde estarão distribuídos 258 estandes para exposição de produtos e serviços. Durante os nove dias de bienal, cuja realização deve envolver o trabalho de cerca de quinhentos profissionais, os organizadores devem disponibilizar ônibus de diversos pontos da cidade para que a população possa visitar o evento com maior facilidade. Todas as atividades programadas terão entrada gratuita.LeituraUm estudo publicado pelo Ministério da Cultura informa que cada brasileiro lê, em média, 1,8 livro/ano, menos da metade da quantidade de obras lida nos Estados Unidos (cinco livros por ano) e em países da Europa (de cinco a oito). Por outro lado, a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil (de maio de 2008), do Instituto Pró-Livro, aponta que a média de livros lidos já é de quase quatro por habitante, o que é considerado um grande avanço. "Jovens e crianças são os que mais leem, estimulados por professores e por exigências da escola ou da universidade. Entre a população de até 10 anos, o índice sobe para 6,9 livros lidos por pessoa. O público de 11 a 13 anos chega a ler 8,6 livros por ano, enquanto de 14 a 17 anos, 6,6", divulga a organização da bienal, com base em informações do Instituto Pró-Livro.
Serviço
1.ª Bienal Internacional do Livro de Curitiba.
De 27 de agosto a 4 de setembro, no Espaço Expo Unimed Curitiba (dentro da Universidade Positivo).
Entrada franca.
(Cintia Vegas)
(Cintia Vegas)
Colaboração: Deisi Perin
Fonte: Paraná online
http://www.parana-online.com.br/editoria/almanaque/news/368687/
Fonte: Paraná online
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