Nasceu em Paranaguá em 17 de agosto de 1934, filha de Pompília Lopes dos Santos e Dario Nogueira dos Santos, ambos professores e escritores. Fez licenciatura em Letras-Inglês e Pós Graduação em Teoria da Literatura na PUC. Lecionou no Instituto de Educação do Paraná (1953). Trabalhou no Grupo Escolar D. Pedro II (1956). Foi proprietária, diretora e professora do jardim da infância Branca de Neve (1956). Professora na Escola Técnica de Comércio De Plácido e Silva. (1970). Trabalhou na Fundação Cultural de Curitiba de 1973 a 2000, até se aposentar. Ocupou os cargos de Coordenadora de Cursos, Conferências e Concursos, Chefe do Setor de Treinamento e do Setor de Informação e Turismo. Em 1978 publicou o livro de contos Dança do Caos, com as apreciações de Helena Kolody e Denise Guimarães e o prefácio de Walfrido Pilotto. Em 1979 entrou na Academia Feminina de Letras do Paraná, ocupa a cadeira 39, sendo Presidente desde 2004. Em 1982, durante a presidência do Jornalista Sérgio Mercer, fundou e coordenou a Livraria Dario Vellozo durante cinco anos. À disposição da Universidade Federal do Paraná, lotada na Editora Scientia et Labor, criou a Livraria da Universidade Federal do Paraná, no dia 23 de junho de 1988, na gestão do Reitor Riad Salamuni. É sócia do Centro Paranaense Feminino de Cultura. (1989). Na Academia Paranaense da Poesia ocupa a cadeira 7 (2003). Faz parte do Centro de Letras do Paraná desde 2005. Recebeu da CMC a Medalha de Mérito Fernando Amaro (2006). Tem publicações em Revistas, Livros e Jornais.
E o Sol Reluz
Oh! Luz suave, divinal canto,
som mavioso que embala a floresta,
a ave sobrevoa o celestial manto,
de nuvens esparsas em cintilante festa.
Oh! Calma benfazeja, prenunciando
aurora plena de almejadas doçuras,
sonhos coloridos, miragens alumiando
os destinos mais carentes de ternura.
Mas além, muito além desta luz,
isolado entre o céu e o mar,
o silvo do navio atordoa e seduz.
Mas além, muito além desta cruz,
diverte-se a natureza matreira,
plena de misterios... E o sol reluz.
Curitiba,15.07.2008
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Luz Misteriosa
Da branca lua, a luz misteriosa,
um estranho presságio descerra.
O negrume da lâmpada lumiosa,
escurece as verdes matas da terra.
Ouvimos o rumor das ondas do mar.
Águas agora revoltas, tempestades,
vagas a rolar, o mar bravo a lutar,
os peixes descem às profundidades.
Nos suaves campos de grama verde,
bravamente, as árvores agitam os ramos,
sofrendo avarias que o temporal precede.
Os pássaros em bando procuram jazigo.
Um jovem intrépido canta, sem medo,
e vai saltitando em busca do perigo.
Curitiba, 21.07.2008
Um comentário:
Lygia.
Recebi hoje,de um amigo, um pps de sua autoria, que muito me encantou e me deixou saudosa.Senti saudade dos meus professores na Escola de Belas,e das aulas de paisagem,ministrada pelo Frais.Gostei também da parte poética e do fundo musical. Só senti falta de um trabalho de paisagem do Bakun que também nos deixou obras maravilhosas.
Muito obrigada,pelo momento de encantamento e tenha uma boa tarde
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