quinta-feira, 7 de maio de 2009

Um Grande Jovem Poeta: Rafael Walter


Rafael Walter nasceu na capital paranaense (Curitiba) no dia 1° de novembro de 1992, estudou no Colégio Vicentino, e atualmente estuda no Colégio Militar de Curitiba, onde preside a Sociedade Recreativa e Literária Marechal Mascarenhas de Moraes.
Iniciou sua produção poética aos treze anos, com o poema “Chinelo Perdido”, o qual foi publicado na Antologia do CMC – 2006. Aos catorze anos conquistou o 2° Lugar no XV Concurso de Poesias Pinheiro do Paraná com o poema Poeta. No ano de 2009, no Dia Internacional da Poesia, lançou sua primeira coletânea de poemas, intitulada “Arquiteturas de Desengenharias”.
Rafael é adepto ao neo-concretismo de Ferreira Gullar e Paulo Leminski, tem como leituras diárias Jorge Luis Borges, Charles Baudelaire, Pablo Neruda, Thomas Mann, entre outros. Deseja cursar letras na UFPR, e quem sabe um dia, ser cronista de um jornal.

ALGUNS POEMAS:

Chinelo Perdido

Concebido do pó, ao pó voltarás
Concebido com amor, com amor conceberás
Sede forte, grande menino!
Tudo que vai volta...
Me espere na beira do mar
Chinelo perdido

Poeta

Bicho que sente
que vive intensamente
na procura da dúvida
e da certeza

E com maior
convicção acredita
no que não vê

A cada suspiro
Exala amor
E mesmo falando
de beleza ou de tristeza,
tem a certeza que há
de plantar uma semente
que florescerá em nossos corações

Âmago externo

Amada de meus versos,
Senhora de minha alegria,
Mãe-progenitora de toda poesia
Onde estás e o que fazes?

A vagar e vagar, neste mundo sem par.
Ah se me ouvisses e compreendesses,
com toda a força do universo
entoaríamos os mais doces cânticos

E as mais belas flores, que no coração
de um varão podem florescer,
colhidas por sua dama seriam, na chama que arde
[ inflama.

No peito desvairado, dum poeta apaixonado,
Perdidamente, no achar de seus versos,
Cogitando na possibilidade de um poema
[ você.

3 comentários:

Unknown disse...

Em uma manha vazia como qualquer outra, numa aula de produção textual, uma completa feira dentro da sala de aula, um pequeno professor de grande capacidade declama Chinelo Perdido. Foi quando realmente vi que a poesia, a leitura, tudo que envolve acúmulo de cultura pode te mudar. isso foi um motor primeiro, o que desencadeou uma série de experiências literárias.
A voz perdida, declamando Chinelo Perdido sempre estará na memória.

Murylo Sampaio disse...

Não tenho dúvidas qu esse companheiro vai chegar um dia a cronista!
uma pessoa de bom coraçao, e além do mais muito culta, que eu considero muito!
É uma honra pra cada estudante do colegio militar de curitiba ter o Walter em convivio conosco!

Anônimo disse...

A cada dia que conheço mais de ti
mais me admiro tão novo porém tão inteligente e diferente !!!