Por Bárbara Lia
Como poeta tenho um sonho utópico que, bem sei, pode demorar milênios para se realizar - Abolir fronteiras. Sempre penso na terra azul vista do espaço naquela fluidez encantada que baila no infinito, aquele azul absoluto. Talvez da forma como concebida por um criador que me soa cada dia mais estranho, cada dia menos coerente, diante destas catástrofes e destes genocídios e destes cismas e destas calamidades humanas que chamam de guerra. Tudo que direi aqui não é dito por nenhum acadêmico com seus códigos canônicos, com suas teorias seculares. Tudo o que digo nasce de um coração de poeta que aprendeu muito cedo a amar as palavras. Penso em falar sobre duas caravelas, uma que veio da Espanha e aportou na América; a outra que veio de Portugal e aportou na mesma América, em um país onde vivo e amo, apesar de todas as suas incoerências e mazelas. Nasci no Brasil, em uma família mesclada de poesia e sol. Meu pai era um filósofo que amava a Matemática, por amar a matemática pôs-se a medir terras e a calcular e a traçar mapas. Minha mãe era bisneta de uma índia guarani e era nossa bússola apontando a vida real. Meu pai declamava os grandes épicos e falava de poesia e de mitologia e de coisas que me encantavam quando eu era menina. Cresci entre a beleza lírica das palavras e comecei a amá-las. Em minha casa nunca se leu Neruda, embora houvesse os clássicos e alguns livros antigos e enciclopédias e muita poesia de autores do Brasil e de Camões. Mas, Neruda era comunista e dois Pablos foram devidamente desconsiderados em minha casa - Pablo Neruda e Pablo Picasso. Havia ali a tentativa paterna de me converter ao seu pensamento político, tudo isto naufragado. Amo Pablo Neruda, as revoluções, Ernesto Guevara. Penso que em um lugar metafísico onde se encontraram dois idiomas diante de mim. Essas duas caravelas se encontram e se fundem e formam o tema deste ensaio tímido. De certa forma, tudo começou com Pablo - O Neruda. O poeta do Chile que escreveu a vida, os amores, o mar, a sua ilha, e a luta dos homens. Foi o primeiro soneto que li em espanhol. Foi o primeiro livro que li traduzindo um idioma em meu coração. Autodidata, fui vasculhando os livros e descobrindo as palavras no idioma de Pizarro, tentando ver entre o sangue dos antigos povos a luz de ouro flanando por entre símbolos. Amei a musicalidade ardente da Espanha e suas palavras imantadas de calor. Amei Pablo e depois dele continuei a ler as palavras da Espanha. Garcia Márquez, mais um momento de êxtase. Percebi que o sangue de Espanha continha o sol e que este sol viajando nas veias dos povos espanhóis se transformava em sua escrita e nem mesmo Borges, com sua origem inglesa, deixava de ser solar, mesmo que diante dele se apagasse, aos poucos, o sol - Jorge Luis Borges traduzia esta luz em palavras mesclando-as com uma sapiência engenhosa, com sua timidez encantada, com sua mente iluminada. Os mais belos contos que leram meus olhos e então eu fui capturada por este idioma claro, mesclado com o som das castanholas, com danças de amor incendiado, com capas de toureiros em areia ardente. A poesia de pulsações e pétala de Garcia Lorca e as palavras barrocas e enfeitiçadas de Lezama Lima. Tudo isto meus olhos encontraram, encantaram-se e transformaram meu coração em um território de Espanha. Agora eu tinha as lembranças de sonetos antigos, de versos de Camões. A minha língua tão bela, a mais rica deste universo - Última flor do lácio... E tinha também a fúria de Cortéz e a beleza dos povos inca e astecas aglutinadas em minhas células.
Voltando às caravelas. Em um mar metafísico unem-se as caravelas de Pizarro e Cabral. Os homens se perdem neste mar e se tornam piratas do espaço, um mar entre as estrelas e uma solidão desgarrada. Que resultaria destas caravelas fundidas, destes idiomas da Europa flanando entre um mar de espumas de estrelas e entre a névoa das galáxias? Este mar metafísico que pode muito bem ser o "Mar Paraguayo" de Wilson Bueno. Neste mar, os marinheiros falariam de seus amores e de suas histórias e poderiam surgir "sonetos salvajes" como os escritos por Douglas Diegues. Falar de poesia e de idiomas e de Literatura apenas com a bagagem dos anos e com o amor desmesurado, a isto se propõe este ensaio de caravelas unidas que deságuam em uma praia exótica de sol e palmeiras e sexo ardente e de verdades tão cristalinas como há muito não vejo nesta Literatura plastificada que se faz em meu país, com algumas exceções, é claro. O portunhol, eis o fruto destas caravelas extraviadas. Formando um mar na fronteira Paraguai-Argentina-Brasil, um mar banhado de lendas indígenas e poesia da melhor estirpe, sob as bênçãos de Manoel de Barros e diante dos pássaros do pantanal e dos peixes do Iguaçu e de todas as suas águas que deságuam naquela belíssima catarata. O portunhol de Douglas Diegues e de Wilson Bueno. Mar Paraguayo e Sonetos Salvajes, duas obras recentes de dois jovens escritores a me instigar com sua nova linguagem, e entre as noites frias do sul do Brasil este calor de uma cidade morena e de uma praia do Paraná, neles mergulho minha alma de poeta que nunca se resfria mesmos com estas garoas e chuvas, mantenho-me ardente por dentro. O portunhol raptando-me como se rapta uma donzela por entre labirintos de cercas vivas e mostra neste recanto que exala a natureza viva, as ardências do amor, a alma abismada diante do tempo, a indignação diante da Literatura que se empobrece com suas tentativas de flashs. A vida e o poema que exalam destas palavras em portunhol, que me deixaram assim com desejos de falar sobre esta nova forma de linguagem e depois de tudo perceber que na literatura, mais que o idioma, importa a mensagem, a entrega, descobertas, a coragem. Por isto as caravelas continuam flanando em seu universo metafísico, convido Wilson Bueno a apreciar a Via-Láctea comigo do tombadilho, e ele me sorri, como sorri quando falam com ele, e me acompanha na caravela encantada, esta explosão de luzes lilases, anis, índigo, verde, tudo diante de um tombadilho em um navio ancorado nos astros. Vamos falar da marafona e de seus delírios e suas filosofias e de suas vidências. Um pouco de vinho, uma manta a me proteger dos súbitos ventos estelares e a marafona - invisível - senta-se, sensualmente, ao nosso lado. Abrimos o exemplar vermelho de Mar Paraguayo em uma coleção cujo título é -Américas- E penso que a cor do livro é sangue, mar de sangue, de dois idiomas aqui plantados substituindo a língua dos nativos, engendrando morte e extermínio. Abrimos o pequeno livro em um tombadilho que quase se choca com um recife de estrelas e, perdidos no azul, nos colocamos diante das primeiras palavras da narradora desta história - A Marafona - e ela vem para nos dar uma notícia, um aviso:
el guarani es tan essencial em nesto relato quanto el vuelo del párraro, lo cisco em la ventana, los arrulhos del português ô los derramados nerudas em cascata num solo só suicídio de palavras anchas. Um el error dela outra. Queriendo-me talvez acabe aspirando, em neste zoo de signos, a la urdidura essencial Del afecto que se vá em la cola del escorpión. Isto: yo desearia alcançar todo que vibre e tiene abaixo, mucho abaixo de la línea del silêncio. No hay idiomas aí. Solo la vertigen de la linguagem...
A sutileza da Literatura permite que um escritor se coloque na pele de alguém de outro sexo, há que ter sensibilidade pura para incorporar uma mulher. Mestre nesta arte é Chico Buarque com suas canções. Embora recentemente eu tenha lido um livro surpreendente do poeta gaúcho Fabrício Carpinejar - Cinco Marias. Após a notícia da Marafona, o primeiro capítulo do livro tem como subtítulo - Ñe`e - Palavra, no idioma guarani. Todo o livro segue em uma narrativa enfeitiçada, vertiginosa, surreal, idiomas entrelaçados, e além do português, espanhol e guarani, no início ela usa uma expressão francesa evocando o mar."La mer" e conclui como desabafo "Merde la vie que yo llevo."
A Marafona, que está na praia de Guaratuba perdida em solidão em uma casa onde tudo parece ser fictício - o velho, o cão brinks, o menino bronzeado da praia de Guaratuba. O primeiro capítulo, como mencionei é Ñe`e, o último que também tem um subtítulo - Añareta - Inferno, no idioma guarani. Como a marafona coloca-se no final como Îyá - duende das águas, uma divindade aquática guarani, é como se ela própria não fosse real.
Eu esqueço o desvario das nebulosas cálidas, a chuva de estrelas que entontece e pergunto a Wilson Bueno, neste navio ancorado na Via-Láctea, se os pensamentos da Marafona não passam de um mergulho do escritor no inferno da criação, criando um livro que é uma metáfora da solidão que nos assalta, dos nossos desejos e sonhos, onde Ñe`e - palavra, leva-nos a Añareta - inferno.
E gravo a tela ao fundo - luzes de galáxias fixando o misterioso sorriso de Wilson Bueno. (novembro de 2004)
* * *
Bárbara Lia é uma escritora brasileira. Nasceu em Assaí, norte do Paraná, reside em Curitiba. Em 2004, debutou no mercado editorial com o livro de poesias O Sorriso de Leonardo (Kafka edições baratas). Dois anos depois, publica outro livro de poemas, Noir. Em 2007, saíram outros dois livros de poesia, O Sal das Rosas (Lumme editor) e A Última Chuva (Mulheres Emergentes). Estreou na prosa com Solidão Calcinada (Romance, Secretaria da Cultura / Imprensa Oficial do Paraná - 2008).
Como poeta tenho um sonho utópico que, bem sei, pode demorar milênios para se realizar - Abolir fronteiras. Sempre penso na terra azul vista do espaço naquela fluidez encantada que baila no infinito, aquele azul absoluto. Talvez da forma como concebida por um criador que me soa cada dia mais estranho, cada dia menos coerente, diante destas catástrofes e destes genocídios e destes cismas e destas calamidades humanas que chamam de guerra. Tudo que direi aqui não é dito por nenhum acadêmico com seus códigos canônicos, com suas teorias seculares. Tudo o que digo nasce de um coração de poeta que aprendeu muito cedo a amar as palavras. Penso em falar sobre duas caravelas, uma que veio da Espanha e aportou na América; a outra que veio de Portugal e aportou na mesma América, em um país onde vivo e amo, apesar de todas as suas incoerências e mazelas. Nasci no Brasil, em uma família mesclada de poesia e sol. Meu pai era um filósofo que amava a Matemática, por amar a matemática pôs-se a medir terras e a calcular e a traçar mapas. Minha mãe era bisneta de uma índia guarani e era nossa bússola apontando a vida real. Meu pai declamava os grandes épicos e falava de poesia e de mitologia e de coisas que me encantavam quando eu era menina. Cresci entre a beleza lírica das palavras e comecei a amá-las. Em minha casa nunca se leu Neruda, embora houvesse os clássicos e alguns livros antigos e enciclopédias e muita poesia de autores do Brasil e de Camões. Mas, Neruda era comunista e dois Pablos foram devidamente desconsiderados em minha casa - Pablo Neruda e Pablo Picasso. Havia ali a tentativa paterna de me converter ao seu pensamento político, tudo isto naufragado. Amo Pablo Neruda, as revoluções, Ernesto Guevara. Penso que em um lugar metafísico onde se encontraram dois idiomas diante de mim. Essas duas caravelas se encontram e se fundem e formam o tema deste ensaio tímido. De certa forma, tudo começou com Pablo - O Neruda. O poeta do Chile que escreveu a vida, os amores, o mar, a sua ilha, e a luta dos homens. Foi o primeiro soneto que li em espanhol. Foi o primeiro livro que li traduzindo um idioma em meu coração. Autodidata, fui vasculhando os livros e descobrindo as palavras no idioma de Pizarro, tentando ver entre o sangue dos antigos povos a luz de ouro flanando por entre símbolos. Amei a musicalidade ardente da Espanha e suas palavras imantadas de calor. Amei Pablo e depois dele continuei a ler as palavras da Espanha. Garcia Márquez, mais um momento de êxtase. Percebi que o sangue de Espanha continha o sol e que este sol viajando nas veias dos povos espanhóis se transformava em sua escrita e nem mesmo Borges, com sua origem inglesa, deixava de ser solar, mesmo que diante dele se apagasse, aos poucos, o sol - Jorge Luis Borges traduzia esta luz em palavras mesclando-as com uma sapiência engenhosa, com sua timidez encantada, com sua mente iluminada. Os mais belos contos que leram meus olhos e então eu fui capturada por este idioma claro, mesclado com o som das castanholas, com danças de amor incendiado, com capas de toureiros em areia ardente. A poesia de pulsações e pétala de Garcia Lorca e as palavras barrocas e enfeitiçadas de Lezama Lima. Tudo isto meus olhos encontraram, encantaram-se e transformaram meu coração em um território de Espanha. Agora eu tinha as lembranças de sonetos antigos, de versos de Camões. A minha língua tão bela, a mais rica deste universo - Última flor do lácio... E tinha também a fúria de Cortéz e a beleza dos povos inca e astecas aglutinadas em minhas células.
Voltando às caravelas. Em um mar metafísico unem-se as caravelas de Pizarro e Cabral. Os homens se perdem neste mar e se tornam piratas do espaço, um mar entre as estrelas e uma solidão desgarrada. Que resultaria destas caravelas fundidas, destes idiomas da Europa flanando entre um mar de espumas de estrelas e entre a névoa das galáxias? Este mar metafísico que pode muito bem ser o "Mar Paraguayo" de Wilson Bueno. Neste mar, os marinheiros falariam de seus amores e de suas histórias e poderiam surgir "sonetos salvajes" como os escritos por Douglas Diegues. Falar de poesia e de idiomas e de Literatura apenas com a bagagem dos anos e com o amor desmesurado, a isto se propõe este ensaio de caravelas unidas que deságuam em uma praia exótica de sol e palmeiras e sexo ardente e de verdades tão cristalinas como há muito não vejo nesta Literatura plastificada que se faz em meu país, com algumas exceções, é claro. O portunhol, eis o fruto destas caravelas extraviadas. Formando um mar na fronteira Paraguai-Argentina-Brasil, um mar banhado de lendas indígenas e poesia da melhor estirpe, sob as bênçãos de Manoel de Barros e diante dos pássaros do pantanal e dos peixes do Iguaçu e de todas as suas águas que deságuam naquela belíssima catarata. O portunhol de Douglas Diegues e de Wilson Bueno. Mar Paraguayo e Sonetos Salvajes, duas obras recentes de dois jovens escritores a me instigar com sua nova linguagem, e entre as noites frias do sul do Brasil este calor de uma cidade morena e de uma praia do Paraná, neles mergulho minha alma de poeta que nunca se resfria mesmos com estas garoas e chuvas, mantenho-me ardente por dentro. O portunhol raptando-me como se rapta uma donzela por entre labirintos de cercas vivas e mostra neste recanto que exala a natureza viva, as ardências do amor, a alma abismada diante do tempo, a indignação diante da Literatura que se empobrece com suas tentativas de flashs. A vida e o poema que exalam destas palavras em portunhol, que me deixaram assim com desejos de falar sobre esta nova forma de linguagem e depois de tudo perceber que na literatura, mais que o idioma, importa a mensagem, a entrega, descobertas, a coragem. Por isto as caravelas continuam flanando em seu universo metafísico, convido Wilson Bueno a apreciar a Via-Láctea comigo do tombadilho, e ele me sorri, como sorri quando falam com ele, e me acompanha na caravela encantada, esta explosão de luzes lilases, anis, índigo, verde, tudo diante de um tombadilho em um navio ancorado nos astros. Vamos falar da marafona e de seus delírios e suas filosofias e de suas vidências. Um pouco de vinho, uma manta a me proteger dos súbitos ventos estelares e a marafona - invisível - senta-se, sensualmente, ao nosso lado. Abrimos o exemplar vermelho de Mar Paraguayo em uma coleção cujo título é -Américas- E penso que a cor do livro é sangue, mar de sangue, de dois idiomas aqui plantados substituindo a língua dos nativos, engendrando morte e extermínio. Abrimos o pequeno livro em um tombadilho que quase se choca com um recife de estrelas e, perdidos no azul, nos colocamos diante das primeiras palavras da narradora desta história - A Marafona - e ela vem para nos dar uma notícia, um aviso:
el guarani es tan essencial em nesto relato quanto el vuelo del párraro, lo cisco em la ventana, los arrulhos del português ô los derramados nerudas em cascata num solo só suicídio de palavras anchas. Um el error dela outra. Queriendo-me talvez acabe aspirando, em neste zoo de signos, a la urdidura essencial Del afecto que se vá em la cola del escorpión. Isto: yo desearia alcançar todo que vibre e tiene abaixo, mucho abaixo de la línea del silêncio. No hay idiomas aí. Solo la vertigen de la linguagem...
A sutileza da Literatura permite que um escritor se coloque na pele de alguém de outro sexo, há que ter sensibilidade pura para incorporar uma mulher. Mestre nesta arte é Chico Buarque com suas canções. Embora recentemente eu tenha lido um livro surpreendente do poeta gaúcho Fabrício Carpinejar - Cinco Marias. Após a notícia da Marafona, o primeiro capítulo do livro tem como subtítulo - Ñe`e - Palavra, no idioma guarani. Todo o livro segue em uma narrativa enfeitiçada, vertiginosa, surreal, idiomas entrelaçados, e além do português, espanhol e guarani, no início ela usa uma expressão francesa evocando o mar."La mer" e conclui como desabafo "Merde la vie que yo llevo."
A Marafona, que está na praia de Guaratuba perdida em solidão em uma casa onde tudo parece ser fictício - o velho, o cão brinks, o menino bronzeado da praia de Guaratuba. O primeiro capítulo, como mencionei é Ñe`e, o último que também tem um subtítulo - Añareta - Inferno, no idioma guarani. Como a marafona coloca-se no final como Îyá - duende das águas, uma divindade aquática guarani, é como se ela própria não fosse real.
Eu esqueço o desvario das nebulosas cálidas, a chuva de estrelas que entontece e pergunto a Wilson Bueno, neste navio ancorado na Via-Láctea, se os pensamentos da Marafona não passam de um mergulho do escritor no inferno da criação, criando um livro que é uma metáfora da solidão que nos assalta, dos nossos desejos e sonhos, onde Ñe`e - palavra, leva-nos a Añareta - inferno.
E gravo a tela ao fundo - luzes de galáxias fixando o misterioso sorriso de Wilson Bueno. (novembro de 2004)
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Bárbara Lia é uma escritora brasileira. Nasceu em Assaí, norte do Paraná, reside em Curitiba. Em 2004, debutou no mercado editorial com o livro de poesias O Sorriso de Leonardo (Kafka edições baratas). Dois anos depois, publica outro livro de poemas, Noir. Em 2007, saíram outros dois livros de poesia, O Sal das Rosas (Lumme editor) e A Última Chuva (Mulheres Emergentes). Estreou na prosa com Solidão Calcinada (Romance, Secretaria da Cultura / Imprensa Oficial do Paraná - 2008).
e-mail: barbaralia@gmail.com
Publicado originalmente no Portal do Jornal Cronópios.
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