O poeta e dramaturgo brasileiro Ferreira Gullar (1930) é o vencedor do Prémio Camões 2010. Este é o prémio de maior prestígio de língua portuguesa.
Ferreira Gullar é o escritor premiado que se segue ao cabo-verdiano Arménio Vieira e, nos anos anteriores, ao brasileiro João Ubaldo Ribeiro (2008) e ao português António Lobo Antunes (2007). Ferreira Gullar é o nono brasileiro a ganhar o Prémio Camões, depois de João Cabral de Mello Neto, Rachel de Queiroz, Jorge Amado, António Cândido, Autran Dourado, Rubem Fonseca, Lygia Fagundes Telles e João Ubaldo Ribeiro. Pseudónimo de José Ribamar Ferreira, Ferreira Gullar é poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, argumentista de teatro e de televisão e ensaísta. Em 1949, publicou o seu primeiro livro, "Um pouco acima do chão". Integrou vários movimentos literários e artísticos, tendo sido nomeado, em 1961, Director da Fundação Cultural de Brasília, onde elaborou o projecto do Museu de Arte Popular. Esteve no exílio (Moscovo, Santiago do Chile, Lima e Buenos Aires), de 1971 a 1977. Ferreira Gullar já foi agraciado com vários prémios, entre os quais o Prémio Jabuti (em 1999 e em 2007), o Prémio Alphonsus de Guimarães, bem como o prémio Multicultural 2000, do jornal "O Estado de São Paulo". Em 2002, por indicação de nove académicos dos EUA, de Portugal e do Brasil, foi indicado para o Prémio Nobel de Literatura. Em Portugal, a sua obra está publicada pelas Quasi Edições.
O júri, presidido por Helena Buescu, professora da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, foi composto por José Carlos Seabra Pereira, professor associado da Universidade de Coimbra, Inocência Mata, professora santomense de Literaturas Africanas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e professora convidada em várias universidades brasileiras e norte-americanas, Luís Carlos Patraquim, escritor e jornalista moçambicano, António Carlos Secchin, escritor e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e ainda a escritora brasileira Edla van Steen.
O prêmio Camões, instituído em 1988 pelos governos de Portugal e do Brasil, tem como objetivo principal destacar anualmente um escritor de língua portuguesa que tenha contribuído para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural em português. A premiação tem ainda como finalidade estreitar e desenvolver os laços culturais entre toda a comunidade lusófona. O valor do prêmio é de 100 mil euros (cerca de R$ 222 mil). Ainda não foi marcada data para a entrega.
Ferreira Gullar é o escritor premiado que se segue ao cabo-verdiano Arménio Vieira e, nos anos anteriores, ao brasileiro João Ubaldo Ribeiro (2008) e ao português António Lobo Antunes (2007). Ferreira Gullar é o nono brasileiro a ganhar o Prémio Camões, depois de João Cabral de Mello Neto, Rachel de Queiroz, Jorge Amado, António Cândido, Autran Dourado, Rubem Fonseca, Lygia Fagundes Telles e João Ubaldo Ribeiro. Pseudónimo de José Ribamar Ferreira, Ferreira Gullar é poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, argumentista de teatro e de televisão e ensaísta. Em 1949, publicou o seu primeiro livro, "Um pouco acima do chão". Integrou vários movimentos literários e artísticos, tendo sido nomeado, em 1961, Director da Fundação Cultural de Brasília, onde elaborou o projecto do Museu de Arte Popular. Esteve no exílio (Moscovo, Santiago do Chile, Lima e Buenos Aires), de 1971 a 1977. Ferreira Gullar já foi agraciado com vários prémios, entre os quais o Prémio Jabuti (em 1999 e em 2007), o Prémio Alphonsus de Guimarães, bem como o prémio Multicultural 2000, do jornal "O Estado de São Paulo". Em 2002, por indicação de nove académicos dos EUA, de Portugal e do Brasil, foi indicado para o Prémio Nobel de Literatura. Em Portugal, a sua obra está publicada pelas Quasi Edições.
O júri, presidido por Helena Buescu, professora da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, foi composto por José Carlos Seabra Pereira, professor associado da Universidade de Coimbra, Inocência Mata, professora santomense de Literaturas Africanas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e professora convidada em várias universidades brasileiras e norte-americanas, Luís Carlos Patraquim, escritor e jornalista moçambicano, António Carlos Secchin, escritor e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e ainda a escritora brasileira Edla van Steen.
O prêmio Camões, instituído em 1988 pelos governos de Portugal e do Brasil, tem como objetivo principal destacar anualmente um escritor de língua portuguesa que tenha contribuído para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural em português. A premiação tem ainda como finalidade estreitar e desenvolver os laços culturais entre toda a comunidade lusófona. O valor do prêmio é de 100 mil euros (cerca de R$ 222 mil). Ainda não foi marcada data para a entrega.
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