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O bandolim surgiu na Itália no século XVI como substituto do alaúde, denominado mandolin, tendo raízes históricas no rabât árabe bem como na mandora medieval e renascentista, expandindo-se depois para outros países europeus como França, Espanha e Portugal. Neste último teve muita relevância e popularidade, tanto nas camadas sociais da elite, onde as senhoras aprendiam e tocavam, como entre os estudantes em suas festanças. A cidade do Porto foi então o centro de fabricação do bandolim, tanto para Portugal e colônias como para outros países.
Com a colonização o bandolim veio para o nosso país, tornando-se popular, vindo a ser um dos instrumentos obrigatórios nas rodas de samba e especialmente de choro. O seu uso na música popular brasileira gerou uma série de grandes instrumentistas, como Joel Nascimento, Hamilton de Holanda, dentre outros, e especialmente Jacob Bittencourt (Jacob do Bandolim), o maior instrumentista como também grande compositor de obras para o instrumento.
Tanto foi o sucesso do bandolim na música popular brasileira, que, em nosso país, foi relegado a segundo plano seu uso na música clássica.
Entretanto na Itália ele foi utilizado em composições como instrumento solista com orquestra de corda por Vivaldi no século XVII, Caudioso, Giuliano, Eterardi e Gabbellono no século XVIII.
Mas vários compositores no mundo o utilizaram em suas obras, como Mozart, Verdi, Mahler, Schönberg, Webern, Henze, Stravinsky e Radamés Gnattali.
Queremos entretanto destacar compositores como Beethoven, Hummel e Neuling que fizeram obras para a formação bandolim e piano, que é a formação do projeto que estamos apresentando.
A execução das obras para bandolim e teclado no século XVIII eram executadas com o fortepiano, instrumento com sonoridade média, que possibilitava a utilização do bandolim sem qualquer equipamento de reprodução sonora, entretanto, com a potência de um piano Steinway, o bandolim é utilizado com equipamento de amplificação sonora para se alcançar o equilíbrio necessário.
Será uma oportunidade única de mostrar a beleza do som do bandolim nas obras escritas para essa formação.
O bandolim surgiu na Itália no século XVI como substituto do alaúde, denominado mandolin, tendo raízes históricas no rabât árabe bem como na mandora medieval e renascentista, expandindo-se depois para outros países europeus como França, Espanha e Portugal. Neste último teve muita relevância e popularidade, tanto nas camadas sociais da elite, onde as senhoras aprendiam e tocavam, como entre os estudantes em suas festanças. A cidade do Porto foi então o centro de fabricação do bandolim, tanto para Portugal e colônias como para outros países.
Com a colonização o bandolim veio para o nosso país, tornando-se popular, vindo a ser um dos instrumentos obrigatórios nas rodas de samba e especialmente de choro. O seu uso na música popular brasileira gerou uma série de grandes instrumentistas, como Joel Nascimento, Hamilton de Holanda, dentre outros, e especialmente Jacob Bittencourt (Jacob do Bandolim), o maior instrumentista como também grande compositor de obras para o instrumento.
Tanto foi o sucesso do bandolim na música popular brasileira, que, em nosso país, foi relegado a segundo plano seu uso na música clássica.
Entretanto na Itália ele foi utilizado em composições como instrumento solista com orquestra de corda por Vivaldi no século XVII, Caudioso, Giuliano, Eterardi e Gabbellono no século XVIII.
Mas vários compositores no mundo o utilizaram em suas obras, como Mozart, Verdi, Mahler, Schönberg, Webern, Henze, Stravinsky e Radamés Gnattali.
Queremos entretanto destacar compositores como Beethoven, Hummel e Neuling que fizeram obras para a formação bandolim e piano, que é a formação do projeto que estamos apresentando.
A execução das obras para bandolim e teclado no século XVIII eram executadas com o fortepiano, instrumento com sonoridade média, que possibilitava a utilização do bandolim sem qualquer equipamento de reprodução sonora, entretanto, com a potência de um piano Steinway, o bandolim é utilizado com equipamento de amplificação sonora para se alcançar o equilíbrio necessário.
Será uma oportunidade única de mostrar a beleza do som do bandolim nas obras escritas para essa formação.
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