O texto que se lê finalizando esta matéria eu o escrevi honrando o meu país e guiada pelo entusiasmo que sempre tive por ele. Isto ocorreu no dia Sete de Setembro de 2011 sob o título: Salve Pátria querida, amado Brasil.
Por Isabel Sprenger Ribas.
Meu tempo de vida é longo. E durante este trajeto temporal vi muitos fatos acontecerem que não satisfizeram os meus anseios de justiça ou não corresponderam as minhas expectativas.
Mas também identifiquei o crescente progresso e em sua caminhada, as diferenciadas manifestações do povo, de acordo coma as situações vividas e a melhoria da ciência e da tecnologia, no avanço das muitas áreas que delas necessitam para acompanhar aquilo que ocorre em tantos países do mundo e denominados desenvolvidos.
Minha sensibilidade ou, quiçá, ignorância nem sempre conseguiu entender ou encontrar razões para alguns fatos de nossa história, aqueles que vivi e os anteriores, repassados pelas exigências curriculares, onde, certamente, muitas vezes esteve inserida em maior ou menor dosagem a opinião do professor a que eu tinha acesso.
Não vai nisto nenhuma crítica. Sei, pelos ensinamentos que apreendi com a minha formação acadêmica, o quanto é difícil ser isento de manifestações pessoais já nas narrativas do que ocorre e que, evidentemente, precisamos guardar por escrito para que não se perca.
A HISTÓRIA tem que ser registrada à luz da razão, do bom senso e da verdade, gama de atributos nem sempre alcançada, pois o historiador é homem, e como toda a sua espécie, sujeito a falhas e deslizes.
Deste modo é possível imaginar como será colocar nas mãos de alguém com a incumbência de repassar uma matéria/ texto ao conhecimento alheio, o que não ocorrerá sendo a sua opinião totalmente contrária? Ou o absoluto contrário deste fato?
Difícil é esta isenção.
Isto ajuda na compreensão e comprovação de que ao longo da história tantas ocorrências sofreram alterações, tantas questões foram narradas inadequadamente e inúmeras circunstâncias foram aviltadas pelos fatos conjunturais.
Tal processo de inversão da verdade absoluta decorre, em sua maioria de vezes, pela interveniência da Política, a qual aqui, neste sentido, poderíamos dar o nome de partidária. Ocorre ainda com certa incidência pela infiltração do poder dominante momentâneo, entre outros fatores.
Por estes fatos que menciono é que me chamou tanta a atenção a palestra do Professor Professor Velocino Bruck Fernandes, cujo tema foi "Minha vida e minha obra".
Este evento ocorreu exatamente um dia antes do “Sete de Setembro de 2011” e teve como cenário o Centro de Letras do Paraná, sob a égide de seu Presidente, Desembargador Luiz Renato Pedroso a quem é atribuída à frase histórica de sua gestão: “Apregoamos sempre que o nosso querido Centro de Letras do Paraná se constitui em a Segunda casa de todos nós, justamente porque nos consideramos uma verdadeira família”.
Assim era sensação naquela tarde chuvosa. E por esta razão, pouca gente. Constituída, entretanto, de uma platéia atenta, entre a qual me inseri satisfeita por estar ouvindo assunto de relevante interesse. A história do meu país expressa em palavras enfocadas sem posicionamentos políticos.
O Professor Velocino Bruck Fernandes, escritor e historiador gaúcho de São Francisco de Assis, RS e radicado no Paraná é autor do livro: “Assim é o Brasil”.
Não li ainda, o que farei tão logo possa. Para melhor avaliação da historicidade que retrata o seu autor.
No livro “Assim é o Brasil”, principal objeto de sua palestra em 06 de 09 de 2011 Velocino Bruck Fernandes sintetiza a nossa historia, a iniciar pelos povos indígenas, influência portuguesa, entre outras, menciona a antiga republica e suas características, aborda a Revolução de 30 e o período em que Getulio Vargas foi Presidente, também chamada de Era Getulio Vargas; Jânio, Jango Goulart, Juscelino recebem citações; chega ao momento mais moderno, repassa com leveza e compreensão o período da Revolução de 1964 e chega aos nossos dias aterrizando no relato dos atuais fatos brasileiros e colocando-os sobre um patamar de vitórias conquistadas ao longo de todo este tempo, em uma acurada observação pessoal digna daqueles desprovidos de interesses que não os de dar dimensão ao progresso até agora conquistado por este país, com a imperiosa participação de todos os componentes acima citados.
Tal palestra do emérito professor veio a calhar à véspera do Dia Sete de Setembro.
Meu texto, que menciono no início do que escrevi, era a exteriorização do meu civismo nato e da absoluta percepção de que o desenvolvimento do meu país tem sido feito ao longo do tempo. Coadunou-se, para minha satisfação, com as sábias palavras que ouvi no Centro de Letras no dia anterior. Uma palestra agradável, de grande dimensão cultural pelos momentos brasileiros que aborda e, principalmente, pelo significado que estes momentos tiveram para o cenário de desenvolvimento do país.
Salve pátria querida, amado Brasil
Salve pátria querida, amado Brasil, em seu dia de aniversário. Que o seu trajeto entremeado de momentos de glória e de desajustes usuais ao desenvolvimento de um país seja interpretado à luz da razão e compreendido pelo povo brasileiro.
E que a maioria da nossa população possa saudá-lo enfaticamente neste Dia Sete de Setembro, identificando em sua história a maravilhosa expressão da ascensão de um povo, manifesta pelo conhecimento da Política Científica, que nada tem com a política partidária. Mas que exterioriza, sim, se bem averiguados os fatos pelos quais passamos o crescimento da democracia na manifestação de todas as nuances vividas pela História Nacional em seu percurso, ha pouco mais de quinhentos anos.
Que a Nossa Senhora Aparecida jogue sobre nós o seu manto de proteção. Assim seja.
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