Madona, feiticeira, cientista, astronauta, a mulher foi sempre alicerce da pretensa superioridade masculina outorgada por divindades. As atuais “questões de gênero” são apenas títulos novos para o contexto secular do domínio do homem, desde a sua primazia de caçador, pater familias, depositário do poder divino, político e do conhecimento.
As funções reprodutivas de homens e mulheres foram por milênios apresentadas como determinantes da inteligência masculina e da falta de cérebro da mulher, a quem cabia apenas a função menor de assegurar a preservação da espécie, sob o desenho dos interesses vigentes a cada época. Por esse motivo, não há como pensar em uma história da evolução dos direitos da mulher, sem a análise do seu entorno, onde lutas, guerras e conquistas sociais colocam a mulher nas mesmas condições estimuladoras da superioridade do homem. Estudos mais profundos detectam no sucesso de movimentos femininos o interesse político-social da sua não inserção na proposta de igualdade de gênero, abrindo novas situações de diferenças e não de acomodação, que visa colocar homens e mulheres na unidade “ser humano” onde as diferenças e as especificidades são partes de um todo.
Na conquista de novos patamares, a mulher venceu preconceitos, destacou-se nas mais altas e significativas funções, encontrou sucesso no mercado de trabalho, comprovou sua competência nos “papéis masculinos”. Grandes avanços. No entanto, continua lutando, mesmo nos países mais civilizados, por equiparação de salários, ajustes na jornada de trabalho, domínio feminino sobre a fecundidade, participação política e social.
A mundialização das sociedades modernas confirma a relação dos avanços dos direitos da mulher ao progresso das sociedades, assim como a democracia e a liberdade de comunicação incentivam o surgimento dos movimentos de gênero.
A Pós-Modernidade, apresentando-se como o testemunho histórico do fracasso da Modernidade, indica a emergência de uma nova escala de valores que pretenda incorporar valores já passados, despertando a consciência coletiva para a relevância da reflexão bioética, e a busca de um sentido humano plausível no cenário da tecnociência, consolidando a articulação entre saberes diversos e novos, que surgem a cada momento no âmbito da tecnociência e do viver humano. Um pensador que nos orienta nesse sentido é Edgar Morin.
Ante a premissa de reorganização ética, entraremos, por certo, em uma nova era, onde o “ser humano” e as sociedades hão de incorporar elementos diferentes e, juntando-os aos demais contextos, incluí-los em um contexto maior, conforme reflete Newton Aquiles Von Zuben.
Em sociedades assim encaminhadas aflora a esperança de grandes mudanças em benefício dos seres humanos de qualquer sexo, etnia, crença, definições sociais e políticas.
As campanhas e projetos a favor da mulher serão, então, movimentos pela humanidade e o Soroptimismo Internacional oficializará seu já extraordinário movimento de apoio ao ser humano em busca de um mundo melhor.
As funções reprodutivas de homens e mulheres foram por milênios apresentadas como determinantes da inteligência masculina e da falta de cérebro da mulher, a quem cabia apenas a função menor de assegurar a preservação da espécie, sob o desenho dos interesses vigentes a cada época. Por esse motivo, não há como pensar em uma história da evolução dos direitos da mulher, sem a análise do seu entorno, onde lutas, guerras e conquistas sociais colocam a mulher nas mesmas condições estimuladoras da superioridade do homem. Estudos mais profundos detectam no sucesso de movimentos femininos o interesse político-social da sua não inserção na proposta de igualdade de gênero, abrindo novas situações de diferenças e não de acomodação, que visa colocar homens e mulheres na unidade “ser humano” onde as diferenças e as especificidades são partes de um todo.
Na conquista de novos patamares, a mulher venceu preconceitos, destacou-se nas mais altas e significativas funções, encontrou sucesso no mercado de trabalho, comprovou sua competência nos “papéis masculinos”. Grandes avanços. No entanto, continua lutando, mesmo nos países mais civilizados, por equiparação de salários, ajustes na jornada de trabalho, domínio feminino sobre a fecundidade, participação política e social.
A mundialização das sociedades modernas confirma a relação dos avanços dos direitos da mulher ao progresso das sociedades, assim como a democracia e a liberdade de comunicação incentivam o surgimento dos movimentos de gênero.
A Pós-Modernidade, apresentando-se como o testemunho histórico do fracasso da Modernidade, indica a emergência de uma nova escala de valores que pretenda incorporar valores já passados, despertando a consciência coletiva para a relevância da reflexão bioética, e a busca de um sentido humano plausível no cenário da tecnociência, consolidando a articulação entre saberes diversos e novos, que surgem a cada momento no âmbito da tecnociência e do viver humano. Um pensador que nos orienta nesse sentido é Edgar Morin.
Ante a premissa de reorganização ética, entraremos, por certo, em uma nova era, onde o “ser humano” e as sociedades hão de incorporar elementos diferentes e, juntando-os aos demais contextos, incluí-los em um contexto maior, conforme reflete Newton Aquiles Von Zuben.
Em sociedades assim encaminhadas aflora a esperança de grandes mudanças em benefício dos seres humanos de qualquer sexo, etnia, crença, definições sociais e políticas.
As campanhas e projetos a favor da mulher serão, então, movimentos pela humanidade e o Soroptimismo Internacional oficializará seu já extraordinário movimento de apoio ao ser humano em busca de um mundo melhor.
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