terça-feira, 29 de março de 2011

Poesia para homenagear Curitiba em seus 318 anos

Curitiba...
(Paulo Walbach Prestes)

Índios correndo, abrindo picadas por dentre as matas....
Itu-pava... caminho de pedras, início de tudo.
Atuba, primeiro local, riacho tão rico, de ouro e pedras.
Cory-etuba!
Pinheiros rodeando, pinhão florindo, é seu dia de festa!

Um pássaro azul solta seu canto,
voeja suas asas plantando a semente,
fazendo seu ninho nos braços esguios da árvore gigante.
Nasce a cidade, no largo central...
Pelourinho, futura matriz – a Catedral...

29 de março de mil e seiscentos e noventa e três...
Mateus Leme, Ébano Pereira, Baltazar Carrasco dos Reis...

Cidade Sorriso da rua das flores...
Do Ipê amarelo que traz primavera,
Dos campos, colinas, riachos, amores...
Curitiba escancara nos abraços seus,
fazendo de sua terra a miscigenação,
na riqueza dos irmãos filhos de Deus,
Que fizeram desta casa o seu rincão.

No sotaque tão aberto deixa a gente
Tão sem graça e na graça, vem o riso
quando pede o gostoso ´leite quente´...

Curitiba, de seus bosques e postais,
Ornamenta a cidade nos Natais
Curitiba dos tubos, da Boca Maldita...
Cidade que se recicla, cidade bendita.

Curitiba dos prêmios internacionais,
Capital modelo, no papel e no serviço,
Da Universidade quase centenária tem nos anais,
o irmão, o Centro de Letras de Emiliano Perneta,
Euclides Bandeira, Emilio Meneses e de tantos mais...

Curitiba, cantamos o Parabéns pra você,
Por que é a menina cativa que muito cresceu...
És a dama de sempre, e dos pinheirais
Curitiba, poema, te amamos demais!

2 comentários:

Marcos disse...

Muito legal o poema me ajudo pakas no dever da facul.. Vlw ae carinha e ve se coloca mais coisa no blog ta meio paia ae.

Anônimo disse...

Muito bonito, o problema é que já copiaram.