Mais uma comemoração pelo Dia Internacional da Mulher. A impressão que temos é a de que tudo referente à esta data já foi dito. Possivelmente sim, direitos, deveres, conquistas, derrotas, enfim a mulher segue tomando conta de espaços e ao mesmo vivendo as mesmas contradições do passado.
Enquanto uma mulher se torna presidente do Brasil, outras continuam sofrendo caladas com violência doméstica, o assedio moral e sexual, entre tantas outras formas de agressão vividas cotidianamente no silêncio de suas realidades.
A dicotomia das relações de gênero no país apresenta sinal de estar longe do fim. Uma prova disso, é retrato da mulher nas campanhas midiáticas e na televisão. Conforme dados de uma pesquisa realizada em 2010 pela Fundação Perseu Abramo, 80% das mulheres desaprovam a exposição exagerada do corpo feminino em programas de tevê. No entanto, basta ligar o aparelho para comprovarmos que esta opinião é pouco respeitada.
No dia 3, mulheres integrantes da Via Campesina dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce realizaram uma marcha até o município de Teófilo Otoni (MG) para denunciar casos de violência contra a mulher na região.
Neste período, marcado pelo Dia Internacional da Mulher vemos que ainda é preciso “mexer e remexer na inquisição”, pois restam poucas dúvidas a respeito de que ainda vivemos em um mundo machista, onde o discurso passa longe da realidade. Às mulheres, resta manter a luta.
(*) Fernanda Regina da Cunha é jornalista em Foz do Iguaçu, Pr.
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Fonte: Guatá
Enquanto uma mulher se torna presidente do Brasil, outras continuam sofrendo caladas com violência doméstica, o assedio moral e sexual, entre tantas outras formas de agressão vividas cotidianamente no silêncio de suas realidades.
A dicotomia das relações de gênero no país apresenta sinal de estar longe do fim. Uma prova disso, é retrato da mulher nas campanhas midiáticas e na televisão. Conforme dados de uma pesquisa realizada em 2010 pela Fundação Perseu Abramo, 80% das mulheres desaprovam a exposição exagerada do corpo feminino em programas de tevê. No entanto, basta ligar o aparelho para comprovarmos que esta opinião é pouco respeitada.
No dia 3, mulheres integrantes da Via Campesina dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce realizaram uma marcha até o município de Teófilo Otoni (MG) para denunciar casos de violência contra a mulher na região.
Neste período, marcado pelo Dia Internacional da Mulher vemos que ainda é preciso “mexer e remexer na inquisição”, pois restam poucas dúvidas a respeito de que ainda vivemos em um mundo machista, onde o discurso passa longe da realidade. Às mulheres, resta manter a luta.
(*) Fernanda Regina da Cunha é jornalista em Foz do Iguaçu, Pr.
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Fonte: Guatá
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