À inconsistência dos atritos
Calo
e dói mais do que a carne viva.
*
Pichação
O que entra pela janela torna o vidro palatável
e retratos vivificam paredes e monitores
Pra não me entregar isso não pode fazer sentido
Silêncio a tiquetaquear e nada dorme realmente
se me aprisiona o fascínio refreável pela certeza
Para não me estragar não poderia ter sentido
E já é tarde para amar segundas-feiras em cores
que apascentam o futuro quando estou presente
Para não me extraviar só posso ir no teu sentido
escrevendo Saudade em lugar visível
sem que alguém perceba ou deduza o nome
*
O verso calco à beleza
Te possuo enquanto a fascinação ascende ânimo
pelos cantos da tua boca
Artífice de linhas imaginárias
curvo-me
à vibração efêmera
de ser teu entretenimento
Volátil como o que provoca
o belo é reinvenção cotidiana
que deponho, a teu gosto,
abstração da minha inteireza.
Para conhecer outros Poemas de Iriene, clique AQUI!
Calo
e dói mais do que a carne viva.
*
Pichação
O que entra pela janela torna o vidro palatável
e retratos vivificam paredes e monitores
Pra não me entregar isso não pode fazer sentido
Silêncio a tiquetaquear e nada dorme realmente
se me aprisiona o fascínio refreável pela certeza
Para não me estragar não poderia ter sentido
E já é tarde para amar segundas-feiras em cores
que apascentam o futuro quando estou presente
Para não me extraviar só posso ir no teu sentido
escrevendo Saudade em lugar visível
sem que alguém perceba ou deduza o nome
*
O verso calco à beleza
Te possuo enquanto a fascinação ascende ânimo
pelos cantos da tua boca
Artífice de linhas imaginárias
curvo-me
à vibração efêmera
de ser teu entretenimento
Volátil como o que provoca
o belo é reinvenção cotidiana
que deponho, a teu gosto,
abstração da minha inteireza.
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Um comentário:
Fazendo a visitinha de praxe para ficar superatializado com as novidades. Tudo um primor, aplausos sempre.
Beijabrações
www.luizalbertomachado.com.br
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