O Instituto Memória Editora convida para o lançamento da mais nova obra de RUI CAVALLIN PINTO, que acontecerá em sua sede, dia 10/08/2010, das 18h00 às 22h00, à Rua Lourenço Pinto, N. 222, Centro - Curitiba - PR.
MOLDURAS PARANAENSES: CENAS DA NOSSA HISTÓRIA. Este livro reúne cenas e personagens da história paranaense.
Entre outros, os que, a nosso ver, representam momentos expoentes de nossa trajetória histórica. Tentamos contribuir para compor o debuxo de nossa identidade e apontamos as variantes que estão à origem de Curitiba. Quisemos resgatar Rocha Pombo do esquecimento e do maltrato da intelligentsia nativa. Os crimes explicam as sociedades, porque estão à raiz mesmo das menores delas. Penso que o padre Pinto se deixou envolver por uma disputa política que não era dele; mas ele a pessoalizou. Bento tinha um destino grande, num contexto pequeno, daí porque não se completou. O Norte do Paraná foi nosso Eldorado, e o café o ouro à flor da terra. Por fim, nossa história conta apenas o que já sabemos; precisamos voltar a fazê-la em casa e incluir o que sucedeu depois. Não tiramos conclusões, fizemos sugestões, para que se multipliquem as soluções.
A procura da nossa identidade passou a ser um anátema e um desafio ainda sem resposta para muitos de nós paranaenses, desde quando nosso jovem conterrâneo Pinheiro Machado, então mero estudante no último ano de Direito, no Rio de Janeiro, cometeu a blasfêmia de dizer, em artigo da revista católica “A Ordem”, que o Paraná era um Estado sem relevo humano, sem identidade própria, incaracterístico, ao inverso do gaúcho, do paulista, do baiano e outros nossos irmãos de maior presença na vida nacional.
Rui Cavallin Pinto
Academia Paranaense de Letras
Instituto Histórico e Geográfico do Paraná
Entre outros, os que, a nosso ver, representam momentos expoentes de nossa trajetória histórica. Tentamos contribuir para compor o debuxo de nossa identidade e apontamos as variantes que estão à origem de Curitiba. Quisemos resgatar Rocha Pombo do esquecimento e do maltrato da intelligentsia nativa. Os crimes explicam as sociedades, porque estão à raiz mesmo das menores delas. Penso que o padre Pinto se deixou envolver por uma disputa política que não era dele; mas ele a pessoalizou. Bento tinha um destino grande, num contexto pequeno, daí porque não se completou. O Norte do Paraná foi nosso Eldorado, e o café o ouro à flor da terra. Por fim, nossa história conta apenas o que já sabemos; precisamos voltar a fazê-la em casa e incluir o que sucedeu depois. Não tiramos conclusões, fizemos sugestões, para que se multipliquem as soluções.
A procura da nossa identidade passou a ser um anátema e um desafio ainda sem resposta para muitos de nós paranaenses, desde quando nosso jovem conterrâneo Pinheiro Machado, então mero estudante no último ano de Direito, no Rio de Janeiro, cometeu a blasfêmia de dizer, em artigo da revista católica “A Ordem”, que o Paraná era um Estado sem relevo humano, sem identidade própria, incaracterístico, ao inverso do gaúcho, do paulista, do baiano e outros nossos irmãos de maior presença na vida nacional.
Rui Cavallin Pinto
Academia Paranaense de Letras
Instituto Histórico e Geográfico do Paraná
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